RAIZ FORTE

 

A série web-documentária Raiz Forte apresenta relatos de mulheres negras que descobriram formas de lidar com seus cabelos crespos. Esta produção audiovisual emerge com o intuito de gerar discussões acerca das relações com o cabelo enquanto forma de pertencimento e de explicitação da ancestralidade africana.

 

 

 

O primeiro episódio da série web-documentária Raiz Forte aborda quais foram os rituais de manipulação do cabelo crespo durante a infância da mulher negra. CLIQUE PARA VER

 

 

O segundo episódio da série web-documentária Raiz Forte aborda como a mulher age diante das opções adquiridas durante a adolescência e juventude com as diversas técnicas de alisamento, até então não permitidos devido a faixa etária. CLIQUE PARA VER

 

Terceiro e último episódio em breve


28.09.2012 | par samirapereira | África-Brasil, Identidade, série documental

Brasil: Fronteira Leste do colectivo tás a ver?

É com muita alegria que compartilhamos o mais novo trabalho do tás a ver?: o vídeo Brasil: Fronteira Leste, produzido para o programa Sala de Notícias do canal Futura. Assistam, comentem e divulguem!

Brasil: Fronteira Leste – africanos atravessam o Atlântico por vontade própria 

O Brasil está se tornando o novo “Eldorado” para quase 40 milhões de africanos que falam português. Com a crise econômica em Portugal e o crescimento do Brasil, o país tornou-se a principal referência para aqueles que falam a nossa língua, preenchendo o papel que pertencia ao colonizador e mudando a dinâmica da imigração entre países de língua portuguesa.

A cada ano, mais imigrantes de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe chegam ao Brasil, minimizando a distância entre os dois lado do Atlântico e reabrindo a nossa antiga “Fronteira Leste”.  Quem são estes novos africanos que estão desembarcando aqui? Qual a realidade que eles encontram no país que tem fama de receber bem os imigrantes?

Produção Executiva: Tás a ver?

Pesquisa, roteiro e direção : Fernanda Polacow e Juliana Borges

Edição e finalização: André Lion

Câmeras de externa: Luz Guerra, Pablo Hoffmann, Manuel Águas, Otávio Santana e João Nuno Pinto

04.09.2012 | par martalanca | África-Brasil

Baobá- Moda AfroUrbeBrasileira

‘O baobá é uma árvore milenar que cresce em solo africano, simboliza o conhecimento ancestral.
A BAOBÁ é uma marca de roupas e acessórios, criada em 2006 pela estilista e jornalista brasileira Tenka Dara. 
A marca Inspira-se na relação entre as Áfricas e o Brasil cria pontes entre culturas. 
As roupas e acessórios são feitos com as CAPULANAS, tecidos tradicionais de Moçambique, utilizados por mulheres moçambicanas há muitas gerações. 
As peças da BAOBÁ são exclusivas, as estampas não se repetem no mesmo modelo.
BAOBÁ é um pouco da ÁFRICA no BRASIL.’

Visite o blog e a loja online.

15.06.2012 | par joanapereira | Africa, África-Brasil, Brasil, moda

O que a Bahia tem a ver com a África? Projeto Bafrik

Projeto Bafrik espaço na internet criado com a intenção final de ser uma ponte para interação entre compositores, instrumentistas, críticos, produtores e pesquisadores voltados à produção de música de concerto contemporânea em Bahia e em África.  Meio portal, meio rede-social e meio blog coletivo, o site será, além de um grande banco de dados de gravações, partituras, agendas e perfis dos atores desse tipo de música, um espaço para a criação de projetos subsequentes dentro da área envolvendo parceiros baianos e africanos.

24.03.2011 | par franciscabagulho | África-Brasil, música

A terceira diáspora, Hermano Vianna

Gosto de ver gente diferente em contato, colaborando para implodir guetos e identidades. Há uma década, Goli Guerreiro lançou A trama dos tambores: a música afro-pop de Salvador (Editora 34), leitura obrigatória para quem quiser falar qualquer coisa menos óbvia sobre o sucesso da revolução estética/industrial/social que ficou conhecida, primeiro pejorativamente, como axé music. Agora ela amplia e radicaliza sua análise dessa impressionante transformação com dois novos livros irmãos: Terceira diáspora: o porto da Bahia e Terceira diáspora: culturas negras no mundo atlântico, originados no blog Terceira Diáspora. São lançamentos, os livros, da editora Corrupio, que já nos brindou com, além de muita coisa essencial de Pierre Verger, alguns clássicos como Carnaval ijexá, de Antonio Risério, e O país do carnaval elétrico, de Fred de Góes. É preciso sempre saudar sua resistência editorialregional, fato raro (e a raridade é lamentável) em outros lugares do Brasil “fora do Eixo”.

Terceira diáspora é conceito para tentar entender o estado mutante das trocas culturais das culturas negras pós-internet. A primeira diáspora foi criada pelo tráfico negreiro. A segunda aconteceu quando populações descendentes de africanos negros se deslocaram novamente por vários continentes, mudando a cara de muitas cidades do mundo: haitianos em Nova York, senegaleses em Paris, surinameses em Roterdã e assim por diante. A terceira diáspora aconteceria agora, quando a comunicação entre todos esses mundos negros é facilitada por vídeos no YouTube, programas da rádio 1Xtra da BBC, arquivos torrent de cinema nigeriano, e muitos outros bytes.
Goli Guerreiro, mestre e doutora em Antropologia pela USP, pós-doutora pela UFBA, percorre as infovias e os caminhos “reais” entre os portos da terceira diáspora com voracidade antropofágica, produzindo novas informações (em textos e imagens), sampleando pensamentos, compondo um panorama ricamente fragmentado de links transculturais recém estabelecidos. Os livros não têm exatamente capítulos; são mais coleções de posts, todos com palavras-chave, remetendo uns aos outros, incentivando o(a) leitor( a)/usuário(a) a continuar a navegação em outras mídias.
No Culturas negras no mundo atlântico, podemos nos transportar do carnaval no casario Ginger Bread de Port of Spain, em Trinidad e Tobago, para o Festival de Vodun, em Uidá, no Benin, antes de mergulhar num maremoto de citações, com falas/escritos (muitas vezes saborosamente contraditórios) de gente como Cornel West e o DJ Thaíde.

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21.02.2011 | par martalanca | África-Brasil, Bahía, diáspora

Televisão brasileira em Moçambique

A recente afirmação do Brasil como potência emergente no cenário político mundial coloca o país em novas posições na hierarquia da geopolítica contemporânea. Dentre tantas faces através das quais se revela este fenômeno, uma delas é de particular interesse para aqueles que procuram identificar novas interconexões e fluxos humanos no ambiente cultural globalizado: a projeção hegemônica sobre países africanos, especialmente os de língua oficial portuguesa. Vejamos neste artigo, como este processo se dá em atualmente Moçambique, ex-colônia portuguesa tornada independente em 1975. Trata-se de um caso emblemático das possíveis novas configurações geopolíticas dadas por recentes mudanças à escala global. Mais ainda, o assunto aqui é o papel da cultura nesses processos, muitas vezes negligenciado quando se trata de fazer grandes análises sobre as dinâmicas macro-políticas atuais.

Dada a própria natureza do sistema colonial, os países africanos (no caso) são entidades políticas concebidas a priori em posição de subalternidade , como simples apêndices da Metrópole européia em todas as dimensões: política, econômica e cultural. Em relação a este último aspecto, temos como principal aspecto a incorporação da língua do colonizador na própria construção das identidades nacionais africanas. Para o nosso caso em questão, o português falado em Moçambique constitui-se em um patrimônio cultural genuíno, moldado e transformado pelos diferentes povos que compõem a diversidade cultural existente no país. Além disso, há também contribuições dadas pelas relações com os países vizinhos – todos ex-colônias britânicas – com quem os moçambicanos vem travando contato ao longo da sua recente história.

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16.02.2011 | par martalanca | África-Brasil

Livros Artiletra (Cabo Verde) à venda na Kitabu

sempre procurando formas para ampliar e facilitar o acesso do público brasileiro aos livros dos escritores das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, iniciei uma parceria com a Edições Artiletra. Agora seus livros estão à venda na Kitabu - Livraria Negra, à rua Joaquim Silva 17, Lapa - Rio de Janeiro/RJ. Além dos livros de Valentinous VelhinhoMario Lucio SousaKaká Barbosa, entre outros, o histórico jore - jornal-revista de Educação, Ciência e Cultura, Artiletra, nº 105/106 - novembro/dezembro-2010, também está à venda.
Ricardo Riso

12.02.2011 | par martalanca | África-Brasil, Artiletra, Kitabu

Lula planeja seu instituto com foco na África

Discretamente, o ex-presidente Lula abriu anteontem, no Senegal, as primeiras negociações sobre a atuação de seu futuro instituto na África.

Ele teve um encontro reservado no hotel onde se hospedou com dirigentes de ONGs do continente que participam do Fórum Social Mundial, em Dacar.

Segundo relato feito à Folha, Lula disse aos ativistas que quer ter participação ativa na cooperação entre países do hemisfério Sul.

Ele sinalizou que está disposto a apadrinhar iniciativas regionais e ajudar as ONGs a viabilizar projetos nas áreas de combate à pobreza e segurança alimentar.

O Instituto Lula deve ser inaugurado após o Carnaval. Segundo o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), ele ainda não conseguiu definir o perfil da entidade.

“Qual o problema do Lula? Tomar o cuidado extremo de não fazer nada que signifique uma intervenção, um poder paralelo no governo Dilma”, disse.

“Ele tem a consciência de que não deve fazer nada que atrapalhe ou tire a centralidade do governo.”

Assim, volta a ganhar força o foco na cooperação internacional. “Ele está ensaiando passos. A coisa da África está claro que ele quer fazer”, disse Carvalho.

No Fórum Social Mundial, Lula foi recebido como popstar por ativistas de esquerda e como chefe de Estado pelo governo senegalês.

Em visita ao palácio, cometeu gafe ao dizer ao presidente Abdoulaye Wade que a vida de ex-presidente é melhor. O senegalês tem 84 anos, está no poder desde 2000 e planeja concorrer ao terceiro mandato em 2012.

Ao ouvir a declaração, Wade apenas sorriu.

Após discursar a um auditório superlotado, Lula foi beijado e agarrado por fãs de várias nacionalidades.

Hoje o ex-presidente retorna a Brasília pela primeira vez desde que deixou o cargo, em 1º de janeiro. À noite está programado um jantar com Dilma Rousseff.

BERNARDO MELLO FRANCO no Folha de S.Paulo

10.02.2011 | par martalanca | África-Brasil, Lula

África é tema de duas exposições fotográficas em São Paulo

Cerca de 40 fotografias produzidas pelo coletivo Tás a Ver? revelam uma imagem plural e urbana da África, sobretudo de países lusófonos, como Angola e Moçambique. As fotos podem ser vistas na galeria Matilha Cultural, em São Paulo, de 16 a 27/11. Veja galeria de imagens clicando aqui

Já o ensaio fotográfico de Ricardo Teles registra em cerca de 30 imagens, captadas entre 2005 e 2010 e reunidas na exposição “O Lado de Lá” (Pinacoteca do Estado de São Paulo, de 20/11 a 9/1), o cotidiano de regiões africanas de onde partiram populações negras para o Brasil: Angola, República Democrática do Congo (antigo Zaire) e Benin. Veja galeria de imagens clicando aqui

de Ricardo Teles de Ricardo Teles

14.11.2010 | par martalanca | África-Brasil, fotografia

3 Pontes, Baía - Luanda, na Trienal de Luanda

Depois da exposição Fotografia Angola, a II Trienal de Luanda recebe desde segunda-feira a mostra 3 Pontes, que reflecte a relação multidisciplinar entre o Estado da Baía e Angola.
Vídeos, telas, música, performances, cinema, conferência, apresentação de livros e grafiti marcam a presença nesta programação cultural e artística da Bahia em Angola.
A mostra, que decorre até ao dia 6 de Novembro, é resultado de um trabalho de 23 artistas baianos, no âmbito do acordo de cooperação rubricado este ano, entre a Fundação Sindika Dokolo e o Governo do Estado da Baía.
Daniel Rangel, curador da exposição, disse que a exposição denomina-se 3 Pontes porque a “relação entre a Baia e a África deu-se em três momentos fundamentais, nomeadamente com o tráfico de escravos, o segundo nos finais dos anos 40 até começo dos anos 50 e terceiro continua com o diálogo actual e o intercâmbio entre os povos dos dois países”.

Para ele, este é um momento importante, tendo em conta a dimensão da exposição e a simbologia da mesma porque “a arte baiana é muito influenciada por uma estética e cultura que vem de África”, daí a escolha primeiro de artistas baianos.

O também director da Directoria de Museus da Bahia (DIMUS), Daniel Rangel, frisou que esta é uma retribuição da promoção da arte e da cultura angolana na Baia.“A Fundação Sindika Dokolo tem promovido a cerca de um ano eventos na Bahia, nomeadamente concertos, exposições, performances, palestras e outros factos.”
Deste acordo de duração de três anos, o interlocutor revelou também que constam residências artísticas no Brasil e de uma provável abertura de um espaço cultural da fundação na Bahia, e um daquele Estado em Luanda. Recordou também que há um angolano com uma galeria em São Paulo, onde se promovem artistas do seu país e baianos.

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02.11.2010 | par martalanca | África-Brasil, Três pontes

Candidatura de Dilma é a mais notada em países africanos de língua portuguesa

A corrida eleitoral brasileira foi acompanhada de formas diferentes nos países africanos de língua portuguesa. Candidatura da governista Dilma Roussef tem maior projeção por causa da imagem de Lula.

 Durante os oito anos da gestão Lula, a política externa brasileira deu um novo impulso às relações diplomáticas e econômicas com o continente africano – onde a China é protagonista em investimentos e representa concorrência tanto para o Brasil quanto para países europeus e os Estados Unidos.

Em seus dois mandatos, Lula visitou a África 11 vezes – é o presidente brasileiro que mais viajou ao continente, onde o Brasil abriu ou reativou 16 embaixadas nos últimos oito anos. Por causa das afinidades históricas e linguísticas, a relação do Brasil pode ser considerada mais próxima com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, Palop, onde o país sul-americano passou a ter presença e imagem mais fortes durante a gestão Lula.

Esta semana, por exemplo, em entrevista à Deutsche Welle, o chanceler brasileiro Celso Amorim reiterou o apoio do Brasil, no âmbito da comunidade internacional, à estabilização da Guiné-Bissau, palco há anos de instabilidade política e considerada ponto intermediário do tráfico de drogas entre a América do Sul e a Europa.

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31.10.2010 | par martalanca | África-Brasil, Lula

colectivo Tás a Ver

16.07.2010 | par martalanca | África-Brasil

África mais acessível no Instituto de Estudos Brasileiros

O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) começou a disponibilizar na internet livros e documentos raros sobre a África produzidos do século 16 ao 19.

O projeto Brasil África, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, já construiu a base de dados sobre os documentos para facilitar a pesquisa detalhada das referências e começa a digitalizar imagens.

De acordo com a Márcia Moisés Ribeiro, pesquisadora do IEB e coordenadora do projeto, o objetivo é permitir o acesso a livros e documentos raros sobre o continente africano.

“O IEB possui uma das mais importantes bibliotecas de livros raros de São Paulo. A ideia foi construir um banco de dados para reunir informações sobre esses documentos e obras que, em seguida, serão digitalizados e disponibilizados”, disse à Agência FAPESP.

Márcia atualmente desenvolve o projeto de pesquisa “Medicina e escravidão nas dimensões do universo colonial: a América portuguesa e o Caribe francês no século 18”, que será concluído no fim do ano.

O site já conta com informações detalhadas sobre cada documento selecionado. “Há dados sobre autor, obra, data e local da publicação. A base de dados traz também um breve resumo de cada documento indicado”, explicou.

É possível encontrar documentos que envolvem as mais diversas áreas sobre o continente, como história, geografia, medicina, religião e temas relacionados ao tráfico de escravos.

“São livros raros de viagem, de medicina, sobre a fauna e flora, além da história e das religiões africanas. Sobre a escravidão, há assuntos relacionados ao comércio e tráfico negreiro, como condições da travessia desses escravos, entre outros temas”, disse Márcia.

O processo de digitalização dos documentos da base de dados foi iniciado em maio e a previsão é que até o fim deste ano todas as obras estejam disponíveis no site.

A pesquisadora estima a existência de cerca de 600 documentos e livros raros sobre a África nas várias coleções do IEB. “Até agora trabalhamos apenas com os documentos da biblioteca do IEB, que tem cerca de 300 documentos que já estão no banco de dados, mas ainda não disponíveis na versão digital, que será disponibilizada em julho. A próxima etapa será a documentação do arquivo, no qual se encontram os manuscritos”, destaca.

Nos manuscritos há diversas correspondências entre governantes da África e governadores das capitanias brasileiras. “É uma documentação rica, sobretudo porque muitos são documentos únicos”, disse Márcia.

Divulgar e preservar

De acordo com a historiadora, a ideia surgiu a partir de sua própria pesquisa. “Trabalho com história da medicina e escravidão no período colonial e, ao ter contato com o material no IEB, percebi que o instituto guardava documentos e livros importantes para historiadores”, contou.

Grande parte dos temas envolvendo o continente africano, segundo ela, era estudada principalmente pela relação com a escravidão. “Mas, nas últimas décadas, outros temas relacionados à África têm despertado interesse de pesquisadores. A história do continente, por exemplo, só passou a ser obrigatória como disciplina há cerca de dez anos, nos programas das universidades. Mas ainda é restrita, quando comparada com a história da América, por exemplo”, destacou.

Márcia salienta que, ao ampliar o acesso a textos e imagens raras – com possibilidades de impressão –, será possível estimular os estudos de forma geral sobre o continente.

“Além de democratizar o acesso pela internet, a digitalização é uma forma de preservar as obras raras, evitando o manuseio excessivo e desgaste”, disse.

 

Alex Sander Alcântara

Mais informações aqui.
 

07.07.2010 | par martalanca | África-Brasil, escravidão, Instituto de Estudos Brasileiros