Lançamento de "Chapa Quente" novo disco da editora Príncipe

A editora Príncipe, no próximo dia 15 de Abril, orgulha-se de lançar o novo disco de Dj Marfox “Chapa Quente”.

DJ Marfox e a Príncipe têm percorrido um feliz e transformador caminho desde o lançamento do seu EP de debute, e da editora, “Eu Sei Quem Sou”, em finais de 2011, onde tornava clara a sua intenção em apresentar as suas raízes culturais, e raízes enquanto ímpeto para uma evolução crítica, criativa, tecnológica e social. A herança de Marlon Silva aka Marfox ascende a São Tomé e Príncipe, tendo começado a produzir e a tocar ao vivo como DJ na adolescência, disseminando a sua música pelo YouTube e lançando de forma independente singles em mp3 a partir da Portela de Sacavém. A compilação “DJs di Ghetto” (2006), produzida com a sua crew com o mesmo nome, ganhou estatuto lendário no Portugal urbano e nas comunidades da diáspora luso-africana pela Europa fora, contribuindo a partir daí para a emergência de uma rede consistente de jovens criativos ávidos por inovações na cultura e som da música electrónica de dança.

Dj Marfox | Marta Pina

O seu som outrora fundamentalmente cru e minimal progrediu para uma rede complexa e rica de influências e realizações, reflexo da vida que informa a sua música, leal às suas bases, mas ciente de onde está e para onde quer ir. “Chapa Quente” transmite um sentimento de uma contínua cena de perseguição numa Nova Lisboa em dinâmica reorganização pela coexistência de diferentes culturas, algo que ressoa com a vida passada de Marfox no entretanto demolido ‘bairro das barracas’ da Quinta da Vitória, onde cresceu entre vizinhos e amigos emigrantes da Índia, Paquistão, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, algo que ele vê como tendo informado a sua música, sonhada e praticada. Uma paragem para apanhar sol (“Tarraxo Everyday”) mas tudo o resto corre mais rápido que todos nós.

Godspeed.

ARTISTA: DJ Marfox

TÍTULO: “Chapa Quente”

EDITORA: Príncipe

FORMATOS: Vinil 12’’ / Digital

CAT#: P014

DATA DE LANÇAMENTO: 15 Abril 2016

PEDIDOS PROMOCIONAIS: andre@filhounico.com

O tema de avanço “2685” está desde hoje em streaming no soundcloud Príncipe:
DJ Marfox “2685” 

15.03.2016 | par claudiar | editora príncipe, lançamento, música

"BEFORE, BEFORE & NOW, NOW", photography exibition

TAFETA is pleased to present the collective photo exhibition BEFORE, BEFORE & NOW, NOW that opens on the 19th of March at 4pm at MIRA FORUM in Porto, Portugal.

This photography exhibition, firstly shown in 2014 at Bohams in London, celebrates the Nigerian history through photographers that have documented and reflected on its peoples, events and transformation into the country that we know it as today. Nigeria, as a nation state emerged from a diversity of preceding kingdoms, emirates, chieftaincies and other communities via an interlude of colonization by the British. This exhibition contrasts artworks by contemporary Nigerian photographers with a selection of works by their Nigerian predecessors (by descent or permanent settlement) produced at significant periods in Nigeria’s formation.

N.W.Holm - ‘Souvenir of lives that remind Lagos Past'The exhibition invites the viewer to consider the “before” and the “now” – the similarities and differences in technology, in events, individuals and landscapes, and in the particular ways of seeing as each photographer constructs an imagery about their land. These photographers offer diverse and original visions of Nigeria and the rest of the world. Their images are the product, or rather distillation, of specifically Nigerian sensibilities shaped by the cultural, social and ecological experiences of living in the country. They articulate the “now” of Nigeria with its energy and dynamism and its contrasts of individuals, communities and landscapes. At the same time they look to the future with its new possibilities in an ever more inter-connected world. The other end of the spectrum is the “before”, whether in the years leading up to Nigeria’s formation or at independence when the right to self-determination was finally wrested from the departing British.

Participant Photographers: Adeola Olagunju, Adolphus Opara, Aisha Augie-Kuta, Akintunde Akinleye, Amaize Ojeikere, Andrew Esiebo, Emeka Okereke, George Osodi, J.D. Okhai Ojeikere, Jide Alakij, Uche Okpha Iroha, Alfred Carew, Fosa Studios, J.A. Green, J.B. Abibmbola, N.W.Holm, Obafemi Luther, Olojo Studios and Sanya Freeman.

MIRA FORUM is an art gallery that fundamentally linked with photography and its relationship with other arts and knowledge. It is an interdisciplinary place that combines a social and a commercial facet, and it is considered a cultural art center due to the range of programs that it offers. Some of these include: individual and collective exhibitions, conferences, theater plays, workshops, concerts and dance performances. MIRA FORUM also emphasizes projects that involve local communities. Artistic residencies are also an important component in the intervention of Espaço MIRA and MIRA FORUM. Since October 2013, the gallery presented more than 30 exhibitions, 14 concerts, 10 workshops and 8 art residencies.

 

INFORMATION

BEFORE, BEFORE & NOW, NOW

At MIRA FORUM

Exhibition Opening 19 March > 4-7pm

19 March – 27 April 2016

Opening times: Tuesday/Saturday 3pm-7pm

MIRA FORUM

Rua de Miraflor 155,

4300-334, Porto, Portugal miraforum@espacomira.net (+351) 929145191/ 929113431

 

Contact and details about the exhibition: ines@tafeta.com | +351 918224949

13.03.2016 | par claudiar | history, Nigeria, Photography

La decolonisation des savoirs et l'alethurgie deconiale

14 de Março, 18h | FCSH-UNL, Edifício ID, Sala 0.06 comunicação de Orazio Irrera (IHC-FCSH/UNL-CEHFCi.UE) comentário de Manuela Ribeiro Sanches (CEC-FLUL)

Cette intervention se propose d’explorer l’espace de problématisation où la philosophie contemporaine et la décolonisation peuvent se rejoindre en mettant en place une décolonisation des savoirs visant à critiquer les rapports entre le colonialisme et les manifestations de vérité sur lesquelles il s’est historiquement appuyé. Il s’agit donc de se demander sous quelles conditions à la fois théoriques, historiques et géopolitiques est-il possible penser la décolonisation comme un véritable événement philosophique, c’est-à-dire comme un événement excédant à la fois les déterminations historiques et géopolitiques du colonialisme qui l’ont produit, mais aussi l’ensemble des savoirs qui ont gardé soigneusement les frontières occidentales du sens et ont permis de penser et de gouverner ce que la modernité européenne avec sa « mission civilisatrice » a appelé l’« Homme » ?

On verra comment le pivot autour duquel pourraient s’articuler les rapports critiques entre philosophie et décolonisation correspond à ce que, dans le sillage de Michel Foucault, je désigne comme « alèthurgie décoloniale », c’est-à-dire un champ historique et philosophique de problématisation visant à mettre en relief sous quelles conditions pratiques le rapport éthique de soi à soi arrive à produire un régime de vérité qui se manifeste à la fois dans un style individuel d’existence et dans la manifestation des effets politiques qui sont de l’ordre de la rupture et de l’interruption du pouvoir colonial.

13.03.2016 | par martalanca | decolonisation des savoirs

"Alzira está morta", de Goli Gerreiro, em Lisboa

A antropóloga e escritora brasileira Goli Guerreiro volta a Lisboa, a convite do BUALA com o apoio da Secretaria de Cultura do Governo da Bahia, para lançar seu romance Alzira está morta – ficção histórica no mundo negro do Atlântico, que terá lugar no Hangar, dia 14 de abril a partir das 18 horas. O livro será apresentado pela professora Cristiana Bastos, da Universidade de Lisboa com a presença da escritora que discorrerá sobre os temas do romance através da mostra da sua iconografia. Ambientado no século XX, Alzira está morta é um romance histórico em forma de biografia de uma personagem inventada – a baiana Alzira Rocha (1911-1988).

Capa do Livro 'Alzira está morta'Capa do Livro 'Alzira está morta'O seu quotidiano está pautado nos universos da tecelagem, das escritas e da fotografia africanas e os seus desdobramentos na diáspora negra. A biografia de Alzira passa-se entre o Brasil (em Salvador da Bahia), Nigéria, Inglaterra e Estados Unidos. Trata-se de um romance cosmopolita ancorado nas ideias de deslocamento e trocas culturais entre mundos negros. Apresenta traçados urbanos, factos e personagens em cidades americanas, europeias e africanas. Os seus encontros com personagens reais e fictícias dão conta de importantes acontecimentos do século XX, cobrindo um período de quase 80 anos, revelando uma parte da história cultural de algumas cidades atlânticas. 

“Alzira é uma mulher sedutora e misteriosa. Espero que as pessoas se apaixonem por ela como eu me apaixonei”, diz Goli. É uma personagem tão forte que a coleção de moda que ela criou no romance, inspirada nas escritas africanas, saltou da ficção para a realidade e deu origem à Coleção Alfabeto Infinito, criada pela escritora em parceria com a Katuka Africanidades.   

O livro tem 3 atos, e cada capítulo traz uma breve contextualização histórica do lugar onde se passa. A iconografia é composta por 30 imagens primorosas: ilustrações, fotografias, desenho, pintura. Com este romance a autora fecha a trilogia das diásporas. Os dois primeiros volumes: Terceira diáspora – o Porto da Bahia e Terror e aventura – Tráfico de africanos e quotidiano na Bahia foram lançados pela Editora Corrupio em 2010 e 2012.   Veja no BUALA a pré-publicação do livro. 

14 de abril (quinta-feira), às 18 horas  no Centro de Investigação Artística Hangar, Rua Damasceno Monteiro, 12, no bairro da Graça, Lisboa 

Contactos:  Goli Guerreiro; Email: goliguerreiro@gmail.com; e Marta Lança martalanca@buala.org  Facebook: Alzira está morta 


 

11.03.2016 | par claudiar | diáspora negra, Goli Guerreiro, lançamento livro, romance

Red Africa: power, liberation and the geopolitics of the Soviet Union

Across Africa, the struggle between the forces of capitalism and communism sparked coups, revolutions and political divisions, resulting in a huge impact on Africa’s post-independence landscape. In 1960 Moscow rightly judged anti-colonial fervour to be a good fit with Marxism and Soviet embassies were set up in many African countries. But was there a Soviet strategy for taking over Africa? To what extent was the USSR aware of political structures in Africa and the needs of those countries which it supported? What were the impacts of the Cold War on African national identities?
Speakers: Dr Miles Larmer, University of Oxford, Dr Christabelle Peters, University of Warwick, Dr Meera Sabaratnam, SOAS, University of London. 
Chair: Richard Dowden, Director of the Royal African Society

This event was part of Calvert 22’s Red Africa Season. And It can be listened here.

08.03.2016 | par claudiar | Africa, African History, African Politics, Cold War, Soviet Union

Recolha de bens para Refugiados

Entre 1 de Março e 1 de Abril, estará a decorrer uma Recolha de bens para Refugiados organizada pela Câmara Municipal de Lisboa. As entregas serão feitas nos Quartéis de Sapadores Bombeiros de Lisboa. 
Bens necessários: Roupa de adulto e criança, Brinquedos, Bens alimentares não perecíveis, Produtos de higiene. 

Recolha nos quartéis do Regimento Sapadores Bombeiros:
Comando: Av. Dom Carlos I
Rossio: Largo do Regedor 
Alto de Santo Amaro: Rua Filinto Elísio, 31
Monsanto:Cruz das Oliveiras
Alvalade: Av. Rio de Janeiro
Benfica: Estrada de Benfica, 551
Graça: Largo da Graça
Avenidas Novas: Av. dos Defensores de Chaves, 10
Marvila: Rua Dr. Espírito Santo
Encarnação: Av Cidade do Porto / Av. de Berlim

08.03.2016 | par claudiar | bombeiros, lisboa, recolha de bens, refugiados

Etnográfica | 20 anos – chamada para artigos

Prestes a festejar o 20.º aniversário, a revista Etnográfica convida investigadores/as recém-doutorados/as e pós-doutorados/as (com teses concluídas ou projetos de investigação de pós-doutoramento em curso ou concluídos em 2015 ou 2016) a participarem num número comemorativo com artigos inéditos resultantes da sua investigação.

Os artigos terão a dimensão máxima de 5000 palavras (bibliografia incluída), e podem ser apresentados em português, inglês, espanhol ou francês. Devem incluir a identificação do/a autor/a (nome, filiação institucional), a identificação da pesquisa de doutoramento ou pós-doutoramento de que o artigo resulta (tipo de projeto, título, datas de início e fim), resumo (máximo de 1000 caracteres), palavras-chave (máximo de 6) e bibliografia de acordo com a norma editorial da Etnográfica.

As propostas deverão ser enviadas para etnografica@cria.org.pt até 31 de maio de 2016, indicando claramente que se destinam ao número comemorativo Etnográfica | 20 anos.

Os artigos recebidos serão sujeitos a seleção e avaliação por pares, com vista à publicação em 2017. 

http://etnografica.revues.org/4155

05.03.2016 | par claudiar | revista etnográfica

Catarina Simão apresenta "Effects of wording"

A convidada para a próxima sessão dos Seminários dos Estudos Artísticos de 9 de Março, pelas 18h00, no ID sala 1.06 da FCSH (UNL) é Catarina Simão que apresentará o seu filme Effects of wording (2014) e falará do seu projecto Mozambique Archive Series.


 

05.03.2016 | par claudiar | apresentação de filme, Moçambique, seminarios

VOLTA art fair New York, solo exhibition for Mário Macilau

Ed Cross Fine Art is delighted to announce a solo exhibition for Mário Macilau at this year’s edition of VOLTA art fair in New York City from 2-6th March 2016. This will be Mario’s first exhibition in New York and his first major show after his acclaimed exhibition at The 2015 Venice Biennale.

Mário Macilau lives and works in Maputo, Mozambique.Started his photographic journey in 2003, and went professional when he traded his mother’s cell phone for his first camera in 2007. He specialises in long-term projects that focus on the environmental and social conditions of Mozambique, and the complex reality of the labour market in the region.

Macilau’s work has been recognised with awards, and feautures regularly in solo and group exhibitions in his home country and abroad. Recently he was one of three artists presented at the Pavilion of the Holy See at the 56th Venice Biennale (2015), with a body of work also presented at Volta NY (2016). Also in 2015, Macilau’s work was included in the Vitra Design Museum’s exhibition ‘Making Africa: A Continent of Contemporary Design’, curated by Amelie Klein with Okwui Enwezor as Consulting Curator - the exhibition is planned to tour several countries for five years, and was presented in spring 2015 at the Guggenheim Museum in Spain. Other notable shows include ‘Pangea: New Art from Africa and Latin America’ Saatchi Gallery, London (2014), Fotofest Biennial, Houston (2014), International Biennial of Casablanca, Morocco (2014), ’Tempo’ Galeria Belo-Galsterer, Lisbon (2013), Dak’art Biennial OFF, Dakar (2012), Rencontres de Bamako, Bamako (2011), VI Chobi Mela Photo Festival, Dhaka (2011), Photo Spring, Beijing (2011), and Lagos Photo, Lagos (2010 & 2011).

Recent awards and recognition include Macilau having being invited to participate in a program and exhibition with the United Nations Office, World Press Photo and the Universal Rights Group (2016). Macilau was also chosen as one of the Foreign Policy’s ‘100 Leading Global Thinkers’ at a ceremony in Washington D.C. (2015). In the same year Macilau was selected to give a talk at Harvard University in Boston as one of the panelists during the Boston Global Forum. Macilau’s work has won several awards including the European Union Award for Environment (2015), the UNESCO-Aschberg Bursary for Visual Arts (2014), and he is a laureate of the Africa Centre’s Artist in Residency (AIR) Fountainhead Residency Award (2014).

Wednesday March 2 - Sunday March 6, 2016 Pier 90, New York City

04.03.2016 | par claudiar | Mário Macilau, New York, Photography, VOLTA art fair