Antje Weber: Traços - Galeria Bozart

A Galeria Bozart convida para a inauguração da exposição Traços, de Antje Weber, no dia 11 de Maio, Sexta-feira, a partir das 18h00.

 

08.05.2012 | by martacacador | Antje Weber, exposição, pintura

Despir a Pele de Paulo Kussy, LUANDA

Inauguração da exposição “Despir a Pele” do artista plástico Paulo Kussy, quinta-feira, dia 10 de Maio, pelas 18H30, no Instituto Camões - Centro Cultural Português Luanda sito na Av. de Portugal, Nº 50.

08.05.2012 | by joanapereira | artes visuais, Luanda, Paulo Kussy

A Geração 80 apresenta Kubiko unplugged - Aline Frazão

Um look intimista a músicos angolanos, aonde nos apresentam alguns dos seus êxitos num formato acústico e dão-nos a conhecer o seu mundo peculiar dentro de um Kubiko.

O segundo episódio da web series, KUBIKO UNPLUGGED, tem como convidada ALINE FRAZÃO. Uma artista que acabou de lançar o seu primeiro disco, CLAVE BANTU, que já deixou marca em alguns palcos internacionais pela sonoridade única que criou inspirada nas suas viagens e origens.

A EQUIPA:

Jorge Cohen
PRODUÇÃO EXECUTIVA

Mário Bastos
REALIZAÇÃO

Sérgio Afonso
DIRECÇÃO DE FOTOGRAFIA

Tchiloia Lara
DIRECTORA DE PRODUÇÃO

Hugo Salvaterra
ASSISTENTE DE REALIZAÇÃO

Daniela Lima
DIRECÇÃO DE ARTE

Oswald Juliana 
SOM

Zeno Monyak
MONTAGEM

08.05.2012 | by joanapereira | Aline Frazão, angola, geração 80

Ciclo de comunicações sobre a história do desporto - LISBOA

Todas as terças-feiras 8, 15, 22 e 29 de Maio entre 18h e 20h na Livraria Pós dos Livros

Comunicações de José Neves [IHC-FCSH/NOVA]

8 Maio - De Mário Filho a Eusébio da Silva Ferreira – as várias vidas de Gilberto Freyre (Comentário de Miguel Vale de Almeida [ISCTE-IUL])

15 Maio - José Mourinho e a história do treinador de futebol

22 Maio - De Fernando Piteira Santos a João Saldanha – a nacionalização comunista do futebol

29 Maio - Eduardo Souto Moura, o arquitecto e o estádio global

08.05.2012 | by martacacador | conferências, desporto, Gilberto Freyre

Mia Couto convidado no Câmara Clara, fala sobre o medo de ser devorado

CONVIDADOS: MIA COUTO

A propósito de A Confissão da Leoa, o seu último romance, lançado há dias, Mia Couto fala-nos da sua África e do que há de comum entre a escrita e a caça; das armadilhas da procura de uma identidade estanque; das cicatrizes da colonização (no colonizado e no colonizador); de Luandino Vieira, que foi o seu mestre, e de João Guimarães Rosa, que foi o mestre de Luandino Vieira. Acima de tudo, Mia Couto, fala-nos da necessidade de olhar o passado com verdade. Basta de contarmos mentiras uns aos outros. Esta é também a emissão em que lhe mostramos a exposição sobre Alfredo Margarido, um português brilhante e valente que poucos conhecem; e de Susana Baca, a embaixadora da música peruana que está prestes a chegar a Portugal.

Veja aqui o programa completo

07.05.2012 | by martalanca | Mia Couto

toda hora o Dadão

impossível não partilhar o que está a bater na banda. Muito bom!

07.05.2012 | by franciscabagulho | angola, música

FESTin 2012 - Cinema São Jorge

O FESTin começa já na quarta-feira, 9 de maio, e, para além da participação de vários realizadores, atores e produtores, contará ainda com a presença da atriz brasileira Bárbara Paz, mulher do cineasta Hector Babenco, uma das figuras homenageadas nesta edição do festival, e da modelo e atriz angolana Izilda Mussuela

Bárbara Paz estará em Portugal em representação do marido, que cancelou a sua deslocação ao FESTin por motivos de saúde, e fará também a apresentação da sessão de abertura do festival, no dia 9 de maio, às 21h00.

A sessão de homenagem a Hector Babenco e ao ator Jardel Filho, no dia 10, às 19h00, bem como a cerimónia de entrega de prémios, no dia 16, às 21h30, serão conduzidas por Izilda Mussuela.

Bárbara Paz
Formada pela Escola e Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT de Antunes Filho, Bárbara Paz já passou por diversas oficinas de artes dramáticas. Formou-se em jornalismo e trabalhou com grandes grupos teatrais. Foi dirigida por Paulo Autran, Bibi Ferreira, Eduardo Tolentino, Hector Babenco, entre outros mestres. No cinema alternativo protagonizou diversas curta-metragens. Dirige e apresenta o programa Curta na Estrada no Canal Brasil. Contratada pela Rede Globo em 2010, fez o papel de grande destaque na novela Viver a Vida, interpretando a personagem Renata, que sofria de alcoolismo.

Izilda Mussuela
Nasceu em Luanda, em 1983. Iniciou a sua carreira como modelo aos 14 anos. Depois de participar no filme O Herói de Zezé Gambôa, com 17 anos veio viver para Portugal, onde foi convidada para participar em vários desfiles. Já trabalhou com muitos estilistas como Mwamby Wassake, Lizete Pote, José António Tenente, Dino Alves, Miguel Vieira, Fátima Lopes e desfilou com modelos de Paco Rabanne, Yves Saint-Laurent, Augustus e Gianni Versace. Como atriz, entre outros trabalhos, foi dirigida por Maria Emília Correia na peça “Serviço de Amores”, de Gil Vicente, no Teatro Nacional D. Maria II, e participou na série Makamba Hotel. Na RTP Àfrica, apresenta o programa Disco África.

07.05.2012 | by herminiobovino | cinema, festival de cinema

Tertúlia Buala # 7, "o que significa ser quilombola?" 16 de maio às 21h

conversas bravias no Zona Franca no Bartô (CHAPITÔ), costa do castelo 

Estreia do documentário Kilombos de Paulo Nuno Vicente e conversa com o autor e convidados (José Eduardo Agualusa e Margarida Santos Lopes): 

“o que significa ser quilombola no Brasil contemporâneo? Quais os limites e desafios para a representação documental de uma identidade em fluxo?” 

Documentário KILOMBOS

Um homem desenha os limites da sua terra. Com um pequeno ramo de sapucaia, tenta um mapa de traços intuitivos, irregulares, mas mentalmente exatos. Clack! Quebra-o em duas porções imperfeitas para apresentar, neste chão de terra ocre, uma cartografia coletiva. Almeida é esse homem. É-o aqui e agora em Matões dos Moreira, no estado do Maranhão. Ligando vértices granulados, o retângulo é agora de pó e com isso, acreditar-se-ia à primeira impressão, vago e composto de matéria volúvel. Mas os seus traços são precisos: na exata medida em que reconstrói pelo traço uma comunidade que é, antes de mais, mental – Benedict Anderson chamar-lhe-ia “imaginada” – a sua cartografia é uma extensão caligráfica da sua identidade. Ou como diz Emília: «Nós não sabemos onde está Matões de acordo com o conflito. Mas na nossa cabeça, na nossa memória, na nossa história nós sabemos onde estamos». O sentido de pertença a uma identidade extravasa a fronteira do medo. Ser quilombola é estar para lá do lugar. Uma imagem perdura para lá do que representa. «Kilombos» é uma tentativa de cartografia antropológica para os antagonismos do Brasil contemporâneo, metonímia oral do globalizante e do ancestral em fluxo.

04.05.2012 | by martalanca | escravatura, quilombos

L’Afrique encore à l’honneur pour le Festival Babel Méd Music de Marseille

Le festival Babel Méd Music de Marseille, qui pendant trois jours, du 29 au 31 mars, offrait trente concerts de musiques du monde à quelque 15 000 spectateurs, a encore mis l’Afrique et le monde afro-caribéen à l’honneur, avec près de la moitié des artistes et groupes programmés. Hommage aux stars confirmées que sont Mory Kanté (Guinée) et Bonga (Angola), mais aussi et surtout, car telle est la vocation de ce festival qui se double d’un salon professionnel, cette 8e édition a encore permis la découverte d’une pléiade de talents émergents, venus du nord au sud du continent et des îles. Une fois de plus, Marseille confirme sa vocation de porte de l’Afrique… musicale!

La 8° édition du festival de musiques du monde Babel Méd Music, qui s’est déroulée du 29 au 31 mars à Marseille, a confirmé la place que tient l’Afrique dans le cœur du public français, et européen, amoureux des musiques du monde. Car Babel Méd Music n’est pas seulement un festival de musique mais aussi un mini-MIDEM consacré intégralement aux musiques du monde. Il réunit 2 500 professionnels venus essentiellement de France et d’Europe, pour “faire leur marché”, et découvrir, lors des concerts programmés comme sur les stands du salon professionnel qui réunit labels, agents, et autres acteurs, les artistes qu’ils programmeront dans leurs festivals et salles de spectacles.

Cette année Babel Méd Music rendait hommage à deux monstres sacrés du continent: Mory Kanté et Bonga, avec lesquels nous avons eu le plaisir de converser, hommes qui gardent toute l’énergie et la bonne humeur de leurs vingt ans, bien qu’ils aient largement dépassé la soixantaine! Mory Kanté nous revient en pleine forme, huit ans après son dernier album, avec un nouvel opus intitulé “La Guinéenne” dans lequel il veut rendre hommage aux femmes de son pays, mais aussi, à travers elles, à toutes les femmes. Il était heureux de nous raconter la naissance du centre culturel qu’il vient de construire, dans un quartier de Conakry qui porte désormais son nom - Morykantea! - centre qui abrite notamment des studios d’enregistrement et une salle de spectacles de 2 400 places, et qui est destiné à être à la fois un centre de formation de professionnels de la musique, et une salle de concerts pour les artistes du continent.

Bonga enflammait la salle, samedi soir, avec un concert mémorable qui vit le public danser sans discontinuer sous les rythmes du sembe et autres rythmes angolais. Artiste engagé, Bonga a longtemps lutté pour l’indépendance de son pays l’Angola, qui n’a eu lieu qu’en 1975. Aujourd’hui il continue à dénoncer les injustices que vit son peuple, passé de la coupe des colons à celle d’une classe de nantis qui exploite les ressources fabuleuses du pays.

Les autres artistes africains programmés étaient, comme le veut le festival, des groupes parfois connus localement mais encore méconnus à l’international, ou encore des artistes vivant en France, et notamment dans la région de Marseille, car Babel Méd Music a aussi pour vocation de mettre en lumière les artistes de la région Provence-Alpes-Côte d’Azur (PACA). Région qui est un véritable vivier pour les musiques du monde, à la fois de par son histoire d’accueil de populations venues du sud (Espagne et Italie, puis Afrique du Nord, puis aujourd’hui Afrique sub-saharienne, Asie, etc.), mais aussi de par la volonté des pouvoirs publics - Région, ville de Marseille, institutions publiques spécialisées, etc. - qui encouragent vivement ces musiques métissées, reflet du métissage pacifique des populations dans la région.

Le Badume’s Band, venu d’Ethiopie, nous offrait ainsi une heure d’un spectacle époustouflant d’ethio-jazz, autour du duo constitué par la chanteuse Selamnesh Zéméné et de la danseuse Zenash Tsegaye. Cette dernière notamment nous présentait, dans une série de costumes ethniques les plus variés et les plus colorés, un échantillon des danses de son pays, où la sensualité orientale fusionne avec l’énergie africaine, sans aucune vulgarité, et où l’ensemble du corps est sollicité - mouvements du cou, de la tête, des épaules, etc.. - dans une gestuelle animée qui atteint parfois la transe… et transmet du coup cette transe au public!

Le Marseillais Ba Cissoko, qui vient de sortir un album remarquable, dans lequel il apporte un souffle de rock et d’énergie à la kora, mettait pareillement son public en ébullition, lors de son concert. La Tunisienne Emel Mathlouti venait chanter les chansons qu’elle a commencé à composer bien avant la chute du régime tunisien, et dans lesquelles elle interpellait, en arabe tunisien, le dictateur: «tu peux me blesser, tu peux me tuer, toi tu vas mourir mais mes chansons resteront…». La Sud-Africaine autant que Marseillaise Sibongile Mbambo nous offrait des chansons dans sa langue natale, le khosa, douces balades parfois inspirées par le folk anglo-saxon, à la manière d’une Asa, autre jeune star africaine d’un pays anglophone.

Tyeri Abmon, en trio, donnait une prestation très sobre de maloya, musique créole de La Réunion, à base seulement de voix et de percussions car jadis l’on interdisait aux esclaves apportés sur l’île de fabriquer leurs instruments de musique. Maloya qui était un genre interdit pendant des siècles, vivant dans la clandestinité, mais qui, belle revanche de l’Histoire, appartient désormais - depuis 2009 - au Patrimoine immatériel de l’humanité… Arrivés de Guadeloupe le matin même, les membres du groupe Soft, célèbres dans l’île pour leurs chansons engagées dans lesquels ils dénoncent tout ce qui ne va pas là-bas, nous prouvaient à leur manière - et à mille lieues géographiques de Bonga! - que les rythmes et la bonne humeur sont une excellente arme pour faire passer des messages politiquement pas corrects, et mobiliser les consciences…

Le Cap-verdien Tcheka et sa guitare, le Mayottais Bo Houss avec son hip hop, le Marseillais Imhotep (pseudo de Pascal Perez, né à Alger, et pilier du groupe de rap IAM), le trio franco-malien d’Electro-Bamako, et l’électro-rock saharien du groupe Temenik Electrik: seule la Malienne Khaira Arby manquait à l’appel, retenue à cause de la fermeture des aéroports alors que son pays vient de connaître un coup d’Etat: l’Histoire et la politique, rattrapaient une fois de plus le festival Babel Méd Music, qui ne connaît que trop, hélas, les artistes retenus faute d’avoir obtenu un visa, ou pour cause de troubles dans leur pays…

Trois jours de beaux concerts, mais aussi, dans les allées du salon, trois jours de rencontres avec des passionnés de musiques du monde - et pas seulement de musiques africaines!. Comme Gilles Frucheaux, directeur du petit label BUDA Musique, dont la collection de musiques éthiopiennes “Ethiopiques”, best-seller à l’export, notamment USA et Japon, en est à son 27e volume! Comme la Marocaine Bouchra Hbali, établie à Bruxelles, ou l’Algéro-allemande Ourida Yaker établie à Paris, chacune agent de quelques artistes du Maghreb et de Méditerranée, représentatives de ces centaines de petites structures qui défendent ces musiques d’ailleurs qui vivent essentiellement en marge des gros labels. Comme l’équipe de Safoul productions, équipe de Sénégalais passionnés qui manage plusieurs artistes africains - car ce ne sont plus seulement les “Blancs” qui s’occupent des artistes africains désormais! Comme les lauréats des “Coups de cœur Musiques du monde” de l’Académie Charles Cros, tels la réalisatrice Izza Genini pour sa collection de DVD sur les musiques marocaines ou - qui auraient dû être là - le Belge Jos Gansemans pour son “Anthologie de la musique congolaise” (RDC), série de 11 CD réalisés par le petit label Fonti Musicali avec le Musée royal de l’Afrique centrale en Belgique, ou l’anthropologue Dana Rapoport pour son livre-DVD consacré aux chants Toraja en Indonésie. Et nous ne pouvons citer les 2 000 autres participants professionnels…!

L’année prochaine, Babel Méd devrait s’ouvrir encore davantage, y compris pour ses rencontres professionnelles, au jazz et aux musiques actuelles. Le premier car les mariages musiques du monde/jazz sont de plus en plus fréquents - le jazz étant déjà, par son ADN, membre de la famille des “musiques du monde”! Et les musiques actuelles - hip hop, rap - car ce sont celles qu’écoute désormais une grande partie de la jeunesse dans le monde, y compris dans les pays du Sud.

03.05.2012 | by herminiobovino | Festival Músicas do Mundo, música africana

"RAPRESSÃO Vol.1" de Chullage

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nos concertos ou enviando um email : lisafonia@gmail.com

02.05.2012 | by martalanca | Chullage