Activismos em África - Conferência Internacional

Muitos países africanos vivem um contexto em que a sociedade defronta-se constantemente contra o Estado ou corporações privadas. Nessa situação, as organizações da sociedade civil tornam-se peça fundamental no xadrez político do continente. Atuando em campos diversos e quase sempre buscando formas não tradicionais de organização, colocam novos desafios à sua análise e interpretação. Para responder a tais desafios, o Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL) promoverá nos dias 12 e 13 de janeiro de 2017, a Conferência Internacional Ativismos em África, no qual serão debatidos os novos perfis do ativismo social no continente africano e as perspetivas de mudança trazidas pelos mesmos.

mais informações

Chamada para Painéis

Em um continente em rápida transformação no qual a atuação dos Estados é frequentemente insuficiente para satisfazer as necessidades das suas populações, os movimentos da sociedade civil são extremamente importantes. Muitos governantes africanos agem de maneira despótica, geralmente abusando de concentração de poder, usando a violência como instrumento de controle social e negando direitos fundamentais dos seus cidadãos e pessoas sob sua jurisdição.

Em tal situação adversa, os movimentos de ativismo social atuam como movimentos reivindicatórios e como uma resistência à ação do Estado e das grandes corporações. Atuando em diferentes campos, esses movimentos têm um papel crucial para garantir o reconhecimento dos direitos fundamentais consagrados nas constituições nacionais.

Estes movimentos têm uma atividade extensa: defendendo minorias sociais, reivindicando condições de trabalho dignas, buscando o reconhecimento de minorias políticas ou grupos marginalizados, os ativistas da sociedade civil ocupam um espaço cada vez mais relevante no cenário político Africano.

Organizados em formas não tradicionais, utilizam novas tecnologias – especialmente as redes sociais e as comunicações móveis – para chegar a grandes quantidades de público com as suas ações. Desempenham um papel de resistência, mas também de transformação, em mudança permanente.

As propostas de painel devem consistir em:

  • Título do painel
  • Dois resumos: um resumo curto de até 330 caracteres com espaços e um resumo estendido de até 1650 caracteres com espaços.
  • Preferencialmente, o painel proposto deve incluir um moderador e um debatedor.
  • Os resumos devem ser submetidos até 30 de abril de 2016.

Os painéis propostos devem abordar um dos temas abaixo:

  • Ativismo de Direitos Humanos
  • Ativismo e Exercício de Cidadania
  • Ativismo Ambiental
  • Ativismo de Género e LGBTI
  • Ativismo e Movimentos Camponeses
  • Ativismo na Saúde

A Comissão Científica decidirá sobre a aceitação dos painéis propostos.

SUBMISSÃO DE PAINEL

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, favor contatar:

activismsinafrica.cei@iscte.ptActivis

23.02.2016 | par martalanca | activismos, conferência