Malick Sidibé
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 Malick Sidibé, 74 anos, é o fotógrafo africano em actividade de maior reconhecimento internacional. O seu estúdio, fundado em 1962 num bairro periférico de Bamako, continua a ser hoje um local de peregrinação para os habitantes da cidade e para muitos turistas que desejam ser retratados pelo mestre. Premiado em 2007 com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza pelo conjunto da sua obra, Malick Sidibé é um caso excepcional no panorama da fotografia africana. Em Portugal, as suas obras foram expostas pela primeira vez por Albano Silva Pereira, em Coimbra, mas provavelmente Malick Sidibé ainda não é um fotógrafo conhecido do grande público. Apresentar uma exposição de Malick Sidibé no âmbito do doclisboa é um grande motivo de orgulho e serve também para clarificar posições sobre o que é o documentário cinematográfico. No doclisboa valorizamos um entendimento do documentário enquanto forma de expressão próxima da antropologia, do ensaio, e por vezes até da ficção. No documentário constroem-se ou reconstituem-se universos com características assumidamente subjectivas. Essa subjectividade, paradoxalmente, documenta o real. E fá-lo muitas vezes de forma mais rica do que aquilo que se pretende neutro, pretensamente observacional e objectivo.
Malick Sidibé, 74 anos, é o fotógrafo africano em actividade de maior reconhecimento internacional. O seu estúdio, fundado em 1962 num bairro periférico de Bamako, continua a ser hoje um local de peregrinação para os habitantes da cidade e para muitos turistas que desejam ser retratados pelo mestre. Premiado em 2007 com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza pelo conjunto da sua obra, Malick Sidibé é um caso excepcional no panorama da fotografia africana. Em Portugal, as suas obras foram expostas pela primeira vez por Albano Silva Pereira, em Coimbra, mas provavelmente Malick Sidibé ainda não é um fotógrafo conhecido do grande público. Apresentar uma exposição de Malick Sidibé no âmbito do doclisboa é um grande motivo de orgulho e serve também para clarificar posições sobre o que é o documentário cinematográfico. No doclisboa valorizamos um entendimento do documentário enquanto forma de expressão próxima da antropologia, do ensaio, e por vezes até da ficção. No documentário constroem-se ou reconstituem-se universos com características assumidamente subjectivas. Essa subjectividade, paradoxalmente, documenta o real. E fá-lo muitas vezes de forma mais rica do que aquilo que se pretende neutro, pretensamente observacional e objectivo.




