Noise, LUANDA

A exposição “NOISE” (ruído) aborda o ruído de fundo de uma cidade em convulsão. O barulho das ruas, das pessoas, da construção maciça, do tráfego e também o ruído da comunicação, no qual alguns incluem o ruído físico, exterior ao emissor e ao receptor, que torna difícil, ou impossível, ouvir e entender o que é dito.

“NOISE” aborda o desenfreado crescimento urbano em África, acentuado nos últimos 20 anos, que trouxe para a cidade novas influências, novos hábitos e novos “ruídos”. 
Curadoria: Suzana Sousa
Street art: Januário Jano (Angola)
Vídeo arte: Nástio Mosquito (Angola); Ihosvanny (Angola); Paulo Azevedo (Angola);  Kiluanji Kia Henda (angola); Yonamine (Angola);  Wura-Natascha Ogunji (Nigéria);  Jude Anogwith (Nigéria); Berry Bicle (Zimbabué);  Emeka Ogboh (Nigéria).Noise, Ihosvanny.Noise, Ihosvanny.
No Centro Cultural Português - Instituto Camões (Av. Portugal, 50, Luanda)
A exposição inaugura 6 de Maio e ficará patente até 20 de Maio.

 

 

30.04.2014 | by franciscabagulho | video art

Rap de protesto, 25 de Abril, LISBOA

No 25 de Abril, na ZONA FRANCA,  às 19h,  concerto “rap de protesto”, com Chullage, Hezbolah e LBC.

Rua de Moçambique, 42. 1170-247 Lisboa

+ info

23.04.2014 | by franciscabagulho | rap

Nástio Mosquito, LISBOA e GUIMARÃES

Apresentação do álbum Se Eu Fosse Angolano

Nástio Mosquito apresenta o seu álbum de estreia Se Eu Fosse Angolano (S.E.F.A.) ao vivo no próximo dia 17 de Abril, quinta-feira, pelas 22h00, no Lux-Frágil em Lisboa.

A.F. Diaphra (Biru) será o primeiro a subir ao palco do Lux. O rapper, MC, poeta, edutainer (educador e entertainer) e beatmaker, depois da sua participação em vários projetos reconhecidos pelo público, apresenta-se agora a solo, mais focado na performance ao vivo na qual a particularidade dos instrumentais são os beats com um cariz ancestral Afro ascendente e um toque jazzístico experimental sob os quais a poesia é falada, rapada e entoada.

De seguida será a vez de Nástio Mosquito dando voz às letras e poemas que compõem o álbum Se Eu Fosse Angolano no seu estilo de interpretação muito próprio. Nástio será acompanhado em palco por A.F. Diaphra (Biru), assim como por João Gomes, teclista e companheiro de longa data no âmbito da música e por Vic Pereiró, co-responsável pelos vídeos e arte visual do álbum e autor da cenografia deste concerto que promete surpreender o público, envolvendo-o no imaginário de Se Eu Fosse Angolano.

O acesso a este espectáculo é feito exclusivamente através de um Fã Pack disponível na FNAC que inclui o CD Duplo Se Eu Fosse Angolano (S.E.F.A.) e um bilhete para o concerto no Lux-Frágil.

No dia 19 de Abril, Nástio Mosquito estará um Guimarães para um concerto no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor no âmbito do Westway Lab.

Dono de um formato inovador, original e distinto, o WestWay Lab Festival é uma plataforma colaborativa, um laboratório vivo e orgânico, de experimentação e estímulo à criatividade que pretende reunir, numa mesma cidade, artistas consagrados e emergentes, internacionais e nacionais, inovadores e puristas, durante duas semanas de criação musical, de vídeo, intervenção urbana, arquitetura e pensamento por via do desenvolvimento de atividades como residências artísticas, oficinas criativas, showcases, concertos, workshops, masterclasses e talks.

Está também confirmada para Julho a presença de Nástio Mosquito no FMM - Festival Músicas do Mundo em Sines.

17 de Abril | Lux-Frágil, Lisboa, 22h00. Disco-bilhete - €10,99 à venda na FNAC

19 de Abril | Westway Lab, Guimarães, 24h00. Bilhetes a 3€ via CCVF

http://www.nastiomosquito.com/    http://lamaquina.com.pt/

 

16.04.2014 | by franciscabagulho | angola

Indépendance Cha Cha, Ângela Ferreira, LISBOA

No espaço Lumiar Cité, 15.04 - 01.06.2014

Inauguração Conferência “Divining the City: Urban Planning and Everyday Life in Central Africa” por Filip De Boeck Conversa com Ângela Ferreira, Jürgen Bock e Elvira Dyangani Ose

Ângela Ferreira apresenta uma nova obra, inspirada pela sua participação na Bienal de Lubumbashi 2013 (República Democrática do Congo), constituída por uma escultura que evoca a arquitetura colonial dos anos 50 presente no centro urbano de Lubumbashi, capital de Katanga, província rica em minerais do então denominado Congo Belga. A escultura é articulada com as condições arquitectónicas do local de apresentação – neste caso, na sua primeira apresentação, o espaço Lumiar Cité – e serve ainda como ecrã para dois vídeos. Um dos vídeos documenta a performance organizada pela artista para a Bienal de Lubumbashi, na qual dois cantores apresentam o poema/canção “Je vais entrer dans la mine”, cantado na antiga língua predominante na região, o Kibemba. A letra fala de um homem que escreve à mãe sobre os seus medos em relação à morte, por ter sido forçado a descer às minas. No segundo vídeo, que dá o título à obra, a banda do Park Hotel de Lubumbashi interpreta “Indépendance Cha Cha”, hino emblemático dos movimentos de independência dos países francófonos, nos anos 60, escrito pelo músico congolês Joseph Kabasele, em Bruxelas, na noite em que foi alcançado um acordo, entre o governo belga e a comitiva congolesa, quanto à data de independência do país africano.

Ângela Ferreira (Moçambique, 1958) vive e trabalha em Lisboa. Entre as suas exposições individuais destacam-se: “Political Cameras”, Stills (Edimburgo, 2013); “Ângela Ferreira– Stone Free”, Marlborough Contemporary (Londres, 2012); “Carlos Cardoso–Straight to the Point”, Galeria Filomena Soares (2011); “Werdmuller Centre and Other Works”, Stevenson (Cidade do Cabo, 2010); “Hard Rain Show”, Museu Coleção Berardo (2008) e La Criée (Rennes, 2008); “Maison Tropicale”, Pavilhão Português da 52a Bienal de Veneza (2007); e “Em Sítio Algum”, Museu do Chiado (2003). Das suas exposições coletivas recentes destacam-se: 3a Bienal de Lubumbashi (2013); “Between Walls and Windows”, Haus der Kulturen der Welt (Berlim, 2012); “Appropriated Landscapes”, The Walther Collection (Neu- Ulm, 2011); “Monument und Utopia II”, Steirischer Herbst Festival (Graz, 2010); “Modernologies”, Museum of Modern Art in Warsaw (Varsóvia, 2010) e MACBA (Barcelona, 2009).

Este projeto resulta de uma parceria com a Fundação EDP e em colaboração com o Africa.Cont. Um agradecimento também à Culturgest pelo amável apoio à produção da exposição.

Lumiar Cité é um espaço da Maumaus.

Tel.+351217551570/ 213521155 lumiarcite@mail.telepac.pt | www.maumaus.org

15.04.2014 | by franciscabagulho | arte contemporânea

Precarious imaging: Visibility surrounding african queerness, Dakar

07 MAY 2014 - 18 JULY 2014 (Opening: Tuesday 6 May, 6:30–8:30pm)

Raw Material Company, Dakar, Senegal

This act is set within the Dakar Biennale OFF program. In 38 out of 54 African countries homosexuality is illegal. The exhibition, curated by Ato Malinda and Koyo Kouoh, will explore this reality in the work of artists from Algeria, Nigeria, South Africa, Egypt and Kenya respectively: Kader Attia, Andrew EsieboZanele Muholi, Amanda Kerdahi M. and Jim Chuchu.

Except for South Africa all countries have stringent laws against homosexuality, in which same-sex intercourse leads to incarceration. It is the history of activism that with visibility come human rights. But what is to be done when visibility incites violence against the minority? The shared condition of precariousness implies that there will be casualties. There has been evidence of pre-colonial homosexuality, although this is not the primary focus of this exhibition, it is no doubt of interest to many. The exhibition includes photography, video, installation and performance.

Seminar – “Our Bodies: Loving Self, Identity & Personal Liberties”  12–14 May

“Today I believe in the possibility of love; that is why I endeavour to trace its imperfections, its perversions.”   Frantz Fanon

Fanon, the father of what is considered postcolonial studies, traces the affects of colonialism not just on the mere physical geography of land and territory but rather, what is considered more damaging, the scares, traces and imprints of colonialism on the geographies of the physical body. Fanon’s statement about love is an invitation to embark on a journey of true liberation from the chains of colonialism to attain personal liberties. True liberation is embracing and loving our bodies and ourselves. “Our Bodies: Loving Self, Identity & Personal Liberties” is a three-day seminar of personal development and enrichment. Building on the primary subject of the exhibition Precarious Imaging through communal dialogue, personal narrative, and interpersonal exercises, we will engage with Fanon’s possibility of love.

14.04.2014 | by franciscabagulho | body, contemporary art, Identity