Chamada de trabalhos | Lembrar para não repetir – a oposição intelectual portuguesa e brasileira às ditaduras

Encontra-se aberta a chamada de trabalhos para o Seminário Internacional “Lembrar para não Repetir: A Oposição intelectual portuguesa e brasileira às Ditaduras”, que decorre entre 11 e 12 de abril de 2024, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso, em Lisboa, e online.

Apela-se à participação neste seminário através da submissão de propostas de comunicações enquadradas nos seguintes temas (ou de outros considerados pertinentes):

 

I) Portugueses no Brasil e brasileiros em Portugal

Resistência cultural no Brasil e em Portugal: intelectuais, artistas, cientistas, professores, produtores culturais, entre outros.

Ações de exilados portugueses no Brasil e de brasileiros em Portugal;

Biografias e trajetórias de exilados.

Núcleos de resistência à ditadura portuguesa no Brasil.

Meios e formas de resistência às ditaduras: artes plásticas, literatura, cinema, teatro, música, jornais e revistas de ideias e de cultura, etc.

Interações de intelectuais portugueses exilados com os intelectuais brasileiros.

Intelectuais brasileiros exilados em Portugal: olhares e perspetivas sobre a revolução de Abril.

Resistência e solidariedade entre exilados brasileiros em Portugal e portugueses.

As relações diplomáticas na esfera política e cultural.

Violência política, perseguição, prisões e censura.

Apoios, redes de solidariedade e influências internacionais.

A Universidade, a Ciência e os movimentos culturais.

 

II) Memórias e legados

Memórias e arquivos para a história da resistência cultural às ditaduras.

Museus e património cultural.

Representações e narrativas sobre a história da resistência cultural às ditaduras (ex. na literatura, no cinema, nas artes visuais, nos media).

Usos políticos do passado / políticas de memória.

As propostas de comunicações devem ser enviadas através de formulário eletrónico, onde devem constar: o nome do/a autor/a ou dos/as autores/as, a afiliação institucional, o título da proposta, um resumo de, no máximo, 500 palavras, três palavras-chave, uma breve nota biográfica (200 palavras no máximo) e contactos do/a autor/a ou autores/as.

 

Calendário

Receção de propostas: 1 de março de 2024

Comunicação de resultados: 10 de março de 2024

 

Organização

Fundação Mário Soares e Maria Barroso

Dois / Um Produções

CEI-Iscte

Fundação Getúlio Vargas / CPDOC 

Fundação Mário Soares e Maria Barroso

Rua de S. Bento, 176, 1200-821, Lisboa

 

 

29.01.2024 | by Nélida Brito | ditadura, interculturalidade, Portugal-Brasil

Ciclo de Debates: interculturalidade, língua comum e política da língua

13 de maio 2019 | 18H30 NOVA FCSH | Auditório 1, Torre B Há uma política da língua para os novos desafios da cidadania?

Conversa  António Branco (Professor do Dep. de Informática, FC-UL), José António Pinto Ribeiro (Ministro da Cultura, no XVII Governo Constitucional), João Costa (Secretário de Estado da Educação, Professor da NOVA FCSH, investigador no CLUNL), Teresa Lino (Professora da NOVA FCSH, Investigadora no CLUNL) Moderação Carla Baptista (Jornalista, Professora da NOVA FCSH, investigadora no ICNOVA)

A Língua portuguesa é, tal como outras línguas europeias, uma língua falada em várias nações, nomeadamente do continente africano e, nessa medida, um dos elementos fundamentais do diálogo entre diferentes povos e culturas. A política da língua é, por isso, fundamental no relacionamento internacional dos países europeus, nomeadamente pela sua condição pós-colonial, sendo também cada vez mais importante para responder aos desafios da diversidade cultural e do multilinguismo no seu próprio espaço nacional, em virtude das novas migrações. O processo da globalização e as novas tecnologias da informação trazem ainda outras questões ao papel das línguas na construção das formas da sociabilidade e da cultura, hoje também moldadas pela linguagem digital. As línguas estão pois na confluência de transformações fundamentais das sociedades contemporâneas. Há uma política da língua para os novos desafios da cidadania: os desafios da interculturalidade, da coesão social e da comunicação digital?

Organização: NOVA FCSH (Lisboa) - ICNOVA (Instituto de comunicação) Apoio: Associação de Estudantes (AE FCSH),  Núcleo de Estudantes Africanos e Lusófonos

(NEAL-FCSH) e Núcleo de Estudantes Africanos (NEA-FCT) AFRICAN-EUROPEAN NARRATIVES

Um projeto da NOVA FCSH com o apoio do Programa Europa Para os Cidadãos. 

13.05.2019 | by martalanca | interculturalidade, língua

The End of the Western (Monika Gintersdorfer & Knut Klassen) + Breaking Performance no Teatro Maria Matos LISBOA

Em 2005, Monika Gintersdorfer e Knut Klassen desembarcaram na Costa do Marfim. Foi o início de uma sucessão de trocas artísticas entre a cena de teatro e dança europeia e a da África Ocidental. No entanto, o trabalho desta dupla de artistas germânicos afasta-se consideravelmente do de outros criadores europeus que trabalharam em África. Gintersdorfer & Klassen não procuram uma interculturalidade mutuamente inspiradora e politicamente correta. Eles enfatizam as diferenças entre brancos e pretos e estas constituem a força motora dos seus espetáculos. Em 2013, e pela primeira vez em Portugal, Monika Gintersdorfer e Knut Klassen ocupam o nosso Teatro e com os seus atores, bailarinos e mais alguns convidados trazem-nos teatro, dança, música e festa ao ritmo da capital costa-marfinense Abidjan.

teatro Monika Gintersdorfer & Knut Klassen 

sex 22 fevereiro 21h30
The End of the Western 
14€ / Com desconto 7€ | Bilhete duplo 19€ / Com desconto 9,50€ | M/16
Festa Couper Décaler Entrada livre
Em The End of the Western, um grupo de atores e bailarinos refletem sobre a história recente da Costa do Marfim. Durante vários meses, depois das eleições legislativas de 2010, dois presidentes reivindicaram a sua legitimidade enquanto Chefe do Estado eleito, arrastando o país num conflito sangrento. Monika Gintersdorfer e Knut Klassen centram o seu espetáculo na resolução deste western ― palavra que Laurent Gbagbo empregou para descrever o conflito com o seu arqui-inimigo Allasane Ouattara. Depois do espetáculo, animação musical com os artistas costa-marfinenes de Couper-Décaler Skelly, Shaggy Sharoof e Gadoukou la Star e DJ Abidjaninsky. Couper Décaler é uma das expressões mais importantes da música pop africana.

sáb 23 fevereiro 20h30

Breaking Performance
La Jet Set 

Concerto Couper Décaler meets Kuduro com Skelly, Shaggy Sharoof e Gadoukou la Star e o DJ Marfox

14€ / Com desconto 7€ | Bilhete duplo 19€ / Com desconto 9,50€ | M/16

Breaking Performance é um formato criado para responder aos acontecimentos da atualidade política com um desfasamento temporal mínimo. As notícias de última hora (breaking news) transmitidas pela televisão são confrontadas em cena pelos intérpretes e os seus pontos de vista. Esta Breaking Performance é dedicada ao processo do ex-presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, no Tribunal Internacional de Justiça de Haia. Em La Jet Set Douk Saga, Lino Versace, Boro Sanguy, Le Molare são estrelas de música e dança da Costa do Marfim. Na comunidade imigrante parisiense, são conhecidos como jet set. Combinam o glamour do seu vedetismo com a precariedade das condições de vida nos bairros sociais. Nos clubes noturnos da Cidade das Luzes, lançaram uma nova tendência: o Couper Décaler. Depois dos dois espetáculos a noite acaba em festa, com uma atuação conjunta dos músicos marfinenses Skelly, Shaggy Sharoof e Gadoukou la Star e o DJ Marfox, a nata do kuduro produzido em território nacional.

19.02.2013 | by martalanca | Costa do Marfim, interculturalidade