Ação em Lisboa: FAKE OR REAL ESTATE OF ISRAEL?

Por trás do genocídio está (também) um negócio imobiliário multimilionário. Empresas sionistas de construção de assentamentos já se preparam para o futuro e veem Gaza como uma oportunidade de repetir o lucrativo negócio que realizam na Cisjordânia com o apoio de Donald Trump e sua ideia de criar a “Riviera de Gaza”.
O povo palestino sofre há décadas a desapropriação de suas terras, não apenas como um processo de limpeza étnica, mas também como um processo de gentrificação e destruição de suas casas desde o final da década de 1960 na Cisjordânia pelas forças de ocupação israelenses, colonos (aproximadamente 700.000) e empresas ocidentais de turismo e imobiliárias: Re/Max (EUA), Airbnb, Booking.com, etc.
A imobiliária Harey Zahav (Montanhas Douradas em hebraico), especializada na construção de assentamentos para colonos israelenses em áreas ocupadas (consideradas ilegais pelo direito internacional), anuncia em suas redes sociais o desenvolvimento de fileiras de casas à beira-mar na Faixa de Gaza. No meio de um genocídio, com a fome como arma de guerra e dezenas de milhares de mortes, o próprio dono da construtora reconheceu em entrevista que a publicação era um fake.
Coletivo Left Hand Rotationwww.lefthandrotation.com

11.08.2025 | by martalanca | Coletivo Left Hand Rotation, Gaza