CHILE DESLOCADO

Um conjunto de exposições, ciclos de debates e conversas com artistas, cinema e performances invadem a cidade de Santiago do Chile em DISLOCACION, de 01 septiembre a 15 noviembre 2010

+ El interés particular de DISLOCACION como proyecto, es la globalización, con sus causas y efectos. El proyecto da a ver un tipo de ‘nomadismo reproducido’, lo que concretamente implica como personas viven en un desfase, sea tanto económico, histórico y/o cultural. Me interesa cuestionar el contexto de la globalización, que es donde surge la pregunta por la trascendencia de la migración, la desterritorialización, las diferencias sociales, las diferencias culturales y las diferencias políticas relacionadas con la economía y política global.

Para DISLOCACION he invitado a artistas y teóricos europeos y chilenos que he encontrado en estos últimos 20 años de trabajo, definiendo con ellos un ambiente de investigación específico en Chile. La exposición DISLOCACION será un ensayo con diferentes procesos estéticos en diferentes lugares de Santiago de Chile, con el fin de realizar investigaciones sobre realidades geopolíticas relacionadas con nuestra historia local y global.

…las preguntas ya no son: ¿Qué exponer? ni ¿Cómo exponer? La pregunta más bien es: ¿Qué se puede producir a partir de DISLOCACION?  Y precisamente, ¿Qué tipo de producción se puede generar en un país como Chile? donde la desterritorialización, la deslocalización, la desarticulación, el exilio y la migración son temas históricos y por la misma razón, más que nunca, actuales.

En DISLOCACION somos conscientes de que la ausencia de una decisión común conduce a todo proyecto colectivo de exposición a la adaptación del mismo en diversos espacios. Esto se materializará a través de intervenciones específicas y pertinentes considerando sobre todo que toda norma demasiado estricta somete a la participación de cada uno/a a una demostración y justificación conceptual por cada proyecto para DISLOCACION.

Curadoria: Ingrid Wildi Merino

Artistas:

Ursula Biemann/Boisseau & Westermeyer/ Juan Castillo/ OOO Estudio
Thomas Hirschhorn/ Alfredo Jaar/ Voluspa Jarpa/ Josep-Maria Martín/ Mario Navarro/ Bernardo Oyarzún/ RELAX (chiarenza & hauser & co)/ Lotty Rosenfeld/ Camilo Yáñez/ Ingrid Wildi Merino

 

01.09.2010 | by martamestre | arte contemporânea, chile, deslocação, globalização

Em Maputo: seis mortos nos confrontos entre a polícia e os manifestantes

Protesto contra a subida de preços.

Notícia no Jornal Público

Violência nos protestos em Maputo (Grant Lee Neuenburg/Reuters)Violência nos protestos em Maputo (Grant Lee Neuenburg/Reuters)

 

 

01.09.2010 | by martamestre | Maputo

Música do Dia: Rahsaan Patterson - Delirium (Comes and Goes)

 

Som de pista, som de festa, o ritmo Funk-Boogie-Disco convida à dança e à celebração. No álbum Wines & Spirits (título apropriado né?) Patterson explora o seu talento para o falseto para construir músicas que apelam a sensualidade, que vão do mais dançante a simples balada.

01.09.2010 | by keitamayanda

De "Juventude em Marcha"

“Nha cretcheu, meu amor

O nosso encontro torna a nossa vida mais bonita, pelo menos

há mais de trinta anos.

Pela minha parte, torno-me novo e volto cheio de força.

Eu gostava de te oferecer cem mil cigarros,

um automóvel,uma casinha de lava que tu tanto querias,

um ramalhete de flores de quatro tostões.

Mas antes de todas as coisasBebe uma garrafa de vinho do bom,

Pensa em mim.

Aqui o trabalho nunca pára.

Agora somos mais de cem.

No outro ontem, no meu aniversário

Foi altura de um longo pensamento para ti.

A carta que te levaram chegou bem.

Não tive resposta tua.

Fico à espera.

Todos os dias, todos os minutos,

Todos os dias aprendo umas palavras novas e bonitas, só para

nós dois.

Mesmo assim à nossa medida, como um pijama de seda fina que

tu não queres.

Só posso te chegar uma carta por mês.

Ainda sempre nada da tua mão.

Fica para a próxima.

Às vezes tenho medo de construir esta parede

Eu, com picareta e cimento

E tu, com o teu silêncio

Uma vala tão funda que te empurra para um longo esquecimento.

Até dói cá dentro ver estas coisas más que não queria ver

O teu cabelo tão lindo cai-me das mãos como as ervas secas.

Às vezes perco a força e juro que vou esquecer de mim. ”

 

Juventude em Marcha, Pedro Costa, 2006

 

Pedro Costa:

Essa carta imagina como é que vem a um pedreiro uma declaração de amor. Este pedreiro que construiu um museu onde está um quadro de Rubens, mas que não entra lá. Ventura construiu o Museu Calouste Gulbenkian de Lisboa. Ele sabe melhor do que ninguém onde estão localizados os bancos, e tem mais direito de olhar o quadro do Rubens do que muitos que passam por ali. Rubens tem uma frase bonita: “Não pinto para o marchand da Côte d’Azur, pinto para o operário que está construindo aquela casa ali em frente, mesmo sabendo que ele provavelmente não vai querer o meu quadro”. Faço meus filmes para o Ventura, sabendo que ele – ou outros também – provavelmente não vão querer esses filmes. A carta é um pouco isso, são as coisas que ele quer e são as coisas que eu quero, combinadas. E também coisas que eu não quero, mas que tenho que aceitar, e coisas que ele não quer, mas que tem que aceitar. É importante isso: há coisas no filme que o próprio Ventura não gosta. 

 

O resto da entrevista com o realizador aqui

01.09.2010 | by martamestre | Fontainhas, Juventude em Marcha, Pedro Costa

Francisco Vidal no Chile

Com curadoria de Lúcia Marques, inaugura no próximo dia 7 de Setembro no Museo Nacional de Bellas Artes de Santiago do Chile o projecto “Pirataria e estudos sobre o Cavaleiro de Calatrava” (2010), integrada na exposição “Do Passado ao Presente. Migrações”.

em construçãoem construção

01.09.2010 | by martamestre | Francisco Vidal

Pessoa, revista de literatura lusófona

Além de ser uma clara homenagem ao poeta maior da língua portuguesa, a revista Pessoa busca firmar-se como espaço de democratização do acesso à produção literária de língua portuguesa. As edições serão distribuídas gratuitamente, com ênfase em bibliotecas, universidades, centros e espaços culturais, mas também nas ruas, diretamente a quem hoje ainda não tem trânsito junto aos equipamentos públicos, por falta de oportunidade ou de conhecimento. Com isso, privilegiamos o leitor comum, aqueles milhões de homens e mulheres que, sem o saber, na prática do dia a dia, são os verdadeiros artífices da língua, vivificando-a no espaço e projetando-a no tempo. 

Pessoa, com periodiciade trimestral, pretende também ser um agente de intermediação entre os sujeitos da criação cultural e os sujeitos da transformação da língua. Uma revista baseada em poucos, mas sólidos princípios: promoção e incentivo à leitura, respeito à diversidade de ideias e tendências, intercâmbio entre as culturas dos povos que formam a comunidade lusófona.

 

Onde encontrar?

Em São Paulo, a versão impressa da Pessoa pode ser encontrada no Museu da Língua Portuguesa, Casa das Rosas e Biblioteca de São Paul

A partir da primeira edição, a revista será distribuída também nas cidades do Rio de Janeiro e Brasília com os jornais Destak e Radar Universitário, do grupo português Cofina.

 

Conselho Editorial

Luiz Ruffato (Presidente) (Brasil) 
Andrea Saad Hossne (Brasil)
Antonio Carlos Sartini (Brasil)
Carlos Quiroga (Galiza, Espanha)
Carmem Tindó (Brasil)
Dora Ribeiro (Brasil)
Fabrício Carpinejar (Brasil)
Fernando Cabral Martins (Portugal)
Fernando Pinto do Amaral (Portugal)
Frederico Barbosa (Brasil)
João Almino (Brasil)
João Melo (Angola)
Jorge Pieiro (Brasil)
José Carlos Vasconcelos (Portugal)
José Santos (Brasil)
Lauro Moreira (Brasil)
Luis Cardoso (Timor-Leste)
Luís Carlos Patraquim (Moçambique)
Luiz Antonio Assis Brasil (Brasil)
Maria Esther Maciel (Brasil)
Regina Dalcastagnè (Brasil)
Ronaldo Correia de Brito (Brasil)
Selma Caetano (Brasil)

 

Mirna Queiroz

Editora Executiva revista Pessoa

30.08.2010 | by martalanca | literatura, lusofonia

Chimamanda Adichie: The danger of a single story

30.08.2010 | by martalanca | Chimamanda Adichie, Nigeria

aconteceu na praia maria

 

mais info sobre o artista Mito Elias em: www.tanboru.org/mito

29.08.2010 | by samirapereira

"postado" no Facebook por um amigo... sharing with buala

29.08.2010 | by samirapereira

Todos temos nosso fado. Lula Pena

ELA CHAMA-SE LULA. Lula Pena. Descobriu o sentido do fado quando saiu de Portugal. Mas foi numa noite, antes de partir para Barcelona (Espanha), que num bar do Bairro Alto, em Lisboa, onde costumava actuar, resolveu experimentar cantar o “Barco Negro”. Lembram-se da canção imortalizada por Amália Rodrigues (1920-99) no filme Os Amantes do Tejo (1955, do diretor francês Henri Verneuil) -De manhã, que medo, que me achasses feia!/ Acordei, tremendo, deitada n’areia/ Mas logo os teus olhos disseram que não…-, com letra de David Mourão-Ferreira?

Lula cantou nessa noite e ficou com a breca no final da música. Na entrevista ao jornal português Público, em que contou esta história, disse que ficou com um sorriso que não conseguia desfazer. Assustou-se. Nessa noite, pensou que o fado é uma droga dura. Quando todos andavam à procura da nova Amália, Lula cantava fado nas ruas e uma vez quis conhecer a diva. Tinha umas coisas para lhe perguntar. Marcaram um encontro. Chegou o dia. Era uma quarta-feira, Lula lembra-se bem. Um dos músicos que devia ir com ela a esse encontro telefonou-lhe de manhã, ela acordou e achou que estava atrasada. Ele disse-lhe: “Amália morreu esta manhã” [6 de outubro de 1999].

No dia 12 de fevereiro de 2009, Caetano Veloso escreveu no seu blogue “Obra em Progresso”: “A cantora que mais me interessou nas últimas semanas foi Lula Pena. Uma portuguesa de voz grave e violão eletrificado que canta como um poeta”. Colocava um link para Lula a cantar no YouTube a “Rua do Capelão”, que é uma das 13 músicas do seu primeiro disco, Phados, que ela gravou em Bruxelas, em 1998.

Passaram-se 12 anos e só agora a portuguesa volta a editar um disco: Troubadour (Mbari) . Ela diz que “a respiração não é a mesma” ou que “a cabeça já não é a mesma”, e que o que os dois discos têm em comum é a sua voz (grave e invulgar), a guitarra acústica e a necessidade da palavra. Dividiu o seu disco em sete “actos” (um deles termina assim: “Meu amor?” “Sim, diz” “Já disse”.)

Os seus concertos são raros, num deles o seu coração batia tanto que ela não conseguia cantar. Nesse momento, só teve uma solução. Colocou o microfone no peito e todos ouviram as suas batidas. Fez-se silêncio e ela finalmente cantou.

Se querem ter uma sensação intrigante, ouçam Lula Pena. Ficarão arrepiados. Por Troubadour passam o fado, a bossa nova, a morna, o tango, a chanson e o flamenco.

Quando, há meses, Caetano esteve em Lisboa a fazer uma conferência na Casa Fernando Pessoa com (o poeta) Antonio Cicero houve um serão, como aquele que Amália fez para Vinicius de Moraes no final dos anos 60, em que Lula cantou para os dois brasileiros. As suas canções estão cheias de citações e alusões: “Partido Alto”, de Chico Buarque, mas também “Luna Tucumana”, de Atahualpa Yupanqui, e “A Noite do Meu Bem”, de Dolores Duran.

Ela está no Myspace (myspace.com/lulapena). Procurem-na.

ISABEL COUTINHO, Folha de S.Paulo, 29.08.2010

29.08.2010 | by martalanca | fado, Lula Pena, poesia

como se faz um povo

29.08.2010 | by martalanca

Does Your Language Shape How You Think?

Horacio Salinas for The New York TimesHoracio Salinas for The New York TimesSeventy years ago, in 1940, a popular science magazine published a short article that set in motion one of the trendiest intellectual fads of the 20th century. At first glance, there seemed little about the article to augur its subsequent celebrity. Neither the title, “Science and Linguistics,” nor the magazine, M.I.T.’s Technology Review, was most people’s idea of glamour. And the author, a chemical engineer who worked for an insurance company and moonlighted as an anthropology lecturer at Yale University, was an unlikely candidate for international superstardom. And yet Benjamin Lee Whorf let loose an alluring idea about language’s power over the mind, and his stirring prose seduced a whole generation into believing that our mother tongue restricts what we are able to think.

In particular, Whorf announced, Native American languages impose on their speakers a picture of reality that is totally different from ours, so their speakers would simply not be able to understand some of our most basic concepts, like the flow of time or the distinction between objects (like “stone”) and actions (like “fall”). For decades, Whorf’s theory dazzled both academics and the general public alike. In his shadow, others made a whole range of imaginative claims about the supposed power of language, from the assertion that Native American languages instill in their speakers an intuitive understanding of Einstein’s concept of time as a fourth dimension to the theory that the nature of the Jewish religion was determined by the tense system of ancient Hebrew.

keep reading

28.08.2010 | by martalanca | language

Questão de pele - organizado por Luíz Rufatto

Assim como Entre nós – obra de estreia da coleção, com contos sobre a homossexualidade –, Questão de pele traz textos de alguns dos maiores escritores brasileiros, como Machado de Assis e Lima Barreto. Representantes da luta negra no Brasil também estão no livro, entre eles Cidinha da Silva, Conceição Evaristo, Cuti e Nei Lopes. Além disso, a antologia Questão de pele traz ainda, como apêndice, o depoimento de Mahomma G. Baquaqua, ex-escravo que fala de dentro do processo de escravidão: relata sua escravização; suas experiências como escravo em Pernambuco e sua viagem até os Estados Unidos, onde, finalmente, consegue liberdade.

pela Língua Geral

28.08.2010 | by martalanca

praia maria: Moi et mon cheveu @ Quintal da Música

 

 

Segunda, dia 30, 20h30, Quintal da Música, Cidade da Praia, Cabo Verde

 

«Moi et mon cheveu» (“Eu e o meu cabelo») é uma viagem que traça a história mundial de mulheres negras e dos seus cabelos. Uma viagem cantada, dançada num ambiente sexy, de glamour, feminino. Cabaret!

O penteado africano ou afro-americano, é um mundo por si só muito emblemático do que é ser um Negro (ou um Mestiço).

Se pensarmos um pouco mais, descobrimos que a relação da Mulher Negra e o seu cabelo conta a história de seu povo, da escravatura à colonização, passando pelo exílio.

 

Em Cabo Verde, Eva Doumbia nos propõe músicas interpretadas pela artista cabo-verdiana, Tete Alhinho. Estas canções, onde o cabelo é o tema por excelência, serão cantadas em várias línguas.

 

 

 

Participantes:

Teresa Alhinho (Cabo Verde, canto e jogo), Alvie Bitemo (Congo, canto e jogo), Aminata Coulibaly(Mali, dança e jogo), Fatoumata Diabaté (Mali, dança), Eva Doumbia (França, apresentação dos números), Laila Garin (Brasil, canto e jogo), Lamine Soumano (Mali, kora).

 

Direcção musical: Lionel Elian, Vestuário: Sakina M’sa, Vídeos e Arquivos: Laurent Marro, Iluminação, Cenografia: Eva Doumbia, Laurent Marro, Sakina M’sa.

28.08.2010 | by samirapereira

Féthi Tabet - FESTIVAL TUNDURO

volta a Moçambique para proporcionar uma viagem
por sons e melodias do mundo.

SÁBADO 28 AGOSTO 2010 | 20H30

 

Originários da Argélia, da Tunísia, do Marrocos , de França, do Brasil e Africa de Oeste. Féthi Tabet propõe uma música festiva e calorosa, que inspira-se de culturas tradicionais e populares do Magrebe, conjungando as influências latino-americanas, africanas, medeterráneas e andalusas. As melodias coloridas desenhadas em cadeia pelo luth guitarra, violão e os saxofones são solidamente suportadas pelos fortes coros.

O grupo encarna uma nova tendência de músicas populares actuais que privilegia a generosidade, o contacto com o público e a aproximação das culturas. Os seus textos originais são cantados em francês e árabe. Servido por músicos vindos dos quatro cantos do mundo : A Argélia, o Brasil, o Camarões, a França, o Mali, a Tunísia, o grupo emite uma mensagem de paz e de fraternidade entre os povos e sulca o planeta para transmitir a música e mensagem. O último álbum comunica uma imensa alegria de viver e de mensagem de paz. É um álbum de música festive por excelência, que mistura os ritmos arabo- andaluzes, africanos, eslavos e reggae.

28.08.2010 | by martalanca | Féthi Tabet

@ M_EIA Encontro Internacional sobre Educação Artística

 

O Encontro Internacional sobre Educação Artística realiza-se no Mindelo, em Cabo Verde, de 30 de Agosto a 4 de Setembro de 2010, a partir de um impulso nascido no Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º. Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário – em curso na Universidade do Porto, através da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação e da Faculdade de Belas Artes – e em colaboração estreita com a M_EIA (MINDELO_Escola Internacional de Arte).

 

para mais informações: http://eiea.identidades.eu/drupal/ 

27.08.2010 | by samirapereira

Between Art and Anthropology - Contemporary Ethnographic Practice

Between Art and Anthropology provides new and challenging arguments for considering contemporary art and anthropology in terms of fieldwork practice. Artists and anthropologists share a set of common practices that raise similar ethical issues, which the authors explore in depth for the first time.

The book presents a strong argument for encouraging artists and anthropologists to learn directly from each other’s practices ‘in the field’. It goes beyond the so-called ‘ethnographic turn’ of much contemporary art and the ‘crisis of representation’ in anthropology, in productively exploring the implications of the new anthropology of the senses, and ethical issues, for future art-anthropology collaborations.

The contributors to this exciting volume consider the work of artists such as Joseph Beuys, Suzanne Lacy, Marcus Coates, Cameron Jamie, and Mohini Chandra. With cutting-edge essays from a range of key thinkers such as acclaimed art critic Lucy R. Lippard, and distinguished anthropologists George E. Marcus and Steve Feld, Between Art and Anthropology will be essential reading for students, artists and scholars across a number of fields.

Arnd Schneider is Professor of Social Anthropology at the University of Oslo. Christopher Wright is Lecturer in Anthropology at Goldsmiths College, University of London.

27.08.2010 | by martalanca | Anthropology, Art

Présence Africaine, a editora

 

Primeiro Congresso de Intelectuais e Artistas NegrosPrimeiro Congresso de Intelectuais e Artistas NegrosEm 1949, dois anos após a aparição da revista Présence Africaine, seus editores decidem abrir a editora. Numa época em que a luta pela independência das colônias africanas está atingindo seu auge, a criação de uma editora que pretende ser o espaço em que os escritores negros possam finalmente se expressar e ver circular suas obras tem inevitavelmente o sabor da militância e a pulsão do compromisso. De fato, ao longo da inesgotável década dos ‘50, a editora Présence Africaine publica obras de cariz eminentemente político. Dentre elas, cabe destacar quatro que viriam a ser os pilares do movimento da Negritude.
A primeira foi a do missionário franciscano Placide Tempels, A Filosofia Bantu. Depois aparecem as outras três obras fundamentais da década, essas sim autenticamente revolucionárias e, portanto, profundamente críticas. As três escritas por autores negros, marxistas: Peles negras, máscaras brancas (1952), obra do psiquiatra, filósofo e ensaísta da Martinica, Frantz Fanon; Nações negras e cultura (1954), do sábio multifacetado senegalês, historiador, antropólogo, físico nuclear, linguista e político pan-africanista Cheikh Anta Diop; e Discurso sobre o colonialismo (1955), do poeta, político e ensaísta, também martinicano e co-fundador do movimento da Negritude, Aimé Césaire.
Ao longo dos anos, a editora também trabalhou na busca do conhecimento da civilização negra através de congressos, festivais, associações, conferências, seminários etc, como o Primeiro Congresso de Intelectuais e Artistas Negros em 1956 (Paris), e o Primeiro Festival Mundial de Artes Negras, em 1966 (Dakar).
Tudo isso foi possível graças ao trabalho de homens e mulheres cujo espírito pode ser resumido, talvez, nestas palavras de Diop: “A palavra negro designa menos uma cor do que um conjunto de experiências e de valores próprios à civilização dos povos chamados negro-africanos ”.

Leia mais

Juan Montero

 

27.08.2010 | by martalanca | présence africaine

audio da Lac sobre ruy duarte de carvalho

um audio da LAC sobre o Ruy Duarte publicado na net pelo Toke é Esse. A não perder, recheadinho de depoimentos de angolanos que partilharam episódios, caminhadas, conhecimento com o grande escritor.

Ouvir aqui.

 

26.08.2010 | by martalanca

Blue in the face

um filme de Wayne Wang e Paul Auster
1995 - 83 min

Estamos em Brooklyn, Nova York, numa tabacaria de esquina, Auggie Wren’s Brooklyn Cigar Store.
A acção desenvolve-se em torno de Auggie e do seu estabelecimento, um ponto de encontro de diversos personagens.
Entre cigarros, desabafos, tesões e peripécias humoradas, assistimos a momentos da vida daquele bairro.

26.08.2010 | by martalanca