Faz Escuro nos Olhos, Teatro Griot com encenação de Rogério de Carvalho

foto de Pauliana Valente Pimentelfoto de Pauliana Valente Pimentel

O Teatro GRIOT apresenta Faz Escuro nos Olhos, com encenação de Rogério de Carvalho, em cena no Teatro do  Bairro de 22 a 26 de Março, de quarta a sábado às 21:30, domingo às 17:00.

“Nem todas as vozes se ouvem, mesmo as mais angustiantes e desesperadas podem ser vozes não ouvidas. Pode ser que no silêncio apareça uma outra voz mais premente, a voz interna, uma voz que não se pode fazer calar.”  Rogério de Carvalho

Encenação: Rogério de Carvalho; Interpretação: Ana Rosa Mendes, Daniel Martinho, Giovanni Lourenço, Margarida Bento, Matamba Joaquim e Zia Soares; Desenho de Luz: Jorge Ribeiro; Fotografia: Pauliana Valente Pimentel; Design Gráfico: Sílvio Rosado; Produção: Teatro GRIOT.

20.03.2017 | by martalanca | Faz Escuro nos Olhos, Rogério de Carvalho, teatro griot

Daqui pra frente – Arte contemporânea em Angola I RIO DE JANEIRO

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 21 de março a 14 de maio de 2017, a exposição Daqui pra frente – Arte contemporânea em Angola, que exibe obras da produção recente de três artistas: Délio Jasse, Mónica de Miranda e Yonamine. Com a curadoria de Michelle Sales, a mostra exibe uma série de fotografias, vídeos e instalações, fazendo um mapeamento da fronteira estética entre a Angola de hoje e as imagens submersas e muitas vezes escondidas de um passado colonial recente.

“A representação da fronteira, excessivamente recorrente no pensamento atual, discute as trocas culturais que ocorrem na situação de pós-independência que muitas das ex-colônias vivem hoje. Na maioria das vezes, tais territórios são encarados como esquecidos, vigiados e vazios”, comenta a curadora Michelle Sales.

É justamente essa perspectiva que o trabalho dos artistas busca problematizar e questionar sob diferentes óticas. As obras de Délio Jasse, por exemplo, consistem, num embate direto de referências que fazem alusão à crise de todo o modelo colonial e seus desdobramentos contemporâneos: guerra, exílio, perdas. Através do retrato de rostos escavados numa antiga feira de antiguidades de Lisboa, Délio nos coloca frente a frente com aquilo que mais as práticas coloniais se ocuparam de apagar: as identidades. 

Já Mónica de Miranda mostra os pedaços de uma memória coletiva que resiste no tempo. Angolana da diáspora, seu trabalho atravessa diversas fronteiras e esboça uma paisagem de identidades plurais inspiradas pela própria existência e vivência de uma artista itinerante. Sua poética autoral e autorreferencial, inerente a uma geração que cresceu longe de casa, já lhe rendeu diversos prêmios internacionais. 

E o trabalho de Yonamine remete para a arte urbana, usando referências que vêm do grafite, da serigrafia e da pintura, num embate violento com o acúmulo cultural do caótico cenário político-econômico de Angola. A alusão ao tempo presente é recorrente na utilização de jornais como suporte. São muitas camadas históricas que se somam, produzindo imagens profundamente perturbadoras e desestabilizadoras. O artista fala de um país cujo passado foi sistematicamente apagado, seja pela Guerra Civil, pela ocupação russa, cubana e agora chinesa e coreana.

 

Entrada Franca

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 3

20.03.2017 | by martalanca | angola, arte contemporânea, fronteira

O Desejo de Primavera

O ciclo O Desejo de Viver em Comum traz ao São Luiz Teatro Municipal:

25 de Março, sábado, das 10H00 às 18H00

Com Adalberto Cardoso (Brasil), Patrícia Jacquelyne Balbuena Palacios (Peru), Renata Bittencourt (Brasil), Omer Freixa(Argentina), Veena Das (Índia), Patricia Vieira e Margarida Calafate Ribeiro (Portugal)

O ’viver em comum‘ constituíu, na passagem do séc. XX para o séc. XXI, matéria de debate social e político em que se envolveram pensadores, alternativas políticas e alguns artistas. Era no tempo em que um multiculturalismo de formato light ainda era pensado como possível e que, aparentemente, traduzia uma certa maneira de olhar de alguma urbanidade europeia. Mas deste olhar, ingénuo nuns casos, e cínico noutros, era escamoteado um conjunto complexo de situações explosivas que se têm vindo a manifestar nos últimos quinze anos na Europa e que atingem o seu clímax com a criação da fortaleza europeia contra os refugiados. Questões como o trabalho precário para os estrangeiros, políticas segregacionistas e a visão demagógica de que a cultura seria um manto diáfano que apagaria todas as fraturas e conflitos contribuíram para o desentendimento do que na verdade queria dizer viver em comum. Acresce que a Europa, ainda nostálgica dos seus estados-nações imperiais, não entendia que, subentendida a esta possibilidade de viver em comum, estava a necessidade de se descolonizar do espírito colonial tendo que, impretivelmente, olhar para as antigas colónias para, à luz das novas narrativas dos países independentes latino-americanos e africanos -, entender a re-escrita das novas histórias. Nestes países, por seu lado, depois das independências e dos nacionalismos, está também por esclarecer o estatuto e o lugar dos primeiros anfitriões e dos descendentes dos escravos que fundaram as Américas.

O desejo de viver em comum não pode, pois, ser visto senão como um projeto de descolonização do espírito e um projeto político de encontro da paz num contexto global.

Dia 21 de março, celebra-se o Dia Mundial da Poesia e as Bibliotecas de Lisboa assinalam a data com Poesia na Esquina do Bairro. Um momento em que se encontram três atores, um músico e a poesia ibero-americana, na Estufa Fria de Lisboa.
Por último, a parceria com a programação da RTP2 que nos apresenta todas as segundas e sextas-feiras deste mês cinema latino-americano em Iberoamerica para Armar, com a curadoria de Jorge la Ferla (Argentina).
Para saber mais consulte o jornal de programação JAN-MAR aqui. Todos os detalhes sempre disponíveis online aqui

 

17.03.2017 | by martalanca | capital ibero-americana

Colonialismo do Colonialismo: The Act of Killing

Data de lançamento 13 de outubro de 2014 (2h 02min)
Direção: Joshua Oppenheimer 
Elenco: Anwar Congo, Haji Anif, Syamsul Arifin mais
Género Documentário
Nacionalidades Dinamarca, Noruega, Reino Unido

Na Indonésia, são considerados como heróis os homens que comandaram o genocídio de milhões de pessoas no passado. Sem remorso nenhum sobre suas ações, eles foram convidados a reencenarem seus assassinatos para as câmeras, com os novos habitantes do vilarejo onde moram.

15.03.2017 | by marianapinho | Colonialismo do Colonialismo, Joshua Oppenheimer, The Act of Killing, zona franca dos anjos

Espaços da Presença Africana Em Lisboa

Visitas guiadas (a pé, de carrinha ou em tuk tuk), com a presença da Professora Isabel Castro Henriques e do historiador José Antunes.

A “migração” de populações africanas é um elemento permanente da História de Portugal desde o século VI. Seja “à força” (até finais do século XVIII) ou depois “pela força” (do colonialismo do fim de Oitocentos a 1974, e da globalização dos nossos dias), foram vários os povos africanos que se foram instalando na cidade de Lisboa. A presença destas populações sempre diferiu de qualquer outra: A maioria desta mais “recente” presença de africanos não veio de livre vontade como aconteceu com romanos, mouros (africanos islamizados), e árabes. Durante séculos desempenharam tarefas indispensáveis, mas também as mais duras e mais desvalorizadas da sociedade. Inseridos em todos os setores criadores de riqueza, os africanos, escravos ou livres, foram um elemento estruturante da vida urbana portuguesa.

O objetivo destas visitas é dar a conhecer a africanidade de Lisboa, dispersa numa pluralidade de memórias e de vestígios visíveis e invisíveis nos dias de hoje. As visitas guiadas realizam-se todos os meses e, neste sentido, estamos a divulgá-la junto de possíveis interessados. A próxima visita realiza-se já no dia 25 de março.Para mais informações, poderá consultar o nosso facebook:https://www.facebook.com/PresencafricanaLx/ ou o nosso site:www.batotoyetu.pt ou entrar em contacto connosco através do seguinte email:batotoyetu@gmail.com

 

14.03.2017 | by martalanca | ISABEL CASTRO HENRIQUES, José Antunes, presença africana

Concrete Futures, 8 March I LONDRES

“Since nature is uncomfortable, violent, we resort to architecture. We build monuments, houses, whole cities… And suddenly, it seems legitimate to rape the earth, to extract what we need from it. To construct a place and make it a home. A fortress where we cultivate our affections.” – Concrete Affection


Presented by Sheffield FringeConcrete Futures brings together films that deal with fiction and imagination, inviting encounters with speculative futures, which are nonetheless grafted onto the present, ‘documentary’ moment that haunts them. Moreover, through the use of images as documents and as drivers of the imagination, Serbian, Angolan and Spanish cityscapes are connected in a type of speculative haunting.

This haunting is expressed in the superimposition of images of construction and evacuation, of tearing down and rebuilding. By tearing down or leaving behind, old sites are revealed. And by rebuilding, one does not construct anew but instead returns to the terrains that already were there. In that sense, no conquering – symbolic or concrete – of lands or, for that matter, of our imaginations and affections, will ever be truly a form of building but instead remains haunted by its own violence. The screening is followed by a discussion with Jasmina Cibic.

Tear Down and Rebuild, Jasmina Cibic, 2015, 15’27 min, Colour, Digital 
Concrete Affection (Zopo Lady)Kiluanji Kia Henda, 2014, 12’30 min, Digital 
Preserving Cultural Traditions in a Period of InstabilitySebastian Brameshuber & Thomas Draschan, 2004, 3 min, Colour, Digital 
Sueñan los androidesIon de Sosa, 2014, 60 min, Colour, Digital 


This programme is presented in collaboration with the Whitechapel Gallery symposium Object! On the Documentary as Art. With generous support by Openvizor, the Arts Council England, and the Austrian Cultural Forum, London
More info:
www.sheffieldfringe.com 
www.whitechapelgallery.org
www.openvizor.com 
www.artscouncil.org.uk

07.03.2017 | by martalanca | Concrete Futures, kiluanji kia henda

Colonialismo do Colonialismo: Como Era Gostoso o Meu Francês, de Nelson Pereira dos Santos

Colonialismo do Colonialismo: Um novo Ciclo de Cinema na Zona Franca Nos Anjos desta vez focado no tema do Colonialismo e da “Descolonização”. O ciclo será composto por quatro filmes que decorrerão todas as quintas-feiras de Março.
O segundo filme será “Como Era Gostoso o Meu Francês” de Nelson Pereira dos Santos, esta quinta-feira às 21h00. A cantina estará fechada para o evento mas teremos petiscos e bar aberto.

Entrada livre



Nelson Pereira dos Santos foi um dos cineastas que ensaiaram as primeiras nuances do Cinema Novo Brasileiro. Com seu Rio, 40 Graus (1955), o diretor plantou a ideia da liberdade da câmera, da naturalidade dos cenários e de um roteiro livre de maneirismos. Influenciado pelo neorrealismo, o diretor foi um dos pioneiros a abordar temas contemporâneos e não farsescos; pessoas de diferentes classes sociais e relações humanas em diversos níveis. Em 1963, com o lançamento de seu icônico Vidas Secas, Nelson Pereira dos Santos já tinha seu lugar marcado na cinematografia brasileira.
Nossa atenção, no entanto, se volta para Como Era Gostoso o Meu Francês (1971), uma visão não paternalista ou eurocêntrica das relações entre os índios e os europeus nas primeiras décadas do século XVI. Os eventos históricos que permeiam a obra estão localizados no período da França Antártica, a colônia francesa estabelecida no Rio de Janeiro entre 1555 e 1560.
O roteiro do filme, escrito em tupi, francês e português, baseia-se principalmente em Viagem ao Brasil, relato do alemão Hans Staden, viajante capturado pelos tupinambás que sobreviveu ao ritual antropofágico, e de volta à Alemanha, publicou a sua versão dos costumes e funcionamento da vida na comunidade indígena. Temos ainda temos indicações históricas de obras quinhentistas de Theodore De Bry, André Thevet e Jean de Léry. O diretor ainda leu e se utilizou de outros registros históricos, como a carta de Villegagnon a Calvino e textos de padres jesuítas.
Essa grande existência de documentos e versões históricas trouxeram grande riqueza para o filme, o que permitiu, por exemplo, que se adotasse o ponto de vista dos tupinambás para o período de preparação do prisioneiro francês (preparação para o ritual antropofágico), com destaque para a visão feminina em boa parte da obra. A desconstrução – ou resultado de um exercício antropofágico, vindo de um filme inserido no movimento tropicalista – da visão comum sobre a relação de índios e europeus estranha o espectador desavisado ou desacostumado com tal abordagem, especialmente porque mostra o controle indígena sobre muitas situações, do comércio aos acordos sobre manutenção de prisioneiros.
Do ponto de vista histórico ou mesmo do uso de fontes narrativas, Como Era Gostoso o Meu Francês é um filme louvável. A percepção da pureza dos nativos e o trato para com o prisioneiro – sempre muito bem cuidado antes de ser morto e assado para servir de alimento à tribo – é um dos elementos que foge à maior parte das versões sobre esse período, seja em filmes ou mesmo alguns documentários. Aqui, esse novo olhar vem adicionar ao conhecimento do espectador mais uma versão para os fatos, e não reafirmar o que já se sabe.
Todavia, mesmo que irretocável no quesito histórico-narrativo, o filme falha como produto. Em primeiro lugar, a falta de um enredo (mais) dramático – no sentido de construção de um drama – acaba por misturar o gênero de ficção com nuances de documentário num enredo que só poderia ser bom se fosse abordado por um único gênero. Durante todo o tempo, os eventos ligados à cultura indígena aparecem expostos quase sem nenhum filtro narrativo, com grande número de danças, grande repetição de cenas (ou sequências com ambientações diferentes mas que representavam a mesma coisa) e os incômodos intertítulos, com trechos de documentos históricos.
Se no início do filme vemos representada de forma irônica brilhante a carta a Calvino, por que não usar o mesmo estilo de narração para os documentos a seguir? A separação entre as cenas filmadas e os textos históricos quebrou o ritmo da obra e mesmo que estes sejam bem distribuídos por toda a película, o filme passaria muito melhor sem eles.
Como Era Gostoso o Meu Francês foi censurado pelo gabinete militar, classificado de imoral. O filme foi levado para festivais internacionais (Berlim, Cannes), e só depois de muitas tentativas, liberado para exibição no país. Sobre a censura, a escritora Clarice Lispetor se pronunciou, em sua crônica no Jornal do Brasil. O texto data de 16 de outubro de 1971: “Trata-se de um filme que não escandaliza ninguém. […] Talvez seja inocência minha, mas por favor me respondam: qual é a diferença entre o corpo nu de um índio e o corpo nu de um homem branco? Assisti ao filme em salinha de projeção particular. Havia outras pessoas assistindo também. Duas delas eram freiras de alto nível eclesiástico. A opinião delas: filme belíssimo, de uma ‘grande pureza’, de um valor histórico inestimável por causa de toda a reconstituição […] no filme não há um só gesto ou intenção obscenos ou simples sugestão maliciosa. Será que daqui a pouco nos escandalizaremos se virmos um menino branco nu? Porque em menino pode e em adulto não pode? […] Melhor, por via das dúvidas, pôr terno e gravata nos tupinambás.”
A despeito das falhas de concepção, essa obra de Nelson Pereira dos Santos é um registro do cinema nacional e da própria história do Brasil que deve ser visto e discutido. Tanto por ser fruto de uma época de transformações culturais, quanto por vir de um cineasta que ajudou dar uma cara nova ao cinema nacional, Como Era Gostoso o Meu Francês é um daqueles filmes que dão ao espectador uma outra proposta de pesamento sobre uma ideia já enraizada e massificada pela própria história. 

(Luis Santiago@planocritico.com)

Como Era Gostoso o Meu Francês (Brasil, 1971)
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Roteiro: Nelson Pereira dos Santos, Humberto Mauro
Elenco: Arduíno Colassanti, Ana Maria Magalhães, Eduardo Imbassahy Filho, Manfredo Colassanti, José Kléber, Gabriel Archanjo, Gabriel AraújoAna Batista
Duração: 84 min.

06.03.2017 | by marianapinho | Brasil, Colonialismo do Colonialismo, Descolonização, Nelson Pereira dos Santos, tupinambás

A importância das mulheres africanas e afrodescendentes na luta pela igualdade de género

No âmbito das celebrações do Dia Internacional das Mulheres, 8 de Março,enquadradas no evento Women Talks promovido pela Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e outras organizações da sociedade civil, a FEMAFRO - Associação de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes em Portugal, organizará uma sessão de reflexão e debate sobre o papel histórico das mulheres africanas e afrodescendentes na luta pela igualdade de género. Neste contexto, a sessão pretende apresentar uma análise profunda acerca da visibilidade destas mulheres na sociedade atual, assim como lançar novas formas de ação, vinculadas à questão da igualdade e da diversidade, ao espaço de emancipação e reconhecimento de lutas comuns. 
Oradoras: Regina Queiroz e Raquel Rodrigues
08 de Março 12h00 - 13h00
Sala dos Doutoramentos. Reitoria da Universidade de Lisboa - Alameda da Universidade, Lisboa

 

05.03.2017 | by martalanca | feminismo, mulheres africanas

Africanos em Portugal, da escravatura à imigração, Colóquio I LISBOA

10 e 11 de março no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, Telheiras

10 - 1º dia
14h30 - Boas vindas pela Direção da VCA e Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Pedro Delgado Alves
14h45 - A silenciosa presença africana em Portugal
João Lavinha. Investigador do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge na área da genética humana
15h20 - Africanos escravos e africanos livres em Portugal nos séculos XV a XVIII - Arlindo Caldeira. Historiador e investigador no Centro de História de Além-Mar da UNL  

16h00 - Pausa para café

16h30 - O associativismo e as manifestações culturais dos africanos em Portugal entre os séculos XV e XIX. - Jorge Fonseca. Historiador e Investigador no Centro de História de Além-Mar da Universidade Nova de Lisboa
17h15- Africanos em Portugal: uma longa história de integração e de exclusão (séculos XV-XX) - Isabel Castro Henriques. Historiadora e professora da Universidade de Lisboa


11- 2º dia
14h30 - Falar de africanos na sociedade portuguesa contemporânea: novas fronteiras e novas retóricas de pertença e de exclusão - Celeste Quintino. Professora no ISCSP-Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e investigadora na área das migrações
15h10 - As comunidades africanas na atualidade - Adolfo Maria, jornalista e escritor angolano. Augusto Mansoa, presidente da Federação das Associações Guineenses. Delmar Gonçalves, escritor, presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos da Diáspora. Goretti Pina, escritora e designer santomense. Flávio Almada, Associação Cultural Moinho da Juventude. José Luís Hopffer Almada, Associação Caboverdeana
e Pedro Delgado Alves. Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar
Moderadoras Fernanda Freitas e Luísa Ferreira – VCA
16h30 - Pausa para café
17h00 - Sessão de Encerramento Presidente da VCA-Vida, Cultura e Arte
Música africana - Calú Moreira e a sua Banda

03.03.2017 | by martalanca | africanos, escravatura, imigração, Portugal