A.1.R – African Industrial Revolution, LUANDA

25 Outubro (18h30) UNAP, Luanda, Estudio Candonga apresenta: African Industrial Revolution

Estudio Candonga é o nome do colectivo de arte com base em Luanda criado pelos artistas Francisco Vidal e RitaGT. O trabalho que produzem é uma reflexão sobre noções de identidade, fronteira, colonialismo e descolonização, diferenças entre culturas, género; o questionamento do ponto de vista eurocêntrico e ocidental da história da arte e da humanidade.

19.10.2012 | by franciscabagulho | arte contemporânea, Estúdio Candonga, Francisco Vidal, Rita GT

Once Upon a Time de Monica de Miranda, LISBOA

O projeto Once Upon a Time, uma viagem psicogeográfica de Mónica de Miranda, nos seus dois primeiros capítulos; na Carpe Diem Arte e Pesquisa e na Plataforma Revólver, respetivamente em outubro e novembro, integra a segunda sessão do ciclo “Re-ver os Impérios e os seus Objetos de Fantasia”.

Carpe Diem Arte e Pesquisa (Rua de O Século, 79, 1200-433 Lisboa). De 4ª a sábado, 13h - 19h/Wednesday to Saturday, 1pm to 7pm (+351) 21 792 00 85 

17.10.2012 | by franciscabagulho | arte contemporânea, Monica de Miranda

Tem calma o teu país está a desaparecer, na ZDB, LISBOA

Inaugura Sexta-feira, dia 19 de Outubro, às 22h
Exposição colectiva com Gabriel Abrantes, Tiago Baptista, Mattia Denisse, Alexandre Estrela, João Maria Gusmão & Pedro Paiva, Musa Paradisiaca (Eduardo Guerra e Miguel Ferrão), Filipe Felizardo, Carlos Gaspar, Sílvia Prudêncio, Gonçalo Pena, Alexandre Rendeiro e Rigo 23. Curadoria Natxo Checa
Para a comemoração dos seus 18 anos a ZDB apresenta uma exposição colectiva, chamando a si, por um lado, artistas com os quais partilha uma relação próxima de criação, produção e reflexão intelectual há mais de uma década, por outro, artistas emergentes com quem, nos últimos três anos, iniciou um diálogo de colaboração baseado em residências artísticas.
A situação política, social e económica actual – onde o dinheiro e a ganância se sobrepõem aos interesses colectivos -, parece-nos mais próxima de um cenário kafkiano do que fruto de uma civilização avançada.
Este momento de excepção cria uma oportunidade única para que cada indivíduo se reveja e reflicta sobre a sua experiência do real. Nesse contexto, afastando de si um pessimismo vigente, os artistas, abordando a noção de percepção e realidade, produziram trabalhos de potencial ficcional que tornam visível, por vezes com humor, uma outra e desejada experiência.

Uma Lâmpada no Deserto de João Maria Gusmão + Pedro Paiva, 2012.Uma Lâmpada no Deserto de João Maria Gusmão + Pedro Paiva, 2012.
Quarta a sexta das 18h às 23h, sábados das 15h às 23h.
Entrada: 2 euros / Entrada Livre para Sócios ZDB

17.10.2012 | by franciscabagulho | arte contemporânea, João Maria Gusmão, mattia denisse, Pedro Paiva, zdb

Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro: Presença cabo-verdiana - 1851-1900

Integrada na Quinzena da Cultura Cabo-verdiana em homenagem a Eugénio Tavares, a decorrer nas instalações da ACV, Rua Duque de Palmela nº 2, 8º andar, Lisboa, a associação cabo-verdiana (ACV) e o instituto da Biblioteca Nacional e do Livro de Cabo-Verde, têm a honra e o prazer de convidá-lo(a) a assistir a apresentação pública do livro Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro: Presença cabo-verdiana. 1851-1900 (organização de Jean-Michel Massa), a partir das 18.00 de hoje, 17 de Outubro (Quarta-feira).

A apresentação do livro estará a cargo da Dra. Ana Cordeiro (Directora do Centro Cultural Português do Mindelo).

 


17.10.2012 | by herminiobovino | Brasil, Cabo-verde, lançamento livro

Documentário sobre botânica em Moçambique

O grupo composto por cientistas da UC, o naturalista Jorge Paiva e o biólogo António Gouveia, coordenador do projecto, o realizador João Nicolau, e restante equipa (Marta Lança, Bruno Lourenço, Mário Castanheira e Gabriel Mondlane) está em Moçambique durante um mês a rodar um de quatro documentários, ao qual se segue S.Tomé e Angola. Retraçar os percursos das mais importantes missões científicas de exploração botânica conduzidas por cientistas da Universidade de Coimbra a Moçambique, do século XVIII ao século XX; avaliar o legado destas expedições no desenvolvimento económico e no conhecimento científico, em particular na botânica em Moçambique (e outros países africanos), mas também em Portugal, e dar a conhecer a extraordinária biodiversidade de cada um destes países, são alguns dos principais objectivos da equipa de No Trilhos dos Naturalistas - as missões botânicas em África que chegou a Maputo no dia 9 de Outubro.

A expedição irá percorrer uma parte da extensa costa moçambicana, nas províncias de Nampula e Cabo Delgado, para registar a grande diversidade biológica e de ecossistemas, incluindo recifes de corais, prados marinhos, mangais, sistemas dunares, e, com especial ênfase, as plantas existentes em cada um deles. No interior da província de Nampula exploraremos a riqueza  em espécies do inselbergs, atravessando a vasta floresta do Miombo.

em Pemba, 15/10/2012em Pemba, 15/10/2012 Serão assim retraçadas as explorações realizadas em diferentes momentos da história por figuras como João de Loureiro, Manuel Galvão da Silva, Manuel Rodrigues de Carvalho, António Rocha da Torre, e destacado o trabalhos de investigação de figuras como Luis Carrisso, Francisco Mendonça, Sofia Pomba Guerra e Aurélio Quintanilha, entre outros.

Durante a estadia, estão também agendadas visitas a instituições de Moçambique, designadamente a Universidade Lúrio - Nampula, cujo Reitor Jorge Ferrão, tem prestado grande apoio ao projecto.

Sobre o projecto

“No Trilho dos Naturalistas - as missões botânicas em África” é a designação do projecto que o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra está a promover com o objectivo de retraçar as explorações botânicas de naturalistas da Universidade de Coimbra a Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe.

A iniciativa, que terá como formato final uma série de quatro documentários produzidos pela Terratreme Filmes e com transmissão pela RTP, envolve a compilação de diversos tipos de informação em vários suportes, tais como recortes de jornal e fotografias, trabalhos académicos, cartas e diários, entre outros elementos documentais existentes em arquivo, que serão depois devidamente contextualizadas em termos temporais.

Para mais info visite o nosso blog 

Se quiser marcar alguma entrevista ou saber informações 

ligar para Marta Lança  - contacto em moçambique +258 866605486

16.10.2012 | by martalanca | botânicos, Moçambique, naturalistas

Josephine Foster no B.Leza, LISBOA

Filho Único apresenta: Josephine Foster: “Um percurso tão idiossincrático, todo ele improvavelmente acessível (tendo em conta o currículo), profundamente benigno, generoso e reluzente, que neste 2012 encontra uma simbiose fascinante, entre tanta música de tanta proveniência diferente (presente e passada; real e sonhada), e que no seu novo trabalho (gravado por Andrija Tokic, que trabalhou no LP dos Alabama Shakes) demonstra uma artista que segue miscigenando, com enorme dignidade, visão e arrojo, a benção de cada dia que passa, no seu sítio tão amplo e uno. Quarteto de luxo no palco do B.Leza, ao qual regressamos - nas suas maravilhosas novas instalações - com o maior dos prazeres. Josephine Foster e o seu Victor Herrero na guitarra, Paz Lechantin (!) (A Perfect Circle, Entrance, RTX) no baixo e o sempre encantador Alex Neilsen (Six Organs of Admittance, Will Oldham) na bateria. Canção de gente viva e de muitas e boas viagens, ali à beira rio.”

Bilhetes disponíveis nas lojas Flur e Matéria Prima (Lisboa) e na noite no local

16.10.2012 | by franciscabagulho | ..

Revista (in)visível - 1ª Edição

Este projecto tem por objectivo principal a criação de uma Revista que dê prioridade novas interpretações acerca de temáticas culturais e sociopolíticas a partir de um tratamento multidisciplinar entre diversas formas de linguagens e, desta forma, alargar o acesso ao  conhecimento a um público mais vasto. A relevância de um projecto editorial neste âmbito, justifica-se a partir da constatação da ausência de espaços públicos de comunicação que estabeleçam um diálogo acessível sobre temas que aqui consideramos “invisíveis”.

A invisibilidade que aqui destacamos origina-se a partir de dois principais eixos: de um lado pela forma de tratamento descontextualizado e “espectacular” realizado pelos media, e de outro, pela rigidez excludente da linguagem científica. Diante do quadro exposto, a criação deste projecto surge também como tentativa de colaborar com a diminuição do afastamento entre as linguagens académica e jornalística que, em muitos casos, seja de um lado ou seja do outro, acabam por restringir o potencial comunicativo de suas produções textuais.

A Revista, na sua primeira fase, contemplará o espaço lusófono e terá sua apresentação em formato digital com participação de colaborares/as de diferentes orientações profissionais. A periodicidade será trimestral e sua distribuição gratuita.


Contacto | contato@revistainvisivel.com
web

14.10.2012 | by herminiobovino | cultura, revista online

Os Africanos em Portugal, História e Memória - Séculos XV-XXI

Convite | Exposição “Os Africanos em Portugal: História e Memória”, no ISEG.
Local | Átrio da Biblioteca do ISEG.

De 15 de Outubro a 9 de Novembro.

2ª a 6ª feira das 9h30 às 23h.
Sábado 9h30 às 17h.

Entrada livre.
Rua do Quelhas, 6 - Lisboa.

12.10.2012 | by herminiobovino | africanos em portugal, exposição, história de áfrica, lisboa

O cinema sobre violência urbana/juvenil: contribuição a uma «crítica da violência» ou espetáculo narcotizante?

Martin Lienhard (Universidade de Zurique)

12 de outubro de 2012, 14h00-16h00, Sala 1.5., Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Como e com que objetivos é que o cinema - em particular o cinema latino-americano - representa a violência juvenil/urbana, especialmente
aquela provocada pelo narcotráfico ? Em que medida, os cineastas procuram, através da ficção ou do documentário, levar os espetadores a refletir sobre as causas - imediatas e/ou « sistêmicas» - e os efeitos desse fenômeno? Ou, ao contrário, em que medida transformam-no em espetáculo narcotizante, atraente para os fãs dos filmes de ação?
Essas perguntas colocam a questão das implicações éticas que tem a escolha não só de uma determinada história como também - e talvez sobretudo - de uma determinada estética cinematográfica.
Martin Lienhard - Professor de literaturas hispânicas e lusitanas no Seminário de línguas e literaturas românicas da Universidade de Zurique (com ênfase nas literaturas de Hispanoamérica, Brasil e África e narrativas vinculadas ao expansionismo espanhol e português, e periódicas incursões nas literaturas - orais e escritas - dos sectores indígenas e afroamericanos e o cinema latinoamericano .
[mais informações:http://www.rose.uzh.ch/seminar/personen/lienhard.html]

Organização: No âmbito do Núcleo de Estudos sobre Humanidades, Migrações e Estudos para a Paz (NHUMEP) /e Programa de Doutoramento em “Política Internacional e Resolução de Conflitos

11.10.2012 | by franciscabagulho | cinema, juventude

Joburg Gay Parade

7 October 2012 

Yesterday, at Joburg Gay Parade, about 20 black lesbians and gender non-conforming feminists from the One in Nine Campaign were assaulted and intimidated by Joburg Pride organising committee members and their marshals. The Campaign disrupted the parade to demand one minute of silence to remember those members of the LGBT community who have been murdered because of their sexual orientation and gender expression. Campaign members were distributing leaflets to explain why they were there. Instead of engaging with us, Pride organisers assaulted us, threatened to drive their cars and trucks over us, called us names and told us we had no right to be at the parade. As lesbians and gender non-conforming people, we had every right to be there and to claim the space and assert our demands as anyone else attending the parade. 

The first pride in Johannesburg took place in 1990. Bev Ditsie, a forerunner of the LGBT movement in the country, said to the pride gathering that day: “Today the world is going to know that we here in South Africa have been oppressed for too long. We can’t stand it any more. … Today we are making history.” Simon Nkoli spoke after her: “I am black and I am gay. I cannot separate the two parts of me into secondary or primary struggles. In South Africa I am oppressed because I am a black man, and I am oppressed because I am gay. So when I fight for my freedom I must fight against both oppressions.” 

A quarter century later and nearly two decades into the “new” South Africa, the oppression that Bev and Simon named remains just as present in the lives of black lesbians, gay men and bisexual and transgender people. The difference is, pride has ceased to be a space for charting new futures and has, with a few exceptions, been stripped of all political content. 

The de-politicisation of most prides has allowed the old, racial apartheid to be translated into a new, economic apartheid, which is clearly evident in many pride celebrations. Capitalist consumerism and individualistic rights claims now characterise many prides in South Africa, as they characterise most other spaces for the LGBT community. This is not the history that Bev, Simon and others imagined  they were making in 1990. They, and we, never imagined that pride would become little more than a marketing and pinkwashing tool for corporations whose ostensible support of LGBT rights serves to mask their rampant violation of other rights. We never imagined that we would matter only if we constituted the “gay market,” had “double income, no kids” and were aflush with the “pink rand.” 

10.10.2012 | by franciscabagulho | Gay Parade, Joburg, LGBTQI