Candidaturas abertas: Encontros de fotografia de Bamako 2011

No site dos Encontros de Fotografia de Bamako encontra-se toda a informação sobre o processo de candidatura de artistas e comissários para a próxima edição dos encontros.

 

26.01.2011 | by franciscabagulho | Fotografia Africana

Li Ké Terra

Li Ké Terra narra a história de Miguel e Ruben, descendentes de imigrantes Cabo Verdianos que vivem em Portugal sem documentação. Dois jovens divididos entre a vontade de serem portugueses de pleno direito e as barreiras que encontram no seu dia-a-dia. Com um orgulho estóico, sonham com o futuro deixando transparecer as suas aspirações por uma vida melhor.

Acima de tudo, Miguel e Ruben levam-nos a  uma interrogação: qual é a identidade do apátrida?

 

Ficha Técnica

Documentário, Português, 2010, 65’

Realizadores: Filipa Reis, João Miller Guerra, Nuno Baptista

Autoria: Filipa Reis

Elenco: Miguel Moreira e Ruben Furtado

Fotografia: João Pedro Plácido

Sonorização: Ruben Costa

Produtor: Pedro&Branco

Co-produtor: CPLP

 

Um projecto que espera ser por um lado um testemunho da realidade e por outro um grito de alerta.

Todos os dias somos confrontados com a incapacidade de resposta dos modelos tradicionais de intervenção face aos problemas destes jovens, por isso sentimos a necessidade de conceber estratégias que permitam promover a inovação de forma diferente: estimulando a capacidade para criar, imaginar e empreender.

 

Li Kê Terra pretende dar continuidade à relação que a Vende-se Filmes tem desenvolvido nos últimos anos com o bairro Casal da Boba, na Amadora. Tendo a escola Gustave Eiffel como base de operações, com o apoio de outras organizações do bairro, criámos um espaço onde jovens dos 13 aos 23 anos estão a desenvolver um filme e alguns produtos a ele associados, em conjunto com uma equipa de profissionais. As diferentes áreas de trabalho que este projecto abrange permitem aos jovens adquirir ferramentas técnicas e artísticas do universo cinematográfico, criando condições para um espaço de reflexão sobre os temas tratados como o abandono escolar, a criminalidade e o desemprego. Através do levantamento de vários testemunhos vamos conceber um argumento original que será interpretado e filmado pelos participantes, com ajuda da equipa e de outros actores profissionais no elenco. Pretendemos ter os habitantes do bairro em ambos os lados da objectiva para dar um rosto às questões que os preocupam e que as estatísticas evidenciam.

26.01.2011 | by martalanca

Tintin Cineclube lança filmes de Ana Bárbara Ramos e Chico Sales

quarta-feira | 20h30 | 26.01

Usina Cultural Energisa | Rua Juarez Távora, 243 – Torre (início da Epitácio Pessoa)

 

ASSACINE

[Pergunte pro seu Orixá]

26.01 | quarta-feira | 20h30

Ingressos R$ 2 | R$ 1 [estudantes e abdistas]

O primeiro Assacine de 2011 acontecerá nesta quarta-feira, dia 26, com a benção de todos os Orixás. Serão lançados na Usina Cultural Energisa, a partir das 20h30, dois documentários em curta-metragem que retratam aspectos da cultura e de cultos afrodescendentes praticados no estado da Paraíba. A exibição de “Uma Ciência Encantada” de Chico Sales e “Oferenda” de Ana Bárbara Ramos será acompanhada de debate com os realizadores e de uma projeção fotográfica das Fotos Stills de ambos os filmes, realizada por Leandro Cunha.

 

UMA CIÊNCIA ENCANTADA, de Chico Sales [doc, 20’, 2010, Paraíba]

Um filme sobre percepções e impressões dos encantos e mistérios de uma praia, inserida na cosmologia da Jurema Sagrada.

 

OFERENDA, de Ana Bárbara Ramos [doc, 16’, 2010, Paraíba]

Para Iemanjá.

*Primeiro filme produzido pela Cooperativa Filmes A Granel

 

Projeção Fotográfica por Leandro Cunha

Foto Stills dos filmes lançados

 

Acarajé bem quentinho e cerveja bem gelada

 

Discotecagem

 

Realização: ABD-PB, Ponto de Cultura Urbe Audiovisual, Clube de Cinema Fora do Eixo

 

Apoio: Ministério da Cultura, Cine Mais Cultura, CNC (Conselho Nacional de Cineclubes), Universidade Federal da Paraíba, Usina Cultural Energisa, Fundação Casa de Cultura Cia. da Terra, Coletivo Sanhauá e Coletivo Mundo

— 

26.01.2011 | by martalanca

Lançamento do livro PAULO FLORES -O TALENTO DA UTOPIA, de Gabriel Baguet

dia 4 de FEVEREIRO no MUSEU DA ÁGUA em LISBOA

26.01.2011 | by martalanca | Paulo Flores

“Melhor Assim”: CARLITO CARVALHOSA traz mais luz para o centro da cidade de São Paulo

Comemora-se hoje, dia 25 de Janeiro, o aniversário dos 457 anos da Cidade de São Paulo, no Brasil, e não muito longe daquele que é considerado o “marco zero” da sua fundação (o Pátio do Colégio), o “centro” da cidade, ainda é possível ver a mais recente instalação do artista brasileiro Carlito Carvalhosa, intitulada “Melhor Assim” (2010) e que ocupa todo o espaço cultural SOSO+ (integrado no antigo Hotel Central, projectado por Ramos de Azevedo) situado em plena Avenida São João. “Soso” significa “fagulho, faísca” em quikongo (uma das línguas banto  faladas em Angola) e, em São Paulo, com a implementação da galeria Soso em Fevereiro de 2009 – da qual derivou um ano e meio depois o espaço cultural SOSO+ (também propriedade do empresário angolano Mário Almeida), que começou por acolher o projecto “3PONTES” da Trienal de Luanda –, já é sinónimo de espaço dedicado à arte contemporânea e símbolo da revitalização recente do centro paulistano a partir de uma das suas principais artérias. Por isso, “Melhor Assim” é particularmente eficaz enquanto intervenção artística destinada a provocar novas relações entre o espaço arquitectónico e os seus transeuntes, reconfigurando radicalmente, através da luz (que nos permite ver, mas que também nos pode cegar), o próprio espaço SOSO+: nele encontram-se agora colocadas no chão, tecto e paredes, cerca de 330 lâmpadas de 40 watts (mais de 10.000 de potência), criando um ambiente que busca outras formas de percepção sensorial e que, portanto, aprofunda anteriores pesquisas do artista (como a levada a cabo na exposição “Soma dos Dias”, patente ao público na Pinacoteca de São Paulo durante a última Bienal de Artes desta cidade).

 

Com curadoria de Daniel Rangel (diretor dos Museu do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, que já havia trabalhado com Carlito Carvalhosa na dinamização do Palácio da Aclamação, em Salvador), “Melhor Assim” marca também o arranque do programa “Conexão+”. Trata-se de uma iniciativa programática concebida por Rangel em parceria com Fernando Alvim ((artista, autor da Trienal de Luanda e Vice-Presidente da Fundação Sindika Dokolo) e Mário Almeida, que resulta do entendimento do SOSO+ como um lugar “voltado para a experimentação”, onde os “sites-specifics surgem como resultados de um processo criativo contínuo, de pesquisa e montagem”, no sentido de ampliar a proposta inicial deste espaço cultural enquanto “ponto de encontro e diálogo entre o que há de melhor na produção atual de artes visuais do Brasil e de países africanos”. Carlito Carvalhosa soma e segue com a sua luz e em breve será o primeiro artista brasileiro a intervir no átrio do MoMA de Nova Iorque.

 

Lúcia Marques no Próximo Futuro

25.01.2011 | by martalanca | Galeria soso

Lázaro Ramos

Confere aí o blog do grande actor baiano Lázaro Ramos, cheio de projectos, livros infantis, “consciência negra” e uma energia só dele. espreita só!

25.01.2011 | by martalanca

Petition: Stop 'corrective rape'

South Africa, often called the Rainbow Nation, is revered globally for its post-apartheid efforts to protect against discrimination. It was the first country to constitutionally protect citizens from discrimination based on sexuality. But in Cape Town alone, the local organization Luleki Sizwe has recorded more than one ‘corrective rape’ per day, and impunity reigns. 
‘Corrective rape’ is based on the outrageous and utterly false notion that a lesbian woman can be raped to ‘make her straight’, but this heinous act is not even classified as a hate crime in South Africa. The victims are often black, poor, lesbian women, and profoundly marginalised. But even the 2008 gang rape and murder of Eudy Simelane, the national hero and former star of the South Africa women’s national football team, did not turn the tide. And just last week Minister Radebe insisted that motive is irrelevant in crimes like ‘corrective rape.’
South Africa is the rape capital of the world. A South African girl born today is more likely to be raped than she is to learn to read. Astoundingly, one quarter of South African girls are raped before turning 16. This has many roots: masculine entitlement (62 per cent of boys over 11 believe that forcing someone to have sex is not an act of violence), poverty, crammed settlements, unemployed and disenfranchised men, community acceptance and, for the few cases that are courageously reported to authorities, a dismal police response and lax sentencing.
This is a human catastrophe. But Luleki Sizwe and partners at Change.org have opened a small window of hope in the fight against it. If the whole world weighs in now, we could get justice for Millicent and national action to end ‘corrective rape’:

 ‘Corrective rape’, the vicious practice of raping lesbians to ‘cure’ their sexuality, is becoming a crisis in South Africa. But brave activists are calling on the world to help stop these heinous Hate Crimes and finally the government is beginning to respond. Let’s support them. Sign the petition and send it to friends! 
sign the petition


25.01.2011 | by franciscabagulho

inauguração da biblioteca em fajã de janela, ilha santo antão, cabo verde


Fotos dos livros postos nas prateleiras concebidas para a biblioteca por um jovem da comunidade das crianças que logo a seguir a inauguração saltaram para cima dos livros e puseram se a ler com garra como se tivessem a provar um bolo ou um doce.

doação do moinho da juventude

organização: rita pedro

 (fotos de lenine fonseca)

24.01.2011 | by martalanca

Morreu o Rei dos Nalús

Soube agora que faleceu Aladje Salifo Camará, o Rei dos Nalús, em Cadique, na Guiné Bissau. Em Dezembro fomos lá visitá-lo à Tabanka Farim com Pepito, que se sentia seu filho. O Rei dos Nalus agradeceu-nos que filmássemos para levarmos uma imagem do povo da Guiné Bissau unido. Ele era a clássica biblioteca viva, sabia tudo sobre os factos e histórias dos últimos cem anos, filósofo e combatente da independência da Guiné-Bissau. Tinha palavras sábias para as coisas das mais diversas naturezas, e de uma humildade rara. Pepito recorda que costumava ir para casa descodificar as metáforas durante dias a fio. Desta vez lembrou-lhe as laranjas que lhe oferecia sempre que lá ia visitá-lo e que comia com especial satisfação. Pediu-lhe desculpa por ter comido as laranjas todas. Ele riu-se e disse: “Fomos nós os dois, juntos, que démos cabo delas.”

Desta vez fez uma espécie de discurso de despedida, que privilégio ter estado lá. 

rei dos nalús e sua esposa, foto de Marta Lança, dez 2010rei dos nalús e sua esposa, foto de Marta Lança, dez 2010

24.01.2011 | by martalanca | Guiné Bissau