Pedro Neves Marques
Articles tagged with Pedro Neves Marques
Tag Archive
- (Carlos) Yuri Ceuninck
- Abderrahmane Sissako
- african culture
- african nations
- angolan identity
- Archives
- Australia
- Batida
- Bienal de S.Paulo
- black art
- Boca Fala Tropa
- Carnival
- celebration
- chinese
- cinema africano
- Cinema Brasileiro
- citizenship
- Claire Tancons
- Cleo Diára
- collect the work of black artists
- colonial unconscious
- colonialism
- communality
- cosmopolitanism
- Creole
- critica
- decolonizing museums
- Délio Jasse
- democracy
- Deus Dará
- development
- Douala
- economia
- environmental sustainability
- escolha
- Euclídes da Cunha
- Fascist Regimes
- favela
- Felix Schumba
- feminism
- Fim do Mundo
- finason
- fotografia
- freedmon
- future
- George Floyd
- Goli Guerreiro
- guerra
- history of Africa
- hospitality archaeologies
- inclusão
- independência
- instalation
- jazz
- JSF #2
- LGBTI
- Londres
- lusofonia
- Maputo Fortress
- memoirs
- microeconomics
- moçambique
- Museu é o mundo
- music industry
- mythology
- naming practices
- não dá para ficar parado
- Noz de cola
- PAIGC
- paisagem
- patrice Lumumba
- Pedro Neves Marques
- pele
- pensamento
- política
- politics of memory
- project
- Rachel Malaika
- René Tavares
- representações de áfrica
- resentment
- RUI MAGALHÃES
- Saara
- Saidiya Hartman
- sandwich
- sculpture
- Sertões
- soil
- solidarity
- Stone
- teatro
- times square
- Toy Boy
- travel
- urbanism
- valter hugo mae
- Violence against civilians in nigeria
- Visual Cultural
- welket bungué
- work
 Permanecemos incapazes de escutar e compreender o diálogo entre uma androide ameríndia e o milho transgénico – a quem pertence a humanidade, afinal de contas? Para a coexistência destas diferentes cosmologias – modernas, animistas ou tecnofílicas – não existe sonho ou ficção capaz de as apreender num todo, apenas a perceção de que o mundo lhes dá lugar incessantemente e que a posição de inimigo, mais do que a natureza ou a cultura, marca as suas fronteiras.
				Permanecemos incapazes de escutar e compreender o diálogo entre uma androide ameríndia e o milho transgénico – a quem pertence a humanidade, afinal de contas? Para a coexistência destas diferentes cosmologias – modernas, animistas ou tecnofílicas – não existe sonho ou ficção capaz de as apreender num todo, apenas a perceção de que o mundo lhes dá lugar incessantemente e que a posição de inimigo, mais do que a natureza ou a cultura, marca as suas fronteiras.		



