Terceiro Andar​, um filme de Luciana Fina / Estreia 15 de Junho no Cinema Ideal

Fatumata e Aissato Baldé são mãe e filha. Vivem no Bairro das Colónias e têm raízes na Guiné Bissau. Fatumata ensina à filha coisas do Amor e da Felicidade, Aissato traduz a mãe e dedica-se à escrita de uma carta para o primeiro amor. Luciana Fina vive no mesmo prédio, tem raízes em Itália. Três mulheres, três línguas e três formas de sentir, num filme que tece um espaço comum e conta de gerações, culturas, memórias, de relações e de afectos.

No próximo dia 15 de Junho pelas 19h30​, o filme Terceiro Andar terá a sua estreia comercial no Cinema Ideal, no âmbito do programa 4.doc | o Doclisboa no Cinema Ideal​.
O filme teve a produção da LAF studio e TERRATREME e a sua estreia mundial teve lugar no dia 23 de Outubro de 2016, no Doclisboa.4.doc | Doclisboa no Cinema Ideal.

15 > 21 Junho // 19h30 // Cinema Ideal // €5
Sessões diárias, seguidas de conversa com convidados

15 Jun / Quinta​ Paulo Pires do Vale [Professor, Ensaísta e Curador]
16 Jun / Sexta ​Maria João Cantinho [Ensaísta e Investigadora do Centro de Filosofia da FLUL]
17 Jun / Sábado Cíntia Gil [directora do Doclisboa] e Rita Fabiana [Curadora e Responsável de
programação do Museu Calouste Gulbenkian]
18 Jun / Domingo ​Ana Raquel Matias [Especialista em Sociologia das Migrações e da Linguagem
do CIES-IUL/ISCTE-IUL e do CES-UC]
19 Jun / Segunda ​Manuela Ribeiro Sanches [Especialista em Estudos Pós-Coloniais; Professora
Aposentada FLUL]
20 Jun / Terça​ José Manuel Costa [Director da Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema]
Há Filmes na Baixa!​ |​ Porto/Post/Doc

21 Junho // 22h // Passos Manuel, Porto // €4
Sessão + Conversa
Com Cíntia Gil [Directora do Doclisboa] e Francisco Ferreira [Crítico de Cinema, Jornal Expresso]
Apordoc
Casa do Cinema, Rua da Rosa, no277, 2o

mais informações, aqui

11.06.2017 | por marianapinho | afectos, amor, cultura, Luciana Fina, memória, relações, Terceiro Andar, Terratreme

Colóquio Memória, História, Esquecimento. O 27 de Maio de 1977 em Angola

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL),  26 de maio 2017 / 09h 30m   

Um colóquio multidisciplinar que assinala a passagem de 40 anos dos acontecimentos de 27 de Maio de 1977 em Angola, cujas consequências perduram até hoje na sociedade angolana. A necessidade de se criar um espaço de reflexão no meio académico serviram de mote aos organizadores para proporem a realização de um colóquio, no qual os investigadores pudessem partilhar e debater as suas pesquisas com a comunidade científica e a sociedade em geral.

A participação de investigadores de diferentes áreas do conhecimento permitirá uma abordagem multidisciplinar, para uma melhor compreensão deste fenómeno histórico angolano, através das suas múltiplas dimensões: política, social e cultural. Por isso, participam investigadores da história, da música, da antropologia, dos direitos humanos e da justiça.

Pretende-se que esta problemática saia da penumbra e do mujimbosocial em que tem estado confinada e reduzida até hoje na sociedade angolana, para que seja incluída como tema próprio nas discussões académicas das Ciências Sociais, nomeadamente dos Estudos Africanos, da História de África e, em particular, da História de Angola.

Comissão Organizadora: Myriam Taylor de Carvalho, Verónica Leite de Castro, Edson Vieira Dias Neto, Pedro Aires Oliveira

PROGRAMA 

9h 30m – Receção, inscrição, Venda de livros

10h / 10h 20m – Boas vindas e apresentação do evento

Pedro Aires Oliveira (IHC-FCSH-UNL)

Verónica Leite de Castro (Membro da Organização)

1º Painel – 10h 20m / 12h 20m  

Moderador Michel Cahen (CNRS / Casa Velazques)

Mabeko Tali (HUW)

O 27 de Maio, 40 anos depois: uma exégese do discurso nitista.

Margarida Paredes (UFBA)

Uma narrativa silenciada, a liderança das mulheres na revolta do 27 de   Maio de 1977. O caso do ‘Destacamento Feminino’ das FAPLA.

Leonor Figueiredo (Investigadora Independente)

A importância das fontes orais na abordagem ao «27 de Maio».

Francisco Júnior (FLUC)

Cânticos silenciados em 1977: Lembranças musicais de Artur Nunes, David Zé e Urbano de Castro.      

12h 20m / 13h 30m – Debate 

13h 30m / 15h – Almoço livre

2º Painel – 15h – 17h  

Moderador José Pedro Castanheira (Jornalista)

Marcolino Moco (Ex primeiro Ministro de Angola)

O 27 de Maio. Problema angolano no contexto africano. Que tipo de justiça?

Benja Satula (UCAN – UCP)

“Do processo ao não processo”, a irracionalidade dos“guerrilheiros da razão”.

Fernando Macedo (UCT)

A Barbárie do 27 de Maio e o Direito à Memória.

Joaquim Sequeira Carvalho (ISP-UKB)

“O 27 de Maio de 1977”

17h – 18h Debate

– Encerramento

- Venda livros, coffee break

19.05.2017 | por martalanca | 27 de maio 1977, Agostinho Neto, angola, colóquio, desaparecidos, fracionismo, genocídio, memória, política, trauma

Seminário: "Memória da guerra colonial em Angola"

3 Abril, 18:00 - 20:00

“Memória da guerra colonial em Angola”
Maria José Lobo Antunes (ICS-UL)

3 de abril de 2017, 18h-20h
Multiusos 2, Ed. ID, FCSH/NOVA


Resumo
Esta sessão centrar-se-á na apresentação de uma pesquisa de doutoramento, concluída em 2015, que teve como objetivo construir uma etnografia da memória da guerra colonial em Angola. Partindo da comissão de serviço de uma companhia de artilharia em Angola (1971-1973), a investigação articulou diferentes lugares e momentos do tempo. As memórias pessoais dos antigos militares desta unidade foram confrontadas com outras narrativas sobre o mesmo fragmento da guerra colonial (o relato institucional militar, a narrativa literária de António Lobo Antunes, antigo alferes médico da unidade) e com as retóricas públicas que, durante o Estado Novo e no Portugal contemporâneo, forneceram as ideias e as palavras com as quais o país e o mundo eram pensados. A apresentação do caminho percorrido pela investigação permitirá abordar questões teóricas e metodológicas que rodeiam o estudo da memória e, em particular, das ambiguidades e contradições geradas pela revisitação narrativa da guerra e do passado colonial português.


Nota biográfica
Doutorada em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2015), é autora do livro Regressos quase perfeitos. Memórias da guerra em Angola. Atualmente é investigadora de pós-doutoramento no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com o projeto “Imagem, guerra e memória: fotografia da guerra colonial nas coleções pessoais e nos arquivos institucionais”.


03.04.2017 | por marianapinho | angola, Estado Novo, guerra colonial, memória, Portugal

Conferência // A ascensão da extrema-direita francesa e as memórias coloniais, por Benjamin Stora

10 de Fevereiro
18h | CIUL - Picoas Plaza

No próximo mês de Abril terão lugar em França as eleições presidenciais em que a disputa pelo Eliseu coloca pela primeira vez na linha da frente uma candidata da extrema-direita francesa. A centralidade da França na construção europeia, os atentados de que tem vindo a ser alvo e a contínua discussão no seu quotidiano sobre o social, o político e o religioso, convocam-nos para uma reflexão historicamente densa e aberta a novos paradigmas de pensamento e de interpretação. Benjamin Stora, historiador francês e atual presidente do conselho do Museu Nacional de História da Imigração (MNHI) – Palais de la Porte Dorée, em Paris, vem lançar esse desafio ao estabelecer as relações entre a ascensão da extrema-direita francesa e a herança colonial da República Francesa.

Nascido a 2 de dezembro de 1950 em Constantina, na Argélia, Benjamin Stora é Professor universitário, ensinou história do Magrebe contemporâneo (séculos XIX e XX), as guerras de descolonização e história da imigração magrebina para a Europa nas universidades de Paris 8, Paris 13 e no INALGO (Línguas Orientais, Paris).

Publicou cerca de trinta obras, entre as quais La gangrène et l’oublila mémoire de la guerre d’Algérie (1991), Le transfert d’une mémoire - De “l’Algérie française” au racisme anti-arabe (1999) e o livro-objeto Algérie 54-62. Lettres carnets et récits des Français et des Algériens dans la guerre (2010, Prémio Elle Documents). Recentemente publicou com o romancista Alexis Jenni (Prix Goncourt 2011), Les mémoires dangereuses (2016), obra onde retorna à relação entre a memória colonial e a ascensão da extrema-direita em França. Será precisamente esta temática que irá abordar na sua conferência, proferida em francês com tradução simultânea para português.

Benjamin Stora é convidado do Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra, através dos projetos europeus MEMOIRS – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias e CROME – Memórias Cruzadas, Políticas de Silêncio. As Guerras Coloniais e de Libertação em Tempos Pós-coloniais, financiados pelo European Reserach Council (ERC) e dirigidos respetivamente por Margarida Calafate Ribeiro e Miguel Cardina.

MEMOIRS estuda o impacto, na Europa de hoje, da transferência de memórias dos diferentes acontecimentos que conduziram ao final dos impérios de Portugal, França e Bélgica em África; CROME propõe-se analisar o modo como as guerras coloniais e de libertação têm sido recordadas, em Portugal e nas antigas colónias africanas, desde a queda do império e o advento das independências até aos dias de hoje.

Para mais informações ou obter o dossier de imprensa de Benjamin Stora:
Projeto MEMOIRS
Investigadora coordenadora | Margarida Calafate Ribeiro
memoirs@ces.uc.pt | |+ 351 239 855 570
margaridacr@ces.uc.pt

Projeto CROME
Investigador coordenador | Miguel Cardina
crome@ces.uc.pt | |+ 351 239 855 570
miguelcardina@ces.uc.pt

02.02.2017 | por marianapinho | Benjamin Stora, colonialismo, Europa, Extrema-direita, França, herança colonial, memória

Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas

33º Festival de Almada. Teatro-Estúdio António Assunção 

7 de Julho, às 19h30 // 8 de Julho, às 16h // 10 de Julho, às 15h

Construído a partir de uma intensa pesquisa ao longo de 4 anos, este projecto percorre mais de 80 anos da história de Portugal, centrando-se em três momentos/períodos cruciais: A Ditadura do Estado Novo, a Revolução do 25 de Abril de 1974, e o Processo Revolucionário que se lhe seguiu e a que alguns chamam PREC, enquanto outros chamam outras coisas mais depreciativas (mas ainda há quem se lembre dele com saudade). Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas questiona precisamente algumas das narrativas hegemónicas em circulação sobre estes acontecimentos, bem como algumas das contra-narrativas, algumas memórias consensuais construídas e replicadas e reescritas e revistas ao longo dos anos – contrapondo a isto uma ‘pequena memória’ – pessoal e privada – a partir de testemunhos de pessoas desconhecidas que viveram estes períodos e que, também elas, têm a sua história para contar.

Este espectáculo foi escrito e dirigido por Joana Craveiro, que o interpreta, em 5h de relatos, perplexidades e assombros vários.

fotografia de João Tuna.fotografia de João Tuna.
Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas esteve na lista dos melhores do ano 2014 dos jornais Expresso e Público e foi nomeado para melhor espectáculo do ano pela Sociedade Portuguesa de Autores. Recebeu o Prémio do Público do Festival de Almada.

Investigação, texto, direcção e interpretação: Joana Craveiro
Colaboração criativa e assistência: Rosinda Costa e Tânia Guerreiro
Figurinos: Ainhoa Vidal
Desenho de luz: João Cachulo
Produção: Cláudia Teixeira
Assistente de produção: Igor de Brito
Co-produção: Teatro do Vestido e Negócio/ZDB
Apoio: Citemor - Festival de Montemor-o-Velho e Festival Alkantara

Duração 5h (com refeição incluída)
No final de cada espectáculo haverá um debate com os espectadores.

Para mais informações, por favor consulte o site do Festival de Almada

05.07.2016 | por martalanca | 25 de abril, memória, Teatro do Vestido

Arte e memória coletiva - 22/1 LISBOA

Uma mesa-redonda com Ângela Ferreira, David Santos, Irene Pimentel, Mariana Pinto dos Santos, Pedro Lapa.

Com a modernidade, as práticas artísticas visuais preteriram o recurso a uma função mnemónica como forma particular de estruturar uma experiência coletiva.A história, a narrativa, o documento e o comentário tornaram-se formas proscritas. Recentemente, muitos artistas têm vindo a reclamar para o objeto artístico uma dimensão mnemónica, contra a sua instrumentalização mercantil, para que este possibilite formas diferentes da experiência e da própria subjetividade.

Uma atividade realizada no âmbito da exposição Da solidão do lugar a um horizonte de memórias, patente no Museu Coleção Berardo até 28 de abril de 2013.Entrada livre, sem marcação prévia. Para mais informações contacte o Serviço Educativo: t. 213612800, f. 213612900, servico.educativo@museuberardo.pt .

 

18.01.2013 | por martalanca | arte, memória

TRÂNSITOS DE MEMÓRIA NAS CULTURAS DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA workshop LISBOA

CENTRO DE ESTUDOS COMPARATISTAS

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

WORKSHOP  NA  FLUL

PRÉ-PROJECTO:

TRÂNSITOS DE MEMÓRIA NAS CULTURAS DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

O projecto incide sobre textos memorialistas (autobiografias, biografias, memórias, relatos, entrevistas) nos Cinco países africanos de língua oficial portuguesa que têm sido publicados, e, a partir deles, levantar algumas hipóteses tanto sobre as novas modalidades das funções cronísticas (dos griots das sociedades tradicionais africanas) assim como acerca da “escrita da nação”, tendo como contraponto o discurso literário.

Dia 22 de Janeiro: reunião interna

Dia 23 de JaneiroWORKSHOP (mediante inscrição)

Horário:10-13 horas

Local: (sala a indicar)

PROFESSORES:

  • ·        Maria Nazareth Fonseca (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Brasil)
  • ·        Inocência Mata (FLUL/CEC)
  • ·        Luís Kandjimbo (CPLP/Universidade Metodista de Angola)
  • ·        Vicky Hartnack (FLUL)
  • ·        Pires Laranjeira (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra)
  • ·        Mário César Lugarinho (Universidade de São Paulo, Brasil)

TEMAO lugar dos textos memorialistas e o resgate da função tradicional do registo histórico.

  • ·        Os “lugares de memória” e o desconforto da memória
    • ·        A extracção do oral e as fronteiras dos saberes nos Cinco  (países africanos de língua oficial portuguesa)

INSCRIÇÃO (5 euros): imata@fl.ul.pt (até ao dia 18)

 

03.01.2013 | por martalanca | Inocência Mata, memória

seminário Arqueologias da Violência, 13 julho, LISBOA

No seminário “Língua Portuguesa e Linguagens Literárias”, do curso de Pós-Graduação em Língua e Cultura Portuguesa, dedicado às diferentes visões e modalidades da violência nas literaturas de língua portuguesa, numa perspetiva comparativa, foi também estudada a literatura enquanto universo da reinvenção da diferença cultural deforma a alargar a compreensão de espaço nacional e transnacional da língua portuguesa, abordando a problemática do binómio língua e expressão e a relação entre Cultura e Imperialismo. Neste contexto, foram abordados os diferentes fundamentos da problemática da designação dos sistemas literários dos países de língua portuguesa, língua portuguesa e expressões literárias, questionando o conceito de lusofonia literária. No encerramento das atividades do seminário, as professoras Inocência Mata e Fernanda Gil Costa e os alunos do Mestrado em Língua e Cultura Portuguesa e da Especialização em Estudos Portugueses, do Departamento de Língua e Cultura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, convidam a uma reflexão sobre os temas tratados ao longo do semestre, apresentando publicamente os seus trabalhos finais.

Programa

15:00 Sessão de Abertura
Professoras Fernanda Gil Costa (FLUL) e Inocência Mata (FLUL)

15:10 Primeira sessão: LUSOFONIA E LITERATURA(S) LUSÓFONA(S)
Moderador: Professora Helena Buescu (FLUL / Dir. Centro de Estudos Comparatistas)
Ofélia Mendes: “Lusofonia: Realidade ou Utopia? Algumas perspetivas”.
Mafalda Duarte: “A Lusofonia em Eduardo Lourenço: Perspetivas de futuro”.
Thie Silva: “Sincretismo religioso: como a cultura dos dominados coexiste na literatura lusófona”.

16:30 Segunda sessão: REPRESENTAÇÕES DA GUERRA
Moderador: Professora Fátima Mendonça (Universidade Eduardo Mondlane – Moçambique)
Mara Yurgel: “Guerra e géneros literários em Parábola do Cágado Velho, de Pepetela”.
Estanislau Franco: “Guerra como fator de desestabilização em Parábola do Cágado Velho, de Pepetela”.
Maria João Calais: “Olhando a violência da guerra em Parábola do Cágado Velho, de Pepetela”.
Ludovica Tranfaglia: “A Costa dos Murmúrios, de Lídia Jorge e o cenário da Guerra Colonial”.
Pausa para café.

18:00 Terceira sessão: VIVÊNCIAS DO TRAUMA
Moderador: Professora Catarina Gaspar (FLUL) Elisabeta Mariotto: “Violência e trauma em A Costa dos Murmúrios, de Lídia Jorge”.
Raquel Reis: “Lillias Fraser, a máquina do tempo perdido. Um olhar feminino sobre a violência e a História”.
Conceição Pereira: “As ficções de Lillias: uma leitura de Lillias Fraser, de Hélia Correia”.
Miguel Moiteiro: “A enfermeira Inês em As Duas Sombras do Rio, de João Paulo Borges Coelho: de sujeito a objeto”.

19:20 Encerramento
Professora Maria José Grosso (FLUL / Diretora do DLCP)


13 de Julho de 2012 - 15h00
Sala de Vídeo - Faculdade de Letras (junto ao Bar Velho)


10.07.2012 | por candela | faculdade de letras lisboa, guerra, Literaturas de Língua Portuguesa, memória, seminário

“Narratives and social memory: theoretical and methodological approaches”,

The team of the research project “Narratives identities and Social Memory” gladly announce the upcoming international seminar “Narratives and social memory: theoretical and methodological approaches”, which will be held at University of Minho, Braga, Portugal, from June 29th to 30th 2012.

The seminar aims to discuss the relevance, impact and consequences of different approaches and currently dominant and emerging theories in the field. In order to do so, it will bring together scholars from a wide range of disciplines in the social sciences and different countries, which are currently working on projects regarding narratives, identities and social memory.

The invited speakers included James H. Liu (University of Wellington, New Zealand), Janos Laszlo (University of Pecs, Hungary), Dario Paez (University of the Basque Country, Spain), Olivier Klein (Free University of Brussels, Belgium), Maria Manuel Baptista (University of Aveiro, Portugal), José Sobral (University of Lisbon, Portugal), Marta Araújo (University of Coimbra, Portugal) and Bruno Souza Leal (Federal University of Minas Gerais, Brazil).

The seminar will dedicate special attention to the role of cultural industries on the (re)construction of ethnic, national, and postnational identities and the way they influence interpersonal and international relations in contemporary world.

The aim of this international seminar is to foster interdisciplinary collaboration by bringing together researchers working on those themes from diverse disciplines in the light of postcolonial perspectives.

In addition to the conferences, there will be workshops about methodological approaches on the study of social representations and narrative analysis software demonstrations.

After the event it will be published an ebook with selected papers.

The Seminar will take place at the University of Minho, Braga, Portugal, from June 29th to 30th, 2012. For further information please contact: nims@ics.uminho.pt, or bookmark and visit again our website which is frequently updated.

29.02.2012 | por martalanca | memória, narrativa

HISTÓRIA, MEMÓRIA E VIOLÊNCIA NO SÉCULO XX 24 e 25 de Fevereiro de 2012

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
Sala Multiusos 3, Piso 4, Edifício I&D
INSTITUTO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
Linha de Investigação Poder, Cultura & Ideias
Coordenação de José Neves, Luís Trindade, Pedro Martins e Tiago Avó
Apoios: FCT | Institut Français | Instituto Cervantes | FCSH-UNL

com Javier Rodrigo Sanchez, António Monteiro Cardoso, Miguel Cardina, Fernando Ampudia de Haro, Tiago Avó, Luís Trindade, Fernando Rosas, Enzo Traverso, Maria Benedita-Basto, Manuela Ribeiro Sanches, Elisa Lopes da Silva e Manuel Deniz Silva. 

PROGRAMA
24 de Fevereiro
(sexta-feira)

10h15, abertura

10h30 | ESPANHA, VIOLÊNCIA E FASCISMO

Javier Rodrigo Sánchez (Universidad Autonoma de Barcelona)
A este lado del bisturí. Violencia y fascistización en la España sublevada.

11h30 | O SÉCULO XIX PORTUGUÊS

António Monteiro Cardoso (ESCS-IPL, CEHC/ISCTE-IUL)
Violência política em Portugal no século XIX. Memória e História.

15h00 | O ESTADO NOVO

Miguel Cardina (CES-UC e IHC-UNL)
Violência, testemunho e sociedade. Incómodos e silêncios em torno da memória da ditadura.

Fernando Ampudia de Haro (IHC-UNL)
Branquear e revisar: historiografia e política à volta do Estado Novo.

17h00 | A REVOLUÇÃO DE ABRIL
Tiago Avó (Birkbeck College, IHC-UNL)
O lugar do PREC – comemorativismo e memória mediática.

Luís Trindade (Birkbeck College, IHC-UNL)
A construção da memória em torno do 25 de Abril de 1974.

––
25 de Fevereiro
(sábado)

10h30 | O MUNDO DO SÉCULO XX

Fernando Rosas (FCSH/IHC-UNL)
Memória da violência e violência da memória.

Enzo Traverso (Université Jules Vernes Picardie)
L’âge de la Violence.

15h00 | IMPÉRIO E ANTICOLONIALISMO

Maria-Benedita Basto (Université Paris IV)
A política da História: dinâmicas emotivas das transmemórias na escrita do passado no presente em espaços (ex)imperiais.

Manuela Ribeiro Sanches (FLUL-CEC)
Nação, cultura e violência: (trans)nacionalismos na obra de Frantz Fanon e Amílcar Cabral.

E ÀS 18H30, NA CASA DA ACHADA – CENTRO MÁRIO DIONÍSIO, À MOURARIA, SERÁ LANÇADO O LIVRO “O PASSADO: MODOS DE USAR”, DA AUTORIA DE ENZO
TRAVERSO E PUBLICADO PELAS EDIÇÕES UNIPOP. DECORRERÁ UMA CONVERSA COM ENZO TRAVERSO, ELISA LOPES DA SILVA E MANUEL DENIZ SILVA.

Continuar a ler "HISTÓRIA, MEMÓRIA E VIOLÊNCIA NO SÉCULO XX 24 e 25 de Fevereiro de 2012"

19.02.2012 | por martalanca | história, império, memória

Exposição Correspondência # 3 (Ângela Ferreira + Manuel dos Santos Maia), LISBOA

Uma das coisas que mais curiosidade me dá é que, o estado de vida criado pelo estado novo em Moçambique permitia que as pessoas vivessem lá numa espécie de amnésia daquilo que se estava a passar. Para mim isso é uma das questões que mais me aflige, como é que se gerava essa situação em que era permitido não saber? E a outra grande pergunta que me rói constantemente, como é que também nunca foi compreendido o processo de descolonização e como não foi criado um lobby inteligente de como gerir esse assunto, nem do ponto visto político, nem do ponto de vista da memória.” (Ângela Ferreira)

“A partir de certo momento começo a querer registar, de memória, as histórias de que me lembrava. E claro, nesta altura surge a questão da memória, é impossível ser completamente fiel, restituir tudo, acresce sempre de um ponto quem reconstrói determinada história. Interessa-me esta espécie de plasticidade.” (Manuel dos Santos Maia)

Inaugura 24 Fev. Patente até 26 Março, na Arte Contempo / Rua dos Navegantes, 46-A 1200-732 Lisboa. De 5ª feira a Sábado, entre as 14h30 e as 19h30

Ângela Ferreira nasceu em Maputo (Moçambique), em 1958. Vive e trabalha em Lisboa (Portugal) e na Cidade do Cabo (África do Sul) desde 1992. Expõe regularmente desde 1990. Das suas exposições individuais destacam-se: Ângela Ferreira, Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1990); Sites and Services, South African National Gallery, Cidade do Cabo (1992); Double Sided I and II, Chinati Foundation, Marfa, e Ibis Art Centre, Nieu Bethesda (1996); Casa Maputo: Um Retrato Íntimo, Museu de Serralves, Porto (1999); Em Sítio Algum, Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Lisboa (2003), Maison Tropicale, representação portuguesa na La Biennale di Venezia, Veneza (2007); e Hard Rain Show, Museu Colecção Berardo, Lisboa e La Crieé, Rennes (2008).

Manuel dos Santos Maia nasceu em Nampula (Moçambique) em 1970. Vive e trabalha no Porto. Das suas exposições individuais destacam-se: alheava – dentro o mar, Salão Olímpico, Porto (2003); alheava – reconstrução, Centro de Artes Visuais, Coimbra (2004); alheava – reconstrução, Centro de Artes Visuais, Coimbra (2004); alheava _ reconstituição, Espaço Campanhã, Porto (2009); non _ Extremo do Mundo, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira (2010).

19.02.2011 | por franciscabagulho | arte contemporânea, colonização, memória, Moçambique