Welcome to “Portugal, Race, and Memory: A Conversation, A Reckoning”

24 de março de 2021 das 13:00 às 23:30 EST / 18:00-19:30 Lisboa / 19:00-20:30 Luanda via Zoom

Este evento interdisciplinar e transhistórico, co-patrocinado pela Global Arts + Humanities Discovery Theme e pelo Comitê de Diversidade e Inclusão do Departamento de Inglês, reúne pesquisadores e profissionais de espanhol e português, inglês e história para discutir o uso de narrativas pessoais no acerto de contas com a relação entre o passado e o presente.

O objetivo desta conversa é preencher a lacuna entre os legados portugueses de escravidão e a autoteoria, ou escrita de vida, que posiciona a memória e a personificação dos falantes como ferramentas centrais que nos ajudam a entender as vidas e a vida após a morte da violência racial.

Este evento será moderado pela Professora Lisa Voigt (Espanhol e Português, Universidade Estadual de Ohio).

Os apresentadores incluem Pedro Schacht Pereira (Espanhol e Português, Universidade Estadual de Ohio), Patrícia Martins Marcos (Estudos de História e Ciência, Universidade da Califórnia em San Diego), Kathryn Vomero Santos (Inglês, Universidade Trinity) e Mira Assaf Kafantaris (Inglês, Universidade Estadual de Ohio).

Inscreva-se aqui para este evento virtual.

07.02.2021 | par Alícia Gaspar | colonialismo, conferência, divulgação, história, Kathryn vomero santos, lisa Voigt, memória, mira Assaf kafantaris, palestra, patrícia martins marcos, pedro schacht pereira, Portugal, racismo

EUROPA, Oxalá

MUCEM (Marselha): Outubro de 2021 a Janeiro de 2022 | Fundação Gulbenkian (Lisboa: Abril - Julho de 2022) Royal Museum of Central Africa (Tervuren): Setembro - Dezembro de 2022

Figures 1883, Reference Map for Business Men (2019), Técnica Mista © Malala AndrialavidrazanaFigures 1883, Reference Map for Business Men (2019), Técnica Mista © Malala Andrialavidrazana

Na Europa, a partir da década de 1960, os fluxos de populações que tiveram uma experiência colonial - retornados, “pieds-noirs”, repatriados, africanos, norte-africanos, asiáticos, caribenhos - carregavam dentro de si uma teia de mistério, novidade, exotismo, fuga, migração e memórias dispersas. A sua presença atestou a transição da Europa como continente colonizador para uma Europa pós-colonial. Hoje, os filhos e netos de gerações que experimentaram processos de descolonização, bem como muitos cidadãos não ocidentais que vivem no Ocidente, questionam-se sobre uma nova perspectiva de enunciação. Uma dessas questões diz respeito ao lugar híbrido em que vivem, o do europeu não branco, o europeu oriental, o europeu latino-americano.

 Patrice Lumumba (2020), Dessin © Marcio de Carvalho Patrice Lumumba (2020), Dessin © Marcio de CarvalhoA exposição EUROPA, Oxalá questiona questões pós-coloniais na Europa, particularmente nas três antigas potências coloniais que eram Bélgica, França e Portugal. As questões memoriais dos descendentes das gerações que experimentaram os diferentes processos de descolonização estarão no centro de um trabalho em torno do poder criativo da diversidade cultural europeia.

EUROPA, Oxalá é o resultado de uma colaboração entre quatro instituições renomadas, o Museu Real da África Central em Tervuren (Bélgica), o Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo em Marselha (França), o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (Portugal) através do seu projeto europeu MEMOIRS - Children of European Empires and Postmemories, e a Fundação Calouste Gulbenkian - Delegation in France.

Curadores: Katia Kameli, Aimé Mpembe Enkobo, António Pinto Ribeiro

Artistas: Malala ANDRIALAVIDRAZANA; Kader ATTIA; Faisal BAGHRICHE; Sammy BALOJI; Nú BARRETO; Sabrina BELOUAAR; Mohamed BOUROUISSA; CARLOS BUNGA; John K. COBRA; Marcio DE CARVALHO; MÔNIA DE MIRANDA; Délio JASSE; Kátia KAMELI; Djamel KOKENE; Aimé MPANE; Sandra MUJINGA; Aimé NTAKIYICA; Josèfa NTJAM; Pedro A. H. PAIXÃO; Sara SADIK; Francisco VIDAL; Pauliana VALENTE PIMENTEL

04.02.2021 | par Alícia Gaspar | Bélgica, colonialismo, Europa, europa Oxalá, Europa pós-colonial, França, Gulbenkian, memoirs, MUCEM, Portugal, Royal Museum of central africa

Olhares sobre o Racismo

Programação “Cinema de Urgência”, em colaboração com o SOS Racismo e inserido no programa do DocLisboa, que se realiza no espaço do Padrão dos Descobrimentos.

14 de Janeiro, 18h00:  “30 Anos, olhares sobre o racismo” de Bruno Cabral, Eddie Pipocas e Dércio Ferreira | Convidado: Dércio Ferreira

15 de Janeiro, 18h00: “Racismo à Portuguesa: Há uma preferência ‘óbvia’ dos senhorios em arrendarem casa a brancos”; “Racismo à Portuguesa: A justiça em Portugal é ‘mais dura’ para os negros” de Joana Gorjão Henriques e Frederico Baptista | Convidada: Joana Gorjão Henriques 

16 de Janeiro, 10h30: “Mikambaru” de Vanessa Fernandes | Convidada: Vanessa Fernandes

17 de Janeiro, 10h:30: “Treino Periférico” de Welket Bungué | Convidados: Isabél Zuaa e Bruno Huca

18 de Janeiro, 18h00: “Nós Terra” de Ana Tica | Convidada: Ana Tica

19 de Janeiro, 18h00: “Canto do Ossobó” de Silas Tiny | Convidado: Silas Tiny

20 de Janeiro, 18h00: “Era uma vez um arrastão” de Diana Adringa, Mamadou Ba, Bruno Cabral, Joana Lucas, Jorge Costa, Pedro Rodrigues | Convidada: Maria do Carmo Piçarra

 

Os horários apresentados preveem restrições de fim-de-semana, passando as sessões de Sábado e Domingo para o período da manhã (aguarda confirmação).

06.01.2021 | par martalanca | anti-racismo, ativismo, Mamadou Ba, Portugal, SOS Racismo, Welket Bungué

Doutoranda da Universidade de Coimbra vence 3.ª edição do Prémio Internacional de Investigação Histórica «Agostinho Neto»

Cristina Sá Valentim acaba de vencer a 3.ª edição do Prémio Internacional de Investigação Histórica «Agostinho Neto» – Edição 2019-2020, com a obra «Sons do Império, Vozes do cipale. Canções Cokwe, Poder e Trabalho durante o colonialismo tardio na Lunda, Angola». A distinção deste estudo contempla a sua publicação em Angola e no Brasil, a atribuição de um diploma e de um troféu, bem como a quantia de 50 mil dólares.

Cristina Sá ValentimCristina Sá Valentim

No trabalho agora reconhecido, a autora procurou expor as complexidades das relações coloniais de dominação e resistência a partir de práticas que tiveram como denominador comum a música africana e o trabalho forçado no nordeste angolano. Trata-se da tese de doutoramento orientada por Catarina Isabel Martins (CES/FLUC) e Ricardo Roque (ICS-ULisboa), desenvolvida no âmbito do programa doutoral «Pós-Colonialismos e Cidadania Global», ministrado no Centro de Estudos Sociais (CES) e na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Na ata de divulgação do/a vencedor do Prémio, pode ler-se que a obra eleita se carateriza como «um trabalho assaz importante, pluridisciplinar, inovador, que usa fontes diversificadas e cruza as fontes escritas com fontes orais e as fontes musicais e, nesse aspecto, é não só inovador como praticamente único, tratando de um grupo muito significativo na história de Angola, os Cokwe, população marcada pela adesão à novidade, pelo dinamismo e pela capacidade criativa e de mudança».

O objeto de estudo foram as canções coletadas pela «Missão de Recolha de Folclore Musical» (1950-1960) da ex-Companhia de Diamantes de Angola (Diamang), com particular ênfase nas canções evocativas do cipale (designação local africana para o trabalho forçado ou contratado) gravadas durante a década de 1950 no seio do povo Cokwe. Essas canções, interpretadas por africanos/as, incluindo trabalhadores contratados, foram integradas nos repertórios dos chamados “Grupos Folclóricos Indígenas” organizados pelo Museu do Dundo. Na forma de discos e bobinas em coleções de “Folclore Musical de Angola”, essas canções africanas foram divulgadas a nível nacional e internacional entre África, Europa e América através de exposições, concertos, conferências, estudos musicológicos, programas na rádio e notícias na imprensa e na televisão. A autora sugere que parte dessas canções gravadas, e o processo de folclorização de que foram alvo, serviram tanto propósitos de dominação colonial como responderam a vários interesses das comunidades africanas. Essas canções não só funcionaram como ferramentas complexas de dominação úteis ao projeto colonial português, como também foram instrumentos de expressão cultural autónoma e, até, de crítica ao poder colonial, para os/as africanos/as.

Na elaboração deste trabalho, Cristina Sá Valentim recorreu a uma metodologia interdisciplinar combinando uma interpretação antropológica orientada por pesquisa etnográfica com fontes arquivísticas escritas, visuais e sonoras, e com testemunhos orais de atores angolanos e portugueses.

Promovido de dois em dois anos pela Fundação António Agostinho Neto (FAAN) e o Instituto Afro-brasileiro de Ensino Superior (IABES), representado pela Faculdade Zumbi dos Palmares (FZP), o galardão destina-se a destacar as obras de investigação ― da autoria de investigadores/as angolanos/as, brasileiros/as ou de outras nacionalidades ― escritas sobre Agostinho Neto, Angola, África, Brasil, a Diáspora e Afrodescendentes que contribuam para o melhor conhecimento da história de Angola, do Brasil e de África.

Na edição deste ano do Prémio, o júri foi composto por Isabel de Castro Henriques (Professora Associada com Agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Aposentada), Vanicléia Silva Santos (Professora Associada da História de África Pré-colonial na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Membro do Comité Científico da UNESCO para o IX volume da História Geral de África e Editora do III Volume), Maria da Conceição Neto – (Professora Auxiliar na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto), Maria Alexandra Miranda Aparício (Diretora-Geral do Arquivo Nacional de Angola), Roquinaldo Amaral Ferreira (Henry Charles Lea Professor de História na Universidade da Pensilvânia, Filadélfia), Thomas Patrick Wilkinson (Investigador integrado do CITCEM de Universidade do Porto), Ivair Augusto Alves dos Santos (Professor na Universidade de Brasília), José Vicente (Presidente do Instituto Afro-brasileiro de Ensino Superior) e Irene Alexandra da Silva Neto (PCA da FAAN).

O Prémio Internacional de Investigação Histórica «Agostinho Neto» foi constituído, em 2014, pela FAAN, em parceria com o IABES, ao qual se juntou a UNESCO em 2016.

 

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Contacto para mais informações:
Cristina Sá Valentim | cristina.valentim@gmail.com // 933.733.561

20.10.2020 | par martalanca | angola, Brasil, Cristina Sá Valentim, Portugal, Prémio Internacional de Investigação Histórica Agostinho Neto

Seminário: "Memória da guerra colonial em Angola"

3 Abril, 18:00 - 20:00

“Memória da guerra colonial em Angola”
Maria José Lobo Antunes (ICS-UL)

3 de abril de 2017, 18h-20h
Multiusos 2, Ed. ID, FCSH/NOVA


Resumo
Esta sessão centrar-se-á na apresentação de uma pesquisa de doutoramento, concluída em 2015, que teve como objetivo construir uma etnografia da memória da guerra colonial em Angola. Partindo da comissão de serviço de uma companhia de artilharia em Angola (1971-1973), a investigação articulou diferentes lugares e momentos do tempo. As memórias pessoais dos antigos militares desta unidade foram confrontadas com outras narrativas sobre o mesmo fragmento da guerra colonial (o relato institucional militar, a narrativa literária de António Lobo Antunes, antigo alferes médico da unidade) e com as retóricas públicas que, durante o Estado Novo e no Portugal contemporâneo, forneceram as ideias e as palavras com as quais o país e o mundo eram pensados. A apresentação do caminho percorrido pela investigação permitirá abordar questões teóricas e metodológicas que rodeiam o estudo da memória e, em particular, das ambiguidades e contradições geradas pela revisitação narrativa da guerra e do passado colonial português.


Nota biográfica
Doutorada em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2015), é autora do livro Regressos quase perfeitos. Memórias da guerra em Angola. Atualmente é investigadora de pós-doutoramento no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com o projeto “Imagem, guerra e memória: fotografia da guerra colonial nas coleções pessoais e nos arquivos institucionais”.


03.04.2017 | par marianapinho | angola, Estado Novo, guerra colonial, memória, Portugal

Africanos em Portugal, da escravatura à imigração, Colóquio I LISBOA

10 e 11 de março no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, Telheiras

10 - 1º dia
14h30 - Boas vindas pela Direção da VCA e Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Pedro Delgado Alves
14h45 - A silenciosa presença africana em Portugal
João Lavinha. Investigador do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge na área da genética humana
15h20 - Africanos escravos e africanos livres em Portugal nos séculos XV a XVIII - Arlindo Caldeira. Historiador e investigador no Centro de História de Além-Mar da UNL  

16h00 - Pausa para café

16h30 - O associativismo e as manifestações culturais dos africanos em Portugal entre os séculos XV e XIX. - Jorge Fonseca. Historiador e Investigador no Centro de História de Além-Mar da Universidade Nova de Lisboa
17h15- Africanos em Portugal: uma longa história de integração e de exclusão (séculos XV-XX) - Isabel Castro Henriques. Historiadora e professora da Universidade de Lisboa


11- 2º dia
14h30 - Falar de africanos na sociedade portuguesa contemporânea: novas fronteiras e novas retóricas de pertença e de exclusão - Celeste Quintino. Professora no ISCSP-Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e investigadora na área das migrações
15h10 - As comunidades africanas na atualidade - Adolfo Maria, jornalista e escritor angolano. Augusto Mansoa, presidente da Federação das Associações Guineenses. Delmar Gonçalves, escritor, presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos da Diáspora. Goretti Pina, escritora e designer santomense. Flávio Almada, Associação Cultural Moinho da Juventude. José Luís Hopffer Almada, Associação Caboverdeana
e Pedro Delgado Alves. Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar
Moderadoras Fernanda Freitas e Luísa Ferreira – VCA
16h30 - Pausa para café
17h00 - Sessão de Encerramento Presidente da VCA-Vida, Cultura e Arte
Música africana - Calú Moreira e a sua Banda

03.03.2017 | par martalanca | africanos, escravatura, imigração, Portugal

Conferência Internacional “Activismos em África”

ISCTE-IUL
11 a 13 janeiro 2017

O Centro de Estudos Internacionais (CEI-IUL) do ISCTE acolhe, nos próximos dias 11 a 13 de janeiro, a Conferência Internacional Ativismos em África. Evento inédito em Portugal, trata-se da primeira reunião de investigadores e ativistas dedicada ao debate sobre os movimentos sociais no continente africano.
A Conferência será iniciada no dia 11 de janeiro com o Fórum de Ativistas, no qual estarão presentes organizações e movimentos ativistas de Portugal e Angola, como a Plataforma de Afrodescentes em Portugal, o SOS Racismo e a Femafro, entre outras.
A mesa de abertura contará com as intervenções de Leo Igwe (ativista nigeriano pela liberdade religiosa), Juan Tomás Ávila (escritor e ativista da Guiné Equatorial pró-democracia) e Luaty Beirão (rapper e ativista angolano). O encerramento terá a presença dos investigadores Pedro Neto (CEI-ISCTE IUL) e Nancy Dantas (Universidade do Cabo – África do Sul) e do ativista angolano José Marcos Mavungo. Durante a conferência decorrerá uma feira do livro, lançamento dos livros: “My way from Congo to Europe: between resistance, flight and exile” de Emmanuel Mbolela; “Sou Eu Mais Livre, Então. Diário de um preso político angolano” de Luaty Beirão e “A Sociedade Civil e o Estado na Guiné-Bissau: dinâmicas, desafios e perspectivas” de Miguel de Barros, e ainda uma mostra de documentários.
A programação completa e outras informações estão disponíveis no site da Conferência: http://cei.iscte-iul.pt/activismsinafrica/pt/

Para mais informações, por favor contactar:
Magda Bialoborska, magdabi@gmail.com
Mojana Vargas mojanavargas@gmail.com

06.01.2017 | par marianapinho | angola, Ativismos em África, Femafro, Fórum de Ativistas, Plataforma de Afrodescentes em Portugal, Portugal, SOS Racismo

Fragmentos de uma Observação Participativa

Enquanto analisa os outros, Paula é também observada. 
- Sabe qual é a diferença entre encalhada e solteirona? 
É que encalhada não tem opção. 

Documentário, 2013, 35’, Video, integrado no projecto Portugal/Brasil/Angola Triângulo

de Filipa Reis, João Miller Guerra

Argumento: Pedro Pinho 
Fotografia: Vasco Viana 
Som: Rúben Costa 
Montagem: Filipa Reis, João Miller Guerra 
Com: Monique Montenegro, Paula C. Togni, Verônica Silva 
Produção e pesquisa: Marta Lança

  • 20 abril, 18:00, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira 
  • 22 Abril, 18:45, Cinema São Jorge, Sala 3

20.04.2013 | par martalanca | Brasil, Portugal

Preview da exposição BES Photo2013 – 9ª edição

17 de abril (quarta-feira) às 11h00 no Museu Coleção Berardo
Artistas: Albano Silva Pereira |Filipe Branquinho |Pedro Motta | Sofia Borges

O Banco Espírito Santo e o Museu Coleção Berardo têm o prazer de convidar os órgãos de comunicação social para a 
preview da exposição BES Photo2013, a decorrer no próximo dia 17 de abril (quarta-feira) às11h00, no piso 0.

A 9ª edição do prémio é a terceira marcada pela sua internacionalização (alargando-se aos restantes países lusófonos) e com itinerância para o Brasil.

A antevisão da exposição contará com a presença dos artistas: 
Albano Silva Pereira (Portugal), Filipe Branquinho (Moçambique), Pedro Motta (Brasil) e Sofia Borges (Brasil); e de Pedro Lapa, Diretor artístico do Museu Coleção Berardo.

exposição BES Photo2013, que reúne trabalhos inéditos dos artistas selecionados, é inaugurada, no próximo dia 17 de abril às 19h30, no Museu Coleção Berardo onde fica patente ao público até ao dia 2 de junho. O conjunto dos trabalhos destes artistas viajará depois até ao Brasil, inaugurando a sua exposição no dia 18 de junho no Instituto Tomie Ohtake, onde poderá ser visitada até 28 de julho.

O BES Photo é um dos mais importantes prémios de arte contemporânea em Portugal, que visa promover artistas de países de língua oficial portuguesa.


Entrada gratuita
Agradecemos confirmação de presença na preview através de email ou telefone.
Namalimba Coelho | Assessora de Imprensa/Press Manager
FAMC | Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea
Tel.: +351 213612637 | M.: +351 96 1750095
E-mail | namalimba.coelho@museuberardo.pt

web

15.04.2013 | par herminiobovino | Brasil, CCB, exposição de fotografia, Moçambique, Portugal

"Tabu", de Miguel Gomes, no Cineclube de Telheiras‏

“Tabu” triunfou no Festival de Berlim de 2012 ao ter ganho os prémios Alfred Bauer e FIPRESCI. Miguel Gomes conquistou ainda os prémios Lady Harimaguada de Prata e o prémio do Público, no Festival Internacional de Cinema de Las Palmas 2012.

“Tabu” conta a história do amor impossível entre Aurora (Ana Moreira) e Gianluca Ventura (Carloto Cotta). Um filme pouco comum, com co-produção francesa, alemã e brasileira.


Entrada Livre para sócios do Cineclube de Telheiras.
Público: 4€.
Local: Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
Morada: Estrada de Telheiras, 146.
Reservas: cinetelheiras@gmail.com
Transporte: Metro Telheiras, linha verde – Autocarros 747, 767, 778.
Data/Hora: 29 Nov, 21.30.
web
ENTRADA LIMITADA a 140 espetadores.

29.11.2012 | par herminiobovino | cinema, cinema português, Moçambique, Portugal

ONU critica Portugal por ensino 'inexato' do passado

Alunos não aprendem papel positivo das ex-colônias na história do país, afirma documento

16 de setembro de 2012 | 3h 04

Alunos portugueses estariam aprendendo uma versão “inexata” sobre o passado colonial do país. O alerta é da Organização das Nações Unidas (ONU), que adverte que o governo de Portugal não estaria explicando suficientemente nas salas de aula o papel positivo que as colônias tiveram na história do país.

 

A ONU aponta que, sem uma valorização da herança colonial, Portugal terá sérios problemas para combater o racismo, fenômeno que a organização afirma estar em plena expansão no país. Lisboa rejeita a crítica, apontando que Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade fazem parte dos autores obrigatórios nas escolas portuguesas (mais informações nesta página).

Um grupo de trabalho da ONU destinado a avaliar a questão racial no mundo dedicou parte do trabalho para analisar a situação em Portugal. O documento oficial produzido pelos especialistas será alvo de um debate, em Genebra, na quinta-feira, e já reabre velhas feridas sobre o passado colonial português.

O ensino da colonização seria a ponta de um iceberg. Segundo a ONU, “os negros no país europeu são marginalizados e excluídos socialmente e Lisboa precisa adotar uma estratégia de multiculturalismo”. Esse grupo, também o mais pobre na sociedade, é discriminado na administração pública, no sistema de Justiça e na busca por trabalho.

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21.09.2012 | par martalanca | Portugal, racismo. colonialismo

"Visita Guiada" de Tiago Hespanha, filme+conversa, hoje no Bartô‏

Tertúlia: projecção do documentário Visita Guiada, de Tiago Hespanha (Terratreme) com a presença do realizador e comentado por Ricardo Ventura sobre o tema “Como se reinventa um país?”.

Todos os anos vêm a Portugal milhões de turistas à descoberta de um país, um povo e uma cultura. Muitos contactam com guias-intérpretes para os guiarem nessa descoberta. Estes guias transmitem uma história e uma identidade nacional. A forma como constroem essa narrativa, recorrendo a elementos e conhecimentos das mais diversas origens, aponta, antes de mais, para a ideia que temos de nós mesmos e para como nos queremos apresentar aos outros. Este filme toma como ponto de partida a construção dessa identidade e a sua leitura.

web

04.07.2012 | par herminiobovino | documentário, Portugal, tertúlia

Viseu | 30 Junho| Noite Afro- Latina

26.06.2012 | par joanapereira | danças, Funáná, kizomba, kuduro, Portugal, semba, Viseu

Tensão entre o Brasil do optimismo económico e um Portugal eclipsado, CONVERSA COM JOÃO ADOLFO HANSEN

RED BULL HOUSE OF ART - LX FACTORY - LISBOA,  22 DE JUNHO ÀS 19H00 |
“o sol que emite uma luz negra”, de Lúcia Prancha
Na segunda Open House da residência artística de Lúcia Prancha, a artista apresenta uma palestra de João Adolfo Hansen, reputado crítico literário e historiador brasileiro. Hansen reflectirá acerca do sentido do lugar na literatura e na história, enunciando a relação entre Portugal e o Brasil – que considera “marcada pelo apagamento mútuo” – nessa reflexão. A palestra de Hansen enquadra-se na sua análise da construção da alegoria, que distingue entre verbal e factual, e o respectivo papel desempenhado na interpretação de textos e imagens produzidos no campo cultural.
 
Na sua prática, Lúcia Prancha analisa o evento enquanto fenómeno e objecto, materializando essa análise tanto em imagens e esculturas como em situações e publicações. O projecto que a artista desenvolve para a Red Bull House of Art, “o sol que emite uma luz negra”, parte da experiência vivida no Brasil, onde residiu nos últimos anos, para enunciar a tensão entre o Brasil do optimismo económico e um Portugal eclipsado pela crise financeira. No âmbito deste projecto, a artista organiza uma série de encontros com personalidades brasileiras e a projecção ao ar livre do filme Vampyr, de Carl T. Dreyer, realizado em 1932.
 
 
João Adolfo Hansen nasceu em Cosmopólis, SP em 1942 e vive e trabalha em São Paulo. Professor jubilado de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo, especializou-se em estudos de literaturas de língua portuguesa, sobretudo do período colonial brasileiro. Escreveu diversos livros, dos quais se destacam os seguintes: Alegoria. Construção e Interpretação da Metáfora (1986); A Sátira e o Engenho. Gregório de Mattos e a Bahia do Século XVII (1989); O o: A Ficção da Literatura em Grande Sertão: Veredas (2000);Solombra ou A Sombra que Cai sobre o Eu (2005). Organizou, ainda, Antônio Vieira. Cartas do Brasil (2003).
 
Lúcia Prancha nasceu em Coruche em 1985 e vive e trabalha em São Paulo. Estudou artes visuais na Universidade de Lisboa e na Universidade de São Paulo e participou em diversas exposições, individualmente ou em colaboração com outros artistas. Actualmente em residência artística na Red Bull House of Art, o projecto que desenvolve constitui a sua primeira exposição individual.
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17.06.2012 | par martalanca | Brasil, literatura brasileira, Portugal

CBDPT 2012 Call for Papers | 2ªs Conferências de Banda Desenhada em Portugal


Na biblioteca Orlando Ribeiro, dias 28 e 29 de Setembro de 2012.
‘A banda desenhada pode ser entendida enquanto arte e disciplina artística, meio e modo de expressão, mas também uma rede específica de relações sociais e uma tecnologia, um conjunto de instituições e uma relação económica. Isso permite que possa, a um só tempo, ser estudada por disciplinas tão variadas quanto a estética, a teoria da cultura, a economia, a sociologia, a semiologia, a narratologia, a mediologia, a psicanálise, os estudos pós-coloniais, os estudos feministas, a queer theory, a história da arte, a história do livro, assim como estruturações muito específicas dos discursos desenvolvidos no interior da área dos já chamados Estudos de Banda Desenhada (Comics Studies) como do cruzamento interdisciplinar entre as disciplinas indicadas ou além delas.
Estão abertas as inscrições a todos aqueles que desejem apresentar uma comunicação em torno destes objectos artísticos.’
Para mais informações consulte: http://www.cbdpt.blogspot.pt/.

28.05.2012 | par joanapereira | banda desenhada, conferências, Portugal

Concurso de Fotografia: 'Portugal: Tradição e Modernidade'

Decorre até dia 31 de Maio o prazo para participação no Concurso de Fotografia ‘Portugal: Tradição e Modernidade’. Promovido pelo Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões na Universidade da Extremadura (Cáceres), o concurso foi criado no âmbito das Jornadas de Cultura Lusófona. 
Para mais informações consulte o regulamento do concurso aqui.

21.05.2012 | par joanapereira | concurso, cultura, fotografia, lusofonia, Portugal

"Odisseias, sul e norte"

11.11.2011 | par joanapires | angola, equador, espanha, Moçambique, Portugal, projectos, série documental

Seleccionados para o Prémio BES photo 2012

DUARTE AMARAL NETTO | MAURO PINTO | ROSANGELA RENNÓ | CIA DE FOTO

Seleccionados para o Prémio BES photo 2012

O Prémio BES photo2012 tem o prazer de anunciar os nomes dos artistas que irão participar na sua 8ª edição, a segunda duplamente marcada pelo estatuto internacional que o prémio adquiriu - não só pelo alargamento do âmbito de selecção dos artistas que poderão ser de nacionalidade portuguesa, brasileira ou dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s), como pela itinerância da exposição que, após ser apresentada no Museu Berardo, estará patente na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

A escolha de quatro artistas internacionais nomeados foi efectuada pelos três membros do Júri de Selecção da 8ª edição do BES photo que acompanharam o panorama expositivo da fotografia no período a que reporta o prémio, e que, individualmente representam o triângulo geográfico referido – Diógenes Moura, curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil); Delfim Sardo, curador, crítico de arte e professor (Portugal) e Bisi Silva, curadora e fundadora/directora do Centro de Arte Contemporânea de Lagos, CCA Lagos (Nigéria).

Na opinião do Júri, a nomeação de Duarte Amaral Netto (Portugal), ‘resultou do trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo de uma década, e, especificamente, pela qualidade conceptual da exposição ‘The Polish Club Case’, apresentada em Lisboa.’
A escolha do artista Mauro Pinto (Moçambique) prende-se com ‘a forma coerente como tem vindo a efectuar o mapeamento e a representação de Moçambique. Destaca-se o trabalho apresentado na exposição ‘Maputo – Luanda – Lubumbashi’, em Lisboa.’

A nomeação de Rosangela Rennó (Brasil) prende-se com a ‘complexidade da forma como tem desenvolvido uma maturada reflexão sobre a natureza do fotográfico, articulada com o papel da memória. Esta nomeação surge pelas exposições apresentadas na Galeria Vermelho, em São Paulo, e na Galeria La Fábrica, em Madrid.’

Sobre a selecção do colectivo CIA de Foto (Brasil), o júri realça ‘a qualidade da série ‘Carnaval’ (apresentada no âmbito do ‘New York Photo Fest’), num processo de trabalho que revela segurança técnica e, sobretudo poética. Trata-se da preparação de uma segunda camada para a memória de cada uma das imagens, ou da série, como um todo. Este exercício extende-se ao vídeo que acompanha o trabalho, ao fazer com que cada personagem avance para o olhar do espectador criando um outro tempo num plano mais fechado.’

O Banco Espírito Santo, Museu Berardo e Pinacoteca do Estado de São Paulo juntam-se assim com o intuito de promover a criatividade e integração dos artistas plásticos contemporâneos de língua portuguesa no panorama internacional e com a ambição de construírem aquele que será o maior prémio de arte contemporânea do Atlântico Sul.

À semelhança das edições anteriores, o critério de selecção dos artistas em questão requer que estes tenham efectuado uma exposição de obras de suporte fotográfico e/ou a edição de uma publicação durante o período de 12 meses anterior à data de reunião do Júri de Selecção.

À semelhança da passada edição que marcou a internacionalização do Prémio, os artistas seleccionados apresentarão os seus trabalhos no Museu Colecção Berardo numa primeira exposição com inauguração prevista para 13 de Março, e que, itinerará para a Pinacoteca do Estado de São Paulo onde será apresentada entre Junho e Agosto de 2012.

Numa primeira fase, cada um dos artistas seleccionados recebe uma bolsa de produção para a realização da exposição BES photo. Num segundo momento, que corresponde à fase de premiação, o Júri de composição internacional com nacionalidade distinta das representadas pelos artistas seleccionados elegerá, a partir da exposição efectuada no Museu Colecção Berardo, o vencedor da 7ª edição, cujo valor pecuniário do prémio é de 40.000 euros.

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27.09.2011 | par joanapires | artistas plásticos contemporâneos, Bes Photo, Brasil, Moçambique, Portugal

Cinema e literatura lusófona em Otava

Trata-se de uma mostra de filmes adaptados de obras literárias de vários autores de língua portuguesa, que constam da lista de obras obrigatórias do programa do curso de Literatura e Cinema dos Países de Língua Portuguesa, ministrado na Universidade de Otava. Em cada sessão haverá uma apresentação do filme e da obra literária a partir da qual foi adaptado, e uma discussão/debate após a exibição do mesmo.

 A iniciativa é organizada pelo professor visitante do Instituto Camões Carlos Gomes da Silva, da Secção de Português do Departamento de Línguas e Literaturas Modernas da Faculdade de Artes daquela Universidade, destina-se aos estudantes dos vários cursos de Português ministrados na Otava e está aberta ao grande público, com entrada gratuita. De acordo com a nota do Instituto Camões (IC), a cedência dos direitos de exibição dos filmes portugueses foi obtida por intervenção do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), no âmbito do recém-assinado protocolo de promoção do cinema português no estrangeiro entre esta instituição e o IC.

 Integram o ciclo, entre outros, os filmes “Ensaio sobre a Cegueira”, baseado no livro de José Saramago (Fernando Meireles, 2008), “A Costa dos Murmúrios”, de Lídia Jorge (Margarida Cardoso, 2004), “D. Flor e Seus Dois Maridos”, de Jorge Amado (Bruno Barreto, 1976), “O Último Voo do Flamingo”, de Mia Couto (João Ribeiro, 2010), “Macunaíma”, de Mário de Andrade (Joaquim Pedro de Andrade, 1969), “O Testamento do Senhor Napumoceno”, de Germano de Almeida (Francisco Manso, 1997) e “Singularidades de uma rapariga loira”, de Eça de Queiroz (Manoel de Oliveira, 2009).

 http://www.cenalusofona.pt

15.02.2011 | par ritadamasio | Canada, cinema, Instituto Camões, Portugal

Concurso Bolsa de Investigação

No âmbito das Conferências do Estoril, estão abertas as candidaturas para Bolsa de Investigação, no valor de 15 mil euros.

O prémio será atribuído à melhor proposta de investigação apresentada em português, por jovens até aos 30 anos, sobre um dos seguintes temas:

1.     Alterações climáticas e regimes internacionais

2.     Segurança energética, tensões internacionais e prevenção de conflitos

3.     A África Sub-Sahariana e o sistema internacional: desafios futuros

4.     Governação global, o novo multilateralismo e o modelo europeu

5.     O comércio internacional e a segurança alimentar

Os candidatos devem ter residência permanente ou temporária em Portugal no momento da candidatura, terem domínio da língua portuguesa e serem titulares de, pelo menos, o grau de licenciatura ou equivalente.  Os projectos de investigação devem ser escritos em língua portuguesa, até um máximo de 2.000 palavras.

O prazo para a entrega dos projectos é dia 11 de Março de 2011.

Mais infos

07.02.2011 | par franciscabagulho | bolsa investigação, Portugal