Sumbala ukexilu wenyo udifangana kala twamukwiva odizwi dya mutu umonekesa okifwa kye kyoso mu kitangelu kiki, à escritora Aida Gomes, em kimbundu

Sumbala ukexilu wenyo udifangana kala twamukwiva odizwi dya mutu umonekesa okifwa kye kyoso mu kitangelu kiki, à escritora Aida Gomes, em kimbundu Amulongesa kutanga kyoso kyakexile hanji ni mivu iwana anga se ukamba kusoneka, mwene utanga ni paya, madivulu ma asoneki majina ma mama: omusoneki wa diyala dijina dye amwixana Dostoevski, omusoneki wa diyala dijina dye amwixana Balzac, omusoneki wa diyala dijina dye amwixana Zola, omusoneki wa diyala dijina dye amwixana Hemingwayi ni musoneki wa diyala wakamukwa hanji dijina dye amwixana Eça. Mwene anga uzola kukala mukwivila mimbu, mimbu ya ukulu kya, mimbu ya ixi ya Brazili, mimbu yatokala mu ngongo ya África ni mimbu mu kifwa kya jazz. Okusangela musoso mu kaxi ka musoso ni kukunguna omatangelu iyi kikalakalu kitenena mukukala “ikalakalu yenda kamwanyu, ikalakalu yabangiwa ni hele ye yoso”.

Cara a cara

17.01.2023 | por Marta Lança, Aida Gomes e Mário Luís Pereira

Ame ndikevelela okuti elivulu eli liya lisalẽha tchimwe tchipongoloka omwenho pokati k'olohulukãyi vyomu omanu valete. Entrevista a Aida Gomes em umbundo

Ame ndikevelela okuti elivulu eli liya  lisalẽha  tchimwe tchipongoloka omwenho pokati k'olohulukãyi vyomu omanu valete. Entrevista a Aida Gomes em umbundo Ndañgo okuti ame ndasonehẽle ale Os Pretos de Pousaflores l'okwivaluka ovikalakala vina vyapitiwa l'owiñgi wo ko Putu, etchi twakala k'anhamo akwĩ epanduvali, ale akwĩ etchelãla toke k'efetikilo ly'anhamo akwĩ etchea kwenda okupungula owiñgi, l'okulimba onhima kw'ovisenge, ale okutepisa ovimbundu l'ovindele kwenda alume lakãyi), etchi ndilaka tchetchi okuti p’okutanga, ava omanu epandu vo vo Ngola lava l'omanu epandu, vo ko Putu, valimbukiwe k'okuvuka kwavo l'okukala kwavo powingi, l'elako, l'usumba.

Cara a cara

17.01.2023 | por Marta Lança, Aida Gomes e Moisés Malumbu

Diário de um etnólogo guineense na Europa (dia 10)

Diário de um etnólogo guineense na Europa (dia 10) Tirando os tugas pretos e os tugas ciganos, todas as outras pessoas da etnia tuga geralmente concordam com isto: a Tugalândia é tudo menos racista. Até o chefe dos polícias tugas, o Manel Vagina da Silva, concorda com isso, ele diz que se há polícias racistas é só um poucochinho e nem sequer são extremistas. Convém que as pessoas não se deixem enganar pelos milhares de mensagens nas contas do facegram dos polícias ou pela forma como tratam os pretos, são só formas exageradas de carinho, é só BDSM… se calhar. E a outra senhora também, a Inês de Castro Maneiros, aquela que já resolveu os problemas coloniais na Tugalândia, garante, com atitude da dona da bola, que aqui não há problemas de colonialidade e “quem não concorda comigo não joga ou eu faço logo uma birra”. Provavelmente ela garantiria que não há racismo também na Almada Negreiros Colonial. Mas eu não entendo a raiva dela, se Almada até tem Negreiros no nome como é que não é colonial? Ou estarei a misturar coisas? Almada, Armada. Se calhar acham que a Almada não pode ser colonial, porque já há muito tempo que correram com os colonialistas árabes de lá, pois, como se vê, só o nome árabe ficou.

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15.01.2023 | por Marinho de Pina

Bienal de Luleå, autodeterminação dos povos originários dos países nórdicos europeus

Bienal de Luleå, autodeterminação dos povos originários dos países nórdicos europeus Há uma longa história de autodeterminação dos povos originários dos países nórdicos europeus que, muitas vezes, escapa aos olhos mesmo daqueles que concentram o seu pensamento crítico em países longínquos. Em vez de definir um tema abrangente para a Bienal, os curadores decidiram guiar o próprio trabalho num processo de escuta e de aprendizagem do contexto local – com o qual ambos não são familiarizados, vindos do sul do país –, formulando quatro princípios para desenvolver a bienal: Pensamento Além da Fronteira (Beyond Border Thinking); Descentralização (Decentering); Imaginação da Terra (Earthed Imagination); Custódia (Custodianship).

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12.01.2023 | por Laura Burocco

Do dever de memória ao direito de não ser um perpetrador - "Memórias em Tempo de Amnésia" de Álvaro de Vasconcelos

Do dever de memória ao direito de não ser um perpetrador - "Memórias em Tempo de Amnésia" de Álvaro de Vasconcelos O autor oferece-nos um testemunho e uma reflexão sobre o fascismo em Portugal e sobre o colonialismo português, pelo dever de memória, a mesma responsabilidade que Primo Levi assumiu ao escrever sobre o holocausto. Porém, ao contrário do autor judeu, que foi juntamente com os seus familiares vítima dos campos de concentração nazi, Álvaro de Vasconcelos não foi vítima do colonialismo; como confessa, foi seu beneficiário. Além disso, a sua condição de homem, nascido num meio privilegiado permitiu-lhe, mesmo durante o fascismo, o acesso a uma liberdade com a qual a maior parte dos portugueses - e sobretudo portuguesas - não podia sequer sonhar. No entanto, Álvaro de Vasconcelos não lamenta “paraísos perdidos” nem no Douro da sua infância, nem na Beira da sua adolescência, nem na Joanesburgo da sua juventude.

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10.01.2023 | por Ana Cristina Pereira (AKA Kitty Furtado)

“O Estado angolano é muito violento, comete atrocidades”, entrevista a Sara Kambinga

“O Estado angolano é muito violento, comete atrocidades”, entrevista a Sara Kambinga A sociedade angolana, diz a jornalista angolana, é profundamente patriarcal e as mulheres sofrem todos os dias. São forçadas a uma tripla jornada, são vítimas de violência obstétrica, sofrem assédio no local de trabalho e todas as tarefas de cuidado recaem sobre elas. Sem falar da violência e desproteção contra as trabalhadoras do comércio informal. "É das coisas mais difíceis de fazer, a luta dentro e fora de casa. É preciso ter um certo cuidado, afinal, somos todos consequência do mesmo sistema. Nós abraçamos uma luta, mas compreendemos a nossa realidade, temos de contextualizar o nosso discurso também. Se formos muito agressivas e radicais acabamos tendo resultados contrários. A pessoa tem de perceber que está a defender uma coisa que não faz sentido para a maioria, para poder convencer a outra pessoa de que há necessidade de mudar, que as visões já não são as mesmas, porque ninguém precisa de ser como antigamente."

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04.01.2023 | por Marta Lança

Le Frére

Le Frére Não o surpreende, habituou-se a tal rejeição nas primeiras horas parisienses. Cede. A carne mais barata do mercado deve ceder. Quando chegou à Cidade-Luz o homem flébil apagou-se. Agradeceu ao pseudo-frére, e sem ser ouvido encolheu-se ainda mais. Entrara naquele restaurante para se alimentar, saíra ainda mais esfomeado. Tu testemunhas toda a humilhação, que não pára por aqui, anotas, o homem flébil não consegue sair dali. Enquanto a porta e o seu estômago rodopiam, a gente mais ágil, mais competente, com mais firmeza, confiança e poder de decisão (e todas essas características que nos permitem vencer neste mundo do excel) continua a entrar. Estás no canto da sala e observas como a miséria do outro é apenas um formalismo incómodo, deve ser ignorado durante as conversas, no fundo é uma chatice, para os que entram, se sentam à mesa e se alimentam.

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04.01.2023 | por Francisco Mouta Rúbio

Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano

Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano O regime caboverdiano de partido único veio a contradizer, e de forma cristalina e notória, uma pretensa imagem impoluta e moderada que o mesmo vinha construindo e propalando junto das comunidades emigradas e dos seus imprescindíveis parceiros internacionais, dos quais depende, aliás e em grande medida, a mera sobrevivência física das populações das ilhas, assim logrando o mesmo regime a estranha e risível façanha, o por demais inaudito e ostensivo desígnio de se desnudar de falsos pudores e mentirosos alardes e ardores democráticos e, assim, de se desmascarar em si mesmo e a si próprio nas suas flagrantes e manifestas pulsões e perversões totalitárias, deste modo também se comprovando como um autêntico logro e uma verdadeira falácia a sua auto-representação e a sua auto-projecção na opinião pública nacional e internacional como sendo um regime respeitador dos direitos humanos universalmente reconhecidos.

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02.01.2023 | por José Luís Hopffer Almada

O Presépio doméstico português: a dialética, o palimpsesto e a história

O Presépio doméstico português: a dialética, o palimpsesto e a história No Presépio doméstico português, a plêiade de diferentes personagens, arquiteturas e paisagens coexistem numa montagem não só dialética – entre o sagrado e o profano, o erudito e o popular, o exuberante e o espartano, o solene e o lúdico –, mas também palimpséstica, em que distintas temporalidades se vão acomodando: os antigos palestinianos atravessam os mesmos caminhos que pastores, lavadeiras e pescadores da década de 1940 (e não por acaso desta década, já lá vamos!); as casas da aldeia evocam a arquitetura tradicional portuguesa e há até uma igreja católica com uma torre sineira e um padre de batina, que integra o cortejo para ver Jesus-menino, apesar do advento do Cristianismo estar a decorrer nesse exato momento em que o estamos a ver; um soldado inglês da Primeira Guerra Mundial faz a segurança na porta do castelo de Herodes, rei da Judeia, sendo tão alto quanto o próprio castelo, que é, por sua vez, medieval! A perspetiva renascentista não tem lugar no presépio doméstico português, daí que personagens, animais, casas e árvores “flutuem” à mesma escala como que numa pintura pré-Giotto.

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30.12.2022 | por Inês Beleza Barreiros

A matriz colonial de poder e o campo da arte: e nós? Como existir? Como re-existir?

A matriz colonial de poder e o campo da arte: e nós? Como existir? Como re-existir? Esta conversa, entre Michelle Sales e Marta Lança, na revista Vazantes em 2019, é motivada pelo desejo de pensar um espaço de troca entre Brasil, Portugal e África tendo em conta os desdo- bramentos, contradições e críticas ao pensamento pós-colonial. Transitando livremente entre o cinema e as artes visuais tentamos vislumbrar um cenário comum em que questões semelhantes no campo das artes emergem de forma concomitante em várias partes do mundo.

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28.12.2022 | por Marta Lança e Michelle Sales

Pós-Europa Oxalá: a forma em que o novo entra no museu

Pós-Europa Oxalá: a forma em que o novo entra no museu No entanto, em sentido algo divergente, vários alunos e alunas proferiram frases como “Não me sinto português/portuguesa”, “Não me sinto europeia/europeu”. As experiências dos estudantes convocadas pelas obras de arte provocaram reflexões sobre até que ponto a Europa e o Portugal estão a conseguir reencontrar-se e reconstruir-se com e na multiplicidade de corpos e culturas, na pluralidade de línguas e sotaques, nos diversos trajectos e histórias que compõe qualquer mosaico diverso, e que existe em Portugal, não nos esqueçamos, desde tempos remotos. Estas partilhas na galeria do museu demonstram também como é necessária a existência de espaços para estas conversas e, sobretudo, uma resposta comprometida para o sentimento de exclusão, de não pertença à sociedade, de mágoa e revolta, da qual a escola muitas vezes se distancia.

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28.12.2022 | por Joana Simões Piedade

“Europa Oxalá”, tales of Europe

“Europa Oxalá”, tales of Europe Ao visitarmos a mostra coletiva Europa Oxalá ficamos, precisamente, com uma ideia mais vívida e premente sobre o poder criativo, as questões, preposições e desafios da contemporaneidade europeia. A noção de Europa afigura-se tanto mais coincidente com a sua realidade, como com os desejos e memórias diversas que a compõem. Na sala expositiva da Fundação Calouste Gulbenkian, percorremos as 60 obras em linguagens como pintura, desenho, escultura, filme, fotografia e instalação, de artistas cujos nomes não são uma mera lista mas fonte de conhecimento sobre identidades, descolonização, xenofobia, racismo, processos migratórios de pessoas, mundos e arte.

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27.12.2022 | por Marta Lança

Confiança radical

Confiança radical Parece-me que a CONFIANÇA é talvez uma das acções mais radicais para enfrentar os demagogos, os populistas, os mentirosos, os “autênticos” salvadores. Mas temos ainda um longo caminho pela frente, que exige uma construção sobre os valores de honestidade, transparência, empatia e inclusão. As pessoas, os cidadãos, precisam de se sentir fortes, confiantes, com poder. Precisam de sentir que são importantes, precisam de acreditar que “Sim, eu posso fazer algo”. Confiar na bondade de desconhecidos, no entanto, não é algo que acontece “porque sim”. Confiar é ir contra os instintos de medo e sobrevivência. É radical; é preciso coragem; é o que nos falta.

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21.12.2022 | por Maria Vlachou

Dez filmes num livro sobre o cinema político brasileiro para tirar “os morcegos do baú”.

Dez filmes num livro sobre o cinema político brasileiro para tirar “os morcegos do baú”. A reunião de um grupo de realizadoras de gerações e regiões diversas, experiências profissionais e cinematografias diferenciadas é um dos pontos a destacar do livro de Lídia Mello, embora seja de assinalar a ausência de realizadoras negras e periféricas no recorte seletivo. Não se trata aqui de uma falha de critério por parte de Mello, mas sim de um indicador da desigualdade de oportunidades na sociedade brasileira, que atinge também a produção cinematográfica.

Afroscreen

16.12.2022 | por Anabela Roque

ACARTE: heterotopia, heterocronia e a construção do comum

ACARTE: heterotopia, heterocronia e a construção do comum A partir do ACARTE, Bigotte desenvolve um sofisticado exercício de interpretação das transformações sociais ocorridas em Portugal na década de 80, usando um não menos sofisticado aparelho critico que lhe permite abordar as temporalidades, espacialidades e as múltiplas corporalidades que se colocam em jogo num período de intensas transformações. ACARTE aparece como uma heterotopia e heterocronia. Aparece como um ALEPH no qual se suspendem as determinações de uma sociedade recém-saída do longo período da ditadura de Salazar, no qual se viram truncadas, espacial, temporal e corporalmente, as aspirações da modernidade proclamadas por Almada.

Palcos

14.12.2022 | por Jesús Carrillo

“A vida das mulheres não tem significado para os governantes angolanos”, entrevista a Djamila Ferreira

“A vida das mulheres não tem significado para os governantes angolanos”, entrevista a Djamila Ferreira Nasci em 1989 e cresci num país onde nunca vi um partido diferente a governar, nunca vi alternância política, cresci com um único Presidente da República, que só mudou há quatro anos. Estou a ver outro Presidente no poder e aí se quer manter. Por causa disso, penso que houve mais união popular para fazer pressão e empurrar o sistema. A ativista angolana fala das dificuldades de quem trabalha em recorrer à Justiça angolana e de como falha em casos de abandono familiar, situações de abuso e violações sexuais e despedimentos por gravidez. "Temos as mulheres totalmente acorrentadas e condenadas a serem cada vez mais pobres."

Cara a cara

14.12.2022 | por Marta Lança

“O impulso fotográfico”, (Des)arrumar o Arquivo Colonial

“O impulso fotográfico”, (Des)arrumar o Arquivo Colonial Nesta exposição, a expansão da fotografia associa-se à expansão científica colonial que vê na fotografia a tecnologia adequada para visualizar, medir, classificar e arquivar os seus objetos de estudo de modo potencialmente infinito, num contexto de progressivo extrativismo. Partindo desta obsessão pela medição e classificação, mostra-se os modos como os territórios e os corpos das pessoas colonizadas foram visualmente apropriados durante as missões científicas de geodesia, geografia e antropologia, no período 1890-1975, e como se difundiram as narrativas da ciência colonial.

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11.12.2022 | por vários

A (re) construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias (parte 2)

A (re) construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias (parte 2) Por isso, só podemos estar moderadamente optimistas com o futuro imediato e a médio prazo das duas línguas da República de Cabo Verde, desde que finalmente se ouse dar o passo decisivo: a co-oficialização plena dessas nossas duas línguas, assim instituindo de uma vez por todas o bilinguismo oficial em Cabo Verde (e sem quaisquer restrições que não sejam as advenientes da norma constitucional programática e relativa à natureza gradual dessa mesma oficialização plena da língua caboverdiana (aliás, complementar daquela que venha a oficializar de forma plena se bem que somente político-simbolicamente), bem como a introdução com a máxima urgência da língua caboverdiana no ensino formal caboverdiano.

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06.12.2022 | por José Luís Hopffer Almada

Que bem que se está no campo ou O mito da bicha selvagem

Que bem que se está no campo ou O mito da bicha selvagem O construtor da charca e das inúmeras tentativas contra a burocracia para plantar árvores autóctones, toma a palavra dos carvalhos e do monte e das rãs. Mas é na condição de vivente igual e honesto que o faz. Transporta para o corpo, o seu, o resgate, possível, da vida. Não temer a morte, pois. As pedras e a sua charca dizem-lhe a todo o momento que a vida se transmigra de qualquer maneira, também lhe dizem que faz parte delas. Por isso e porque a charca secará em breve, um jardim, onde a tentação e o trabalho acabaram, servirá não de paraíso mas de momentâneo epílogo.

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04.12.2022 | por Josina Almeida

Caro amigo racializado (da branquitude)

Caro amigo racializado (da branquitude) o privilégio é branco e o beneficiário da branquitude é maioritariamente branco. Mas a África não está fora dos grilhões da branquitude, porque a branquitude é mais do que a cor branca, a branquitude não é sobre indivíduos nascidos de motivos biológicos não decididos por eles mesmos, mas sobre o sistema que opera na base de uma regra odienta que cega e nega afeto ao mundo preto. Porém, paradoxalmente, há pretos que têm benefício com isso. A branquitude usa o racismo para operar e segregar; e o racismo, apesar de branco (se falarmos só da Europa, porque, caro amigo racializado, temos a China ali ao lado também a racializar-nos), o racismo opera noutro nível, controlando povos e economias, mas concentrando-se mais na cor.

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02.12.2022 | por Marinho de Pina