'Os Sons da Nação', História Política e Social da Música Urbana de Luanda: 1945-2002 - excerto

'Os Sons da Nação', História Política e Social da Música Urbana de Luanda: 1945-2002 - excerto Eu defendo que é na e pela música popular urbana, produzida esmagadoramente nos musseques de Luanda, que os homens e mulheres angolanos forjaram a Nação e articularam expectativas sobre o nacionalismo e sobre a soberania política, económica e cultural. Fizeram-no pelas relações sociais que se desenvolveram em torno da produção e do consumo de música. O conteúdo lírico e o som musical importavam, mas o público e os músicos davam-lhes um significado dentro do contexto. Por outras palavras, a música, no fim da Angola colonial, moveu as pessoas para uma Nação e de encontro ao nacionalismo, porque as aproximou de novos espaços urbanos, de novas maneiras, através de linhas de classe e etnia, através da política íntima e pública do género.

Palcos

13.07.2023 | por Marissa Moorman

Investigando o conflito urbano e a reciprocidade entre a Chicala e Luanda, Angola

Investigando o conflito urbano e a reciprocidade entre a Chicala e Luanda, Angola No contexto da actual trajectória neoliberal de regeneração urbana de Luanda, após uma longa guerra civil (1975-2002), a Chicala atravessa um período de demolição e substituição por projectos imobiliários de alto padrão. A investigação teve início justamente antes que iniciassem os planos da eliminação completa do bairro, e que as autoridades e investidores privados obrigassem os seus habitantes a deslocar-se para assentamentos remotos em condições de vida inadequadas.

Cidade

22.10.2019 | por Paulo Moreira

KUDURO, a batida de Luanda

KUDURO, a batida de Luanda O Kuduro é criado e produzido nos musseques de Luanda e rapidamente difundido nos Kandongueiros. Diariamente surgem novas músicas que alimentam o vocabulário de Luanda de novas dicas (expressões), novas batidas (ritmos / sons), e novos toques (movimentos). Esta criação frenética de linguagens urbanas tem uma expressão importante na sociedade angolana actual e sobretudo nos mais jovens.

Palcos

01.06.2010 | por Francisca Bagulho