Fronteiras da violência nos corpos das mulheres na República Democrática do Congo

Fronteiras da violência nos corpos das mulheres na República Democrática do Congo O fato das categorias de gênero ocidentais serem apresentadas como inerentes à natureza dos corpos e operam de maneira dicotômica – binariamente opostas masculino/feminino, homem/mulher -, em que o masculino é considerado superior em relação ao feminino e, consequentemente, a categoria definidora, é particularmente exógeno a muitas culturas africanas. Quando as realidades africanas são interpretadas com base em demandas ocidentais, o que consideramos são distorções, disfarces na linguagem e, muitas vezes, uma total falta de compreensão devido à incomensurabilidade das categorias sociais e institucionais.

Corpo

05.11.2020 | por Bas ́Ilele Malomalo

Um olhar sobre o "povo artista"

Um olhar sobre o "povo artista" Em finais do século XX, o povo oprimido passou então a utilizar as pinturas como simbologia de identificação entre si, comunicando secretamente uns com os outros através da arte, de modo genialmente impercetível para o inimigo. Além de um símbolo de resistência, este “meio de comunicação” ganhou um novo significado, tornando-se tradição passada de geração em geração.

Vou lá visitar

05.04.2016 | por Cláudia Rodrigues

Na senda da luta pela paz e igualdade. O contributo das mulheres guineenses

Na senda da luta pela paz e igualdade. O contributo das mulheres guineenses A condição das Mulheres guineenses num contexto mais abrangente que é o das lutas levadas a cabo pelas mulheres dentro e fora do continente africano, em busca da própria emancipação e da construção de sociedades mais justas e dignas. Este discurso terá necessariamente que partir da celebração do Dia Internacional da Mulher organizada pelas Nações Unidas em 1977, apenas dois anos após a proclamação do Ano Internacional das Mulheres e três anos após a proclamação da independência da Guiné-Bissau.

Mukanda

08.03.2013 | por Patrícia Godinho Gomes

O olhar diferente para as tradições africanas

O olhar diferente para as tradições africanas Mon beau sourire é um filme sobre a conservação da cultura africana: surgiu-me como forma de mostrar uma prática, considerada arcaica, num enquadramento moderno e dinâmico do ponto de vista de uma jovem mulher contemporânea. As tradições não são forçosamente arcaicas – isso depende da maneira como as apresentamos ou como as observamos.

Afroscreen

07.05.2011 | por Angèle Diabang Brener