Razia, poder e violência no sudoeste angolano

Razia, poder e violência no sudoeste angolano O objetivo desta análise é um deslocamento da perspectiva, a partir do qual se busca compreender menos a forma como os africanos resistiram a um processo imposto a partir de fora e que avança de maneira coerente, mas como certas estratégias sociais e ações políticas por eles articuladas impuseram mudanças ao conjunto das relações entre os agentes implicados na situação colonial. Importam aqui os interstícios ainda pouco iluminados da agência africana no sul de Angola: o que os africanos faziam do que se tentava fazer deles a partir da década de 1920?

Ruy Duarte de Carvalho

08.07.2019 | por Rafael Coca de Campos

Dançar o Sul em mãos de sal ao sol

 Dançar o Sul em mãos de sal ao sol O coreógrafo Rui Lopes Graça e o músico João Lucas rumaram ao deserto do Namibe, onde revisitaram Ruy Duarte de Carvalho e se fizeram etnógrafos. Paisagens Propícias tem estreia absoluta hoje em Lisboa, no Teatro Camões. este universo, que Ruy Duarte de Carvalho tratou na ficção epistolar Vou lá visitar pastores (1999), partiu Paisagens Propícias (título emprestado do livro homónimo do autor), a primeira criação do coreógrafo português Rui Lopes Graça para a Companhia de Dança Contemporânea de Angola (CDCA). Para a directora, a coreógrafa e investigadora angolana Ana Clara Guerra Marques, estava na hora de um novo impulso para CDCA, até porque "a componente etnográfica da CDCA se tem dirigido sobretudo à cultura cokwe" (do Leste de Angola).

Ruy Duarte de Carvalho

18.01.2013 | por Luísa Roubaud