Mobilidades contemporâneas no contexto pós-colonial: Mbembe, Glissant e Mattelart

Mobilidades contemporâneas no contexto pós-colonial: Mbembe, Glissant e Mattelart Uma das questões que tensiona os campo dos direitos humanos é justamente a restrição contemporânea do direito ao universalismo, a pertencer ao mundo, a viajar por ele e deixar a sua marca como humano. Passaremos por algumas leituras da contemporaneidade que explicitam a questão do outro e o caráter universal dos direitos.

Jogos Sem Fronteiras

08.12.2019 | por Iolanda Évora, Daniele Kowalewski, Giovanna Modé Magalhães e Flávia Schilling

A Poética da Relação - pré-publicação de Édouard Glissant

A Poética da Relação - pré-publicação de Édouard Glissant A raiz é única, é uma origem que de tudo se apodera e que mata o que está à volta; opõem‑lhe o rizoma, que é uma raiz desmultiplicada, que se estende em rede pela terra ou no ar, sem que nenhuma origem intervenha como predador irremediável. O conceito de rizoma mantém, assim, a noção de enraizamento, mas recusa a ideia de uma raiz totalitária.

Mukanda

29.09.2011 | por Édouard Glissant

A terceira diáspora

A terceira diáspora Terceira diáspora é conceito para tentar entender o estado mutante das trocas culturais das culturas negras pós-internet. A primeira diáspora foi criada pelo tráfico negreiro. A segunda aconteceu quando populações descendentes de africanos negros se deslocaram novamente por vários continentes, mudando a cara de muitas cidades do mundo: haitianos em Nova Iorque, senegaleses em Paris, surinameses em Roterdã e assim por diante. A terceira diáspora aconteceria agora, quando a comunicação entre todos esses mundos negros é facilitada por vídeos no YouTube, programas da rádio 1Xtra da BBC, arquivos torrent de cinema nigeriano, e muitos outros bytes.

A ler

17.08.2011 | por Hermano Vianna

Edouard Glissant (1928-2011), um legado magnífico

Edouard Glissant (1928-2011), um legado magnífico  Enquanto os filósofos africanos gastam um energia louca e vão a correr atrás da sombra, Edouard Glissant afronta Hegel de forma oblíqua. A esta visão totalizante, pretensamente universal, Edouard Glissant opõe a Opacidade, o Diverso, o Rizoma e, sobretudo, a Relação. Esta recusa dos sistemas constituirá ao longo de toda a sua vida, a sua marca. Deste ponto de vista, o pensamento de Glissant, que é uma ode à fraternidade, corrobora, em alguns aspectos, os de Derrida e Levinas: dois pensamentos do Outro, mas também dois discursos da opacidade. Mas enquanto os filósofos profissionais propõem tratados, Glissant apresenta o fragmento, o estilhaço, o aforismo, subvertendo os géneros

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21.02.2011 | por Boniface Mongo-Mboussa

A morte de Edouard Glissant

A morte de Edouard Glissant “Sol da consciência” das mudanças do nosso mundo, o poeta martiniquenho morreu na passada quinta-feira, dia 3 de Fevereiro, em Paris.

Cara a cara

06.02.2011 | por Valérie Marin la Meslée

EDOUARD GLISSANT: UM MUNDO EM RELAÇÃO estreia mundial do filme de Manthia Diawara

EDOUARD GLISSANT: UM MUNDO EM RELAÇÃO estreia mundial do filme de Manthia Diawara A mudança? Passa pela aceitação do Outro na sua opacidade que Gissant reivindica em alto e bom tom, através de uma extraordinária história sobre brócolos de que ele afirma não gostar sem saber porquê! O racista é aquele que recusa o que não compreende. A barbárie é impor ao outro a sua própria transparência. As fronteiras? Deviam ser permeáveis para os migrantes, mas não deviam ser abolidas, para preservar o sabor de cada ambiente.

Afroscreen

10.08.2010 | por Olivier Barlet