Mulher

Mulher A imagem parece preservar a subjetividade e individualidade das pessoas fotografadas, a mulher e a criança. Mas o texto manuscrito vem perturbar a imagem, transformando esta mulher, num“tipo”,representativode“todas” as mulheres do norte de Angola em relação às quais o “Vitor” faz um comentário racista. Muitas destas imagens foram feitas em contexto de grande desigualdade – étnica, social, sexual. Mas a dignidade humana e o olhar da mulher sem nome, e da filha ou filho que leva ao colo, desafiam as palavras manuscritas que carrega às costas.

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07.02.2019 | por Filipa Lowndes Vicente

Escrita

Escrita Porque este bastão não é apenas uma insígnia de poder africano. Ele é também um suporte de escrita, já que apresenta aposto um lacre, marcado com um carimbo daquela chefia. Atrás desta peça está uma longa história que começa no século XVI,

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04.02.2019 | por Catarina Madeira Santos

Arquivo, da exposição Contar Áfricas!

Arquivo, da exposição Contar Áfricas! Os documentos preservados pelos Estados ou chefaturas Ndembu (Jindembu) em Angola são testemunhos importantes da centralidade plurissecular de práticas africanas de arquivo. Em 1934, o antropólogo português António de Almeida tomou posse (alegadamente “por empréstimo”) do Arquivo de Estado do Dembo Caculo Cacahenda, trazendo-o para Lisboa, para seu estudo.

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24.01.2019 | por Ricardo Roque

Ancestralidade, da exposição Contar Áfricas

Ancestralidade, da exposição Contar Áfricas As máscaras Cihongo, representam um espírito ancestral masculino, que providencia riqueza, prosperidade e saúde às comunidades, quando devidamente evocado e cultuado nos rituais iniciáticos dos filhos de chefes Tshokwe, para legitimar e confirmar a natureza e origem divina do seu poder.

Cara a cara

21.01.2019 | por Ana Isabel Palma Santos

Aquilo que existe nos museus e nos arquivos pode ser dito de outra maneira, conversa com António Camões Gouveia

Aquilo que existe nos museus e nos arquivos pode ser dito de outra maneira, conversa com António Camões Gouveia É uma exposição muito aberta. Passa por uma chamada de atenção sobre os tesouros, no sentido da acepção da palavra, de África. Por isso museologicamente cada peça assume uma unidade. Não é uma exposição de totalidade, mas de casos individuais: são 41 peças, 41 curadores, 41 palavras e nunca as quisemos mexer ou misturar. A ideia é que se possa contar e não dizer África, recuperar o que já se traz, o que se sabe e não se sabe e poder, não tanto “acrescentar um ponto” mas “rever um ponto”.

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14.01.2019 | por Marta Lança