Violência contra comunidade LGBT+ na América Central

Violência contra comunidade LGBT+ na América Central Cabelo liso caindo atrás dos ombros, camisa às riscas brancas e castanhas acinzentadas, lábios pintados de carmim. Braço apoiado numa mesa com uma toalha de renda branca e uma jarra de flores de plástico. Olhos fixos num ponto alto invisível. Fundo de tábuas brancas em ângulo com uma parede verde. Respondia à pergunta: “Quem é Thalia?”. “Thalia é respeitada. Uma das coisas mais lindas que buscamos nesta vida é amar e ser amada. Que alguém te queira pelo que és. Thalia liberta. Somos fortes, também frágeis e débeis, mas somos implacáveis, somos duras.” Quando os paramédicos da Cruz Vermelha chegaram ao casebre, a ativista já não vivia. Uma onda de protestos e manifestações varreu de imediato as Honduras. “Justiça!”.

Corpo

01.02.2022 | por Pedro Cardoso

Não é uma caravana de migrantes, mas um novo movimento social que caminha para uma vida suportável

Não é uma caravana de migrantes, mas um novo movimento social que caminha para uma vida suportável Quando os líderes de opinião e os especialistas em mobilidade humana e relações internacionais descartaram a autoridade e a autonomia política de quem se move em colectivo, desafiando os trajectos do terror, perdemos a preciosa oportunidade de construir - replicando a imaginação política do que são os migrantes e os deslocados - um movimento político anti-racista no México.

Jogos Sem Fronteiras

07.11.2018 | por Amarela Varela