Festivais de Verão em Portugal - Delta Tejo

O Pólo Universitário da Ajuda, em Monsanto, Lisboa, com o rio Tejo como pano de fundo, recebeu no fim-de-semana passado a 4ª edição do Festival Delta Tejo. Foram três dias de boa música e muito divertimento. Com um cartaz de qualidade, onde se destacaram nomes africanos como Buraka Som Sistema, Nu Soul Family, Nneka, Nancy Vieira, Danae e Os Novos Crioulos, Paulo Flores, Cacique’97, Puto Prata e Batida, entre muitos outros.

O primeiro dia do Festival contou, segundo a organização, com 17.000 pessoas. Com abertura a cargo dos brasileiros Natiruts, cujo vocalista Alexandre Carlo, à conversa com CulturaPALOPsPortugal.com antes do concerto disse: “A nossa música é mais para a noite, mas hoje fizemos um set para agradar ao público, já que vamos actuar no início”. E a propósito da relação entre Brasil e África acrescentou: “Quando estivemos em Cabo Verde a fazer dois concertos conseguimos vislumbrar um pouco de Brasil na dança, sobretudo da zona da Bahia”.

Num dia em que a maioria esperava pela actuação dos Buraka Som Sistema, o público não deixou de vibrar com os músicos que os antecederam no Palco Delta – Natiruts  e Carlinhos Brown, dois músicos brasileiros que conseguiram por a plateia toda a saltar, numa noite em que a selecção brasileira de futebol perdeu com a Holanda no campeonato do Mundo. Carlinhos Brown aconselhou portugueses e brasileiros a “continuar a viver o futebol, não desanimar nem deixar de apoiar as suas selecções nacionais e, acima de tudo, viver com coração”.

Já com a enchente da noite, os Buraka Som Sistema subiram ao palco para alegria dos milhares de fãs que não perderam pela espera. Os sons de kuduro fizeram todos “levantar o pé do chão”, com o público em constante interacção com os músicos, ora aplaudindo, ora acompanhando a letra das músicas. Com alguns temas novos, os Buraka Som Sistema lembraram que este foi o último concerto do grupo em Portugal este ano. 

O segundo dia do Delta Tejo 2010 foi dedicado à Mulher, e teve África nas vozes das caboverdianas Danae e Nancy Vieira e da nigeriana Nneka. Coube a Danae abrir o palco, trazendo os sons de Cabo Verde, cantado em crioulo e português. As palmas mostravam o contentamento do público que descobria uma nova voz da música crioula, encerrando o concerto com uma batucada que contagiou os presentes para um pé de dança.

Com o cair da noite fria, foi a vez de Nancy Vieira, que começou com um público tímido, mas o qual acabou, depois de uma onda de funaná, coladera e batuque, a cantarolar as letras e a curtir a dança. E ainda foram brindados com uma canção nova da cantora, chamada “Águ”, ainda sem data de edição. Neste segundo dia coube a Nneka, cantora nigeriana residente na Alemanha, encerrar o Palco Delta numa noite longa e animada.

 

retirado de Cultura Palop

06.07.2010 | por martalanca | festivais, lisboa, música

Música do Dia: Fisto - So Much To Say feat Othello & Dajla

 

Rap soulful made in france, 2010 está a ser um ano bom em França, a cada novo lançamento, temos novos clásicos, músicas que vão marcar esse ano e se tornarão parte da trilha sonora da vida de centenas, talvez milhares de pessoas. Fisto, acaba de lançar o EP Novo Classic em colaboração com o time de produtores Soulsquare, soulful tunes que vale a pena checar.

06.07.2010 | por keitamayanda

UTOPIA, de César Schofield Cardoso

 

Abre hoje a video instalação de César Schofield Cardoso no Palácio da Cultura

 

Uma sequela da instalação realizada na Fundação Amílcar Cabral, em 2009, no âmbito das comemorações da Independência de Cabo Verde. Após ter realizado o primeiro trabalho, com o mesmo nome, César Schofield Cardoso sentiu a necessidade de continuar a trabalhar as questões da identidade caboverdiana, através da arte e do cruzamento de leituras sobre a independência.


UTOPIA 2010 consiste numa instalação multimédia que confronta o passado (clandestinidade e luta, independência, democracia) com o futuro, agora presente.

O local escolhido para a realização do projecto UTOPIA 2010 é o Palácio da Cultura Ildo Lobo, cujo exterior e interior do edifício servirão de suporte para a intervenção artística do autor.

UTOPIA 2010 insere-se no âmbito do 35º Aniversário da Independência Nacional, quando o país se confirma como uma nação convicta e soberana, reafirmando a sua capacidade de promover o seu próprio desenvolvimento económico, social e cultural.

Com UTOPIA 2010 autor, César Schofield Cardoso, pretende assinalar este efeméride com uma visão d´Arte: uma visão que se quer arrojada.

Enquanto objecto artístico e documental a IIª Edição de UTOPIA objectiva o cruzamento de linguagens, ideias e públicos. Como tal são articulados acontecimentos paralelos à instalação: encontros, visitas guiadas e, ainda por confirmar a data, UTOPIA 0.1 @ Zeropoint Gallery, São Vicente.

Concepção e Realização: César Schofield Cardoso
Direcção Artística: César Schofield Cardoso
Co-Criação: César Schofield Cardoso, Lúcia Cardoso, Ndú, Nuno Barreto, Djinho Barbosa

Produção: Fundação Amílcar Cabral
Produção Executiva: Samira Pereira
Secretária de Produção: Leonor Rodrigues

Acolhimento e Apoio: Palácio da Cultura Ildo Lobo

Agradecimentos: João Paradela, Padre Campos, Sylvie Guellé, Dudu (Djuntarti), Associação Movimento Hip-Hop e aos grupos: B.Boss, Black Side, Central Side, Karaka, Kingston, Nito.G, Nunous, Shade.B, Va.Boss

 

 

 

06.07.2010 | por samirapereira

Eugénio Tavares no Artiletras

Sublinhando a nossa confessa paixão pela mistura de imagens e literatura, a i.gallery anuncia a abertura na próxima sexta feira, 9 de Julho, de uma exposição de fotografia, cartas e poemas de Eugénio Tavares. Mais que uma coincidência o facto da livraria que acolhe a i.gallery se chamar Nhô Eugénio, é também uma justa homenagem ao mais aclamado poeta e pensador cabo-verdiano. Esta exposição insere-se na abertura oficial do segundo mês do movimento “A inteligência está na moda” promovida pelo jornal cultural Artiletras. Venham pois degustar um pouco mais de história, sexta a partir das 19h.

 

ver aqui

05.07.2010 | por martalanca | cabo verde, Eugénio Tavares Artiletras

Noite Cultural Ubuntu Djintis Sta Cu Nos

05.07.2010 | por martalanca | Guiné Bissau, ubuntu

Música do Dia: Keziah Jones - Neptune

 

Keziah, mestre da guitarra e dos falsetos à la Prince, ecléctico, experimentalista, criador do Blufunk, gênero que realiza o encontro entre o AfroBeat, o Funk, o Rock e o Folk (na verdade alguns desses gêneros musicais já aparentados) e cria uma sonoridade que nos remete tanto à Fela Kuti, como à Jimi Hendrix. Degustem, apreciem, o Mestre de Lagos, Nigéria.

05.07.2010 | por keitamayanda

dança tribal

03.07.2010 | por martalanca | dança

Simbolein, da Cia Enki de Dança Primitiva

Escrita corporal

Mesmo quando ainda não existia civilização, nem leis, nem tecnologia, já havia no mundo a necessidade humana de ultrapassar a vida comum e se comunicar. A expressão escrita, falada ou gesticulada presente no início da história se tornou alvo de estudos da Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea, que estréia o espetáculo Simbolein, uma tradução corporal de um antigo dialeto africano.

O coreógrafo Paulo Fernandes disparou sem rodeios: “A expressão é a música do corpo”. Como membro da Cia Enki e professor de Dança na Escola de Teatro e Dança Fafi, Fernandes explica que Simbolein partiu de um estudo feito sobre um antigo dialeto da Etiópia, o Ge’ez.

Falado há mais de dois mil anos e que, pela forte resistência etíope à colonização europeia, manteve-se vivo até hoje em algumas localidades do país, a língua serviu de inspiração ao coreógrafo para entender a relação do homem com a escrita. “O homem é sempre traduzido por um gesto de expressão, que é linguagem universal”, explica. Expressão ligadas a um senso de corporalidade implícita que são invocadas na dança.

“É a partir dessa percepção de que a origem da escrita se apropria da visão do homem da imagem da natureza. O modo como vê a folha se relaciona com a sua mão”, comenta Fernandes. Em seus estudos, Fernandes se aprofundou em detalhes da composição da linguagem Ge’ez e descobriu relações matemáticas para traduzir a relação da expressão com o corpo e o espaço.

“O alfabeto deles é fantástico porque tem letras e números, feitos em estrutura circular e em progressão geométrica”, conta ele. A partir dessa relação matemática entre letras e significados é que Simbolein (“símbolo” em grego), tenta redesenhar essa estrutura de expressões, seguindo a percepção de que as escritas antigas obedecem a observação do homem com a natureza.

O espetáculo segue uma escritura emocional do alfabeto Ge’ez pelo corpo, pelo espaço e pela música. Até a trilha sonora caminha nesse sentido, acompanhando uma estrutura matemática proporcional a formação alfabética.

Segundo o coreógrafo, essa reflexão acerca da matemática do corpo tem um objetivo mais forte que é o de repensar o significado das culturas antigas diante de um sistema que descarta tais conhecimentos. “A idéia do projeto é trazer uma cosmovisão da África para o mundo ocidental e, quem sabe, talvez seja até uma reflexão importante para a educação”, pondera.

Com essa proposta, Simbolein recebeu incentivo do Fundo Nacional das Artes (Funarte) para apoio de montagem e circulação: foi o único espetáculo do estado a ser contemplado no Prêmio Klauss Vianna. Sem o prêmio, Fernandes admite que seria um pouco difícil realizar este gênero de espetáculo pelo tamanho de sua profundidade, mas ressalta a importância que os estudos das culturas antigas tem para questionar os conflitos contemporâneos. “O foco desse tipo de provocação é trazer a simplicidade e a profundidade que tem nesses elementos e fazer uma avaliação do que é o conhecimento pra gente”, completa.

Simbolein, da Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea, dia 3, 19:30  e domingo (4), às 16:30 às 19h30, no Auditório da Fafi. Av. Jerônimo Monteiro, 656, Centro, Vitória. Entrada franca.

03.07.2010 | por martalanca | Brasil, dança

African Arts

African Arts

Marla C. Berns, Steven Nelson, Allen F. Roberts, Mary Nooter Roberts and Doran H. Ross, Editors

African Arts is devoted to the study and discussion of traditional, contemporary, and popular African arts and expressive cultures. Since 1967, African Arts readers have enjoyed high-quality visual depictions, cutting-edge explorations of theory and practice, and critical dialogue. Each issue features a core of peer-reviewed scholarly articles concerning the world’s second largest continent and its diasporas, and provides a host of resources - book and museum exhibition reviews, exhibition previews, features on collections, artist portfolios, dialogue and editorial columns. The journal promotes investigation of the connections between the arts and anthropology, history, language, literature, politics, religion, and sociology.


African Arts is published quarterly by the James S. Coleman African Studies Center, UCLA, and distributed by The MIT Press.

02.07.2010 | por martalanca | african arts

Yuri da Cunha ao vivo no Campo Pequeno

30 de Julho | 21h30m Campo Pequeno, Lisboa

Natural de Angola, YURI DA CUNHA inicia a sua carreira profissional em 1996 ao editar o seu primeiro trabalho discográfico É TUDO AMOR. Gravado nos Estúdios Valentim de Carvalho em Portugal, este CD valeu-lhe nesse mesmo ano o Prémio RTP de melhor vídeo e melhor música dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa).

Artista diversificado YURI canta vários estilos de música. O segundo álbum EU, editado no ano de 2005 e cantado em português e kimbundo confirma o sucesso alcançado com o primeiro. Rapidamente temas como: “Homem é bom”, “Simão”, “Kalandu” e “Está a Doer” se transformam em sucessos de rádio trazendo a YURI o galardão de melhor disco do ano, melhor produção discográfica, melhor semba e melhor kizomba atribuído pelo TOP RÁDIO LUANDA 2006. Ainda com este trabalho alcança o segundo lugar do TOP DOS MAIS QUERIDOS da Rádio Nacional de Angola.

KUMA KWA KIE o seu terceiro e mais recente CD consegue o feito inédito de apenas num dia vender mais de 20.000 cópias, tornando-se um dos discos mais vendidos em Angola.

YURI DA CUNHA é neste momento um dos mais conceituados e solicitados artistas angolanos. Entre Outubro de 2009 e Abril de 2010 acompanhou Eros Ramazotti em tournée, fazendo a primeira parte de 60 concertos por mais de 15 países. No passado dia 10 de Abril deslocou-se a Lisboa onde participou no Festi Angola 2010 que teve lugar no Pavilhão Atlântico, e a sua prestação foi o momento mais alto do evento.

Após o grande sucesso obtido no Coliseu dia 4 de Julho de 2009, YURI DA CUNHA regressa a Portugal dia 30 de Julho, para apresentar o espectáculo Sou Lusófono no Campo Pequeno. Para o acompanhar em palco YURI DA CUNHA convidou alguns amigos: PÉROLA, RUI VELOSO, BONGA, BOSS AC, JORGE LAMBA e os NETOS que vão dar mais cor a esta festa, onde vai poder divertir-se e vibrar pela noite dentro com o som quente e envolvente do maior artista angolano da actualidade. E Angola aqui tão perto. Dia 30 de Julho no Campo Pequeno YURI DA CUNHA!

Convidados: Rui Veloso, Bonga, Boss AC, Jorge Neto (Livity) e Os Lambas

Bilhetes já à venda: Campo Pequeno, Fnac, Worten, locais habituais e www.ticketline.sapo.pt

Reservas: +351 707 234 234

02.07.2010 | por martalanca | música angolana, Yuri da Cunha

Portuguesia – Contra-antologia

Compilação de poemas é lançada junto com DVD. Objetivo da obra é explorar as possibilidades poéticas em língua portuguesa.

O poeta, pesquisador e escritor brasileiro Wilmar Silva foi o principal responsável pela compilação de poemas para o projeto Portuguesia – Contra-antologia. Este projeto possui a ousada proposta de reunir referências em poesia dos principais países de língua portuguesa.

Participam do livro e do DVD 101 poetas de Minas Gerais, Portugal, Guiné-Bissau e Cabo Verde. O livro, com 512 páginas, traz reflexões sobre as diferentes experiências de linguagem possíveis na atualidade. Todos os autores participam com cinco poemas cada um, além de interpretarem os próprios versos em performances registradas no DVD.

Esta é a primeira parte do projeto. A próxima etapa pretende abordar autores de todas as nações que falam português. Posteriormente, a iniciativa vai se voltar para a América hispânica. O objetivo maior desta pesquisa é encontrar a diversidade de vozes poéticas em diferentes países.

 

Portuguesia - Contra-Antologia
Editora Anome Livros
Livro com 485 poemas e DVD com 101 depoimentos

02.07.2010 | por martalanca | língua portuguesa, poesia

Música do Dia: Zo! - This Could Be The Night feat. Eric Roberson, Darien Brockington & Rapper Big Pooh

 

Segundo single do muito aguardado (estou altamente expectante) álbum do produtor e tecladista, membro do combo Foreign Exchange, Zo!. O extraordinário produtor trouxe de volta o groove do two-step, essa é para dançar até fartar, as participações estão de matar e sei que o álbum que se vai chamar Sunstorm, promete roubar as atenções neste ano que tem revelado grandes lançamentos musicais.

01.07.2010 | por keitamayanda

Sobre ilhas e pontes - Rio de Janeiro

01.07.2010 | por martalanca

WA GUNE quarteto

sexta-feira 2 de julho as 22h no Mafalala Libre, Maputo

30.06.2010 | por martalanca | Cheny Wa Gune, Maputo

Em Serralves: exposição da sul-africana Marlene Dumas

Até dia 10 de Outubro, na Fundação de Serralves poderemos ver a exposição “Contra o Muro”, de Marlene Dumas.

 

“Marlene Dumas (1953, Cidade do Cabo) inscreve-se na geração de pintores que emergiram nos anos 1980 sob rótulos como “Wild Painting”. A sua insistência em modos de representação figurativa pode ser considerada um reflexo dessa proximidade geracional. Por outro lado, Marlene Dumas nunca se integrou em qualquer agrupamento de artistas – o que pode em parte atribuir-se ao facto de ter ido para a Holanda depois de terminar os seus estudos de arte na Cidade do Cabo (até 1975).

Mas o mais importante é a artista nunca ter aderido à rejeição do conceptualismo característica dos artistas contemporâneos. Pelo contrário, ao longo da sua carreira tanto a sua pintura como o seu desenho revelam uma forte preocupação com questões conceptuais, como posição do autor, interpretação, universo artístico, família, género, sexualidade/erotismo e morte, todas elas objecto de reflexão numa escrita poderosa e independente, umas vezes incorporada nas obras de pintura, outras em publicações autónomas”. Ulrich Loock, comissário da exposição.

30.06.2010 | por martamestre

Welcome to Rocksburg

© Mpumelelo Paul Grootboom © Mpumelelo Paul Grootboom

Welcome to Rocksburg is the first installment of “The Rocksburg Trilogy”, a series of original South African “action plays” based on Township comic books that do not exist. This play is set in a fictional South African mining town called Rocksburg and its nearby black township, Matlapeng.
It revolves around a facially disfigured young man, derisively called “King Kong”, who has the body and the strength of Hercules. When he falls in love for the first time, with the girlfriend of a notorious township thug, this forces him into a life he had previously avoided quite successfully – the life of crime. He soon finds himself caught up in a cat and mouse game between the criminal underworld and a corrupt police force.
Intentionally using strong clichés in story and character, and stylistic mechanisms like slow motion and other devices found only in Township and Community theatre, the story is told in the much successful tradition of Hollywood action films, with a very powerful “Beauty and the Beast” type love story at its core.    see here

30.06.2010 | por martalanca | South African

brevemente na cidade da praia

30.06.2010 | por samirapereira

Música do Dia: D´Angelo - Cruisin´

D´AngeloD´Angelo

Quando Brown Sugar foi lançado a música soul foi redefinida e uma nova categoria foi criada: Neo Soul, D´Angelo é apontado como sendo um dos pioneiros dessa safra de artistas e continua sendo hoje, mais de uma década depois do seu último lançamento oficial, o maior ícone da neo soul. Cruisin´é um remake da música de Smokey Robinson que o álbum ajudou a popularizar entre os mais novos amantes da música soul e é tão somente uma das músicas mais bonitas que eu já ouvi.

30.06.2010 | por keitamayanda

Luanda International Jazz festival

The second Luanda International Jazz festival will once again play host to the world’s leading international and local musicians over three days at the end of July. This prestigious annual jazz festival plans to deliver an exceptional line-up of 17 jazz and jazz-related artists at Cine Atlantico on Friday 30 July to Sunday 1 August 2010.


Luanda Jazz festival back and bigger than before

When they launched the Luanda International Jazz Festival in 2009, organisers of Angola’s first-ever international jazz festival promised to make the event a platform where musicians with strong African rhythms can meet and share their music. Looking at the first 8 artists to perform on 2 stages over 3 days at Cine Atlântico in the country’s capital city, Luanda   it is clear that the organisers are sticking to their promise. Friday 30 July to Sunday 01 August is when the 8 who are …

 

30.06.2010 | por martalanca | jazz, Luanda

From the Border of the City to the Shore of the Island: The Angolan Artist António Ole

Angola, a blank spot on the map of the international art world due to its long-lasting civil war, has carved out an outstanding position for itself as a metropolis of the future; it is sometimes referred to as the Dubai of Africa. The reflection of memory and violence in Angolan history is one of the main topics in António Ole’s artwork. The artist was born into a mixed Angolan and Portuguese family in 1951. His first exhibitions in Luanda took place at the end of the 1960s, before independence. After finishing his film studies in Los Angeles in the early 1980s, Ole returned to Angola, and today he is one of the country’s most important artists. Even though he has exhibited in important venues like the biennales of Venice, São Paulo, and Havana, one of his main concerns is the establishment of better connections within the African continent. Thus he aims to work and exhibit more within African networks and has recently changed the focus of his artistic projects to new and intriguing topics. This article offers an overview of his artistic life and most important exhibitions and an analysis of his major artworks.

keep reading Nadine Siegert’s article here

30.06.2010 | por martalanca | angola, António Ole