Parceria Buala / Influx

A INFLUX CONTEMPORARY ART apoia o Buala e estamos juntos a estabelecer uma parceria de divulgação dos seus projectos.

Para quem não conhece, A INFLUX é uma galeria de arte contemporânea, em Lisboa, que expõe exclusivamente trabalhos de artistas de África e da diáspora. A galeria é um espaço amplo dividido em duas áreas expositivas contíguas localizada na zona do Lumiar. O projecto visa estabelecer-se como um local privilegiado para a divulgação da arte africana contemporânea em Portugal.

A próxima exposição, “Noise I Ruído”, do artista angolano Ihosvanny, inaugura no dia 25 de Setembro às 17h.   + infos


14.09.2010 | por franciscabagulho | arte contemporânea, Ihosvanny, influx contemporary art

praia maria: o mindelact está quase a começar!!!

 

14.09.2010 | por samirapereira

Malick Sidibé DOCLISBOA, Outubro no Palácio das Galveias

Malick Sidibé terá uma exposição de fotografias no Palácio das Galveias, em Outubro, organizada pelo doclisboa que este ano tem como imagem uma obra sua.

Malick é considerado um dos mais relevantes fotógrafos africanos. Para além da distinção com o Prémio Photo España Baume & Mercier 2009, Malick Sidibé foi já distinguido com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza em 2007,  com o Prémio Hasselblad (Suécia) em 2003 e com o prémio do Centro Internacional de Fotografia de Nova Iorque em 2008. Estudou Desenho e Design de Joalheria, distinguindo-se desde logo pelo seu talento para o desenho. É designado para decorar a loja do fotógrafo francês Gérard Guillat-Guignard e rapidamente se apaixona pela fotografia. Em 1962 abre o seu próprio estúdio e, desde então, tem recebido diversos prémios. As suas fotografias dos anos 60 e 70 são as principais testemunhas da época no Mali. 

+ infos

 

14.09.2010 | por franciscabagulho | DocLisboa, Fotografia Africana, Malick Sidibé

Sembene Ousmane no Centro Cineclubista de São Paulo

13.09.2010 | por franciscabagulho | Centro Cineclubista de São Paulo, cinema africano, Sembene Ousmane

Música do Dia: Kem - Love Never Fails

 

Essa é com certeza uma das mais belas músicas deste ano, soulful, romântica, agradável, a letra possui toda a envolvência e romantismo de uma balada e Kem tratou a sua voz como o instrumento fundamental dessa Love Never Fails, acima do som da guitarra e dos rhodes, mostrou que é um dos melhores vocalistas da música soul da actualidade.

13.09.2010 | por keitamayanda

Exposição Universidade de Rua, Butcheca

Dia 15 Setembro, às 19h00 inaugura Universidade da Rua a segunda exposição de Butcheca em Portugal, onde apresenta uma série de trabalhos em que o quotidiano africano aparece representado entre as figuras e manchas de paisagem que preenchem o imaginário do artista.   

Associação Cultural ART IN PARK [SPAZIO DUAL by IMV]

Av. da República, 41. LISBOA

BUTCHECA. 1978, em Maputo/Moçambique.

Artista autodidacta, Butcheca começa a dedicar-se à Pintura no início dos anos 90, passando pelos ateliers dos Mestres Fernando Romão e Naguib, na cidade de Maputo. 

Em 1997, torna-se membro do Núcleo de Arte, onde tem vindo a expor o seu trabalho com regularidade. Faz a sua primeira Exposição Individual intitulada A Menina de Verde, em 2002, no CCFM – Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo.  

Visita Portugal em 2003, onde vive algum tempo e realiza a sua segunda Exposição Individual, O Meu Beco, no Museu Jorge Vieira, em Beja. No ano seguinte, apresenta Mercado Informal, na Fortaleza de Maputo. 

Tem participado em várias exposições em diferentes espaços culturais da cidade de Maputo, nomeadamente, na Galeria do Instituto Camões, na Fortaleza de Maputo, no Núcleo de Arte, no Museu Galeria Chissano e no CCFM – Centro Cultural Franco-Moçambicano, onde realizou a sua última Exposição Individual intitulada Chauffeur – O Motorista do Butcheca, em 2009.

+ info: www.butcheca.blogspot.com

13.09.2010 | por franciscabagulho

Apresentação do Buala no 7º CIEA

Como já tínhamos anunciado, o Buala foi apresentado, no sábado passado, na Feira de Projectos do 7º Congresso Ibérico de Estudos Africanos. Para quem não esteve lá, aqui fica o vídeo que usámos para a apresentação.

 

13.09.2010 | por guilhermecartaxo | buala, CIEA, video

Seminário “Compreender o ‘Espaço do Lar’ na cidade Africana - Maputo”

 

28 de Setembro de 2010, 14.00 – 17.30

No Centro de Estudos Africanos do ISCTE, em Lisboa

Este projecto interdisciplinar e longitudinal de investigação procurou compreender as formas emergentes de ‘urbanismo enquanto modo de vida’ nas cidades africanas de urbanização acelerada. 

Os investigadores apresentarão no Seminário as conclusões iniciais de duas das três linhas de pesquisa em torno das quais este projecto se estrutura: (i) estudo dos espaços edificados e habitacionais e das condições socioeconómicas dos agregados familiares, realizado em áreas representativas das zonas peri-urbanas da cidade de Maputo (ii) estudo aprofundado de carácter etnográfico, focalizado num conjunto de famílias seleccionadas da amostra total e que tem como objectivo investigar o ‘Espaço do Lar’ enquanto construção social.

Inscrições (até 15 de Setembro), morada e programa

AQUI

+

“Understanding Home Space in the African city; the case of Maputo”,

28th September 2010, 14.00 -17.30, The Centre for African studies, ISCTE-IUL, Lisbon.

Through this, the international project seeks to understand the nature of emerging forms of ‘urbanism as a way of life’ in rapidly urbanizing cities in Africa, using Maputo as a detailed case study.

The researchers will present the initial conclusions of two of the three research areas that structure the project: (i) the longitudinal built environment and household socio-economic study for a representative section of the peri-urban areas of Maputo city and (ii) the in-depth ethnographic study of a smaller sample of households vis-à-vis the wider family and social construction of home.

MORE INFOS

Arquivo BualaArquivo Buala

11.09.2010 | por martamestre | espaço, etnografia, Maputo, urbanismo

III Encontro de Escritores Moçambicanos na Diáspora

Dias 16 de 17 de Setembro, vai acontecer o III Encontro de Escritores Moçambicanos na Diáspora.

Entre outros conferencistas, Cármen Maciel, Delmar Maia Gonçalves,  Jorge Viegas, Zetho Cunha, Rodrigues Vaz, Olga Iglésias, Eugénio Almeida, Renato Epifânio, João Craveirinha, Lívio de Morais, Ntaluma, Elsa de Noronha, Carlos Gil, Fernando Machado, Celeste Cortez, Fernanda Angius…

Todo o programa

AQUI


11.09.2010 | por martamestre | literatura moçambicana

bienal de s.paulo - quase!

10.09.2010 | por martalanca | Bienal de S.Paulo

Clebynho, o babalorixá aprendiz

Clebynho, o babalorixá aprendiz é a história de um menino da
periferia carioca que vai estudar em uma escola mágica de macumba e candomblé. Ali, ele tem aulas como “Hidrólios e Etnobotânica do Amazonas”, “Voodoo haitiano”, “Comidas ritualísticas”, “Danças ritualísticas”, “Pontos de evocação”, “Entidades”, “Zoologia mística” e vive estranhas aventuras com outros coleguinhas, entre eles Guaraná, um índiozinho brasileiro do amazonas e Erínia, uma estudante intercambista da Islândia. Durante sua jornada para salvar o Uirapuruaçu, um pássaro mágico sagrado, eles enfrentam perigosas criaturas como o peixe-boi-vampiro e a terrível entidade do Exu Penhauer.

Clebynho, o babalorixá aprendiz
Leandro Müller
Editora Pallas

 

10.09.2010 | por martalanca | literatura brasileira

Jornalista da rádio Despertar morto a tiro

O jornalista angolano e apresentador de rádio, Alberto Chakusanga, foi morto em sua casa, na cidade de Viana, Luanda, no último dia 05. Chakusanga é o primeiro jornalista morto em Angola desde 2001, informa a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Ele foi atingido por um tiro pelas costas.
Chakusanga era apresentador de um programa de língua Umbundu - maior grupo étnico do país - na Rádio Despertar, estação criada após os acordos de paz entre o partido governista MPLA e a oposição UNITA em 2002, quando esta encerrou sua rebelião armada.
Segundo a RSF, a morte do jornalista “veio em momento de tensão entre o MPLA e UNITA, partido o qual a Rádio Despertar demonstra apoio”.

“Os investigadores não devem, portanto, eliminar qualquer hipótese, incluindo a possibilidade de o assassinato ser motivado pelas alianças políticas da vítima ou trabalho como jornalista”, afirma a organização.
O porta-voz do MPLA, Rui Falcão, criticou a estação de rádio dois dias depois do crime: “Afiliada ao partido UNITA, a Rádio Despertar continua chamando pela desobediência civil”.
Em seguida, comunicados do governo pediam ações legais contra a estação por parte de entidades como o Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS), regulador de mídia no país, “assumindo responsabilidades sobre Radio Despertar”.
De acordo com a RSF, três dias antes da morte de Chakusanga, o MPLA mandou avisos a cidadãos que “conspiram” com estrangeiros contra o presidente José Eduardo dos Santos e seu governo.

 

Redação Portal IMPRENSA

10.09.2010 | por martalanca | Chakusanga, jornalismo, liberdade de imprensa

Música do Dia: Les Nubians - Voyager

 

Em 1998 as irmãs franco-camaronesas Célia e Hélène Faussart lançaram o seu cd de estreia o clássico Princesses Nubiennes, tornaria as irmãs mundialmente conhecidas e uma das referências principais da nova cena musical francesa. O álbum, uma mix perfeita de soul, jazz e hip-hop, nasce no cenário da neo soul e é apontado como um marco no movimento que na Europa mistura música africana com black music, Zap Mama é outra das principais referências.

10.09.2010 | por keitamayanda

intolerância religiosa no brasil

10.09.2010 | por martalanca

1º Festival Internacional de Cinema em Cabo Verde @ santa maria, sal

 

Sob a liderança da V!VA !magens, o objectivo do Festival é abranger Arte, Cinema, e Indústria, ao criar um bazar global de excepcionais filmes e realizadores de filmes. Em parceria com o Município da Ilha do Sal, o Festival terá lugar de 14 a 17 de Outubro do ano corrente, na Vila de Santa Maria e Espargos. A cerimónia oficial de abertura está prevista para a noite de 14 de Outubro, altura em que serão apresentados os parceiros e patrocinadores oficiais do Festival e bem como o programa oficial do mesmo. A apresentação dos filmes, os workshops e os eventos culturais decorrerão no período compreendido entre 15 e 16 de Outubro, finalizando com a cerimónia de encerramento e entrega de prémios calendarizada para o dia 17 de Outubro.

 

mais info aqui

09.09.2010 | por samirapereira

@ lisboa city

LISBON UNPLUGGED: 1º FESTIVAL DESLIGADO DE PRECONCEITOS

10 e 11 SETEMBRO 2010
INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA
TAPADA DA AJUDA
LISBOA

 

http://www.lisbonunplugged.com/

09.09.2010 | por samirapereira

Buala na RDP África

Quem ligar hoje a RDP Africa às 19h 35, no programa Coisas da Terra - moçambique,  ML fala sobre o BUALA.

quem desconseguir e tiver interesse poderá ouvir aqui

09.09.2010 | por martalanca

encontrarte - Maputo

09.09.2010 | por martalanca

La colère gronde à Maputo

Les émeutes qui ont éclaté le 1er septembre ont fait sept morts dans la capitale mozambicaine. Les habitants des quartiers populaires se révoltent contre la flambée des prix. L’armée réprime. Le régime ne comprend plus les préoccupations des populations les plus pauvres qui l’ont pourtant porté au pouvoir.

Maputo a connu le 1er septembre une journée sous le signe de barricades de pneus brûlant dans la rue, de jets de pierres sur des voitures et des vitrines, et de citoyens tués par les balles des forces de police. Comme lors de ce mois de février, la révolte a été convoquée via SMS et le bouche à oreille et s’est
répandue telle une boule de neige d’un quartier populaire à un autre, à mesure que la fumée des barricades voisines devenait visible. Comme en 2008, la cause immédiate des protestations a été l’augmentation brutale des prix. A l’époque, c’était les tarifs des “chapas”, des fourgonnettes brinquebalantes qui servent de moyen de transport à l’immense majorité des habitants. Aujourd’hui, c’est celui de l’eau, de l’électricité, et du pain et du riz - leur base alimentaire.
Ajoutons que dans les deux cas, les augmentations menacent les perspectives de survie d’une population qui a besoin de toute son ingéniosité et de sa débrouillardise pour, simplement, se maintenir au bord du précipice. Pour ces pauvres, le plus irritant ce ne sont pas les augmentations, mais ce qu’elles signifient : une déconsidération de la part de ceux qui décident face à leurs difficultés et leurs besoins les plus élémentaires.

Avec la fin de la guerre civile, le Mozambique est passé d’un régime socialisant et paternaliste à une politique ultralibérale qui a entraîné l’augmentation du chômage et l’apparition d’une élite économique issue ou proche de l’élite politique. Mais aussi l’érosion du contrôle local de la population à travers les institutions partisanes qui, si elles pouvaient être à l’origine d’abus, jouaient également le rôle de canalisateur des besoins et des demandes populaires. Le sentiment qui se propage actuellement dans les quartiers populaires du Grand Maputo est celui d’une incertitude globale quant au futur et à leur propre survie et l’idée que leurs difficultés sont devenues sans intérêt pour les puissants, qu’il n’y a pas de canaux où communiquer de façon efficace leurs demandes. Cette situation et cette vision expliquent que les révoltes comme celle de mercredi sont perçues comme la seule forme viable de protestation. Et qu’elles se peuvent se produire chaque fois qu’une nouvelle mesure menacera leur survie alors qu’ils voient défiler devant eux de véritables ostentations de richesse et d’inégalité.

Cela ne signifie pas que ceux qui protestent violemment prétendent mettre en cause le gouvernement ou le parti qui le dirige depuis l’indépendance. Maputo est un bastion du FRELIMO [le Front de libération du Mozambique, qui a conduit dès le début des années 1960 la lutte pour l’indépendance de cette ex-colonie portugaise] et la majorité des manifestants ont vraisemblablement voté pour lui lors des  législatives de l’an passé. Sauf que la vision des droits et desd evoirs entre gouvernants et gouvernés qui prédomine chez les habitants des quartiers populaires ne coïncide pas avec la tradition européenne (et celle des élites politiques locales). Pour eux, il suffit qu’un gouvernement légitime prenne des décisions légales pour que celles-ci soient de la sorte légitimes. Ils considèrent plutôt que le pouvoir n’a pas à être menacé mais, en contrepartie, il doit garantir un minimum de bien-être et de dignité aux personnes qu’il gouverne. Le gouvernant peut “manger plus”, mais pas “manger tout seul” au prix de la faim des autres.

Les révoltés du 1er septembre (tout comme ceux de 2008) protestaient contre une décision politique concrète, contre la façon dont le pouvoir politique est exercé. En fin de compte, ils protestaient contre ce qu’ils considèrent être une rupture du “contrat social” qu’ils établissent avec le pouvoir et auquel ils se soumettent. Une rupture qu’ils ne tolèrent plus. Bien sûr, chaque fois qu’une révolte est couronnée de succès (celle de 2008 était un véritable motif d’orgueil dans les quartiers pauvres), cela renforce l’idée populaire que c’est la seule forme efficace de protestation. Ce qui met le gouvernement mozambicain face à un dilemme épineux : soit il ne cède pas aux demandes et il augmente de façon exponentielle la répression policière, risquant de la sorte de perdre l’appui financier international dont il dépend ; soit il agit d’une façon plus “traditionnellement” africaine, en étant plus à l’écoute, en dialoguant, ce qui fragiliserait ses pratiques autoritaires et la concentration de richesse telle qu’elle existe aujourd’hui.

 

Paulo Granjo, Público 3 / 9 /10

09.09.2010 | por martalanca

entrevista ao BONGA

Bonga no Café da Manhã com José Rodrigues, LAC

09.09.2010 | por martalanca | Bonga