foto-FALA instalação audiovisual em BELO HORIZONTE

7 e 8 Dezembro 2012 – 3 sessões por dia: 19h30, 20h30 e 21h30

no CentoeQuatro Sala 3

Praça Ruy Barbosa 104 - Centro - Belo Horizonte/ MG

T: 31 3222.6457

contato@centoequatro.org

Entrada Franca

Foto-FALA é uma instalação audiovisual site-specific, que se apropria de retratos fotográficos e gera novos retratos em vídeo e fotografia de descendentes de portugueses.

Foto-Fala apresenta lado a lado, a tecnologia analógica e digital, imagens e testemunhos, numa proposta que convida o espectador a visualizar álbuns de família, a ouvir relatos em torno de histórias de filiação, genealogia, trajetórias, identidade, perda e memória.

 

Objetivos de Foto-FALA:

  1. Apresentação de uma instalação audiovisual, inspirada na fotografia do álbum de família e trajetórias de imigração de portugueses no Brasil.
  2. Criar e reforçar leituras cênicas e performativas para um projeto essencialmente fotográfico através de: vídeo, cenografia e apresentação ao público.
  3. Desenvolver um processo de recolha de retratos fotográficos, associado à realização de entrevistas com os descendentes de imigrantes portugueses, procurando abordar temas relacionados com a identidade, a transmissão de memórias em contexto familiar e a função social da fotografia e do álbum de família.
  4. Explorar, através de vídeo, os pequenos arquivos pessoais e familiares dos entrevistados.
  5. Criar retratos fotográficos dos descendentes de portugueses que são “remakes” de retratos antigos escolhidos com os entrevistados.

 

Concepção e fotografia: Inês Abreu e Silva, Ana Gandum

Produção: Manuel António Pereira (PT), Bruna Piantino (BH), Patrícia Brito (Miguilim, BH)

Edição e montagem vídeo: Nina da Silva e Rita Brás

Captação em vídeo e making of: Nina da Silva

Cenografia: Adriano Mattos Corrêa

 

Realização: Fogo Posto

Incentivo: Direcção Geral das Artes – Governo de Portugal

Apoio institucional: Consulado de Portugal em Belo Horizonte, Portugal Brasil Agora (Ano de Portugal no Brasil)

Apoio cultural:  Miguilim – Cultura e Meio Ambiente, CentoeQuatro

Parceiros: Fora das Bordas, Uaiphone 

 

A Fogo Posto Associação

FOGO POSTO é uma associação dedicada à criação de projetos artísticos e de mediação cultural, à promoção da fotografia e do vídeo e ao desenvolvimento de estratégias e objectos editoriais: foto-livros, fanzines, edições de autor, fotonovelas e brochuras.

Legalmente constituída em abril de 2012, funcionou enquanto grupo informal desde meados de 2011, através de colaborações entre os seus membros: fotógrafos, realizadores, artistas e agentes culturais, cientistas, historiadores.

Entre os seus projetos mais recentes, contam-se: A Silly Season (publicação lançada em Outubro de 2012, no Guimarães Noc Noc); criação e manutenção do site Centro de Recursos (uma base de dados sobre fotógrafos contemporâneos); e criação e implementação do site Foto-síntese (um arquivo digital de fotografia vernacular portuguesa), com lançamento previsto para Janeiro de 2013.

Em 2012, teve o apoio financeiro da Direção Geral das Artes – Governo de Portugal (Apoios à Internacionalização) e da Fundação Calouste Gulbenkian (Programa de Apoio às Artes Visuais).

 

Contato: afogoposto@gmail.com

BR +55 (31) 9878 8481 Ana Gandum

BR +55 (31) 7186 4203 Inês Abreu e Silva

 

05.12.2012 | por martalanca | fogo posto, fotografia, Rita Brás

Trèsor, de Rita Brás

“O Tesouro da Juventude é uma colecção que nos traz a memória de um tempo feliz. Descobri-o no meu terceiro quarto em Belo Horizonte, indício de uma herança cultural comum. Tal como aponta Otávio Paz nos seus escritos políticos: “si nada nos dice sobre nuestro origen, como puede enseñarnos a morir?”.
Fiz este filme para capturar a impressão da minha primeira viagem ao Brasil.
Em Minas Gerais, onde fiquei, foi através da história de uma família que eu senti uma conexão com um património único: a vida e a morte de um passado comum, o português que veio para tirar o ouro da terra, a música negra nas ruas, a minha própria experiência tatuada no corpo. Uma dádiva que eu tinha de pagar, uma morte que tinha de acontecer. Este filme, minha primeira longa-metragem, é em si mesmo uma viagem de vertigem para reconquistar a sensação de riqueza que está para além da dor da colonização, da escravidão, do poder: as pessoas e os lugares que eu conheci.” (Rita Brás)

 

passa no dia 3 de abril no cinema São Jorge às 19h (Lisboa), Festival Panorama

27.03.2011 | por martalanca | Brasil, documentário, Rita Brás