"O Vale da Amoreira das Primeiras Coisas. Conversa com o escritor Bruno Vieira Amaral" - 22 March 2024, 19h00-21h00, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

The organizers of the seminar cycle “Memory, Culture and Citizenship in Post-Colonial Nations” are pleased to invite you to a conversation with Portuguese writer Bruno Vieira Amaral, author of the awarded book on Vale da Amoreira “As Primeiras Coisas” (2013).

The conversation will be conducted by Susana Araújo (FLUC, CECOMP FLUL).

The session will take place on 22 March, from 7pm to 9pm, at the Library of the School of Arts and Humanities, University of Lisbon (room B112.B) and will be held in Portuguese.

Morgane Delaunay

Docteure en Histoire Moderne et Contemporaine - Doutora em História Moderna e Contemporânea

Post-doc “Constellations of Memory: a multidirectional study of postcolonial migration and remembering”

 

PTDC/SOC-ANT/4292/2021

Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras

Universidade de Lisboa

 

Elsa Peralta 

elsa.peralta@campus.ul.pt

Investigadora Principal

Centro de Estudos Comparatistas

Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa

 

 

19.03.2024 | por Nélida Brito | cidadãos, cultura, FLUL, memórias, pós-colonial

Um Mini Museu Vivo de Memórias do Portugal Recente | CCB

Projeto documental, filho do emblemático Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas, este Mini Museu abre os baús e arquivos do Teatro do Vestido no ano em que se comemora o 50.º aniversário do 25 de Abril, o «dia inicial, inteiro e limpo.» Que melhor momento para desenterrar e invocar memórias? Para recitá-las como a uma litania, para reavivá-las e com isso inscrevê-las, que é muito do que a memória pede: inscrição, transmissão. Memórias com futuro, estas. Visitamos aqui histórias que não abordámos no espetáculo-mãe; focamos outros pormenores das fotografias, tocamos outras músicas, fazemos outras perguntas. Começamos pela primeira, primordial: quanto tempo é preciso passar para que possamos falar sobre isto? E terminamos a sarar as feridas do nosso arquivo entretanto inundado e quase perdido, que nos recordou quão frágil é, afinal, a memória dos acontecimentos, e os artefactos de que nos rodeamos para a contar e explicar às gerações futuras.

Construído em resposta ao convite do CCB | Fábrica das Artes, em 2017, e inserido no ciclo Memórias de Intenção Política, a versão de 2024 mergulha mais a fundo numa parte da história colonial portuguesa e na libertação destes territórios, para isso convidando para o palco uma nova arquivista, Dúnia Semedo, aqui habitando e escavando memórias de Cabo Verde lado a lado com Joana Craveiro.

Neste Mini Museu encontramos histórias de pessoas comuns que não foram fixadas nos manuais de história tal como ela é ensinada nas escolas.

Concepção, texto, espaço cénico e direcção Joana Craveiro Interpretação Dúnia Semedo, Joana Craveiro Colaboração criativa Estêvão Antunes, Tânia Guerreiro, Henrique Antunes, Igor de Brito, João Pedro Leitão, Alaíde Costa, João Cachulo – e Rosinda Costa (na versão de 2017) Assistência de encenação Henrique Antunes Figurinos Tânia Guerreiro Desenho de Luz João Cachulo  Assistência e operação de Luz João Pedro Leitão Operação de Som Igor de Brito Operação de Vídeo Henrique Antunes  Direcção de Produção Alaíde Costa
Apoio FXRoadLights
Co-produção Teatro do Vestido e Centro Cultural de Belém | Fábrica das Artes
Um Mini Museu Vivo foi criado originalmente a convite do CCB / Fábrica das Artes em 2017, inserido no ciclo ‘Memórias de Intenção Política’.

BILHETES À VENDA NO CCB E TICKETLINE

28, 29 fevereiro, 1 março de 2024
10:30 ( Sessão de 29 de fevereiro com interpretação em Língua Gestual Portuguesa.)

2 e 3 março de 2024
16:00



23.02.2024 | por Nélida Brito | 25 de abril, CCB, memórias, Museu, Portugal

Visita Guiada - Ilha dos Negros

 

A Ilha dos Negros

 
Visita guiada de autocarro e caminhada de 10 km pela reserva natural do sado em memória e tributo aos vários povos africanos que por lá passaram.

Esta região com uma ancestral presença de vários povos africanos (tropas romanas compostas por africanos, mouros e seus califados africanos de marrocos e região da senegambia, e pessoas escravizadas da região da guiné e angola). Esta zona do Sado e as suas aldeias são das áreas que conservam na genética, gastronomia, arquitetura e toponímia, a memória dessa herança africana de vários estratos e condições sociais. Associados maioritariamente ao cultivo do arroz, recolha do sal e trabalho no desmatamento da floresta.

A visita é acompanhada pelos livros técnicos promovidos pela associação e realizados por vários escritores e historiadores como António Chainho, e Isabel Castro Henriques.A caminhada como potenciador de saúde nestes períodos difíceis de confinamento, em contacto com a natureza, de formaespiritual como as primeiras migrações humanas também o foram.
 

Gratuito para elementos BYP, custo de 25eur/pessoa não BYP, inclui refeição no final da caminhada. Devem trazer impermeável, calçado e roupa apropriada e pequeno snack com garrafa de água.
 

Sábado 11 de dezembro
 

8h30 - Pavilhão Carlos Lopes, junto à estação de metro parque, na avenida antonio augusto aguiar em Lisboa.

10h00 - Paragem em 2/3 aldeias do concelho de Alcácer do Sal acompanhados de um historiador local 

11h00 – Início de caminhada de 10km (nível médio) ao longo do estuário do sado, dos arrozais, e da natureza agro florestal composta maioritariamente por sobreiros.

13h30 – Término da caminhada, São Mamede

13h45 – Almoço em restaurante local (Gastronomia afro portuguesa como arroz de cabidela, torresmo, cozido à portuguesa ou outra local)17h30 – Chegada a Lisboa, pavilhão Carlos Lopes

Obrigatório o uso de máscara no autocarro ou outras medidas que venham a ser indicadas pela DGS.

O evento poderá ser filmado e fotografado pela associação

Inscrevam-se com indicação de nome e telemóvel para: batotoyetu@gmail.com

Segue o link do evento no facebook: https://fb.me/e/1nsX4q1Xj

 

02.12.2021 | por Alícia Gaspar | ancestralidade, angola, batoto yetu portugal, Guiné, ilha dos negros, lisboa, memórias, recordar, são Mamede, visita guiada

Álbuns de Guerra

SALA DO REPOSITÓRIO | Domingo 4 JULHO, 11H00 E 15H00


“Álbuns de Guerra” é uma criação artística sobre a Guerra Colonial, a partir das imagens e memórias partilhadas por mulheres da zona do Vale do Ave que, ao longo dos 24 meses de serviço militar dos então namorados, noivos ou maridos, materializaram a sua relação amorosa trocando fotografias, aerogramas e cartas. Combinando o carácter ficcional e documental do testemunho, com a presença material da correspondência guardada, estas mulheres são convidadas a reinterpretar as suas memórias e narrativas da Guerra Colonial, imaginando outras histórias, para além daquela que viveram. Mais do que o homem que foi para a guerra, interessa a mulher que ficou à espera e cujos amores de juventude são o fio condutor para uma outra história, mais privada e sensível, sobre este conflito global.

Um projeto de Catarina Laranjeiro e Tânia Dinis

Imagens e Interpretação Catarina Laranjeiro e Tânia Dinis a partir das memórias de um grupo de mulheres da zona do Vale do Ave

Espaço Sonoro Rui Lima

Coprodução Teatro Oficina e Associação Cultural Tenda de Saias

Apoio Fundação Calouste Gulbenkian

29.06.2021 | por Alícia Gaspar | álbuns de guerra, exposição, fotografia, guerra colonial, memórias

Dossiê “O contemporâneo visto pelo ecrã: Políticas, culturas, memórias e identidades”

Organizadores: Carlos Alberto Máximo Pimenta-Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI- Brasil); Edson Capoano, Pedro Rodrigues Costa e Vítor de Sousa-CECS-Universidade do Minho (Portugal)

Prazo de submissão: 30 de março de 2021

Data prevista de publicação: a partir de abril de 2021

Critérios: - Os textos devem ser escritos dentro das exigências da RCH, conforme diretrizes indicados no endereço: https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/about/submissions

Idiomas: Português (Brasil)/English

Envio de propostas: https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/announcement/view/10?fbclid=IwAR04PpLLC_EGrm9DrwpvLBAgtS78JJT5m7PPvf_yO79xsv3UWY0fE4RDIdc

 

 

Call for papers

 Trata-se de chamada pública de textos para compor o dossiê “O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades”, a ser publicado na RCH–Revista Ciências Humanas (e-ISSN 2179-1120) dos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e em Educação da Universidade de Taubaté. Portanto, este dossiê se propõem reunir reflexões que discutam as inseguranças de nossos tempos que “colocam em xeque” a ordem política, econômica, social, cultural, moral, ética, intelectual, simbólica e subjetiva estabelecida a partir de um consenso cêntrico “ditado” pela cultura ocidental que desfila nos ecrãs (entendido como “tela” de cinema, televisão, computador, celular, tablet, etc.), mas traz, consigo, o fortalecimento do debate sobre a condição humana.

Dessa premissa, impõe leituras distintas da realidade, em que se abrem perspectivas para outros e novos conhecimentos “abafados”, “calados”, “omitidos”, “desprivilegiados”, “subalternizados”, “colonizados” ou para “novas” e “outras” interpretações de distintas formatações de linguagem e comunicação social, diante de um modelo hegemônico de desenvolvimento, crescimento, ordem e progresso aplicados, com maior ou menor grau, a todos, em escala mundial. Abrem-se, por isso mesmo, face às “imposições” dos tempos informacionais e tecnológicos que experimentamos, amplos campos de disputa “dos”, “nos” e “pelos” sistemas de linguagens e de comunicações sociais que “afetam”, para o bem e para o mau, questões de políticas, culturas, memórias e identidades.

Do quadro enunciado, esperamos que este dossiê aglutine um conjunto de textos, pesquisas e pesquisadores que trabalhem temáticas contemporâneas, de caráter interdisciplinar, teórico e empírico, tendo questões e interfaces entre “políticas”, “culturas”, “memórias” e “identidades” vividas e experienciadas que aglutinem preocupações que percebam as disputas no campo das comunicações e linguagens sociais no sentido de constituir outras plataformas de desenvolvimento social, ambiental e econômico, tais como:
(1) problemáticas, desafios e consequências da era digital (participação, formação, educação, ética, violências, subjetividades);

(2) políticas e (bio)diversidades culturais;

(3) inovações, manifestações e processos populares de geração de renda;

(4) Trajetos e trajetórias descolonizadoras do sul ao norte, do “centro” à “periferia”; 

(5) Relações migratórias–travessias, dinâmicas interculturais, identidades transculturais e “artivismo curatorial”.

09.02.2021 | por Alícia Gaspar | Brasil, call for papers, culturas, divulgação, identidades, memórias, política, Portugal, RCH, Revista ciências humanas

Memórias partilhadas - II Congresso da EASTAP

O II Congresso da EASTAP - European Association for the Study of Theatre and Performance, organizado pelo Centro de Estudos de Teatro e pelo Teatro Nacional D. Maria II, vai reunir artistas, agentes teatrais e investigadores à volta do tema Memória(s) partilhada(s): criação, investigação e política na cena europeia contemporânea. Convocando as áreas dos estudos artísticos, estudos visuais, ciências cognitivas, ciências sociais e estudos literários, o programa oferece uma perspectiva interdisciplinar sobre o tema proposto.Para pensar a questão da memória nos processos de criação e na investigação teatral, o debate será protagonizado por artistas, que terão a seu cargo palestras-performances, conferências e oficinas, a par de apresentações de comunicações e mesas redondas por investigadores, programadores e directores artísticos europeus. Shermin Langhoff, encenadora e directora do Maxim Gorki Theater (Berlim), é a artista associada do congresso. O evento, a ter lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e no Teatro Nacional D. Maria II entre 23 e 25 de Setembro, contará com a presença de vários artistas de renome como Caroline Guiela Nguyen, David Geselson, Joana Craveiro, Mohammed Al Khatib, Raquel André e Sara Barros Leitão. O programa do congresso pode ser descarregado aqui.

11.09.2019 | por martalanca | EASTAP, memórias, teatro