BATIDA representa Portugal em Milão e Nairobi

Batida continua a dar cartas internacionalmente. Depois das actuações em Paris, Londres e Berlim, Pedro Coquenão foi convidado a apresentar uma das máscaras que construiu para o seu espectáculo, na exposição AFROFUTURE, integrada na Milan Design Week, que decorre esta semana em Itália. A exposição será feita em conjunto com Paulo Moreira e complementada com um Dj Set no mesmo espaço.

Dois dias depois viaja até Nairobi para representar Portugal  no projecto TEN CITIES, organizado pelo Goethe-Institut: Uma experiência multicultural única que juntará músicos e produtores de música electrónica de 5 cidades Europeias e 5 Africanas. Neste caso, juntam-se Lisboa e Nairobi. Batida irá interagir com bandas locais, com o objectivo de produzir temas em conjunto que serão reunidos posteriormente numa compilação e preparar uma actuação única dia 27 na capital do Quénia.

Deste projecto constam os produtores europeus e africanos: Diamond Version (Alva Noto e Byetone), Gebrüder Teichmann, Jahcoozi, Pinch, Rob Smith, Dirty Paraffin, Vakula, Dubmasta, Wura Damba, Oboyega Oyedele, Djeff, DJ Satellite, Just A Band, Camp Mulla, Marco Messina, Lucio Aquilina e os também portugueses Octa Push em representação de Lisboa.

Relembramos que Batida encontra-se a preparar a edição de um novo disco.

 

Mais informação:

http://www.afrofuture.it/afrofuture/performance/en/28/thursday/afrikea-il-diavolo-party-in-the-afrofuture-by-paulo-moreira-pedro-coquenao-feat-batida-dj-set/

http://www.ten-cities.com/TENCITIES-Brochure.pdf

https://www.facebook.com/batida

 

 

09.04.2013 | por martalanca | batida, fazuma

Batida - Cuka (Isso é o que eles querem!)


“Cuka”, numa alusão à cerveja mais bebida em Angola, (tão barata quanto a água engarrafada), fala de um kota que se resignou ao vício do álcool, mas que se arrependeu e decidiu pregar o oposto a todo o povo Angolano na forma de um refrão: “Heh Mwangolé! Não faz como nós não perde o teu tempo só a běbě!” A história termina porque (…) “O kota tanto falou, até que parou” (morreu). 
Uma música de baile, interpretada pela “Orquestra Alcoólica do Wako Kungo”, sob a batuta errante de Kota Bolota, na letra do Ikonoklasta.

via Fazuma 

20.06.2011 | por franciscabagulho | angola, fazuma, ikonoklasta

Fazuma

nova emissão da FAZUMA, cheia de som muita bom pra ti, wi!

muita música africana, da boa!

escuta aqui

 

 

21.10.2010 | por martalanca | fazuma

"É Dreda Ser Angolano" mambo tipo documentário

65’ – Fazuma

Um dia passado na Luanda pós guerra, viajando de  Kandongueiro e sintonizados numa rádio fictícia: “Feita por gente, com gente e para toda a gente.” Com participações do Conjunto Ngonguenha, Mck, Shunoz, Sbem, Fridolim, Turbantu, Afro e Laranja, entre muitos.

Tudo começou com o disco Ngonguenhação do Conjunto Ngonguenha. Chegou a Fazuma um cd vindo da Matarroa. Escutámos ele e começámos a ver Luanda, a abanar as ancas com os bitis, a mandar gargalhada com as historinhas e, de vez em quando, levando aquele murro no estômago. Logo no momento sentimos que era dos melhores discos que já tínhamos ouvido e que, mais do que boa música, era um documento que retratava Angola. E Angola precisa de ser retratada e mostrada ao mundo. Toda a malta a quem mostrámos o disco gostou muito, mas todos diziam não perceber tudo o que era retratado. Novo desafio: “Vamos ilustrá-lo com um video…” Pedimos uma camara emprestada e filmámos tudo o que coubesse em 12 cassetes que comprámos em promoção. Filma aqui, filma ali. De repente tínhamos tanto material que pensámos em arriscar um mambo tipo documentário. Editámos tudinho num portátil que queimou no final, escrevemos essa historinha e está aí : )

O mambo tipo documentário já foi seleccionado para o Indie Lisboa, passou no Museu de Serralves, na Casa da Música, ganhou o prémio VIMUS de melhor vídeodocumentário nacional e também o prémio jovem Mostralíngua 2008. Já em 2009 passou na edição do Mostralíngua em Moçambique e no Cineport no Brasil. Passou recentemente no Sfinks World Festival, no FMM Sines e em vários eventos na Suiça, Holanda, Bélgica e Espanha.

 

Treila

 

05.09.2010 | por martalanca | É Dreda Ser Angolano, fazuma

é dreda ser angolano!

02.09.2010 | por martalanca | fazuma

fazuma

novidades da música enrolada, espreita só!

 

Esse é o nosso programa mais antigo. Cláxico! Começou na Rádio Marginal, passou pela Radar até chegar na Antena 3 e na RDP África. Ya. Tem Reggae, Dub, Funk, Rap, Afrobeat… Ye! Enrola a emissão mais recente!

08.08.2010 | por martalanca | fazuma

A Rádio Fazuma relaxadamente apresenta:

Verdade, verdadeira! Um 12” de Drum n Bass em 2010. Com o apoio da Zona 6 decidimos mostrar mais um artista que estava escondido atrás do arbusto. Ele se chama Xoices, vive em St.André no Alentejo e tem música quente para vocês.
Tudo se passou assim: ele estava fechado no seu quarto a misturar e remisturar sons que apreciava, quando alguns amigos lhe falaram no concurso que a Fazuma estava a fazer com o Freddy Locks na Antena 3. Ele fez a versão dele do “Fazuma” e ganhou. Desde aí que ficámos cúmplices. Sempre no activo, sempre positivo. Escreve semanalmente no Facebook da Fazuma sobre Drum n Bass, Breakbeat e mambos desse estilo. Entretanto já ganhou mais concursos e remixturou Kumpagnia Algazarra, Cacique 97, Mundo Secreto, Mind Da Gap, entre outros. Mas teve uma que nos fez dançar mais: a versão do cláxico “Perigosa” dos Kussondulola. Ficou muito quente! Tão quente que decidimos partilhar com toda a gente! Pedimos licença aos Kussondulola e nos mandámos para esse edição, sem outro fim que não o da promoção de todos os envolvidos, especialmente os artistas. Talentos do passado, presente e do futuro. Aponta e promove: Kussondulola, Freddy Locks e Xoices : ) O vinílico está na venda na Zona 6, na Fazuma e tem distribuição pela Compact Records em todas as lojas do país. Para actuações dele contacta aí no myspace e facebook.

07.07.2010 | por martalanca | Breakbeat, Drum n Bass, fazuma, Kussondulola, Xoices

Batida "Alegria" da Fazuma


Produção: Fazuma 2010
Realização: Pedro Coquenão
Montagem/ Pós Produção : Catarina Limão
Câmara: Manuel Lino
Participação: Catarina Limão como a Vj, Daniela Sanhá como a Dançarina e Dj Mpula, Beat Laden, Toni Moka, Karlon e Francisco Rebelo, ao vivo.
Imagens: Arquivo cedidas pela Cinemateca
Danças: Associação Batoto Yetu com Bernardino, Claudina, Daniela, Maria, e Soraia.

Depois de “Bazuka”, esse novo single celebra a simplicidade e a positividade: “Dança, Alegria, Música”.

O som é um biti de Kuduro, com elementos de Semba, que cruza a Electrónica com Psicadelismo Afro. Xeueh! O vídeo: Usámos imagens de arquivo do Carnaval de Luanda nos anos 70, escolhidas com o dedo, no meio de muitas bobines empoeiradas, e misturadas com imagens actuais de rotinas caseiras, num dia de concerto Batida no Pavilhão do Conhecimento. O “Alegria” foi enrolado em 2009, para ser incluído no álbum “Dance Mwangolé”, apresentado pela imprensa como um dos discos do ano. Público, Time Out, Blitz, entre outros. Esse tema já foi aposta na Rádio Oxigénio e é também aposta da playlist de verão da Antena 3. Fora de Portugal foi apelidado de “Post Kuduro pelo próprio Dj Rupture em Nova Iorque e adjectivado de forma exagerada por Dj´s que promovem as novas tendências da música Afro, um pouco por todo o lado.

Próximo concerto:  Festival Delta dia 4 de Julho.

Dicas
Fazuma é uma bolha de criatividade e comunicação que, relaxadamente, vai conspirando projectos próprios e promovendo outros. Autores do programas e projectos “Música Enrolada” e “Batida” na RDP África e Antena 3, realizadores do premiado ” É Dreda Ser Angolano”, de alguns clipes musicais e mini documentários musicais para a MTV; Fotos para artistas; Produtores, editores e humildes apoiantes de alguns discos e concertos, tudo na área da música negra de raíz, fusão ou urbana.
Batida
é nome do nosso programa que, desde 2007, divulga na Antena 3 e na web, as novas tendências da música urbana de raíz ou inspiração Afro. Ritmos como Kwaito, Kuduro, Funk Carioca, Decalé ou Afro House são misturados e apresentados semanalmente pelo Dj Mpula. Batida também é o nome de muitas das compilações piratas que circulam nas ruas de Luanda. Saem novas todos os dias, directamente do Musseke (gueto) para todos os Kandongueiros, um mambo tipo táxi, que é o meio de transporte público usado pela grande maioria do povo de Luanda. Estas compilações são maioritariamente dedicadas ao Kuduro e à Kizomba e revelam, mais do que a própria rádio, o som que está a bater no momento. As Batidas são um instrumento essencial na promoção de qualquer artista.

Dance Mwangolé é o disco de estreia do projecto Batida e foi um termo usado pelo Sbem, um dos pioneiros essenciais do Kuduro, numa entrevista dada no mambo tipo documentário “É Dreda Ser Angolano”, como descrição para tudo o que seja Techno feito por um Mwangolé (Angolano). Inspirámo-nos nessa expressão para dar nome ao som do Batida.
Dj Mpula
é o mentor do Batida e fundador da Fazuma. “Dance Mwangolé” foi a primeira aventura musical dele, onde teve a participação de vários cúmplices. Desconta nas finanças com o nome de Pedro Coquenão, nasceu no Huambo, em Angola, cresceu na zona de Lisboa, entre Carcavelos e Amadora, regressando a África sempre que tem kumbú para o bilhete. Entre o punk e o hip hop no quarto, entre uma marimba e um baixo na sala, entre a dance music e o rock nas pistas. Profissionalmente cresceu como programador musical, criativo e locutor nas estações de Rádio Marginal e Voxx, entre a música alternativa e a comunicação torcida.

Kuduro é um estilo de música urbana Angolana. O nome foi dado pelo Tony Amado, inspirado num filme que viu do Van Damme. O nome de Kuduro foi usado numa das suas músicas, cuja dança teve tanto êxito que acabou por ser adoptado para classificar tudo o que se fizesse, que fosse dançável e electrónico. Sbem foi um dos animadores/produtores mais importantes no desenvolvimento do estilo. Inicialmente o género resumia-se às danças, mas hoje é uma forma de expressão idêntica ao Rap. Usado tanto no lado de afirmação do Mc, como instrumento de retrato e intervenção social.
Batoto Yetu
é uma associação que promove e cultiva as danças e percussões tradicionais Africanas, com especial atenção a Angola. Existe em Nova Iorque, Luanda e Lisboa, onde tem um social, integrando jovens nas suas actividades. Nos seus espectáculos reproduzem coreografias e ritmos originais, inspirados em danças tradicionais.

25.06.2010 | por martalanca | batida, Carnaval, fazuma, kuduro, música angolana