Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

Quarta-feira, 3 de maio de 2023

16:00 - 19:00

Palácio Baldaya,701A Estrada de Benfica, Lisboa, 1500-087, Portugal (mapa)

Há várias notas biográficas sobre Amílcar Cabral que o colocam na Indonésia em 1955, onde teria participado na Conferência de Bandung. Cabral não esteve na Indonésia, mas o erro é sugestivo da importância de Bandung para as lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais em África. Como igualmente importantes seriam, mais tarde, a Conferência Tricontinental de Havana (1966), de que Cabral foi um protagonista, e o trabalho da OSPAAAL, a Organização de Solidariedade com os Povo da Ásia, África e América Latina. Foi no âmbito desta organização que, por exemplo, se produziram alguns dos retratos mais icónicos de Amílcar Cabral, depois e na hora da sua morte, os quais podem ser vistos na exposição em curso no Palácio Baldaya. Nesta mesa-redonda, o historiador Sanjay Seth (Goldsmiths College) falará sobre o imaginário de Bandung, seguindo-se intervenções da investigadora Raquel Ribeiro (IHC/IN2PAST) e do historiador Fernando Camacho Padilla (Universidad Autónoma de Madrid) sobre a Tricontinental e a OSPAAAL.

16:00: Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

18:00: Visita guiada à exposição “Amilcar Cabral, uma Exposição”

«Amílcar Cabral, uma Exposição», iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, estará patente no Palácio Baldaya, em Benfica, entre 16 de março e 25 de junho. Tem entrada livre e pode ser visitada todos os dias das 9h às 22h.

A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.

“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.

No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.

A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.

 

27.04.2023 | por mariadias | Amílcar Cabral, arte, conferência, exposição, lisboa

Arts and Humanities in Digital Transition

AH-DT 2023 – Arts and Humanities in Digital Transition - Lisboa, Portugal

ICNOVA - Instituto de Comunicação,  NOVA FCSH, Lisboa


Está aberta até 6 de março a submissão de comunicações à conferência Arts and Humanities in Digital Transition. Esta chamada de trabalhos visa suscitar a reflexão sobre a ecologia cognitiva e criativa das humanidades e das artes no contexto da transição digital.

O programa acolhe propostas sobre epistemologia, cognição e criatividade na era da IA e da automação, literacias e técnicas culturais, indústrias cognitivas e criativas, humanidades digitais, pós-humanidades e o pós-digital, entre outros tópicos sobre cultura, tecnologia e artes, nomeadamente explorações da obra de Bernard Stiegler (1952-2020) cujo legado intelectual esta conferência pretende também homenagear.

Oradores principais:

Yuk Hui (City University of Hong Kong)

Claire Bishop (City University of New York)     
Website: ah-digitaltransition.fcsh.unl.pt                                                                                                     

12.01.2023 | por catarinasanto | arts and humanities, claire bishop, conferência, ICNOVA, yuk hui

'Having a Voice' - 16 a 19 Novembro

A conferência reúne em Lisboa investigadores de dois projetos distintos - ‘Stronger Peripheries: A Southern Coalition’ e ‘BeSpeCTAtive’ -, em diálogo com a comunidade artística e cultural de Lisboa, para um debate sobre questões no campo cultural, com um enfoque especial nas periferias. Com sessões de destaque, como a de Márcia Tiburi, André Amálio, Gerty Dambury, Attaher Maiga

A sessão de Márcia Tiburi, tem como tema: ‘Thinking change/enacting change: culture’s role in tackling social transformation’. 

A diversidade de formas e origens do que chamamos ‘periferia’ no mundo contemporâneo obriga a refletir em profundidade sobre a mudança que é simultaneamente necessária, possível e adaptada a todas as formas de perifericidade. Como pensar sobre as relações entre as diferentes questões de afastamento, dominação, reconhecimento que estão, hoje em dia, no centro de o nosso desenvolvimento cultural? Mas não é suficiente ‘pensar’ a mudança. 

Pode consultar o programa completo em havingavoice.eu

10.11.2022 | por catarinasanto | conferência, cultura, having a voice, ISCTE, marcia tiburi

Brunch Conferência 'Having a Voice'

O Brunch cofenrência ‘Having a Voice’, irá se realizar dia 19/11, sábado, as 11H, em Lisboa (ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa). 

 

A conferência reúne em Lisboa investigadores de dois projetos - ‘Stronger Peripheries: A Southern Coalition’ e ‘BeSpeCTAtive’ - em diálogo com a comunidade artística e cultural de Lisboa, para um debate sobre questões no campo cultural, com um enfoque especial nas periferias. 

 

09.11.2022 | por catarinasanto | agenda cultural, conferência, having a voice, ISCTE

Mũkoma wa Ngũgĩ, The Rise of the African Novel in English and accompanying costs

«My lecture will center around the 1962 Makerere University “Conference of African Writers of English Expression” and how and why colonially educated African writers and critics privileged the English-language African novel. And how in the course of doing so created an African literary aesthetic that erased early writing in African languages while celebrating an English only consensus. This is therefore also a lecture on the accompanying costs to the African literary tradition as subsequent generations of writers and critics worked mostly from the African Novel in English Only consensus.

The African novel was also central in cementing a much-needed Pan-African identity in decolonization. As Simon Gikandi argued in his essay “Chinua Achebe and the Invention of African Culture” there was a “consensus that Things Fall Apart was important for the marking and making of that exciting first decade of decolonization” (4) and it gave symbol and substance to a Pan-African identity. While recognizing the importance of the Achebe generation in the African literary tradition, I will challenge that narrowing of the identities of both the African novel and writer in what I call the Makerere consensus. I will call for both an African literary criticism and tradition that embraces its history of writing in African languages and for a broader African identity that is historically diasporic and presently transnational.»

 

Conferência Internacional

20 de Maio de 2022

17h-19h

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

sala C250 

International Conference

May 20th, 2022

5-7pm

School of Arts and Humanities

University of Lisbon

room C250

Plataforma9

19.05.2022 | por arimildesoares | conferência, FLUL, he Rise of the African Novel in English and accompanying costs, Mukoma Wa Ngugi

Fuga e Refúgio - Dénètem Touam Bona


“O que está em causa não é tanto a fuga, mas sim o racismo sistémico. (…) O que está a acontecer nas fronteiras da Ucrânia, onde estudantes negros terão sido impedidos de atravessar a fronteira por funcionários aduaneiros húngaros ou polacos, para mim, não é diferente do que aconteceu no início de 2017, em Itália, quando um jovem refugiado da Gâmbia se afogou em águas venezianas sob o olhar indiferente e sob os insultos de alguns locais.”

— Dénètem Touam Bona, maio 2022

Biografia de Dénètem Touam

Nascido em Paris, de pai centro-africano e mãe francesa, Dénètem Touam Bona faz parte dos autores afropeus, de identidade fronteiriça, que procuram lançar passarelas entre mundos distorcidos, anda hoje, pela “linha de cor”.  Nas suas obras e projetos, a “marronnage” (a fuga e as artes de se esquivar dos escravos) torna-se um objeto filosófico por si só, uma experiência utópica a partir da qual pensar sobre o mundo contemporâneo. Colaborador regular do Institut du Tout-Monde (dedicado à obra de Edouard Glissant), curador e autor de três livros: Fugitif, où cours-tu? (2016), Cosmopoéticas do Refúgio (2020, Brasil) e Sagesse des lianes. Cosmopoétique du refuge (2021), nos últimos anos, tem colaborado regularmente em projetos criativos, principalmente como dramaturgo. Entre essas colaborações, destacam-se dois filmes com os realizadores Elisabeth Perceval e Nicolas Klotz: “L’héroïque lande” [a terra heroica] (3:45, Shellac, 2017) e “Fugitif, où cours-tu ?” [Fugitivo, para onde corres?] (84 ‘, Arte, 2018), dedicado à “selva” de Calais. Com o seu trabalho dramatúrgico junto do diretor martinicano Patrice Le Namouric (2019), Dénètem propôs uma leitura afrofuturista e distópica (antropoceno / fascista) de Calígula, a peça de Albert Camus (https://tropiques-atrium.fr/spectacle/caligula/) Em 2020, Dénètem abordou novamente a questão do Antropoceno e o sentido da vida através de uma colaboração com a coreógrafa da Ilha da Reunião, Florence Boyer. Através do seu trabalho dramatúrgico, mobilizou figuras como a trepadeira, a sombra, a aranha, garantindo que toda a peça se entrelaça-se num jogo de cordas acionado por corpos transfigurados (http://www.artmayage.fr/album/demaye/) No seu último projeto de criação, “A sabedoria das lianas”, uma exposição coletiva (19 de setembro de 2021 - 9 de janeiro de 2022) no Centre Internationale d’Art et du Paysage de Vassivière, da qual foi curador, Dénètem procurou implementar um “refúgio cosmopoético”.

Num mundo que continua a erguer fronteiras, em que a atual situação ecológica se extrema e em que fluxo de pessoas não cessa, Dénètem Touam Bona reflete sobre a necessidade de fuga e refúgio, na perspetiva de todos os viventes, e não só dos humanos

Nesta composição em fuga em modo menor - a expressão que Dénètem prefere para se referir às suas intervenções - o foco estará na necessidade de repensar o que é o refúgio num mundo que continua a erguer muros e a controlar movimentos de formas cada vez mais sofisticadas. 

Dénètem Touam Bona é um pensador com identidade fronteiriça que procura construir pontes entre mundos. Colaborador regular do Institut du Tout-Monde (dedicado à obra de Edouard Glissant), curador e autor, Dénètem faz da “marronnage” (a fuga e as artes da esquiva dos escravos) um objeto filosófico, uma experiência utópica a partir da qual pensar sobre o mundo contemporâneo. 

Pequeno Auditório

Entrada gratuita - com levantamento de bilhete 30 min. antes do início da sessão (sujeito à lotação da sala)

Duração 2h

Em francês com tradução simultânea para português

19 MAI 2022
QUI 18:30

Culturgest

16.05.2022 | por arimildesoares | conferência, Culturgest, dénètem touam bona, fuga e refúgio

A África existe? Notas sobre o objeto dos estudos africanos

Quinta-feira, dia 17 (15h00) via zoom

Elísio Macamo será o protagonista do Seminário Permanente de Estudos Pós-coloniais do CECS: “A África existe? Notas sobre o objeto dos estudos africanos”

A apresentação debruça-se sobre questões epistemológicas e metodológicas na produção de conhecimento sobre a África. Ela interpela as condições de possibilidade do conhecimento através da sugestão da ideia segundo a qual o objecto dos estudos africanos seria a “teoria do conhecimento” no contexto da qual o conhecimento sobre a África se constitui. Esta ideia procura contextualizar os debates sobre a descolonização e pós-colonialismo através da sua articulação metodológica.

Elísio Macamo é professor de sociologia e estudos africanos na Universidade de Basileia, na Suíça. É moçambicano, formou-se em Moçambique, na Inglaterra e na Alemanha em duas áreas, nomeadamente tradução e interpretação (diploma em Moçambique, mestrado na Inglaterra) e sociologia, antropologia e literaturas africana em língua inglesa (mestrado em sociologia e políticas sociais em Londres, doutoramento em sociologia geral, antropologia e literaturas africanas em Bayreuth, Alemanha, e agregação em sociologia geral e sociologia do desenvolvimento em Bayreuth).

Link Zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/88630673044?pwd=ek96KzFVY2VJN0d5VnNsbUJHWWZYZz09

Mais informação.

15.03.2022 | por Alícia Gaspar | Africa, CECS, conferência, Elísio Macamo, estudos pós-coloniais

Europa Oxalá - Discursos da pós-colonialidade

A presença do passado na pós-memória europeia.

Com António Sousa Ribeiro

09 mar 2022 | 18:30 – 19:45
Edifício Sede | Auditório 2 | Gulbenkian, Lisboa

A conferência entende-se como introdução ao enquadramento conceptual da exposição Europa Oxalá. Em conformidade, irá abordar, numa perspetiva transnacional, aspetos do conceito de pós-memória, desenvolvendo as suas várias implicações e oferecendo exemplos práticos de aplicação.

Saber +.

Imagem: Figures 1856, Leading Races of Man, 2016. © Malala Andrialavidrazana, cortesia coleção Gervanne e Mathias Leridon

08.03.2022 | por Alícia Gaspar | conferência, europa Oxalá, Gulbenkian, pós-colonialidade

O que nos faz sentir profundamente vivos? — Virgílio Varela

Virgílio Varela vem ao Pequeno Auditório da Culturgest, no dia 23 de fevereiro, falar-nos sobre inteligência coletiva e sobre ferramentas que podemos utilizar para ultrapassar as adversidades do quotidiano.

23 FEV 2022 
TER 18:30

Entrada Gratuita 

© Raizdeportugal© Raizdeportugal

“Não perguntes o que o mundo precisa. Pergunta-te o que te faz sentir vivo, e vai fazer isso, porque o que o mundo precisa é de pessoas que se sentem vivas”. 
Howard Thurman 

Virgílio Varela tem uma vasta experiência de trabalho em diversas metodologias de capacitação de grupos, práticas que fazem surgir processos de ação coletiva e colaborativa. A sua experiência passa pelo desenho de projetos para comunidades e organizações como a Comissão Europeia, Nações Unidas, UNESCO, em vários países europeus, e no Brasil, Cabo Verde e Moçambique. Nesta partilha seremos convidados a interrogarmo-nos ativamente acerca do potencial de uma sociedade para sustentar a vida; a considerar a nossa interdependência, a escutar as nossas emoções, perceções e a entender como o conflito pode ser um ingrediente fundamental para entendermos o futuro que emerge.

Sobre Virgílio Varela

Virgílio Varela nasceu em Lisboa. É pai de três crianças e filho de pais cabo-verdianos. Fez mestrado em Educação no King´s College University of London com uma tese sobre Estratégias de Aprendizagem. É consultor e facilitador internacional com uma vasta experiência de trabalho em diversas metodologias de capacitação de grupos e organizações. São exemplo metodologias como o Dragon Dreaming, Work That Reconnects, Jogo Oásis-Instituto Elos, Asset Based Community Development, Open Space Technology, Design Thinking.

Nos últimos 25 anos tem desenvolvido a sua experiência no desenho de projectos para comunidades, e organizações como Comissão Europeia, Nações Unidas, UNESCO, em países como Portugal, Brasil, Alemanha, Espanha, Reino Unido,Polónia, Latvia, Cabo Verde e Moçambique. É palestrante, compositor e criador de programas de transformação como Storytelling Regenerativo, Programa Atlantis(co-autoria), Grow Impact Together, Jogo Oásis Moçambique. Atualmente é CEO da Humanfleet, organização que atua na área do empreendedorismo social, inovação e inteligência coletiva ao serviço da transformação humana e regeneração do planeta.

05.02.2022 | por Alícia Gaspar | conferência, Culturgest, inteligência coletiva, virgilio varela

Olhares diaspóricos e pós-coloniais sobre Portugal contemporâneo

27 de Outubro | Início às 15h

As conferências fazem parte das actividades realizadas no âmbito do projecto de investigação “Narrativa afroeuropeia no Portugal e na Itália pós-imperiais: a descolonização dos ‘colonialismos inocentes’ em Djaimilia Pereira de Almeida e Igiaba Scego”, desenvolvido por Alice Girotto na Universidade Ca’ Foscari de Veneza (Itália), que visa examinar, através da análise de dois pares de obras das duas escritoras, como a ficção afroeuropeia contribui para a descolonização do imaginário de Portugal e Itália, duas nações que são ao mesmo tempo marginais no campo dos estudos pós-coloniais e cuja auto-representação como antigas metrópoles benevolentes impede uma verdadeira reelaboração do passado colonial.

As três conferências enriquecem este tema com três olhares complementares sobre Portugal contemporâneo. Em particular, Patrícia Martinho Ferreira irá ligar a prosa poética da escritora contemporânea Djaimilia Pereira de Almeida à literatura africana anti-colonial da primeira metade do século XX. Enrique Rodrigues-Moura, por outro lado, centrará a sua atenção na construção da democracia portuguesa entre retornados, comemoração dos descobrimentos e lusofonia. Finalmente, Marta Lança irá oferecer uma perspectiva interessante sobre questões pós-coloniais no contexto artístico contemporâneo, problematizando alguns exemplos nos campos das artes visuais, artes performativas e cinema na última década.

25.10.2021 | por Alícia Gaspar | artes visuais, cinema, colonialismo, conferência, Djaimilia Pereira de Almeida, literatura africana, poscolonialismo

Welcome to “Portugal, Race, and Memory: A Conversation, A Reckoning”

24 de março de 2021 das 13:00 às 23:30 EST / 18:00-19:30 Lisboa / 19:00-20:30 Luanda via Zoom

Este evento interdisciplinar e transhistórico, co-patrocinado pela Global Arts + Humanities Discovery Theme e pelo Comitê de Diversidade e Inclusão do Departamento de Inglês, reúne pesquisadores e profissionais de espanhol e português, inglês e história para discutir o uso de narrativas pessoais no acerto de contas com a relação entre o passado e o presente.

O objetivo desta conversa é preencher a lacuna entre os legados portugueses de escravidão e a autoteoria, ou escrita de vida, que posiciona a memória e a personificação dos falantes como ferramentas centrais que nos ajudam a entender as vidas e a vida após a morte da violência racial.

Este evento será moderado pela Professora Lisa Voigt (Espanhol e Português, Universidade Estadual de Ohio).

Os apresentadores incluem Pedro Schacht Pereira (Espanhol e Português, Universidade Estadual de Ohio), Patrícia Martins Marcos (Estudos de História e Ciência, Universidade da Califórnia em San Diego), Kathryn Vomero Santos (Inglês, Universidade Trinity) e Mira Assaf Kafantaris (Inglês, Universidade Estadual de Ohio).

Inscreva-se aqui para este evento virtual.

07.02.2021 | por Alícia Gaspar | colonialismo, conferência, divulgação, história, Kathryn vomero santos, lisa Voigt, memória, mira Assaf kafantaris, palestra, patrícia martins marcos, pedro schacht pereira, Portugal, racismo

Sandro Mezzadra - Lessons on Logistics

27 e 28 janeiro: 18h - Na Sala Zoom do TBA

Entrada Livre
Duração 2h

Acesso Lição I: https://us02web.zoom.us/j/88106436087
Acesso Lição II: disponível no dia 28 janeiro

A imbricação entre o digital e a logística, conjugada com a irrupção de poderosos conflitos sociais relacionados com o controlo das infraestruturas, distribuição e transportes ou as condições de trabalho nos portos, plataformas de distribuição de comida e armazéns é sintomática de uma expansão das fronteiras do que é da competência da logística. Até há pouco tempo considerado apenas como questão técnica, entregue a engenheiros e gestores, o campo da logística tem vindo a alterar-se ao longo das últimas décadas interessando a geógrafos e arquitetos, antropólogos e cientistas políticos, designers e especialistas em estudos urbanos, dando lugar ao que se tem vindo a chamar “critical logistics studies”.

Em duas lições online, Sandro Mezzadra introduzirá algumas das suas noções básicas, história e atuais desenvolvimentos críticos. Relacionando o trabalho de autores relevantes nesta área como Deborah Cowen, Keller Easterling ou Brett Neilson, apresentar-se-ão também exemplos de lutas sociais e laborais atualmente em curso, terminando com uma discussão sobre “capitalismo de plataforma” na sua relação com a logística.

25.01.2021 | por martalanca | conferência, critical logistics studies, logística, Sandro mezzadra, tba, teatro do bairro alto, videoconferência, zoom, zoommeeting

As Linhas da Terra: Percursos geofilosóficos e geopoéticos no Antropoceno

A língua filosófica e a língua poética podem falar a partir da Terra sem estabelecerem aí morada fixa. Formuladas a partir dela, formaram variantes e entrelaçamentos da linguagem em movimento, uma língua que percorre a terra e aí vai deixando rastos e alguns sulcos. Mas se formos verificar o modo como foi integrado e cultivado esse verbo planetário, a sua transmissão, a sua retórica, o modelo arquitectónico do seu desenvolvimento e o seu arquivo, encontraremos, frequentemente no caso da filosofia, mas a que a literatura não é estranha, categorias e formas que confundem o discurso sobre o mundo e as vozes que podem ser escutadas por intermédio do mundo. Tudo isto fixa a nossa ideia deste e vem pesar à Terra. A língua que passa pelo mundo, traçando nela linhas, é uma língua aberta à polifonia que aí ecoa. É atravessada pela polifonia dos elementos que se movem incessantemente. A polifonia das expressões de milhares de culturas humanas. E a polifonia dos inúmeros seres que vivem connosco. Todas essas vozes – que chegaram a participar da língua aqui evocada – entraram hoje em tumulto enquanto outras foram silenciadas definitivamente. É aquilo a que os humanos chamam o Antropoceno, a Era em que o homem põe fim à diversidade das expressões do mundo teorizando ao mesmo tempo a sua própria supremacia. Cada linha traçada na terra é a marca de uma vida comum e passante. Todos estamos na Terra, mas a consciência dessa situação pode aí ser escutada pelo nomadismo assumido por um corpo ou pela palavra que prolonga esse movimento. 2 A todos os participantes é pedido um certo percurso, partindo de alguma posição na Terra e, daí, traçando linhas que atravessarão as demarcações estabelecidas por esquemas de pensamento. Este encontro é também uma homenagem ao poeta, escritor e pensador Kenneth White, criador da Geopoética, propondo um exercício de escuta e expressão em comum com uma variante possível desta língua, a Geofilosofia. Nem o filósofo está liberto do que de poético lhe trazem as vozes intratáveis da Terra, nem o poeta se encontra dispensado dos saberes inteligíveis ou da reflexão epistémica que o seu ofício contém. «Espaço», «energia» e «luz» são, segundo o próprio, três palavras-chave deste autor. Sabendo de que modo a civilização recorreu a elas, a pergunta pertinente não será tanto a de saber o que fizemos delas e das forças que lhes estão associadas, uma história dos equívocos que nos dispensaram do planeta, mas antes aquela que se questiona sobre o que nelas permanece ignorado, votado à inutilidade e, ainda assim, indispensável a uma vida que se redescobre inteira nesta Terra.

Data: 21 e 22 de Maio Local: Anfiteatro III da FLUL

21-22 May 2019 | Amphitheatre III (School of Arts and Humanities – University of Lisbon)

KEYNOTE SPEAKER Kenneth White

ORGANIZING COMMITTEE

Paulo Borges

Paula Morais

Eduardo Jordão

Marco Martins

SCIENTIFIC COMMITTEE

Viriato Soromenho-Marques

Paulo Borges

Jorge Leandro Rosa

 

 

 

 

20.05.2019 | por martalanca | antropoceno, conferência, terra

Le « Colonial abyssal » Cycle de projections et de tables-rondes

Boaventura de Sousa Santos nomme le colonial qui revient comme 
« abyssal » : le colonial retourne non seulement aux anciens territoires colonisés, mais il pénètre aussi dans les anciennes métropoles. Ce cycle de projections et de tables-rondes part de ce concept pour interroger ses configurations historiques et actuelles – le système colonial et les luttes d’émancipation anticoloniales, la colonialité des relations de savoir et de pouvoir, les flux migratoires et la problématique des réfugiés. Le cycle rassemble une sélection d’archives coloniales des collections de la Cinémathèque Portugaise, une rétrospective de films anticoloniaux et une série d’œuvres cinématographiques autour de la question migratoire.

'Ocidente', de Ana Vaz'Ocidente', de Ana VazProgramme :
MERCREDI 4 AVRIL / Khiasma
15 rue Chassagnolle, 93260 Les Lilas - Entrée libre
18h30 > Repas convivial
19h30 > Projection de courts-métrages : Ana Vaz, Occidente, 2014 / Filipa César, The Embassy, 2011 / Daniel Barroca, Soldier Playing With Dead Lizard, 2008 / Sylvain George, No Border (Aspettavo Che scendesse la sera), 2005-2008 / Nicolas Klotz et Elisabeth Perceval, Le Gai savoir (fragments d’un film à venir), 2016
21h > Discussion avec Filipa César (via skype), Jonathan Larcher, Sylvain George
22h > Projection : Uma Ficção Inútil (Une fiction inutile), Cheong Kin-Man, 2014 
JEUDI 5 AVRIL / Fondation Calouste Gulbenkian - Délégation en France
(39 boulevard de la Tour-Maubourg, 75007 Paris) - Entrée libre
10h > Introduction
10h30-12h > Session 1 - La littérature et les arts « abyssaux »
Jacinto Lageira, « Vers une esthétique cosmopolitique »
Livia Apa, « Dans l’abîme de la langue commune : littérature et représentation »
Roland Béhar, « Imiter, est-ce être colonisé ? »
Olivier Hadouchi, « Circulation d’images & archives des luttes de libération tricontinentales (Boubacar Adjali, José Massip, Santiago Álvarez…) »
Modération : Catarina Boieiro 
13h30-15h30 > Session 2 - Un cinéma « abyssal »
Maria do Carmo Piçarra, « Mise en Abyme - Violence au “Pays 
Barbare” »
Beatriz Tadeo Fuica, « L’accès au passé : les enjeux des archives filmiques en Amérique latine »
António Pinto Ribeiro, « Images sans territoires: quatre films en discordance »
Maria-Benedita Basto, « Persistance de l’empire dans la société portugaise: cinéma et “archive impériale” ou le retournement, détournement, déplacement d’une caméra épistémique »
Modération : Raquel Schefer
16h > Masterclass de Boaventura de Sousa Santos, « Epistémologies du Sud. La ligne abyssale entre la sociabilité métropolitaine et la sociabilité coloniale »
17h > Projection de films coloniaux et anticoloniaux. Séance programmée par Maria do Carmo Piçarra, suivie d’une discussion en présence de Sarah Maldoror (sous-réserve) et d’Annouchka de Andrade.
Voyage en Angola, Marcel Borle, 1929 
Carnaval en Guinée-Bissau, Sarah Maldoror, 1980 
Fogo, Ile de Feu, Sarah Maldoror, 1977
(Inscription obligatoire : https://gulbenkian.pt/paris/evento/le-colonial-abyssal/)
VENDREDI 6 AVRIL / Studio Luxembourg-Accatone 
(20 rue Cujas, 75005 Paris) 
19h30 > Projection : Casa de Lava (La Maison de lave), Pedro Costa, 1994. En présence d’António Pinto Ribeiro et d’Olivier Schefer.
(Prix unique : 7,50€)
Organisé par Catarina Boieiro et Raquel Schefer.
Partenaires : Fondation Calouste Gulbenkian - Délégation en France ; Instituto Camões / Ambassade du Portugal ; Espace Khiasma ; Studio Luxembourg Accattone ; Cinemateca Portuguesa ; Cinémathèque 
Suisse ; Bibliothèque de la Ville La Chaux-de-Fonds.

04.04.2018 | por martalanca | conferência, Raquel Schefer

Subjectividades Escravas nos Mundos Ibéricos (sécs. XV-XX)

2-3 de Julho de 2018 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL Call for papers PRAZO: 31 de Outubro de 2017

Coordenação:Ângela BARRETO XAVIER (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa), Michel CAHEN (Casa de Velázquez‒ EHEHI/ Sciences Po Bordeaux), António CORREIA DA SILVA (Universidade de Cabo Verde), Cristina NOGUEIRA DA SILVA (Faculdade de Direito ‒ Universidade Nova de Lisboa).

Organização:Grupo Impérios, Colonialismo e Sociedades Pós-Coloniais ‒ Instituto de Ciencias Sociais da Universidade de Lisboa/Casa de Velázquez ‒ École des hautes études hispaniques et ibériques, Madrid.

Localização: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal(www.ics.ul.pt)

Solicita-se a submissão de um resumo de 250 palavras, bem como o envio de uma breve exposição sobre os interesses de investigação e pesquisas atuais para: subjectividadesescravas@gmail.com

Calendário:

Prazo para a submissão de propostas (resumos): 31 de Outubro de 2017

Selecção de propostas e comunicação dos resultados aos participantes: 20 de Novembro de 2017

Pré-circulação de um resumo do paper aos comentadores:30 de Maio de 2018

Línguas de trabalho:Inglês, Português, EspanholInscrição é necessária (mais informação será dada brevemente)

Apresentação

Entre 1760 e 1860, na América do Norte e na Inglaterra, foram publicadas cerca de 70 narrativas de escravos, escritas na primeira pessoa. “Eu fui escrava, senti o que uma escrava sente, sei o que uma escrava sabe… Ouvi de uma escrava o que uma escrava sentiu e sofreu”, escreveu Mary Prince, em 1831, descrevendo desta maneira a sua condição de escravizada. Não surpreendentemente, este tipo de narrativas são lugares privilegiados (embora não únicos) para investigar as ‘subjetividades escravas’, i.e., a consciência que as pessoas escravizadas tinham da sua condição ‒nas palavras de Frederick Douglas, em 1845, “a minha condição miserável, sem remédio”. Juntamente com as entrevistas a antigos escravos e seus descendentes, estas narrativas ‒algumas das quais até retrataram a escravidão como uma instituição benigna ‒, são portas de acesso às ‘subjectividades escravas’, tendo suscitado, nas últimas décadas, o interesse da academia. Umas e outras também disponibilizam informação crucial para estudar a construção da memória pública da escravidão. As crenças religiosas, o mundo afetivo, as mundovisões, os modos de resistência, as experiências quotidianas, as memórias pós-escravidão, tornaram-se, dessa forma, mais acessíveis, especialmente para aqueles que estudam a escravidão do Caribe e da América do Norte, onde a maioria destes documentos foi produzida.Em contraste com a historiografia sobre esta dimensão da experiência das populações escravizadas no Atlântico Norte e no Caribe, é escassa a literatura que a estuda nos mundos ibéricos. De facto, as regiões e sociedades da Ásia, Oceânia, África e Américas que estiveram sob a dominação política e/ou cultural ibéricadesdeo século XV atéao séculoXX, bem como as regiões e sociedades que, desde o século XIX em diante, experimentaram uma condição pós-colonial, suscitaram menos estudos deste tipo. Uma das razões explicativas para esta escassez é a raridade de escritos de escravizados na primeira pessoa, quer narrativas, quer entrevistas. Será que esta ausência resulta das culturas políticas e das estruturas culturais que caracterizaram os mundos ibéricos e as suas formas de colonização? E quais são as diferenças que se podem identificar entre a experiência portuguesa e a experiência espanhola? Como é que esta discussão nos pode ajudar a comparar experiências nos, e para além,dos mundos ibéricos? A este primeiro conjunto de questões pode ser adicionado um segundo: Como é que os investigadores que trabalham sobre as formas ibéricas de escravidão, onde as narrativas de escravos na primeira pessoa são raras, podem aceder às suas experiências, aos seus pontos de vista, às suas vozes? Como é que se pode aceder à sua memória? Que fontes históricas e “arquivos” podem ser utilizados para reconstruir essas dimensões cruciais da história da escravidão?ObjectivosA conferência “Subjetividades Escravas nos Mundo Ibéricos (sécs. XV-XX)” tem como objetivo abordar estas questões e discutir as formas de estudar as experiências das populações escravizadas nos mundos ibéricos. Um conceito heurístico aberto, o de‘subjetividades escravas’ permite-nos entender as múltiplas formas através das quais as pessoas escravizadas se auto-percepcionaram dentro das estruturas da escravidão, individual e coletivamente, incluindo a maneira como manejaram, estrategicamente, a sua condiçãoescrava, do ponto de vista político, cultural, social e económico. Queremos identificar e analisar percepções, sentimentos, sonhos, medos, memórias, crenças, estratégias, utopias e distopias em contexto ibérico, bem como, tendo em conta as diferentes posições que os escravizados podiam ocupar, as suas auto-percepções identitárias. Mais do que abordagens clássicas das experiências de pessoas escravizadas, tais como as histórias tradicionais sobre revoltas de escravos, ou as das suas experiências tal como estas surgem descritas nas narrativas hegemónicas, pretendemosinstigar estudos sobre a sensibilidade e a consciência dos que foram escravizados, observar os processos históricos a partir dos seus pontos de vista, e as formas como os escravosse entendiam e se definiam. Assim sendo, convidamos os investigadores dos colonialismos ibéricos a abordar analiticamente estas múltiplas expressões da experiência escravanos territórios ibéricos (metropolitanos, coloniais e pós-coloniais), a partir de material empírico e de reflexões/propostas teóricas. A conferência tem dois grandes propósitos: por um lado, estimular o estudo das experiências de pessoas escravizadas como fenómeno histórico nas diferentes geografias e temporalidades dos colonialismos ibéricos, comparando-as com outros colonialismos (europeus e não-europeus). Por outro, reavaliar o potencial e as limitações do estudo dessas experiências nos mundos ibéricos, convidando os investigadores a pensar sobre as condições de produção de conhecimento sobre estas temáticas e sobre metodologias de análise alternativas.A conferência é multidisciplinar e pretende reunir historiadores, antropólogos, arqueólogos eoutros cientistas sociais e das humanidades. A par disso, encoraja uma análise comparativa em relação a diversos lugares e períodos históricos. Os estudiosos que trabalham a escravidão em qualquer situação histórica e localização espacial ibérica, do século XV ao século XX, são particularmente bem-vindos. Esperamos propostas de investigadores sénior, pesquisadores no início de carreira e estudantes de pós-graduação, que assentem sobre materiais empíricos, refletindo, ao mesmo tempo, conceptual e analiticamente, sobre as experiências e subjectividades das pessoas escravizadas relacionadas com os seguintes tópicos:

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05.10.2017 | por martalanca | conferência, escravatura

Conferência "A Constituição Portuguesa de 1976 e os Países Africanos de Expressão Portuguesa, influências e desvios”

No âmbito da comemoração do quadragésimo aniversário da Constituição Portuguesa de 1976, o Falar África, irá organizar no dia 30 de Abril de 2016, sábado,14h, uma conferência - “A Constituição Portuguesa de 1976 e os Países Africanos de Expressão Portuguesa, influências e desvios”- na Faculdade de Direito Universidade de Lisboa, Cidade Universitária, Lisboa.
Esta conferência tem como propósito reflectir sobre a Constituição Portuguesa de 1976, pedra angular da institucionalização do Estado de Direito Democrático entre nós e a sua relação com as constituições dos diversos países Africanos de Expressão Portuguesa, mormente: princípios fundamentais; organização económica; organização do poder político; garantia e revisão da Constituição e irá reunir académicos, e diversas figuras da sociedade civil. 

Para mais informações:

Evento

 

27.04.2016 | por claudiar | conferência, direito português, PALOP

Conferência "Língua Portuguesa, Globalização e Lusofonia"

No próximo dia 2 de maio, pelas 18h, irá decorrer a conferência “Língua Portuguesa, Globalização e Lusofonia”, com o professor Moisés de Lemos Martins, da Universidade do Minho.


Local:

ISCTE-IUL - Auditório Silva Leal

 

27.04.2016 | por claudiar | conferência, globalização, ISCTE-IUL, lusofonia

Conferência "Os impactos em Angola de uma nova ‘cosmologia política’ portuguesa (c. 1880)"

O Centro de História da Universidade de Lisboa divulga a realização de uma nova edição do Seminário de História de África - Seminários CH-ULisboa, organizados pelo Centro de História da Universidade de Lisboa. A conferência, intitulada Os impactos em Angola de uma nova ‘cosmologia política’ portuguesa (c. 1880), será proferida por João de Castro Figueiredo, doutorando em História da Universidade de Coimbra e membro do Centro de História da Sociedade e Cultura (CHSC-UC) e do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20-UC).

O evento terá lugar no dia 20 de Abril de 2016, às 18h00, na sala D. Pedro V da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

A entrada é livre.

14.04.2016 | por claudiar | conferência, história de angola

A Importância das Relações UE-África

A APEE e o NEA apresentam a Conferência intitulda “A Importância das Relações UE e África”, que se irá realizar no próximo dia 14 de Abril, às 10 horas, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Conferência esta que culminará com a assinatura do Protocolo de Parcerias entre estas duas entidades, e que contará com os seguintes oradores:
- Laura Vidal (Conexão Lusófona): A posição dos jovens e das diversas plataformas da Sociedade Civil na CPLP;
- Mestrando Manuel G. Manjolo: Organizações sub-regionais ; União Africana e Processos de cooperação no domínio Migratório. 
ENTRADA LIVRE


10.04.2016 | por claudiar | conferência, Relações Internacionais

FACA - Festa de Antropologia, Cinema e Arte

A edição da FACA 2016 irá decorrer nos entre os dias 10, 11 e 12 de Março de 2016, onde os eventos culturais estarão em destaque.

  • Sessões de cinema 
  • Performance “Corps Archivés” de Claire Buisson
  • Encontro sobre “Cadernos, observação e cumplicidades: entre a antropologia e o desenho”
  • Conferência com Arnd Schneider (Universidade de Oslo) e Angela Torresan (Granada Centre for Visual Anthropology)

Arquivo 237 | Carpe Diem Arte e Pesquisa | Cinemateca Portuguesa

A programação encontra-se disponível em:
Blog: https://faca2016.wordpress.com/
Facebook: https://www.facebook.com/facalisboa

01.03.2016 | por claudiar | cinema, conferência, FACA