CINEMA AFRICANO: Alemanha apoia digitalização de filmes moçambicanos

O Instituto Cultural Moçambique Alemanha acaba de lançar um conjunto de filmes digitalizados do arquivo do Instituto Nacional de Cinema. As obras foram recuperadas em parceria com a Alemanha, , no âmbito de uma parceria entre a Universidade Eduardo Mondlane e a Univeridade Alemã de Bayreuth. “Kuxa Kanema”, documentário da década de 1980, foi a primeira produção a ser reapresentada ao público, durante o Festival Dockanema, que ocupará os palcos de Maputo também com poesia, música e exposições fotográficas até novembro.

A digitalização dos documentários foi possível graças ao apoio do governo alemão, disse o embaixador da Alemanha em Moçambique, Ulrich Klocner para quem o evento “visa promover a cultura moçambicana”.

Para Ute Fendler, professora da Universidade de Bayreuth, os arquivos do Instituto Nacional de Cinema – INAC – também podem servir de material histórico importante que mostra o percurso cinematográfico do país e como fontes de estudos acadêmicos em perspectivas diferentes como “a história, estudos culturais e também a comunicação”.

 

Redação Deutsche Welle

 

 

04.10.2012 | por martalanca | cinema

Culturamóvel - Dialogos Culturais através das TIC em Cabo Verde

ulturamóvel é um projecto em curso que tem como principal objectivo a criação audiovisual através das tecnologias disponíveis que teve lugar nas cidades de Mindelo, Praia e São Domingos. 

Formação Audiovisual nas escolas, com professores e alunos, actividades paralelas e um concurso-festival de curtas-metragens marcou a primeira fase deste projecto cujo que resultou em 27 curtas a concurso.

Culturamóvel é um projecto em curso que tem como principal objectivo a criação audiovisual através das tecnologias disponíveis que teve lugar nas cidades de Mindelo, Praia e São Domingos.

Formação Audiovisual nas escolas, com professores e alunos, actividades paralelas e um concurso-festival de curtas-metragens marcou a primeira fase deste projecto cujo que resultou em 27 curtas a concurso.

 

vale a pena ver os trabalhos no site oficial do projecto 

 

23.07.2012 | por samirapereira | cabo verde, cinema, cultura

Alliance française, programação, julho, LUANDA

Alliance française de Luanda, Programação de JULHO:
Cinema e Luanda International Jazz Festival com Manu Dibango!

10.07.2012 | por candela | Alliance française de Luanda, cinema, Luanda International Jazz Festival, Manu Dibango

“Por Aqui Tudo bem”, de angolana Pocas Pascoal, triunfa no Los Angeles Film Festival

 O filme “Por Aqui Tudo Bem”, da realizadora angolana Maria Esperança (Pocas) Pascoal, ganhou o primeiro prémio do júri para ficção no Los Angeles Film Festival, anunciou a organização.

“A realizadora transformou a sua história pessoal de exílio de Angola num drama profundamente comovente, cujo poder cinematográfico é particularmente impressionante no trabalho de um realizador estreante”, refere a declaração do júri do festival de cinema independente da Costa Oeste dos Estados Unidos.

Escolhido pelo júri entre 200 curtas e longas-metragens de mais de 30 países, “Por Aqui Tudo Bem” - “All is Well” na versão inglesa - conta a história de duas irmãs angolanas que fogem da guerra civil no seu país para Lisboa e, depois, para França.

Para o júri, trata-se de uma “exploração da experiência de emigração e, especialmente, dos laços entre parentes, num trabalho de marcante eloquência visual e honestidade emocional”.

Produzido por Luís Correia, o filme conta com interpretação de Cheila Lima, Ciomara Reis, William Brandão e Vera Cruz.

O Prémio Narrativa tem um valor monetário de 15 mil dólares (11,8 mil euros), atribuído pela organização cultural sem fins lucrativos Film Independent.

O festival, na sua 18.ª edição, atribuiu ainda um prémio do júri para um documentário, este ano para “Drought” (“Seca”), de Everardo Gonzalez.

“Por aqui tudo bem”, de Pocas Pascoal, foi distinguido com o prémio de melhor longa-metragem portuguesa de ficção, na 9.ª edição do IndieLisboa, Festival Internacional de Cinema Independente, que encerrou a 6 de maio.

artigo originalmente publicado no jornal PúblicoJunho 2012.

27.06.2012 | por herminiobovino | cinema, cinema angolano, cinema português

A Alliance française de Luanda apresenta a projecção de abertura do terceiro ciclo "Cinema & música", "CANTA ANGOLA" de Ariel de Bigault

 Quarta 6 de Junho, 19h | no CEFOJOR

Entrada Gratis (legendas em português) LUGARES LIMITADOS !

Filme produzido com o apoio da empresa Orion, da TPA e do Instituto Camões

PARA O PROGRAMA DOS CICLOS III & IV:

Ciclo III: “Cinema & Música”

Ciclo IV: Cinema de animação

http://issuu.com/afluanda/docs/quartas_3_4_2012_web

Alliance Française de Luanda

Travessa do Bocage, 12

Largo da Sagrada Familia

www.alliancefrluanda.com


06.06.2012 | por martacacador | angola, cinema, música

'Vai e Vem' de João César Monteiro, dia 14 Junho no Instituto Camões- ICC, Luanda

O Instituto Camões, Centro Cultural Português em Luanda, termina dia 14 de Julho o seu ciclo de cinema, em homenagem ao realizador português João César Monteiro, com a exebição de ‘Vai e vem’, pelas 19h e com entrada gratuita.

Título: Vai e Vem 
Realizador: João César Monteiro   
Produção: Paulo Branco
Elenco: João César Monteiro (João Vuvu), Rita Pereira Marques (Adriana Urraca), Joaquina Chicau (Menina Custódia), Manuela de Freitas (Fausta), Lígia Soares (Narcis), José Mora Ramos (Sr. Zé Aniceto), Rita Durão (Jacinta), Maria do Carmo Rôlo (Bárbara, uma mulher-polícia), Miguel Borges (Jorge Varela Vuvu), Rita Loureiro (Marina), Ana Brandão (Eva Sigar)
Ano: 2002
Duração: 175’

 

SINOPSE
João Vuvu, viúvo, sem família, à excepção de um filho que se encontra a cumprir pena de prisão por duplo homicídio e assalto a mão armada, vive sozinho em casa própria, ampla, soalheira e indiciadora de apreciável abastança, num bairro antigo de Lisboa, situado no sopé do Monte Olivete. Pouco ou nada sociável, o senhor João Vuvu efectua diariamente o seu passeio no autocarro nº 100, repetindo infatigavelmente o mesmo trajecto: no sentido ascendente entre a praça das flores e o jardim do Príncipe Real e, no sentido descendente, até ao ponto de partida e subsequente regresso a casa. Apenas alguns acidentes de percurso podem episodicamente alterar este quotidiano que parece corresponder à vontade de isolamento do protagonista, à assunção de um exílio que o torna relapso a qualquer aproximação social. A casa, onde livros e discos são as únicas companhias de João Vuvu, começa a requerer urgentemente os préstimos de uma mulher-a-dias que, com o mínimo de qualificações, teima em não aparecer. A saída do filho da prisão e a decepção que o seu desejo de regeneração provoca no pai, irá desencadear uma série de sombrios acontecimentos em que a índole criminosa do protagonista se manifesta e o condena a um destino definitivamente fora da lei e a comunidade. 

Salvaguardadas as devidas diferenças, duas referências cinematográficas marcantes: The fatal glass of beer de W. C. Fields e Monsieur Verdoux de Charles Chaplin                 

05.06.2012 | por joanapereira | cinema, Instituto Camões, Luanda

Filme "Nôs Terra" | Solidariedade Imigrante

SINOPSE
Os pais vieram de uma antiga colónia portuguesa. Eles nasceram em Lisboa mas sentem-se mais cabo-verdianos. Saíram do bairro de infância para ir viver para o bairro social. Falam português mas também, desde muito cedo, aprenderam crioulo. Falam sobre a dualidade e a conflitualidade de pertencer a dois mundos que vivem de costas voltadas, mas que apesar de tudo, lhes pertencem como um só”
“Nôs Terra” é um documentário centrado no processo de construção de um contra discurso protagonizado por jovens negros portugueses.

Participação - por ordem alfabética - de:

Bino .:. Cox .:. Filipa (Lady F) .:. Helder .:. Kromo di Gueto .:. Luís .:. Manu .:. Patrícia .:. Sebeyks

Filmado nos Bairros: Estrela D’África .:. Casal da Mira .:. Casal da Boba .:. Padre Cruz .:. Cova da Moura .:. Outurela - Portela
Realização: Anna Tica . Nuno Pedro . Toni Polo Fotografia: Câmara .:. Nuno Pedro . Toni Polo
Som: João Pedro . Sérgio Cardoso . Aaron Peacock Montagem .:. Alex Campos Guião: Anna Tica . Nuno Pedro e Toni Polo
Animação/ Genérico: Nuno Henriques Fotografia: Vera Correia

Design gráfico: Ana Rita Nascimento Direcção de produção: Anna Tica aka Ana Fernandes
Música: Bino, Cox, Kromo di Ghetto, Sebeyks, Lord Strike e Boss

Entidade promotora: Solidariedade Imigrante - Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes

CONSULTAR PRESS KIT ONLINE: slideshare.net/annatica/ns-terra-filme-documentrio

31.05.2012 | por martacacador | cinema, Solidariedade Imigrante

África Mostra-se: Mostra de Cinema e Cultura Africana - 14 a 17 de Junho

De forma a enriquecer a programação do evento, a equipa do África Mostra-se - Mostra de Cinema e Cultura Africana pretende dar visibilidade a artistas oriundos de diferentes países africanos, retratando de forma abrangente o panorama artístico deste continente.
Sob o tema central “os desafios da criação artística em África”, a edição 01 do AFM irá decorrer nos dias 14, 15, 16 e 17 de Junho no Institut Français du Portugal, Arte & Manha e ATLA - Associação de Tempos Livres. Durante os quatro dias do evento desejamos mostrar ao público português e às diásporas africanas, imagens, sons e manifestações artísticas de uma África positiva e confiante.
Continuamos a acreditar que o encontro de artistas, o intercâmbio de experiências e a cooperação saem favorecidos com a criação de um espaço de apresentação como o AFM01 que pretende ter uma influência positiva numa sociedade que se quer tolerante e livre de qualquer sentimento de discriminação.Sonhando por estreitar laços culturais e por fazer emergir uma nova perspetiva sobre África, abrimos um espaço de reflexão com os olhos postos no futuro tendo a arte como plataforma de comunicação.Mais informações sobre programação e preços em https://www.facebook.com/mostraafricamostrase.




28.05.2012 | por joanapereira | Africa, cinema

PEDRO SENA NUNES ganha MENÇÃO HONROSA no Festival CINE LAS AMERICAD

A curta-metragem pt.es, realizada por Pedro Sena Nunes foi galardoada com uma Menção Honrosa do Júri Oficial na categoria de curtas-metragens documentais no Festival Cine Las Americas no Texas (E.U.A.), que há 15 anos divulga o que de melhor se faz no cinema latino-americano. Exibiu na presente edição, em 9 secções, mais de 100 filmes de realizadores da Península Ibérica e de todo o continente Americano.

pt.es é o resultado de uma co-produção transfronteiriça que reflecte a situação da fronteira político-geográfica entre Portugal e Espanha e as suas implicações na relação entre estes dois povos. pt.es faz uma contagem crescente até à desmistificação de uma ponte que liga e separa um país do outro. Trata-se de um documentário de sentidos face à proximidade humana e territorial e simultânea diferença cultural. Estamos perante um quebra-cabeças organizado num mapa de ideias e lembranças: uma fronteira.

Pedro Sena Nunes nasceu em Lisboa em 1968. Completou o Curso de Cinema em 1992 na Escola Superior de Teatro e Cinema e estudou posteriormente em diferentes escolas na Europa. Realizou numerosos documentários, ficções e trabalhos experimentais e produziu mais de 100 spots publicitários para rádio e televisão. Em 20 anos de realização e fotografia, ganhou mais de 30 prémios nacionais e internacionais. Está actualmente em edição do seu mais recente documentário, 7º do projecto Microcosmos, sobre a fé, filmado em Fátima.

Consultar a lista de filmes premiados aqui
Blog realizador Pedro Sena Nunes aqui

26.05.2012 | por martacacador | cinema, Festival Cine las Americad, menção honrosa, Pedro Sena Nunes

Kuxa Kanema - Debate Cinema/ História com Margarida Cardoso e Carlos Maurício

O último debate do ciclo CINEMA/HISTÓRIA é nesta quarta-feira, dia 23, às 18h, na sala multiusos 2 do piso 4 do Edifício I&D da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova.
Margarida Cardoso e o historiador Carlos Maurício debatem “Kuxa Kanema”, documentário da autoria da primeira.Antes do debate será projectado um excerto do filme.Sinopse do filme:A primeira acção cultural do governo moçambicano, logo após a independência, em 1975, foi a criação do Instituto Nacional de Cinema (INC).
O novo presidente, Samora Machel, tinha especial consciência do poder da imagem e de como utilizá-la para construir uma nova nação socialista.
«Kuxa Kanema» quer dizer o nascimento do cinema e o seu objectivo era: filmar a imagem do povo e devolvê-la ao povo.
Mas hoje a República Popular de Moçambique passou a ser, simplesmente, República de Moçambique.
Da grande empresa que foi o INC não sobra quase nada.
Destruído por um fogo em 1991, só restam do edifício as salas e os corredores abandonados, onde alguns funcionários esperam pacientemente a reforma.
Num anexo, apodrecem, esquecidas, as imagens que são o único testemunho dos onze primeiros anos de independência, os anos da revolução socialista. 

22.05.2012 | por joanapereira | cinema, debate, história

2ª edição do ciclo 'Outros Cinemas Sexualidades'

Dia 18, 19 e 20 Maio Sessões 18h / 21:30h / 00h

Auditório Soror Mariana|Colecção B, Évora

Outros Cinemas Sexualidades | Marginalidades

Como representa  o cinema hoje as sexualidades? E as homossexualidades? E as transexualidades? Como são as práticas transgressoras representadas no cinema? Que papel tem o documentário na disseminação de temas e na manutenção de tabus? Como encaramos hoje o pornográfico, o obsceno e o erótico?

O ciclo Outros Cinemas: Sexualidades prolonga-se até ao fim de 2012 e traz, a cada 2 meses, uma paragem nas sexualidades que o cinema representa, cruzando o cinema de ficção e o documentário, a vídeo-arte, a performance e a documentação são o material privilegiado, a par de debates, encontros e propostas de formação/sensibilização de públicos.
Muitas das grandes liberdades discursivas sobre sexo e sexualidades, ocorridas durante o século XX, encontraram no cinema um meio privilegiado de expressão. Quase sempre marginais, mesmo quando no coração da indústria da imagem em movimento, as representações da sexualidade trazem ao cinema questões tão marcantes como a política do corpo, os regimes de censura ou os sistemas de valores ideológicos, religiosos e estéticos. É a partir dessas questões que apresentamos as 7 sessões de mais um ciclo dedicado às Sexualidades, desta vez para falar de marginalidades.

Para as sessões das 18h propomos a exploração do hedonismo futurista de Barbarella (1968), o filme de Vadim que valeu a Jane Fonda o rótulo de sex-symbol e quase lhe garantiu uma carreira em direcção muito diferente da que veio a percorrer e Cheezy explotation (2006), uma homenagem às formas de exploração das sexualidades como mecanismo atractor e publicitário (entre a sugestão de temas sexuais e as produções de série B com  que a indústria cinematográfica ia fazendo a máquina funcionar) com a exibição de trailers de filmes como Slaves in bondage, A taste of flesh ou Reform School girls, entre muitos outros de título mais ou menos apelativo e imagens medidamente ousadas.

Para as sessões das 21h30, propomos uma incursão no domínio das grandes inquietações sobre o papel da sexualidade no destino dos homens e mulheres de hoje (com Shortbus), ou na construção de uma acção política radical servida por um erotismo transgressor e subversivo (com O êxtase dos anjos, do mestre Wakamatsu).

Para as sessões das 24h reservámos os materiais mais transgressores. Sexta-feira, a sessão é de curtas. Entramos nelas pelo mundo inventado do desenho contundente e humorado de Phill Mulloy, passamos pela produção nacional,l que tem dado às sexualidades uma expressão renovada e criticamente informada, com filmes de Carlos Conceição e do premiado Gabriel Abrantes. Destaque para este último (A history of mutual respect), aclamado pela crítica como «pura energia trituradora. Devora décadas de cinema experimental - podemos lá pôr Kenneth Anger e Warhol (ou um discípulo como Gregg Araki) ou Werner Herzog - ou o discípulo Harmony Korine» (Vasco Câmara). Uma leitura politicamente ‘pouco correcta’, entre o formal e o pós-colonial. E terminamos a noite com o ambiente punk disruptivo e transgressor dos filmes de Richard Kern, lugar de explosão de convenções, de afirmação de marginalidades e de aprofundamento de uma poética cinematográfica corrosiva face à própria indústria. Filmados em Nova Iorque a partir da marginalidade assumida pelo autor, os filmes de Kern quase poderiam constituir-se em repertório de práticas sexuais desviantes: strap-on, domínio, bondage e muito mais como dinâmicas transgressoras numa poética (e política) da marginalidade expressa na e pela sexualidade.

Encerramos esta etapa no Domingo, com a exibição do documentário Dentro de garganta funda (de 1972), uma viagem através da censura e das reacções ao célebre filme pornográfico, evidenciando a hipocrisia da moral vigente nos EUA e o quanto a luta pela produção e exibição do filme tocava um limiar político que raramente se reconhece na pornografia (e a legitimava), situada por regra nos confins das marginalidades.

Com uma programação que promete andar à margem das escolhas mais formais, a 2ª etapa do ciclo Outros Cinemas Sexualidades abre de novo o grande palco das liberdades discursivas - porque ninguém quer fugir à transgressão.

Dia 18, sexta-feira

18h | Barbarella, a rainha da galáxia, Roger Vadim (1968) 94’

Barbarella é a personagem que nos transporta a um futuro distante (ano 40 000 d. C.) ao planeta Lythion numa aventura de sensualidade, erotismo e beleza. A personagem valeu a Jane Fonda o rótulo de sex-symbol e quase fez da desinibida (e quase nua) rainha da galáxia a rainha da sexplotation.

21h 30 | Shortbus, John Cameron Mitchell (2006) 98’ | Maiores de 16

Famoso por uma cena de sexo em grupo de contornos muito explícitos, o filme de Cameron Mitchell atravessa todas as vias da sexualidade contemporânea, com personagens nas encruzilhadas da sua (re)orientação sexual, os dilemas ou conflitos com tabus e preconceitos. Situado em Nova Iorque, as personagens de Shortbus, homosseuxuais e heterossexuais, descobrem pelo caminho as virtualidades políticas da condição polissexual.

00h | Curtas | Maiores de 16

6 curtas, 6, entre o humor corrosivo da animação de Mulloy e a marginalidade transgressora de Richard Kern, onde se reinventam papéis e as fantasias sexuais são levadas ao extremo. Pelo meio, dois filmes de jovens cineastas portugueses. Com Carne, entramos no universo da culpa e na perturbadora vivência religiosa que lhe dá corpo. Na curta de Gabriel Abrantes é a História que é filtrada pela perspectiva pós-colonial, é o formalismo dos actores que se inscreve em belíssimas imagens e nos dá um intenso dispositivo de (re)negociação do passado cinematográfico. Nesta leitura da sexualidade como instrumento de domínio colonial, ecoam ainda Sade e a linguagem quase matemática com que descreve as práticas sexuais.

The sex life of a chair, Phil Mulloy (1998) 7’

The history of the world, Phil Mulloy (1994) 6’

Carne, Carlos Conceição (2010) 20’

A history of mutual respect, Gabriel Abrantes (2010) 23’

Submit to me now! Richard Kern (1987) 18’ 37

The bitches, Richard Kern (1992) 9’

Dia 19, sábado

18h | Cheezy explotation (2006) 60’

E se visionássemos uma extensa colecção de trailers de filmes como Slaves In Bondage, Pin-Down Girl, She Shoulda Said No!, A Taste Of Flesh, Tomorrows Children, Rat Fink, Glenn Or Glenda, I Passed For White, Hitlers Captive Women, Covergirl Killer, Reform School Girls, Let Me Die A Woman, Satan In, High Heels e muitos mais, numa divertida aproximação a este universo?

21h 30 | O êxtase dos anjos, Kôji Wakamatsu (1967) 84’ | Maiores de 16

Situado nos anos 70,  este é um filme sobre políticas subversivas e o papel, nelas, da violência e da sexualidade, em busca de uma revolução radical… filmado por um dos grandes mestres do cinema japonês do séc. XX.

00h | Os anjos exterminadores, Jean-Claude Brisseau (2006) 100’ | Maiores de 16

Brisseau explora neste filme a condição do cineasta perante o erotismo, a sensualidade e o prazer. Uma sequência de prazer num casting desencadeia uma ideia de filme onde se vão multiplicar as ligações entre as actrizes-personagens e o cineasta…

Dia 20, domingo

18h | Dentro de garganta funda, Fenton Bailey e Randy Barbato (2005) 92’

Há 40 anos, o clássico Garganta funda lançou para o estrelato a jovem Linda Lovelace e ocasionou um escândalo de enormes proporções, com censuras e proibições de exibição em 23 estados americanos. Na época da luta pela libertação sexual e pela igualdade entre homens e mulheres, o filme teve consequências enormes para o debate cultural mais mobilizador a sociedade americana. Permanece um clássico e talvez o mais lucrativo de toda a historia do cinema.

  O êxtase dos anjos (1967)                                    Shortbus (2006)                                                                     

               

18.05.2012 | por martacacador | cinema, sexualidade

“Febre do Rato” vence FESTin 2012

Na 3.ª edição do FESTin, o júri constituído por Alberto Rui Machado (Cabo Verde), Andrea Paola Costa Prado (Brasil), António Escudeiro (Portugal), José Carlos de Oliveira (Portugal) e Valdemar Dória (São Tomé) escolheu o filme Febre do Rato, do realizador brasileiro Cláudio Assis, como a Melhor Longa-Metragem em competição.

Os filmes brasileiros Trampolim do Forte, de João Rodrigo Mattos, e Amor?, de João Jardim, foram agraciados pelo júri com menções honrosas ex-aequo.

E Amanhã, do jovem realizador português Bruno Cativo, foi a longa-metragem escolhida pelo público.

Na competição de curtas-metragens, o júri composto por Carlos Manuel Câmara Leme (Portugal), Costa Neto (Moçambique) e Elvis Veiguinha (Angola) elegeu ex-aequo os filmes brasileiros Todos os Balões vão para céu, de Frederico Cabral, e Marcovaldo, de Cíntia Langie e Rafael Andreazza, como as melhores curtas-metragem. Entregou ainda menções honrosas à curta moçambicana A Ponte, de Diana Manhiça, e a Revolução nos Rabelados, do realizador cabo-verdiano Mário Benvindo Cabral

A Fábrica, do realizador brasileiro Aly Muritiba, foi a curta preferida pelo público.

O FESTin termina hoje e agradece a todos os que nos acompanharam ao longo de uma semana de cinema em língua portuguesa!

Mais informações sobre os filmes e júri em:www.festin-festival.com

 

17.05.2012 | por martacacador | Brasil, cinema, cinema brasileiro contemporâneo

FESTIVAL DE CINEMA: Azgo 2012 - MAPUTO

PROGRAMAÇÃO

Quarta feira - 16 Maio

19h Punk in AfricaDeon Maas, Keith Jones / Czech Republic, South Africa | 82 min |2011

20:45h From B-Boys to Being MenDir: Tanswell JansenSouth Africa | 37 min |2011

Quinta-feira - 17 Maio

19h Coz Ov Moni Ghana| 70min |2010Dir: Fokn Bois

20:45h H-Town Hip Hop Dir: Nomadic WaxZimbabwe Mini-Doc | 15min |2010
After DJ SET Dubnakave

Sabado - 19 Maio

17h Favela on Blast ( 80 min) Dirigido porWesley Pentz, Leandro 

19h Gigantes na Rua Dirigido por_Sergio LibiloMocambique| 24min |2012

a r t e n o p a r k e
Parque dos Continuadores (Av. Mao Tse Tung)
para mais informações consulte: arte parke

15.05.2012 | por martacacador | African Cinema, cinema, Festival de cinema Azgo

Dois Filmes Duas Viagens nos cinemas a 17 de Maio

Dia 17 de Maio, estreiam dois novos filmes nas salas de cinema em Lisboa, Porto e Viseu:

Cartas de Angola”, da realizadora Dulce Fernandes, transporta-nos para um passado esquecido e para um reencontro da memória de Angola através dos cubanos que aí combateram. O documentário já participou em Festivais portugueses, onde recebeu prémio Documentário no Festival de Cinema Digital de Odemira 2011. Participou igualmente em dois Festivais de Cinema na Republica Checa, em França, Qatar, México e Canadá.


Kola San Jon é Festa di Kau Berdi”, do realizador Rui Simões, leva-nos a Cabo-Verde, o arquipélago de origem dos habitantes da Cova da Moura, numa travessia de regresso à sua terra-mãe. Já participou em Festivais de Cinema portugueses e Festivais de Cinema na Republica Checa.

Estes dois filmes serão lançados em DVD nas lojas FNAC de todo o país imediatamente a seguir a saírem das salas. Não perca!


11.05.2012 | por joanapereira | angola, cinema, estreia, festival, filme

Nada Fazi no FESTin

Dom 13 Maio | 11h30 | Sala 3 | Cinema São Jorge

Nada Fazi será apresentado no Festival FESTin - Festival Itinerante de Cinema da Língua Portuguesa, no próximo Domingo, dia 13 de Maio, às 11:30, no Cinema São Jorge, em Lisboa, na categoria “Inclusão Social pelo Cinema”.

Recorde-se que a curta-metragem de Filipa Reis e João Miller Guerra venceu o prémio de Melhor Filme Português no Fantasporto e esteve presente em Kiev no Festival Molodist. O filme foi realizado no âmbito do projecto de sensibilização artística e formação em cinema KÊ LI KÊ LÁ, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundaç\ao EDP.

Sinopse: Três investigadores iniciam a tese “ 10 Anos de Reinserção Social no Bairro Casal da Boba”. A câmara de filmar usada na pesquisa é roubada e ao deambular de mão em mão regista um crime.Nada Fazi É inevitável em crioulo) é um olhar partilhado de fragmentos do dia-a-dia de um bairro. Uma visão externa que se transforma numa viagem íntima pelas vivências de um grupo de jovens.

11.05.2012 | por joanapereira | cinema, curtas-metragens, festival, filme

Cama de Gato vence IndieLisboa

Cama de Gato, o mais recente filme de Filipa Reis e João Miller Guerra, venceu o prémio Pixel Bunkel para Melhor Curta-metragem Portuguesa nesta edição do festival IndieLisboa. Recorde-se que a dupla de realizadores tinha já sido anteriormente premiada nos festivais DocLisboa e Fantasporto, com os filmes Li Ké Terra e Nada Fazi, respectivamente.

“Queríamos fazer um filme sobre uma mãe adolescente. Conhecemos a Joana num casting realizado em Setúbal, no Bairro da Bela Vista. Ela apareceu como uma boneca de loiça, pequena, frágil, branca, com um laçarote na cabeça. Aos poucos foi-se partindo ganhando uma complexidade encantadora. A dualidade entre a força e a fragilidade, a liberdade e a prisão, a alegria e a tristeza conquistou-nos. A intimidade e cumplicidade com ela criadas permitiram fazer este filme. Em Cama de Gato partilhamo-la com os outros.”


11.05.2012 | por joanapereira | cinema, festival, IndieLisboa

'DINA' vence 6º prémio internacional

A curta-metragem ‘DINA’ consolida-se como o filme Moçambicano de ficção com mais prémios internacionais ao vencer a categoria Prix de l’Organisation Internationale de la Francophonie du meilleur court-métrage, Afrique Connexion, no Festival Internacional de Cinema Vues d´Afrique. A 28ª edição deste Festival de filmes de África e das Caraíbas decorreu entre 27 de Abril e 6 de Maio de 2012, em Montreal, no Canadá.
Este é o 6º prémio internacional arrecadado por ‘DINA’, um emocionante filme sobre o impacto da violência doméstica contra a mulher na sociedade e na família. Outros prémios ganhos por ‘DINA’ incluem: Special Jury Prize no Fest’Afilm - Festival Lusófono e Francófono de Montpellier, França; Melhor Curta-Metragem no Internacional Images Film Festival (IIFF), Zimbabué. O filme foi ainda premiado como melhor curta-metragem nos festivais internacionais de cinema da Nigéria (AMAA), Burundi (FESTICAB), e Camarões (Écrans Noirs).

‘DINA’ conta a história de uma adolescente de 14 anos cuja vida sofre profundas mudanças depois de descobrir que está grávida. No tribunal, Fauzia enfrenta Remane pela última vez. Foi escrita e realizada pelo jovem Moçambicano Mickey Fonseca.
A ‘curta’ integra uma série de 4 filmes Moçambicanos retratando a problemática da violência baseada no género, e especificamente a violência doméstica contra a mulher. A série foi produzida por Pipas Forjaz e Mickey Fonseca (Mahla Filmes) para a organização não-governamental N´weti Comunicação para Saúde, em 2010, com financiamento da Embaixada do Reino dos Países-Baixos.

Para assistir a ‘DINA’ entre em: http://www.mahlafilmes.com/mahlaefilmdina.html

10.05.2012 | por martacacador | cinema, cinema africano, Cinema Moçambicano, prémios internacionais

Arte projectada: Arte Vídeo em Trânsito - Mostra Lusófona de Vídeo Arte

Dias 12 e 13 de Maio das 18h00 às 21h30 na Sala Visconti, Fábrica do Braço de Prata, Lisboa.

Toda a informação em: www.visoesdocinema.blogspot.com

Organização: Arte Projectada / Apoio: Fábrica do Braço de Prata

 


 


09.05.2012 | por martacacador | arte, cinema, cinema brasileiro, cinema português

FESTin 2012 - Cinema São Jorge

O FESTin começa já na quarta-feira, 9 de maio, e, para além da participação de vários realizadores, atores e produtores, contará ainda com a presença da atriz brasileira Bárbara Paz, mulher do cineasta Hector Babenco, uma das figuras homenageadas nesta edição do festival, e da modelo e atriz angolana Izilda Mussuela

Bárbara Paz estará em Portugal em representação do marido, que cancelou a sua deslocação ao FESTin por motivos de saúde, e fará também a apresentação da sessão de abertura do festival, no dia 9 de maio, às 21h00.

A sessão de homenagem a Hector Babenco e ao ator Jardel Filho, no dia 10, às 19h00, bem como a cerimónia de entrega de prémios, no dia 16, às 21h30, serão conduzidas por Izilda Mussuela.

Bárbara Paz
Formada pela Escola e Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT de Antunes Filho, Bárbara Paz já passou por diversas oficinas de artes dramáticas. Formou-se em jornalismo e trabalhou com grandes grupos teatrais. Foi dirigida por Paulo Autran, Bibi Ferreira, Eduardo Tolentino, Hector Babenco, entre outros mestres. No cinema alternativo protagonizou diversas curta-metragens. Dirige e apresenta o programa Curta na Estrada no Canal Brasil. Contratada pela Rede Globo em 2010, fez o papel de grande destaque na novela Viver a Vida, interpretando a personagem Renata, que sofria de alcoolismo.

Izilda Mussuela
Nasceu em Luanda, em 1983. Iniciou a sua carreira como modelo aos 14 anos. Depois de participar no filme O Herói de Zezé Gambôa, com 17 anos veio viver para Portugal, onde foi convidada para participar em vários desfiles. Já trabalhou com muitos estilistas como Mwamby Wassake, Lizete Pote, José António Tenente, Dino Alves, Miguel Vieira, Fátima Lopes e desfilou com modelos de Paco Rabanne, Yves Saint-Laurent, Augustus e Gianni Versace. Como atriz, entre outros trabalhos, foi dirigida por Maria Emília Correia na peça “Serviço de Amores”, de Gil Vicente, no Teatro Nacional D. Maria II, e participou na série Makamba Hotel. Na RTP Àfrica, apresenta o programa Disco África.

07.05.2012 | por herminiobovino | cinema, festival de cinema

AfrikPlay | Filmes à Conversa‏

AfrikPlay | Filmes à Conversa é um novo projecto que apresenta filmes sobre África contemporânea, organizado pelo CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia) | ISCTE-IUL, e pelo Centro de Estudos Africanos (CEA-IUL) | ISCTE-IUL. É um projecto em construção, e deseja trazer o cinema ao espaço universitário, criando um lugar de debate e reflexão em torno de filmes que apresentem um olhar renovado sobre África.

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26.04.2012 | por herminiobovino | Africa, antropologia visual, cinema, Estudos Africanos