Cinediálogos no CCB - um programa de Luciana Fina

6/05 12H00 com Luciana Fina In Medias Res, de Luciana Fina, 2013 - homenagem ao arquitecto Manuel Tainha (1922-2012), no ano do centenário do seu nascimento.

7/05 12H00 com Marta Lança - Afectos de Betão - Zopo Lady, de Kiluandji Kia Henda 2014 e Ar Condicionado, de Fradique 2020 

8/05 16H00 com João Dias A Operações SAAL, de João Dias, 2009 


Cinema na Rádio, Arquitectura no écran - um programa de Luaciana Fina

O cinema e a arquitectura nunca deixaram de se interpelar mutuamente, percepcionando e projectando o espaço, experienciando o tempo, abordando e intervindo na complexidade do real.

Neste primeiro breve ciclo de Cinediálogos, vamos ouvir materiais sonoros e conversar com os realizadores de dois documentários, As Operações SAAL e A Cidade de Portas, e com a programadora da secção dedicada ao cinema de Angola na última edição do Arquiteturas Film Festival. No entrelaçar-se do documento, do encontro com os protagonistas e da percepção dos espaços, estes filmes falam-nos de caminhos que a arquitectura e o urbanismo têm percorrido questionando o habitar e a cidade em momentos críticos e de grande viragem na história do país. Assim, ao interrogar a Arquitectura, o Cinema procura questionar também a sua linguagem.

 

“19 Finestre” Luciana Fina  6 episódios, em escuta aqui

15.03.2022 | por Alícia Gaspar | arquitectura, CCB, cinediálogos, rádio antecâmara, sound it

Arquitecturas Film Festival regressa a Lisboa em Junho com foco em Angola

Tendo como tema Bodies Out Of Space, o festival vai realizar-se no Cinema São Jorge de 1 a 6 de Junho.

O Cine-Estúdio do Namibe é um edifício projectado pelo arquitecto José Botelho Pereira para Moçâmedes, mas que nunca recebeu filmes. Walter Fernandes (Livro | Angola Cinemas) O Cine-Estúdio do Namibe é um edifício projectado pelo arquitecto José Botelho Pereira para Moçâmedes, mas que nunca recebeu filmes. Walter Fernandes (Livro | Angola Cinemas)

Arquitecturas Film Festival regressa ao Cinema São Jorge, em Lisboa, de 1 a 6 de Junho deste ano, numa oitava edição que se debruça sobre Angola e um total de 36 filmes, anunciou a organização esta terça-feira.

Sem se realizar em 2020, devido à pandemia de covid-19, o regresso do festival dedicado à arquitectura faz-se nos primeiros dias de Junho, com o tema Bodies Out Of Space. “É uma excursão sobre a construção social do espaço conectado a um fio que circula dentro das suas próprias narrativas de dominação. Narrativas também sobre identidade que, muitas vezes, é retirada ou forçada a representar o nosso corpo”, pode ler-se na apresentação. A partir desta reflexão, acrescenta a nota, nasce “uma vontade de pensar activamente sobre a responsabilidade como espectadores” por um “labirinto de desigualdades como descendentes directos da exploração do espaço e dos corpos”.

Além da selecção oficial e da competitiva, o evento debruça-se sobre Angola, país onde “a confluência de tempos e regimes é visível na sua arquitectura e na sua memória colectiva”, com a curadoria da jornalista, escritora e produtora Marta Lança.

O certame arranca com a exibição de Para Lá dos Meus Passos, de Kamy Lara e Paula Agostinho, seguindo cinco bailarinos de diferentes regiões do território angolano. A programação inclui a estreia em sala de “Body-Buildings”, do português Henrique Pina, que cruza dança, arquitectura e cinema no olhar para “seis retratos coreográficos em seis locais portugueses distintos”. Tânia Carvalho, Vera Mantero, Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Victor Hugo Pontes e Jonas & Lander cruzam a dança com a arquitectura de Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Aires Mateus, João Luís Carrilho da Graça e João Mendes Ribeiro.

Ao todo, são 36 filmes de mais de uma dezena de países diferentes, com a programação completa a ser anunciada em breve. Documentários, filmes de ficção, animação e obras experimentais estarão incluídas na selecção, sempre com a marca da arquitectura contemporânea, com prémios atribuídos para Novos Talentos, Melhor Ficção, Melhor Filme Experimental e o Prémio do Público.

Ao lado da programação cinematográfica, o café do Cinema São Jorge recebe um ciclo de debates intitulado África Habitat, organizado em parceria com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, e a exposição de instalações dos angolanos Lino Damião e Nelo Teixeira. Afonso Quintã organiza ainda uma mostra sobre os cineteatros de Angola, partindo de material do Cine-Estúdio do Namibe, um projecto do arquitecto José Botelho Pereira para Moçâmedes, concluído em 1974, mas que nunca entrou em funcionamento.

Concebido pela Do You Mean Architecture e pelo Instituto, o Arquitecturas é uma co-produção com a EGEAC e o Cinema São Jorge, com vários outros parceiros e o apoio da Embaixada de Angola.

16.03.2021 | por Alícia Gaspar | Aires Mateus, Álvaro Siza, angola, arquitectura, arquitecturas film festival, arquitetura, bodies out of space, body buildings, cinema, cinema de são jorge, dança, do you mean architecture, Eduardo Souto de Moura, embaixada de angola, Henrique Pina, instituto, João Luís Carrilho da Graça e marta lança, João Mendes Ribeiro, lisboa, Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Victor Hugo Pontes e Jonas & Lander

Colonial and postcolonial landscapes

The infrastructure of the colonial territories obeyed the logic of economic exploitation, territorial domain and commercial dynamics among others that left deep marks in the constructed landscape. The rationales applied to the decisions behind the construction of infrastructures varied according to the historical period, the political model of colonial administration and the international conjuncture.​

This congress seeks to bring to the knowledge of the scientific community the dynamics of occupation of colonial territory, especially those involving agents related to architecture and urbanism and its repercussions in the same territories as independent countries.

It is hoped to address issues such as how colonial infrastructure has conditioned the current development models of the new countries or what options taken by colonial administrations have been abandoned or otherwise strengthened after independence.​

The congress is part of the ongoing research project entitled “Coast to Coast - Late Portuguese Infrastructural Development in Continental Africa (Angola and Mozambique): Critical and Historical Analysis and Postcolonial Assessment” funded by ‘Fundação para a Ciência e Tecnologia’ (FCT - Foundation for Science and Technology), which has as partner the Calouste Gulbenkian Foundation (FCG).​

The aim of this congress is to extend the debate on the repercussions of the decisions taken by the colonial states in the area of ​​territorial infrastructures - in particular through the disciplines of architecture and urbanism - in post-independence development models and the formation of new countries with colonial past.

see programme 

11.01.2019 | por martalanca | Africa, arquitectura, colononial, pós colonial, seminário

Beyond Entropy _ Ilha de São Jorge, VENEZA

14ª Edition of the Biennial of Architecture _ Island of San Giorgio Maggiore, Venice

Piccolo Teatro Hall, Fondazione Giorgio Cini

Artists: Filipa César, Suleimane Biai,  René Tavares,  Kwame Sousa,  Kiluanji Kia Henda, Monica de Miranda, Irineu Destourelles, Tiago Correia Paulo, Filipe Branquinho and Rui Tenreiro

Curators:  Beyond Entropy Africa _ Paula Nascimento and Stefano Rabolli Pansera 

Special Events:  5 Jun, 10am - 12noon | Press Preview. 5 Jun, 12noon - 7pm | Vernissage

For the entire duration of the exhibition, from the 6th of June to the 6th of July, 2014 the Island of San Giorgio Maggiore will virtually become “Ilha de São Jorge”, an extra-territorial island featuring the five Portuguese speaking African Republics: Angola, Cape Verde, Guinea-Bissau, Mozambique and São Tomé and Príncipe.

The proposal extends the research started with “Beyond Entropy Angola” (2012) and“Luanda, Encyclopedic City” (2013) while enriching the specific theme of the 2014 Architecture Biennale: “Absorbing Modernity: 1914-2014”.

Beyond Entropy engages with the way modernity was conceived, developed, built, dwelled, absorbed, rejected in these countries and produces a model of urban conditions that may set new perspectives on urban development and architectural discourse in these regions.
The legacy of Portuguese empire building pervades the Postcolonial discourse that attempts to explain the development of the modern nation state in Portuguese speaking Africa. It is with this historical and linguistic connection in mind that Ilha de São Jorge is thematically and structurally created. Although geographically distant, these countries share a heritage with each other and with Portugal the cities and urban forms are a result of methods, techniques and procedures that can be linked with a common historical past tied to a Portuguese matrix yet deeply related to specifics of geography, culture and traditions. This shared Postcolonial heritage makes it relevant to develop a coherent discourse on the similar ways these countries have declined or absorbed modernist architecture. Placing the architectural discourse together for the first time, not only highlights their connections with Portugal, but more importantly, it highlights the internal connections, always invisible, that contributed to the development of a modernist discourse.

With “Uma Cabana”, Filipa César and Suleimane Biai explore the concept of shelter in Guinea - Bissau as a historical, political and cultural fulcrum of society. The film “Concrete Affection” by Kiluanji Kia Henda is inspired by the book by Polish writer Ryszard Kapuściński “Another Day of Life”, 1975. Kia Henda investigates the emptiness of the city after the departure of the Portuguese, bringing into limelight the unique architecture of Luanda. The video by Monica de Miranda entitled “Hotel Globo” tells the story of the Angolan diaspora while focusing on a Modernist hotel in the centre of Luanda. With “Mionga House”, artists René Tavares and Kwame Sousa explore the characteristics of the community of the southern island of São Tomé. Irineu Destourelles’s project seeks to develop the relationship between the constantly evolving socio-cultural matrix, the built heritage and organization of the contemporary urban fabric in the city of Mindelo, Cape Verde. The films composing “Journey to The Centre of Capricorn” by Tiago Correira-Paulo, Filipe Branquinho and Rui Tenreiro propose a surreal reading of contemporary architecture in the city of Maputo, Mozambique.

The publication, edited by Ana Vaz Milheiro and Stefano Serventi, follows the same thematic thread of the exhibition. Divided in five sections (Objects, Buildings, Cities, Landscape and Visions), the publication includes creative texts, images and academic studies by architects, researchers and artists that accompany the exhibition and enrich its curatorial mission.

28.05.2014 | por franciscabagulho | arquitectura, arte contemporânea

Momentos de Luanda: Três Abordagens à Cidade, de 25 a 30 Nov., LUANDA

Exposição, debates e mesa redonda que apresentam os projectos Observatório da Chicala,Beyond Entropy Angola La Modernidad Ignorada. Os eventos realizam-se entre os dias 25 e 30 de Novembro de 2013 no anfiteatro do Departamento de Arquitectura.

Mais infos e programa aqui.

20.11.2013 | por franciscabagulho | arquitectura, Luanda, urbanismo

construção de 'makuti', folha de coqueiro tecida - um espaço comunitário de apoio à actividade cultural que povoa o território

um projecto de Pedro Blanc

a presença e detalhe da matéria são extenção da paisagem, humana, fisica e social à excepção de rede mosquiteira e lonas reutilizadas, é construído de coqueiro,  madeira e folha e outras ‘palhas’ sob um embasamento de terra batida. 

Makuti é nome para folha nas várias linguas do sul de Moçambique,  em terra de coqueiro dá o nome à peça feita ao trançar folha daquela palmeira para criar pequenos ‘painéis’ leves.  Faz cobertura, revestimento, sombra exterior ou vedação, na abundante construção de matéria local.

O projecto é o de um dos pontos de uma rede de espaços de encontro e de cultura na peninsula de inhambane.

Num tecido de caminhos, árvores, e estradas. Hábitos, oficios, bancas, comércio, casas e gente…É sombra. 

Já tradicionalmente o espaço de reunião é à sombra de uma árvore grande, e penso que é isso…

Conseguiu-se aqui pensar numa rede intermédia de espaços no tecido intra-cultural de uma capital  de província em Africa, que históricamente é polo inter cultural no Índico. Este espaço que se concretiza no projecto de arquitectura reflecte uma postura do estudo sobre a ‘cidade de cultura’ 

A ideia e seu projecto vêm do estudo de uma cidade, Inhambane, que compreende uma área rural e natural maior e mais povoada que a parte urbana do municipio. Baseado numa iniciativa vinda da capital, Maputo, o estudo pressupunha a descentralização cultural numa estratégia de potenciar Inhambane como capital de cultura.

Usando da sazonalidade do turismo e proximidade de outros polos maiores na região, estudar quais elementos poderiam, junto com uma produtora, e outros agentes culturais, ajudar a equipar este ‘programa’ de cidade de cultura. 

Uma das ferramentas que pretende operar no próprio uso da cidade é o caderno de campo, uma publicação A5  ao baixo reflete também as ideias do projecto, mas principalmente reflexões de cidade e cultura. Isso no inicio, bem como história e cartas geograficas, para mais tarde estender a reflexão ao próprio caderno, o uso, registo, interacção e troca de informação através do mesmo, numa ferramenta urbana de mapas e legenda.

Do processo inicial ao estudo da mobilidade da cidade e dos seus agentes intra culturais, fluxos e lugares de encontro, produziram-se as ferramentas para operar no território. o desenho, mais tarde, é o do ensaio perante um universo  culturalmente rico e de recursos simples. a inovação no pormenor é deixar de cortar e vincar na tecelagem, aumenta a resistência e rentabilidade em secções portantes que funcionam excepcionalmente bem à tracção.

O desenho desta estrutura que se apoia ao centro num degrau sobre uma cisterna e na periferia em pilares de madeira, foi revelado e experimentado em vários suportes e a mostra é sobre isso, os protótipos (.2) à escala real, maquetes (.3) em palha, ou cartão, ou pvc entrançado, registos gráficos (.4) e video, paginação e desenho de um caderno (6) de campo da cidade, e o complicado mas gratificante levantamento de imagem aerea (5). 

A ideia de exposição começa na realização de uma viga (.1) que no alto permanece direita apoiada em dois pontos na diagonal do espaço. O objecto é um prisma triangular, tecido e atado com matéria orgânica e aparelhado em pré esforço pelo seu interior (de modo a não ter flecha). Esta presença paira sobre a exposição que deve estar presente nos diferentes momentos do projecto, a apreciação da cidade, da rede de espaços, e edifício arquitectónico.

 

15.09.2013 | por martalanca | arquitectura, coqueiro, Moçambique

Sala da Nação – Embaixada de Terra Nenhuma, LISBOA

Sala da Nação – Embaixada de Terra Nenhuma é um projecto de Paulo Moreira e Kiluanji Kia Henda integrado na exposição A Realidade e Outras Ficções, com curadoria de Mariana Pestana, para a terceira edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa.

No atual cenário de descrédito relativamente aos modelos políticos existentes, esta é a embaixada de uma nação imaginária que não representa qualquer tempo ou espaço em particular. Semanalmente, associações e grupos que desenvolvem trabalho nas áreas do ativismo político, cidadania e inclusão social, são embaixadores em sequência, realizando receções, perfomances, mesas redondas e outros eventos abertos ao público. 

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The Nation Room – Embassy of No Land is a project by Paulo Moreira and Kiluanji Kia Henda, part of the exhibition The Real and Other Fictions, curated by Mariana Pestana, for Closer, Closer, 2013 Lisbon Architecture Triennale. Against the current backdrop of general misgivings about about the existing political models, this is the embassy of an imaginary nation that does not represent any particular time or place. Every week, associations, organizations and groups working in the areas of activism, citizenship and social inclusion are ambassadors on a rota. As ambassadors, they host receptions, performances, roundtables and other events, all open to the public. 

Inaugura Sábado dia 14 Setembro. 

Carpe Diem Arte e Pesquisa (R. de O Século, 79, Bairro Alto, Lisboa)

09.09.2013 | por franciscabagulho | arquitectura, arte contemporânea, kiluanji kia henda, Paulo Moreira

Afrofuture now! Milano

afrofutureforget what you think you know about africa, the world’s second-largest continent is journeying to new frontiers. come face to face with this inspiring vision as you adventure with la rinascente into an afrofuturist design culture.

Afrofuture now! wednesday 10 april | 18:00 - 19:00 [La Rinascente, na Piazza dell Duomo]

Meet 10 of africa’s thinking elite in non-stop quick-fire presentations that introduce the tech, architectural, artistic, and experimental stories behind the rise of africa. brought to you by inspirational innovators from all over africa, speakers include technologist and social entrepreneur mariéme jamme, architect kunle adeyemi, design indaba founder ravi naidoo, artist cyrus nganga and design director of maker faire africa, jennifer wolfe. hosted by writer and journalist hannah pool.

Afrikea, Il Diavolo - Party In The Afrofuture By paulo moreira + pedro coquenão feat. batida dj set thursday 11 april | 19:00 - 22:00  [La Rinascente, na Piazza dell Duomo]

Lisbon and luanda collaborate on a portuguese-angolan mash-up musical performance for afrofuture. wrapping the whole stage structure in angolan motifs will set the scene pedro coquenão and paulo moreira unleash the party.


10.04.2013 | por franciscabagulho | arquitectura, design, dj

Beyond Entropy Angola

Documentário sobre a construção do primeiro Pavilhão da República de Angola na XIII Bienal de Arquitectura de Veneza 2012.


25.03.2013 | por franciscabagulho | arquitectura, Luanda, urbanismo

revista Afrikadaa #4

Criada por um coletivo de artistas, AFRIKADAA (Afro Design and Contemporary Arts) é uma revista de arte contemporânea que pretende trazer uma outra perspectiva para o cenário da arte contemporânea, contando a história e as trajetórias de comunidades artisticas para além das fronteiras mercado.

Na sua quarta edição AFRIKADAA, aborda o tema da identidade: “L’identité est une notion que l’on ne peut plus penser comme on le faisait avant, mais sans laquelle, certaines questions essentielles ne peuvent plus du tout être pensées”. Stuart Hall, “Who Needs Identity ”

ler em: http://www.afrikadaa.com/p/la-revue.html

05.03.2013 | por franciscabagulho | arquitectura, arte contemporânea, design

Guiné-Bissau, 2011, de Ana Vaz Milheiro

Lançamento do livro “Guiné-Bissau, 2011” no Clube Português de Artes e Ideias, Lisboa 

A colecção “Viagens” procura construir um mapa afectivo de viagens singulares realizadas por personagens reconhecidas da cultura arquitectónica portuguesa. Um roteiro pelos vários continentes, mas também pelo universo dos autores.

Ana Vaz Milheiro foi à Guiné-Bissau à procura da arquitectura do Estado Novo. No âmbito do projecto de investigação “Os Gabinetes Coloniais de Urbanização – Cultura e Prática Arquitectónica”, viajou na companhia de Eduardo Costa Dias, sociólogo e visita constante na Guiné desde a independência, e Paulo Tormenta Pinto, arquitecto. Até ao desembarque, a imagem que Ana Vaz Milheiro tinha da Guiné-Bissau baseava-se nas pesquisas documentais, iniciadas três anos antes, recolhidas em livros e opúsculos, desenhos, projectos e documentos. Do cruzamento das imagens dos edifícios com os projectos arquivados em Lisboa saíram as primeiras “narrativas” sobre Bissau. Faltava o confronto com a cidade “real”.

O lançamento do livro «Guiné-Bissau, 2011», edição Circo de Ideias, terá lugar no Clube Português de Artes e Ideias (17 de Novembro de 2012, Sábado, 19:00) através de uma apresentação de Ana Vaz Milheiro em torno das imagens da viagem.

16.11.2012 | por franciscabagulho | Ana Vaz Milheiro, arquitectura, Guiné-Bissau

Morreu o arquitecto Fernando Batalha

Morreu o arquitecto Fernando Batalha, investigador do urbanismo de Angola e autor do maior inventário arquitectónico de Angola.


Fernando Batalha, aos 104 anos de idade, responsável pelo inventário do património arquitectónico de Angola após a independência. Fixado em Angola em 1935, manteve-se em África até aos 83 anos, integrando gabinetes de arquitectura e urbanismo e expandindo a actividade à investigação nas áreas da etnografia, história e arqueologia.Fernando Batalha fez os planos do pavilhão principal da Exposição-Feira de Angola, em 1938, concluiu o Palácio do Comércio e assinou o projeto original do Grande Hotel, em Luanda, cuja construção seria proibida pelo ministro das Colónias de então, Vieira Machado, pelas “linhas demasiado modernas” que se propunham. A reconstrução do Palácio do Governo de Benguela, o Grande Hotel de Angola e o cinema Monumental, na cidade, assim como do Mercado Municipal de Huambo são outros projectos da autoria de Fernando Batalha. Publicou, entre outras obras, “Urbanização de Angola” (1950), “Em Defesa da Vila do Dondo” (1963) e “Em Defesa do Património Histórico e Tradicional de Angola” (1963).
O corpo do arquitecto será velado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa,e o funeral realizar-se-à na quinta-feira, em hora ainda a definir.

26.05.2012 | por martacacador | angola, arquitectura, Morte de Fernando batalha

A Cumplicidade de Lisboa na Dubaização de Luanda, PORTO

Encontro do Grupo de História Global de Espaços
Primavera 2012: Aspirações Urbanas na Pós-Colonialidade
Moderador: Paulo Moreira (London Metropolitan University)
Quinta-feira, 23 de Fevereiro, 18h no Café Ceuta, Rua de Ceuta, 20 (à Praça de D. Filipa de Lencastre, no Porto).

13.02.2012 | por franciscabagulho | arquitectura, Luanda, urbanismo

Homenagem a título póstumo à Arquitecta e Pesquisadora Cristina Salvador

27 de Outubro de 2011, 5ª feira, 18h

Sede Nacional da Ordem dos Arquitectos, Lisboa [Travessa do Carvalho, 23  1249-003 Lisboa]

Cerimónia de atribuição do estatuto de membro honorário da Ordem dos Arquitectos a Cristina Salvador.

Encerramento da programação das comemorações do Dia Mundial da Arquitectura’1

+ INFO: http://www.arquitectos.pt/

 

4 de Novembro de 2011, 6ª feira, 15h30

CES LISBOA / Auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa

Picoas Plaza (Rua Tomás Ribeiro, 65)  

 Tel. 216 012 848

Exibição do vídeo/reflexão DIÁRIO DO DESERTO - NAMIBE 2009 de Cristina Salvador.

[No âmbito das comemorações dos 36 anos de independência de Angola. Organização Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde]

“Diário do Deserto - Namibe 2009” é um registo vídeo das reflexões e emoções recolhidas e sentidas ao longo de uma viagem ao Deserto do Namibe, considerado um dos mais antigos do Mundo, tendo pelo menos 80 milhões de anos estendendo-se numa faixa do litoral Sul de Angola e Namíbia.

Prémio Fernando Távora - 4º edição - Ordem dos Arquitectos da Secção Regional Norte. Apoio: CE.DO – Centro de Estudos do Deserto

 

4 de Novembro de 2011, 6ª feira, 20h30

Restaurante Mulemba Xangola

Largo José Afonso 4-L, Olival Basto, tel. 210 475 865

Jantar de homenagem e entrega de distinções da Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde.

Entrega da homenagem a título póstumo à Arquitecta e Pesquisadora Cristina Salvador, falecida em 22 de Setembro de 2011, com inúmeros trabalhos sobre Angola.

Reservas para o jantar através do mail chacaxinde.port@gmail.com

26.10.2011 | por joanapires | arquitectura, cerimónia, cristina salvador, homenagem, video

Urban Africa, uma viagem fotográfica por David Adjaye, LISBOA

 

Um dos mais reputados arquitectos da sua geração, David Adjaye sai da sua linha de trabalho habitual para fotografar e documentar as principais cidades africanas, como parte de um projecto contínuo de estudo sobre a construção e os padrões de urbanismo em África. Esta colecção de fotografias é uma procura pessoal, motivada pelo escasso conhecimento existente dos ambientes urbanos no continente africano. 

David Adjaye fotografou as características mais marcantes das principais cidades africanas, incluindo bairros suburbanos, urbanizações clandestinas e paisagens urbanas. 
A exposição é introduzida por uma representação gráfica do projecto. Mapas de África em grande escala, políticos e geográficos, mostram o continente africano sob diferentes prismas: as línguas, as bandeiras, as zonas geográficas, a densidade populacional, as fronteiras e as cidades capitais que David Adjaye visitou. As fotografias, em pequeno formato, são depois apresentadas num longo mural, agrupadas por tipologia, cidade e paisagem e oferecem uma visão abrangente de cada cidade, onde estão presentes edifícios civis, comerciais, religiosos e habitacionais. Estas cerca de duas mil fotografias revelam as cidades em si, e analisam os edifícios e os lugares que têm um eco especial nas preocupações de Adjaye, como arquitecto. O projecto integral e a dinâmica do trabalho são dados a conhecer através de uma série de projecções, em escala alargada, que inundam o espaço criando um traço de união na diversidade entre arquitectura, cultura e paisagem urbana. Tudo isto sob o pano de fundo de ritmos africanos, compostos especialmente para a exposição por Peter Adjaye (irmão de David).

Museu da Cidade _ Pavilhão Preto, de 25 Maio a 31 Julho.


+infos

08.05.2011 | por franciscabagulho | africa.cont, arquitectura, cidades africanas, David Adjaye, urbanismo

Arquitetura em Moçambique: o percurso de José Forjaz, no BRASIL

Palestra do Arq. José Forjaz no Auditório da FAU - BRASIL
Dia 31 de março, quinta-feira, às 17:00h
José Forjaz é arquiteto, nascido em Coimbra (1936) e formado na ESBAP do Porto (1966), com Master of Science in Architectura na Universidade de Columbia, Nova Iorque. Desde 1968, atua na África (Mbabane, Suazilândia, Botswana, Moçambique e África do Sul). Em 1985, coordena a criação da Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Professor convidado de universidades na Itália, Portugal, Estados Unidos e Japão, é titular do escritório José Forjaz -Arquitectos, em Moçambique.

arquitetura + urbanismo + paisagismo + design

30.03.2011 | por martalanca | arquitectura, José Forjaz, Moçambique

PRÉMIO AICA/MINISTÉRIO DA CULTURA (ARTES VISUAIS E ARQUITECTURA) 2010 PRESS RELEASE

No dia 21 de Março de 2011, reuniu-se o Júri para a atribuição dos Prémios AICA/Ministério da Cultura (Artes Plásticas e Arquitectura) relativos a 2010. O Júri, constituído por Manuel Graça Dias, Presidente da SP/AICA, que presidiu, por Leonor Nazaré, Vice Presidente da SP/AICA, que secretariou, e pelos críticos Ana Vaz Milheiro (arquitectura), e Lúcia Marques e Paulo Pires do Vale (artes visuais), decidiu, por unanimidade, atribuir o Prémio Artes Visuais à artista plástica Lourdes Castro (n.1930) e o Prémio Arquitectura ao Arquitecto Francisco Castro Rodrigues (n. 1920).

liceu, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiroliceu, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiro

 

PRÉMIO AICA/MC 2010- ARTES VISUAIS

O Prémio AICA/Ministério da Cultura 2010 (Artes Visuais) foi atribuído à artista plástica Lourdes Castro (Funchal, 1930). O Júri considerou definitiva, para a atribuição deste Prémio, a exposição antológica, À luz da sombra, realizada no Museu de Serralves em 2010, na qual as grandes qualidades de invenção plástica a partir de valores inefáveis como as linhas, as sombras ou a leveza, de referências como o espaço intimista e o universo relacional e da componente performativa associada ao teatro de sombras, de uma artista que se torna visível para a crítica portuguesa a partir dos anos de 1960, ficaram particularmente sublinhados na sua expressividade e eficácia.

 Feita de cumplicidades, também estéticas, com Manuel Zimbro (1944-2003), com quem partilhou um projecto de vida e de obra, a exposição constituiu um expoente significativo da forma simples e autêntica com que Lourdes Castro transfigura os gestos do quotidiano.

obra de Lourdes Castro, Rita Burmester, cortesia Fundação de Serralvesobra de Lourdes Castro, Rita Burmester, cortesia Fundação de SerralvesNo final dos anos de 1950 Lourdes Castro partiu para Munique e depois para Paris onde fundou, com René Bertholo, a revista KWY.

A produção de objectos em assemblage, na década de 1960 e a posterior utilização de plexiglas na fixação de silhuetas e no jogo com as transparências tornam-se procedimentos determinantes do seu percurso artístico. As sombras serão também projectadas em lençóis bordados e num Grande Herbário de Sombras, a par dos projectos de encenação.

Pelas Sombras, filme realizado por Cataria Mourão (1997, Ed. DVD Midas Filmes: 2010), exibido no contexto da exposição de Serralves, documenta e sobreleva, da artista, uma relação sempre íntima e exaltada entre a arte a vida.

PRÉMIO AICA/MC 2010 - ARQUITECTURA

Flamingo, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz MilheiroFlamingo, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiroliceu, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiroliceu, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz MilheiroO Prémio AICA/Ministério da Cultura 2010 (Arquitectura), foi atribuído ao Arquitecto Francisco Castro Rodrigues (Lisboa, 1920).

O Júri relevou o trabalho de um arquitecto de grande relevância cultural na cena portuguesa, ainda que pouco conhecido das gerações mais recentes, já que a maior parte da sua obra construída se localiza em Angola, no Lobito, cidade à qual imprimiu um forte carácter urbano a partir dos anos de 1950.

Francisco Castro Rodrigues destacou-se logo em 1947, quando liderou um grupo refundador da Revista Arquitectura (as reuniões decorriam na sua própria casa), tendo traduzido para publicação na mesma revista (com a mulher, a actriz Maria de Lurdes de Castro Rodrigues), a Carta de Atenas (Le Corbusier, 1941), documento fundamental para a entrada do ideário da Arquitectura Moderna em Portugal. Combatente antifascista, perseguido pela polícia do regime, encontrou no Lobito um ambiente mais propício ao desenvolvimento de uma obra consistente, moderna, muitas vezes lúdica e expressionista, com recurso aos novos materiais e às suas potencialidades.

obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiroobra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiro

Iniciou-se com a “Casa Sol” (1953), onde já inclui a colaboração de artistas plásticos, participação que viria a ser uma constante ao longo do seu percurso (painéis de azulejo nas empenas por Manuel Ribeiro de Pavia). O bloco de habitação plurifamiliar “Universal” (1961), com a sua complexa máscara de grelhagens, palas, terraços, recessos e sombras, o “Cine-Esplanada Flamingo” (1963), obra cosmopolita, com uma audaciosa cobertura em betão, suspensa, com 16 metros de balanço, ou o “Liceu do Lobito” (1966), sem dúvida, a sua obra mais radical, traduzem o amadurecimento da vontade de Castro Rodrigues em adaptar as novas técnicas construtivas ao clima tropical; na arejada “Catedral do Sumbe” (1966) inscreve, simultaneamente, um inovador espaço litúrgico, contando com a contribuição plástica de Clotilde Fava e Louis Dourdil.

Em 2009, Eduarda Dionísio editou (com a Casa da Achada), o livro Um cesto de cerejas, no qual reúne uma série de conversas que manteve com o Arquitecto, trazendo a público muito do seu longo e rico percurso profissional e humano. Também em 2009, Moderno tropical: Arquitectura em Angola e Moçambique, 1948-1975, de Ana Magalhães e Inês Gonçalves (Tinta da China), ilustra abundantemente a obra construída de Castro Rodrigues, elegendo para capa, inclusive, uma esplêndida fota da “ruína moderna” do que resta do “Cine-Esplanada Flamingo”.

22.03.2011 | por martalanca | arquitectura, Francisco Castro Rodrigues, Lourdes Castro

Exposição "Falemos de Casas: Projecto Cova Da Moura", Trienal Arquitectura Lisboa

O projecto Cova da Moura representa um momento muito importante na Trienal de Arquitectura 2010. O seu pressuposto é claro e directo: representa a importância reconhecida à componente ética, comunitária e social da arquitectura, à sua capacidade transformadora das condições de vida e à importância do contacto com a realidade na formação dos arquitectos. É neste contexto que foi lançado o repto às escolas de arquitectura e de arquitectura paisagista para trabalharem, no âmbito do seu plano formativo, respostas para uma pergunta: como é possível a arquitectura contribuir para melhorar, em concreto, as condições de vida das pessoas deste bairro?

O bairro é a Cova da Moura, realidade complexa em termos sociais e culturais, oriundo de circunstâncias históricas peculiares e com um percurso atípico. A escolha da Cova da Moura para o desenvolvimento deste projecto deveu-se ao reconhecimento de que este bairro possui uma dinâmica associativa que proporciona para os envolvidos neste projecto uma importante interlocução.

O desenvolvimento das diversas abordagens à questão simples que foi colocada é o centro deste projecto, sabendo que ele deriva das metodologias de cada faculdade, de cada equipa docente, das linhas programáticas de trabalho, da ideologia que preside às opções pedagógicas, didácticas e de projecto formativo de cada instituição de ensino.

Em caso nenhum, no entanto, o case study deve ser tomado de forma exemplar: o que se pretende é precisamente o contrario, que os alunos desenvolvam os seus projectos a partir de um envolvimento com a especificidade da situação da Cova da Moura, que tentem compreender a complexidade olhando-a de perto, mesmo se as suas soluções forem à escala macro do território e não à escala micro da intervenção pontual.

Dos projectos apresentados a concurso pelas universidades serão seleccionadas trinta propostas, sendo posteriormente escolhido o projecto vencedor.

Curador: Manuel Aires Mateus

FUNDAÇÃO EDP - MUSEU DA ELECTRICIDADE

Inauguração: 16.10.2010 - 19:30

+infos trienal arquitectura lisboa

15.10.2010 | por franciscabagulho | arquitectura, Cova da Moura

Exposição "A House in Luanda: Patio and Pavilion", Trienal de Arquitectura de Lisboa

Em colaboração com a Trienal de Luanda, a Trienal de Arquitectura de Lisboa desenhou um concurso de ideias para a construção de uma habitação unifamiliar, a custos controlados, para a cidade de Luanda. Partindo de uma caracterização tipológica muito estreita, definida a partir das específicas necessidades de uma metrópole que tem 10 vezes o número de habitantes que idealmente poderia comportar, este concurso permitirá a criação de uma plataforma de discussão em torno do futuro urbanístico daquela cidade. Com um Júri de reconhecido mérito internacional presidido por Álvaro Siza Vieira, conta com a presença de Barry Bergdoll (Chief Curator do MoMA), João Luís Carrilho da Graça (Prémio Pessoa e Comissário da Exposição), Fernando Mello Franco (Arquitecto Brasileiro nomeado pelos Mecenas da Exposição) e Ângela Mingas (Arquitecta nomeada pela Trienal de Luanda). A shortlist das trinta melhores propostas apresentadas a concurso será apresentada nesta exposição central da Trienal de Arquitectura de Lisboa, cujo vencedor será anunciado na data de inauguração da Exposição. Mais uma vez, em parceria com a Trienal de Luanda, prevê-se que esta exposição seja itinerante pelas várias províncias de Angola.

Curador: João Luís Carrilho da Graça

FUNDAÇÃO EDP - MUSEU DA ELECTRICIDADE

Inauguração: 16.10.2010 - 19:30

+infos trienal arquitectura lisboa

 

15.10.2010 | por franciscabagulho | arquitectura, Luanda

"Moderno Tropical" vence DAM Architectural Book Award

Moderno tropical - Arquitectura em Angola e Moçambique 1948 - 1975, de Ana Magalhães e Inês Gonçalves, venceu o prémio DAM Architectural Book Award, anunciou hoje a editora Tinta da China. O prémio é uma iniciativa conjunta do Deutsches Architekturmuseum (Museu de Arquitectura Alemão) e da Feira do Livro de Frankfurt.

O livro português, editado em Novembro de 2009 pela Tinta da China e com prefácio da arquitecta Ana Tostões, foi distinguido na categoria de Melhor Livro de História da Arquitectura. O prémio para as autoras portuguesas - a arquitecta Ana Magalhães e a fotógrafa Inês Gonçalves - será entregue quarta-feira na Biblioteca do Deutsches Architekturmuseum, em Frankfurt, no dia de arranque da Feira do Livro.


O prémio distingue a cada ano os melhores livros de arquitectura do ano em curso. Trata-se de um galardão sem prémio monetário associado.
O livro premiado versa sobre a arquitectura moderna portuguesa, com oito arquitectos em foco, em cidades como Luanda e Lobito, em Angola, e Maputo e Beira, em Moçambique.
Ana Magalhães, 44 anos, é professora na Universidade Lusíada, e desde 1989 tem realizado vários projectos de arquitectura.
A fotógrafa Inês Gonçalves, 46 anos, natural de Málaga (Espanha) tem colaborado com vários jornais e revistas. Tem fotografias publicadas no livro Cabo Verde, Goa: A história do encontro, e é co-autora de Agora Luanda.

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11.10.2010 | por martalanca | Ana Magalhães, arquitectura, Inês Gonçalves, modernismo, tropical