Angola depois do fim da Guerra Civil: Olhares sobre um país em transformação, LISBOA

Conferência Internacional 

ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, 8 Julho _ Sala 229

9h: Introdução, a seguir comunicação por Franz-Wilhelm Heimer (ISCTE – IUL, Lisboa) “Estruturas e identidades sociais em Angola: as recomposições em curso”

10h: João Milando (Universidade Katyavala Bwila, Benguela) “Violência prolongada e resiliência social: estudos de caso de sociedades rurais de Angola”

11h30: Fernando Florêncio (Universidade de Coimbra) “Persistência e capacidade de adaptação das Autoridades Tradicionais na Angola pós-colonial”

14h30 Margarida Ventura (Universidade Privada de Angola, Lubango) “Impactos psíquicos das guerras anti-colonial e civil em Angola: o caso da Província da Huíla”

16h: Jean-Michel Mabeko Tali (Howard University, Washington) “Os vencidos da Guerra Civil: trajectórias de dirigentes, militantes e apoiantes da UNITA e da FNLA depois do fim da Guerra Civil”

17h30: Manuel Alves da Rocha (Universidade Católica de Angola, Luanda) “Assimetrias do desenvolvimento regional em Angola”

19h30: Encerramento 

30.06.2011 | por franciscabagulho | angola, CEA, Estudos Africanos

Batida - Cuka (Isso é o que eles querem!)


“Cuka”, numa alusão à cerveja mais bebida em Angola, (tão barata quanto a água engarrafada), fala de um kota que se resignou ao vício do álcool, mas que se arrependeu e decidiu pregar o oposto a todo o povo Angolano na forma de um refrão: “Heh Mwangolé! Não faz como nós não perde o teu tempo só a běbě!” A história termina porque (…) “O kota tanto falou, até que parou” (morreu). 
Uma música de baile, interpretada pela “Orquestra Alcoólica do Wako Kungo”, sob a batuta errante de Kota Bolota, na letra do Ikonoklasta.

via Fazuma 

20.06.2011 | por franciscabagulho | angola, fazuma, ikonoklasta

Companhia Dança Contemporânea Angola em risco de extinção _ Nota de impressa

A Temporada 2011 da Companhia de Dança Contemporânea, com a peça intitulada “O Homem que chorava sumo de Tomates”, vai já na sua terceira semana de cartaz (das quatro programadas), com sala cheia, num espectáculo, uma vez mais inovador, atitude que tem caracterizado a forma de partilha desta companhia com o público. Na sua nova obra, a CDC Angola opta pelo teatro-dança, um género associado à dança contemporânea, insistindo também na dança inclusiva com a integração de bailarinos portadores de deficiência no seu elenco.

Pioneira em diferentes frentes que vão desde a introdução da dança contemporânea em Angola, à apresentação periódica e regular de espectáculos, em regime de temporadas, passando pela utilização de espaços não convencionais e, mais recentemente a abertura para a dança inclusiva (bailarinos com e sem deficiência física), a CDC tem procurado diferentes vocabulários e novas linguagens, como forma de expressão, no âmbito da pesquisa e experimentação, surgindo assim uma proposta de revitalização da cultura de raiz tradicional e popular, pela utilização dos seus elementos na perspectiva da criação de novas estéticas para a dança angolana, diversas vezes em articulação com outras linguagens (literatura, cinema, artes plásticas, teatro)        

Porque a arte não existe apenas num âmbito de espectáculo, mas também noutras vertentes em que outros públicos a experimentam, a manipulam e criam produtos, sensações, descobrem vocações ou apenas desfrutam de momentos de prazer, o projecto da CDC integra também uma Oficina de Artes com o objectivo de fazer uma ponte entre o ensino artístico, as artes e a comunidade.

Numa altura em que a CDC Angola assinala 20 anos de existência, com mais de uma dezena de obras originais, sob a direcção da coreógrafa angolana Ana Clara Guerra Marques, cujo trabalho de investigação e produção criativa são sobejamente conhecidos pela sua regularidade, consistência intelectual e qualidade artística e profissional; num momento em que esta companhia, a primeira e única profissional do género em Angola tenta desenvolver um projecto de extensão comunitária com foco na dança enquanto forma de inclusão; num tempo em que Angola pretende ser um país moderno e aberto para o mundo com um desenvolvimento a nível de todos os sectores, visando a sua expansão, o Gabinete de Divulgação e Imagem vem por este meio comunicar que a Companhia de Dança Contemporânea de Angola, deixou de ter um espaço para desenvolver o seu trabalho diário.

Tendo em conta o volume de projectos e actividades que são regularmente apoiados em Angola por entidades estatais e privadas, é de questionar porque não é a CDC Angola contemplada? Para reflexão, aqui ficam as palavras do Presidente da República de Angola: “Não é por acaso que muitos dos nossos criadores já se baseiam nelas [nas tradições] e irão certamente continuar a basear-se para produzirem a música erudita, a dança contemporânea, as danças africanas estilizadas, as belas artes e o teatro moderno. Isto não deverá impedir, no entanto, que continuemos a inserir-nos sem complexos na modernidade, apoiando sem reservas a expressão das novas realizações, inquietações e aspirações que a transformação das bases da nossa sociedade e o progresso social e científico nos impõem”.

Gabinete de Divulgação e Imagem da CDC, em Luanda, aos 16 de Maio de 2011.

CDC Angola. Fotografia de Rui Tavares.CDC Angola. Fotografia de Rui Tavares.


18.05.2011 | por franciscabagulho | angola, Companhia de dança contemporânea de Angola

Paulo Flores em Vila Nova de Santo André

O músico, cantor e compositor angolano Paulo Flores vai estar em Vila Nova de Santo André, na noite de dia 24 de Abril, para o concerto comemorativo dos 37 anos do 25 de Abril.

Trata-se do concerto que a Câmara Municipal de Santiago do Cacém promove e oferece à população no âmbito das comemorações da Revolução dos Cravos. Este ano, o concerto realiza-se em Vila Nova de Santo André, junto ao Parque Central, às 22h00.

23.04.2011 | por ritadamasio | 25 de abril, angola, comemorações, música angolana, revolução dos cravos

Fazer Trabalho de Campo em Angola, desafios e contrangimentos a partir de uma experiência pessoal

Seminário de Estudos Africanos Fernando Florêncio
Quarta-feira, 27 de Abril de 2011

Auditório B203 Edifício II ISCTE-IUL 18h00 às 20h00

Fernando Florêncio é Antropólogo e Professor Auxiliar no Departamento de Ciências da Vida na Universidade de Coimbra. Tem um Doutoramento em Estudos Africanos, pelo ISCTE. Tem dedicado investigação aos estudos sobre o político em África, com destaque para o estudos das relações entre as autoridades tradicionais e os estados africanos, a partir de estudos de caso de Moçambique e Angola. Ultimamente tem desenvolvido estudos sobre o pluralismo jurídico, em Angola e Moçambique. Efectuou diversos trabalhos de campo nestes países, desde 1994. Publicou diversas obras sobre estes assuntos, com destaque para o livro À Procura dos mambo vaNdau. Estado e Autoridades Tradicionais em Moçambique, (2005). Coordenou um projecto de investigação, onde fez investigação sobre o municipio do Bailundo, em Angola.

Ver também o cartaz do seminário em  SeminárioCEAFernandoFlorêncio

18.04.2011 | por martalanca | angola, antropologia, trabalho de campo

Companhia de Dança Contemporânea de Angola, temporada 2011.

A Companhia de Dança Contemporânea de Angola estreia no dia 29 de Abril - Dia Mundial da Dança - a sua nova peça intitulada “O Homem que chorava sumo de tomates”, com coreografia de Ana Clara Guerra Marques. Os figurinos de Nuno Guimarães; os textos são de Miguel Hurst e do escritor e artista plástico Frederico Ningi que assina também os desenhos do fundo cenográfico. As fotografias são de Rui Tavares e a criação vídeo é da Geração 80.

Nesta nova criação, a CDC Angola opta pelo teatro-dança, voltando à crítica social para trabalhar sobre flagrantes e personagens do quotidiano angolano, onde o humor ocupa um lugar especial. “O Homem que chorava sumo de tomates” estará em cartaz no Nacional Cine-Teatro (Chá de Caxinde), em Luanda, nos seguintes dias e horário: Mês de Abril: dias 29 e 30 às 20.30H
Mês de Maio: dias 6, 7, 13, 14, 20 e 21 às 20.30H e dias 1, 8, 15 e 22 às 18.30H

http://www.cdcangola.com/

15.04.2011 | por franciscabagulho | Ana Clara Guerra Marques, angola, dança contemporanea

The Study of Angola:Towards a New Research Agenda (Call for papers)

This Conference will bring together social scientists and historians to discuss the study of modern and contemporary Angola. Organized in partnership with SOCIUS-ISEG, the Economics Faculty of the Technical University of Lisbon, the workshop will include academics from North America and Europe as well as Angola, and will revolve around three major goals:

- Assess the state-of-the-art of Angolan studies

- Delineate a future research agenda that results in both country-specific studies and the inclusion of Angola into cutting-edge comparative research

- Create a network of researchers that will deepen collaborative work

The Conference organizers would welcome papers on the following subject areas with a view to putting together between five and six panel discussions: petroleum and political economy; challenges of postwar reconstruction; the social and political legacies of the war; colonial legacies; and Angola’s international relations. Other themes will also be considered.

More infos here

10.04.2011 | por ritadamasio | angola, colonialismo, conferência, politica economica, reconstrução pós guerra

Pepetela lança livro - Recolha de crónicas do Jornal português Público

O escritor angolano Pepetela lançou em Luanda na passada quinta-feira (31), no espaço Verde Caxinde, um livro intitulado “Crónicas com fundo de guerra”.

As crónicas que compõem o livro foram publicadas no jornal português “Público”, de 1992 a 1995, e tinham o título genérico “Da terra dos mitos”.

05.04.2011 | por ritadamasio | angola, crónicas, literatura angolana, recolha

Exposition "Angola, figures de pouvoir"

Dapper
35 bis, rue Paul Valéry (musée) 50, av. Victor Hugo (admin.), 75116 Paris, France

Tous les jours, sauf le mardi, de 11 h à 19 h - Tél. : 01 45 00 91 75 - Tarif exposition : 6 € - Tarif réduit : 4 € (seniors, familles nombreuses, enseignants, demandeurs d’emploi) Gratuit : Les Amis du musée Dapper, les moins de 26 ans, les étudiants et le dernier mercredi du mois.

Cette manifestation exceptionnelle présente environ cent quarante oeuvres : masques de différentes factures, statuettes de chef à l’effigie du héros-chasseur Chibinda Ilunga, figures cultuelles et insignes de dignité, impressionnants objets magico-religieux et bas-reliefs polychromes.

L’espace consacré à l’art contemporain sera
investi par l’un des plus grands artistes angolais, António Ole.
Savoir plus sur le site Africultures
Commissaire :
Christiane Falgayrettes-Leveau

Conseiller scientifique :
Boris Wastiau

Avec le haut patronage de l’ambassadeur d’Angola en France, Miguel DA COSTA

Riche de la diversité de son peuplement, l’Angola a vu s’épanouir des aires culturelles au sein desquelles se sont développés des arts de cour prestigieux exaltant la puissance politique et spirituelle des chefs. De même, les cultes rendus aux ancêtres, héros, divinités et esprits, ainsi que les institutions initiatiques assurant la formation des individus ont donné naissance à des pratiques artistiques élaborées.

Masques, statuettes, emblèmes et bien d’autres types d’oeuvres des Chokwe, Kongo, Lwena, Lwimbi, Mwila, Ovimbundu, pour citer les peuples les plus connus, occupent une place centrale dans les arts d’Angola. Cette exposition offre un étonnant répertoire de formes où s’affirment des styles spécifiques et où se devinent des emprunts sinon des influences. Les masques sculptés ou réalisés dans des matières végétales de même que les figures cultuelles en bois, au-delà de leur appartenance et de leur rôle, suggèrent fréquemment des liens noués entre les peuples.Les représentations les plus prégnantes mêlent souvent et intimement plusieurs registres. Les données de l’histoire, du politique et du religieux investissent, de façon plus ou moins explicite, les modes de figuration ainsi que les systèmes symboliques. Les objets constituent donc les indices d’un univers où sont en jeu de multiples pouvoirs. Cette sélection révèle la volonté de présenter aussi largement que possible les productions de peuples ayant contribué à édifier un patrimoine artistique exceptionnel.

Exposition réalisée avec le soutien de la Fondation TOTAL

Pour la première fois en France, une exposition d’envergure est consacrée aux arts d’Angola

30.03.2011 | por ritadamasio | angola, arts, exposition, france

Representações Coloniais de Angola e dos Angolanos na literatura colonial portuguesa (1924-1939), LISBOA

O Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, através da sua linha de investigação Mundos Novos  e o Centro de Investigação em Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Évora organiza a Conferência: Representações Coloniais de Angola e dos Angolanos na literatura colonial portuguesa (1924-1939), que decorrerá no dia 29 de Março de 2011, às 18h no Anfiteatro IV da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Centro de História Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Cidade Universitária - Alameda da Universidade
site

25.03.2011 | por franciscabagulho | angola, literatura colonial

"Dundo, memória colonial", de Diana Andringa

Nasci em 1947 no Dundo, centro de uma das mais importantes companhias coloniais de Angola, a Diamang. Ali fui feliz. Ali aprendi o racismo e o colonialismo. Agora volto, porque o Dundo é a minha única pátria, a mais antiga das minhas memórias.

Ficha Técnica: “Dundo, Memória Colonial”

Realização: Diana Andringa

60’, LX Filmes, Portugal, 2009

exibição dia 30 de Março, 18h, no ISCTE

24.03.2011 | por martalanca | angola, Diana Andringa, Dundo

o pensólogo

08.03.2011 | por martalanca | angola, juventude, poesia

SAINDO DO ARMÁRIO - (MY BLUE PRINT) by Nástio Mosquito

New CD & DVD, and digital album by Nástio Mosquito

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“Finalmente alguns dos melhores temas dos últimos 10 anos na música de Nástio Mosquito em cd & dvd.” 

“Finally some of the best songs of the past 10 years of Nástio Mosquito in music on a cd & dvd.”

Produced by Dzzzz Artwork. Art direction by Vic Pereiró

Now available on: iTunes, Napster, Myspace, Amazon, etc

http://nastiomosquito.com/

 

14.02.2011 | por franciscabagulho | angola, música, Nástio Mosquito

Lançamento do livro Vozes de Cabo Verde e de Angola - quatro percursos literários (11 Fevreiro, 18h na Faculdade de Letras de Lisboa)

As autoras são investigadoras do CLEPUL, Área 2 - Literaturas Africanas.
O encontro será dia 11 de Fevereiro, às 18H na Biblioteca da FLUL.

A apresentação ficará a cargo do Prof. Alberto Carvalho.

04.02.2011 | por ritadamasio | angola, cabo verde, literatura, Prof. Alberto carvalho

Palestra "Angola: as mulheres na luta armada"

Próxima 5f, dia 9 de Dezembro, às 18h.

Margariga Paredes, escritora e antropóloga, fará uma palestra no Centro de Estudos Afro-Orientais de Salvador da Bahia (Brasil)

CEAO - Largo 02 de Julho - Centro - Salvador da Bahia

03.12.2010 | por martamestre | angola

Os dias da Independência – Angola 1975

Fotografias de Joaquim Lobo
EXPOSIÇÃO 12 de Novembro 2010 a 15 de Janeiro 2011 no Arquivo Municpal de Fotografia, Rua da PAlma

As imagens expostas, tiradas aquando da independência de Angola, autoproclamada em Luanda, por Agostinho Neto, à meia-noite de 10 para 11 de Novembro de 1975, dão a conhecer este país na fase tumultuosa que precedeu a “dipanda”, nome local para os festejos da independência.
Joaquim Lobo observou e deu testemunho do que viu, ao longo de dois meses de intensa actividade foto jornalística. O trabalho
que então realizou, em condições extremamente difíceis é considerado um dos pontos altos da sua carreira como fotojornalista.
Documentou pela imagem, de forma expressiva, os dramáticos acontecimentos que marcaram o nascimento da nação angolana e deram início à guerra civil entre os três movimentos signatários dos Acordos de Alvor (Acácio Barradas, texto sobre o fotógrafo).
A exposição assinala a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975 e é uma oportunidade para homenagear a grande comunidade angolana que vive em Portugal.

25.11.2010 | por martalanca | angola, independência

Angola nos Trilhos da Independência

Angola segue, independente, a caminho dos 40 anos e esse facto torna urgente a necessidade de preservar os testemunhos dos que contribuíram para que aqui chegássemos.

Na luta pela independência participaram indivíduos, que nos podem ainda narrar as suas experiências vividas. Testemunhos que é preciso recolherregistar e preservar.

A tarefa é urgente e a colaboração de todos é necessária. Só assim poderemos assegurar que através do trabalho de estudiosos e investigadores, as gerações mais novas e vindouras venham a enriquecer o seu conhecimento sobre a nossa História.

Com o objectivo de contribuir com a sua parte nesta tarefa de todos, a Associação Tchiweka de Documentação (ATD) decidiu, para além das suas actividades correntes, levar a cabo o Projecto “Angola nos Trilhos da Independência” que tem por objectivo proceder à recolha de testemunhos orais de nacionais ou estrangeiros, directa ou indirectamente envolvidos na luta anticolonial.

Angola nos Trilhos da Independência”, pretende contribuir para uma pesquisa abrangente, que permita o registo de testemunhos no mosaico do movimento nacionalista.

Este Projecto tem uma duração de 5 anos. Em 2015, com base no material recolhido e com execução Geração-80, a ATD pretende promover um documentário sobre o trabalho realizado.

veja o trailler 

22.11.2010 | por martalanca | angola, Angola nos Trilhos da Independência, documentário, independência

IHOSVANNY 25 Set. na INFLUX CONTEMPORARY ART

IHOSVANNY 

noise | ruído

25 Setembro > 13 Novembro 2010 

Qua > Sáb  |  14 h > 19 h

‘NOISE | RUÍDO’ gira à volta da noção de ruído. O ruído de fundo de uma cidade em convulsão (Luanda? Lisboa?), o barulho das ruas, da construção massiva e do tráfego, mas também o ruído visual e, acima de tudo, o ruído na comunicação.  

Os especialistas classificam o ruído na comunicação em quatro tipos: físico, psicológico, fisiológico e semântico. O ruído físico é exterior ao emissor e ao receptor e engloba todos os sons que tornam difícil ouvir o que é dito. O ruído psicológico é definido como uma interferência mental - se o receptor está “ausente”, o ruído na sua mente impede a comunicação.  O ruído fisiológico implica uma patologia que, causando dor ou desconforto, interfere com a comunicação. Por fim, o ruído semântico ocorre quando não há partilha do significado numa comunicação - quando é utilizada terminologia técnica inacessível a um receptor leigo, por exemplo. 

Nesta exposição, Ihosvanny explora estes conceitos e a relação, por vezes menos óbvia, entre ruído e silêncio, com recurso a diferentes linguagens e media - pintura, fotografia e vídeo – além de uma instalação site-specific de grande escala concebida especificamente para a exposição. 

 

INFLUX CONTEMPORARY ART 

Rua Fernando Vaz, 20 B  1750-108 Lisboa 

+ 351 91 850 1234 

info@influxcontemporary.com 

www.influxcontemporary.com 

02.09.2010 | por franciscabagulho | angola, arte contemporânea, Ihosvanny, influx

Candidaturas comunicações Seminário CE.DO: A Biofísica do Deserto do Namibe: paleontologia, arqueologia e história da região.

Encontra-se aberto até 15 de Agosto o período de candidaturas à apresentação de comunicações e participação no Seminário do CE.DO sob o tema A Biofísica do Deserto do Namibe: paleontologia, arqueologia e história da região.

Este seminário terá lugar em Njambasana, município do Tombwa, no Namibe (Angola) entre os dias 14 e 17 de Novembro de 2010, nas instalações do CE.DO.

Os interessados deverão enviar um resumo da comunicação que pretendem apresentar (até 1.000 caracteres) juntamente com a indicação da filiação institucional para: ce.deserto@gmail.com até ao dia 15 de Agosto. A confirmação da aceitação será enviada até ao final de Agosto, data a partir da qual poderão ser feitas as inscrições no seminário. O programa final do seminário será apresentado em Setembro. As comunicações, bem como outros materiais de interesse para o seminário, serão divulgados e disponibilizados através do site do CE.DO.

 

23.07.2010 | por franciscabagulho | angola, arqueologia, Deserto do Namibe, história, paleontologia

From the Border of the City to the Shore of the Island: The Angolan Artist António Ole

Angola, a blank spot on the map of the international art world due to its long-lasting civil war, has carved out an outstanding position for itself as a metropolis of the future; it is sometimes referred to as the Dubai of Africa. The reflection of memory and violence in Angolan history is one of the main topics in António Ole’s artwork. The artist was born into a mixed Angolan and Portuguese family in 1951. His first exhibitions in Luanda took place at the end of the 1960s, before independence. After finishing his film studies in Los Angeles in the early 1980s, Ole returned to Angola, and today he is one of the country’s most important artists. Even though he has exhibited in important venues like the biennales of Venice, São Paulo, and Havana, one of his main concerns is the establishment of better connections within the African continent. Thus he aims to work and exhibit more within African networks and has recently changed the focus of his artistic projects to new and intriguing topics. This article offers an overview of his artistic life and most important exhibitions and an analysis of his major artworks.

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30.06.2010 | por martalanca | angola, António Ole