Lançamento Archiconto - Mattia Denisse, quinta 20 Dez, 19H

Vladimir Propp é o autor da Morfologia do conto. Estudou em pormenor centenas deles. Como qualquer descascador de nada cativado pelo seu ofício, Propp era obstinado. Depois de muito procurar encontrou finalmente a prova da existência do archi-conto, a mãe de todos os contos, o grau zero da narrativa, o big-bang.

Em 1960 os escritos de Propp foram reconhecidos por uma nova geração de pesquisadores e logo a seguir declarados obsoletos, alinhando com o destino trágico-cómico de todas as teorias. Para Mattia Denisse, descascador de nada intempestivo e por isso imune às peripécias da moda, o essencial não está na verdade da teoria mas na sua beleza. Apoderando-se da lista das funções evidenciadas por Propp na sua morfologia do conto, Mattia Denisse devolve os arquétipos desencarnados ao poder da imaginação.

ARCHICONTO foi realizado no estúdio Mike Goes West com o apoio de uma máquina offset Gestetner 211 emancipada dos seus encargos administrativos. 

Existem 38 exemplares numerados e assinados pelo autor, cada um contendo um dos 38 desenhos originais do livro. Os textos editoriais são de Arthur Dessine. O design é de Mattia Denisse e Mike Goes West, e a publicação é da Edições Tripé em parceria com o estúdio Mike Goes West. 

17.12.2018 | por martalanca | mattia denisse

Aman Iwan #03 - Les limites (in)visibles

APPEL A CONTRIBUTIONS !

La plateforme de recherche Aman Iwan lance son appel à contributions pour le prochain numéro de la revue Aman Iwan intitulé « Les limites (in)visibles » !

Pour rappel, Aman Iwan est une revue de critique sociale, politique et géographique. 
Elle s’intéresse aux problématiques liées aux rapports qui s’établissent entre des territoires et les populations qui les habitent. Elle soulève donc les enjeux rattachés à des contextes spécifiques à travers le monde en donnant une place centrale au terrain étudié.

Pour ce troisième numéro, « les limites (in)visibles » ont pour objectif de s’intéresser aux frontières, aux déplacements des corps, aux processus de gentrification, aux pratiques sensibles de l’espace, aux murs invisibles, aux savoir-faire en péril… La thématique semble vaste, prenez la liberté de vous en emparer.

Le format d’expression est libre (enquête, carnet de voyage, entretien, poésie, savoir-faire, fiction…) ainsi que le support permettant de l’expliciter (écriture, illustration, photographie, performance…). La première étape consiste à nous envoyer (en français, en anglais ou en espagnol) une intention de contribution de 500 mots maximum concernant le sujet qui vous intéresse, avant le 31 janvier 2019 à l’adresse mail suivante : collectif.amaniwan@gmail.com

La revue Aman Iwan est collaborative, par conséquent nous avons hâte d’élargir notre plateforme de recherche en vous lisant. A vos plumes, crayons, caméras, pinceaux !

***

CALL FOR CONTRIBUTIONS!

Aman Iwan # 03 - (In)Visible limits

The Aman Iwan research platform is launching its call for contributions for the next issue of the Aman Iwan magazine, entitled “(In)Visible limits”!

As a reminder, Aman Iwan is a magazine of social, political and geographical criticism. The publication focuses on issues related to the relationships that are established between territories and the populations that inhabit them. It raises context-specific stakes and challenges around the world by giving a central place to field research.

This third issue, entitled “(In)Visible limits”, aims to focus on borders, movements of bodies, processes of gentrification, sensible practices of space, invisible walls, know-hows in peril… The topic seems vast, so take the liberty to seize it.

The expression format is free (research entry, travel diary, interview, poetry, know-how, fiction…) as well as the medium (writing, illustration, photography, performance…). The first step is to send us (in French, English or Spanish) an intention of contribution of 500 words maximum concerning the subject that interests you, before January 31th, 2019 to the following email address: collectif.amaniwan@gmail.com

Aman Iwan magazine is collaborative, so we look forward to expanding our research platform by reading you. To your pens, pencils, cameras, brushes!

12.12.2018 | por martalanca | Aman Iwan

PODCAST: Afrotopia e Afrofuturismo: Impressões sobre o significado de arte afrodiaspórica

(5 Dez 2018) dia 10/12/2018 na Tigre de Papel no ciclo «“Para nós, por nós”: produção cultural africana e afrodiaspórica em debate» | Debate «Afrotopia e Afrofuturismo: Impressões sobre o significado de arte afrodiaspórica», com a participação de Ana Balona de Oliveira, Alexandre Francisco Diaphra, Yaw Tembe, José Lino Neves e Vanessa Fernandes e moderação de Raquel Lima | Org. ARTAFRICA (CEC-FLUL) / BUALA / PANTALASSA / APA. 6 de Dezembro de 2018.

ouvir aqui. 


12.12.2018 | por martalanca | afrofuturismo

Lançamento de "coisas de lá/aqui já está sumindo eu" (Ana Gandum e Daniela Rodrigues) + "Lampreia Alerta" (Ermelinda Freitas)

coisas de lá / aqui já está sumindo eu III é uma publicação de Ana Gandum e Daniela Rodrigues em colaboração com o Grupo de Pesquisa Tradução & Arquitetura da UFMG, que parte de duas investigações académicas distintas, com um universo de pesquisa comum: a circulação de coisas [objectos e fotografias] no contexto transnacional de migrações portuguesas para o Brasil. Explora o conceito de catálogo como elemento compósito, documental e classificatório das coisas em análise: objectos que circularam nas malas de portugueses em trânsito entre Portugal e o Brasil entre 2015 e 2017 / souvenirs fotográficos na trama de correspondência entre os dois países até inícios da década de 1970.  Depois de uma primeira e segunda versões, lançadas no Rio de Janeiro e em Lisboa, respectivamente, em 2016 e 2017, agora no Porto, a terceira e última versão de coisas de lá / aqui já está sumindoO projecto mantém o seu carácter revisitado, uma vez que a esta foram acrescentados novos textos, sendo algumas das fichas anteriores substituídas ou alteradas. 

******

Lampreia Alerta é um livro de contos da autoria de Ermelinda Freitas (n. Rio de Janeiro, 1978), com textos e desenhos baseados em notícias provenientes de várias media, mais ou menos recentes e insólitas, que envolvem animais ou falam da sua presença no espaço ocupado (também) pelos humanos. Inspirado no género fábula, Ermelinda traz-nos uma prosa diversa, concisa, leve e irónica, acompanhada de ilustrações fulgorosas.   


*******

 

O lançamento acontece no domingo, 16 de dezembro, às 15h30, na Rosa Imunda, Porto (Travessa do Ferraz, nº 13).

12.12.2018 | por martalanca | Ermelinda Freitas, livros, Rosa Imunda

VII APA Congress - Lisbon - 4-7 june 2019- Thinking anthropology and politics trough Islam

7th APA Congress. Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia | Lisbon, 4-7 june 2019

Envio de propostas de comunicação: até 7 de Janeiro de 2019, Call for paper proposals: until January 7, 2019 

P022: Islão, etnografia e pensamento crítico / Thinking anthropology and politics trough Islam

http://apa2019.apantropologia.org/p022/

Coordenadores/ Coordinators:

Maria CARDEIRA DA SILVA, CRIA/NOVA FCSH, m.cardeira@fcsh.unl.pt
Paulo HILU PINTO, Universidade Federal Fluminense (UFF) / NEOM, philu99@gmail.com

Resumo curto 

O Islão sempre foi um tópico desafiador para a Antropologia. Recentemente e de diferentes modos, o uso e abuso constante do Islão e dos muçulmanos nas retóricas políticas e culturalistas a várias escalas e em diferentes lugares levaram a alterações significativas no que respeita os tópicos de interesse no interior do sub-campo da Antropologia do Islão e do Médio Oriente e dos contextos de maioria e/ou minoria muçulmana, e trouxeram novos desafios à disciplina. Este painel convoca contributos que, através de de etnografias em contextos ou sobre tópicos islâmicos, identifiquem e coloquem questões relevantes para a arena teórica da Antropologia contemporânea e desafiem os binarismos que habitualmente constrangem os debates e torno do Islão e dos muçulmanos.

***

Islam was always a defying topic for Anthropology. In recent times, and in different ways, the pervasiveness of Islam and Muslims in politics and cultural talk at various scales and places inflected the traditional topics of interest within the sub-field of Anthropology of Islam and that of Muslim majority and minority contexts, and draw new challenges to the discipline. This panel invites papers that, through ethnographies on Islamic contexts and/or topics, identify and bring up relevant questions to the contemporary theoretical arena of Anthropology, while challenging the current binarisms that usually frame debates around Islam and Muslims.

See long abstract here.

12.12.2018 | por martalanca | APA, islão

23 anos B.leza!

B.leza Clube, em Lisboa, comemora o seu 23.º aniversário com uma festa especial na noite de 21 de Dezembrosexta-feira. Todos os artistas que já subiram ao palco do B.leza são convidados para uma super jam, ao longo de uma noite plena de convívio e dança.

Foi há 23 anos, no dia 21 de Dezembro de 1995, que o B.leza Clube (nome escolhido em homenagem ao poeta cabo-verdiano B.leza, nascido Francisco Xavier da Cruz), foi inaugurado. Na altura situado no Palácio Almada Carvalhais, o espaço tornou-se depressa a catedral da música africana em Lisboa, ou, como o Primeiro-Ministro António Costa lhe chamou, a 11ª ilha de Cabo Verde em Lisboa.

Hoje, localizado no Cais da Ribeira, num armazém com vista para o rio Tejo, o B.leza continua a ser uma casa de alma africana, onde a morna, o funaná e as coladeiras marcam os ritmos da vida. “Foram 23 anos de festa, alegria, muitos encontros e muita música”, conta Sofia Saudade e Silva, que, juntamente com a irmã, Madalena, detém o clube. “Foi a concretização de um sonho, que todos os dias cresce mais um bocadinho. E é isso que esperamos para o futuro, continuar a concretizar este projecto, que é acima de tudo uma história de amor. Aliás, não uma, mas várias. É a história de amor de duas filhas por um pai, de Portugal por África, mas fundamentalmente a história do amor que as pessoas têm para dar, da forma como a música e a dança nos podem unir.”

Uma união que marca a expectativa para a grande festa do 23.º aniversário. “Esperamos muita música, muita alegria, muitos encontros, sorrisos e abraços. As festas de aniversário são normalmente de grande alegria e partilha. É assim que esperamos que seja esta”, prometem a manas Saudade e Silva.

Ao som das músicas de Dany Silva, Ana Firmino, Calú Moreira, Gerson Marta, Miroca Paris, Maria Alice e muitos outros artistas, a próxima festa de aniversário do B.leza irá certamente trazer muitas memórias inesquecíveis. Faça parte desta história e venha festejar connosco 23 anos de vida.

23 anos B.leza!
Dia 21 de Dezembro, sexta-feira, abertura das portas às 22h30.
Entrada 10€ (inclui 5€ de consumo).

B.leza Clube
Cais da Ribeira Nova, Armazém B. (Cais do Sodré) 1200-109 Lisboa geral.bleza@gmail.com| 210106837| Quinta a sábado das 22h30 às 05h00 | Quartas das 22h00 às 02h00 | Domingo das 19h00 às 02h00 | Encerra à segunda e à terça (excepto vésperas de feriado).

Para mais informações ou entrevista com os artistas convidados – comunicacao.bleza@gmail.com    

12.12.2018 | por martalanca | B.Leza, lisboa, noite africana

"Aviário", exposição de Massalo Araújo

Love is all we have leftLove is all we have leftA exposição “Aviário” - segunda série em aguarela da trilogia artística “Aquário – Aviário – Bestiário” - inaugura a 9 de dezembro, inserida na quinta edição do evento “Mimos & Café”, bazar artístico e gastronómico. Em “Aviário”, o vencedor da menção honrosa do prémio Tokyo International Foto Awards 2018 (TIFA) pelo trabalho Black Wall (fotografia de nu artístico), apresenta uma colecção que percorre os sentimentos da conexão emocional, espiritual e sexual das relações humanas. Ao longo dos 34 quadros que compõem este trabalho, o artista explora “o amadurecimento de uma relação de longo-prazo, e a perda de liberdade que às vezes acompanha o crescimento da mesma”.

A série “Aquário – Aviário – Bestiário” foi inaugurada em 2017, tendo como tema principal a representação daquilo que cresce e morre dentro da vida de um casal.

not enough lightnot enough lightSong for LeonardSong for Leonard

A espaço-academia que recebe a exposição, contará ainda com a primeira exibição de Songs for Leonard, a interpretação em aguarela e tinta-da-china de Massalo Araújo sobre diferentes canções do cantor e compositor canadiano Leonard Cohen; e ainda algumas das pinturas da série inaugural, “Aquário”.

“Mimos & Café”, Rua Comandante Kwenha, nº 287, no Maculusso, a partir das 10 horas.

 

06.12.2018 | por martalanca | Massalo Araújo