Mindelact 2012 abre as portas

reportagem de Matilde Dias sobre o Mindelact 2012 na RTCV ver aqui

 

05.09.2012 | por martalanca | Mindelact

Projeto Veio em Lisboa

Entrevista a Billy e Pedro dos Projeto Veio, o grupo de São Paulo que actua esta quinta-Feira, dia 6, no Music Box em Lisboa

retirado da Stress.fm

05.09.2012 | por martalanca | música

Nástio Mosquito no Festival Metro54 - Amsterdão

Após ter apresentado no passado mês de Julho a sua mais recente obra - Deixa-me Entrar, Nástio lança-se mais uma vez ao mundo, à descoberta de plataformas inovadoras que pretendem fundir o ser, o conceber e o consumir da experiência artística.

Nástio Mosquito revisita a europa, lugar onde viu nascer a sua carreira artística. Desta vez passando por Amsterdão a motivo de um dos mais badalados Festivais na urbe Europeia, o Metro54. Num cenário, multi-cultural e convidativo, uma das manifestações urbanas em destaque foi o Kuduro.

Nástio Mosquito apresentou uma instalação de vídeo com 3 ecrãs sob um chão de madeira coberto por quiabos, gimboa, feijão verde, curgetes, gindungo, melancia, manga, morangos, pêssegos, ananás  juntamente com 10kg de açúcar e 5 garrafas de gasóleo. TESTE DO SOFÁ, ASSALTOS EM LUANDA, filmes e documentários foram alguns dos materiais em vídeo usados pelo artista que os justapôs ao som de Bruno M e de Game Walla que tocavam em alto som nas colunas.

Apesar de não ser grande apreciador do Kuduro, Nástio Mosquito celebra o “poder que dele vem (…), a linguagem criativa, a forma das narrativas.” “Para mim”, diz Nástio, o [Kuduro] é um fenómeno super-inspirador.”


Metro54

O artista expressou, numa tenda de 25m2, a sua interpretação do universo que deu origem ao Kuduro, a sua leitura do Kuduro como universo - as condições que favorecem e sustentam este género como expressão artística e cultural.

“[O Kuduro] é sim fruta boa… mas mesmo fruta boa quando em demasia e excessivamente madura enjoa e apodrece…[A instalação com a fruta e vegetais em processo de amadurecimento] é no fundo, um comentário sobre o que é o Kuduro hoje; com consultores contratados pelo “estado angolano” para brand it, package it, and sell it.”

Nástio Mosquito esteve também presente na programação da RedLight Radio em Amsterdão, uma estação on-line que emite shows ao vivo de Djs e personalidades locais dando-lhes uma oportunidade de ter um programa de rádio. A emissão é feita a partir de uma antiga janela de prostituição no icónico RedLight District de Amsterdão.


Nástio Mosquito no RedLight Radio (Amsterdam) com Kalaf Ângelo

O Festival Metro54 - Mashing-up the Arts é um evento artístico multicultural e interdisciplinar ao ar livre no qual a música, a dança, a poesia, o cinema e modo de vida e arte na cultura urbana Europeia são destacados. Uma plataforma que possibilita o cruzamento entre diversas formas de arte, criadores e mundos, o festival Metro54 viabiliza a colaboração entre indivíduos, encorajando-os a redefinir as suas experiências artísticas.

Curado por Ammal Alhaag, a 2a edição do Metro54 conta com o patrocínio da RedBull e Spotify trazendo performances únicas, concursos, colaborações, jam sessions e conta com a presença de Kalaf Ângelo (Portugal), Mind the Gap (Portugal), Benjamin LeBrave (Ghana), entre outros.

O Festival decorreu entre 27 de Agosto a 2 de Setembro. Nesta edição os curadores da Metro54 combinaram a arte e a experimentação de novas tendências nos sons urbanos e na interação entre artistas. Amsterdão transformou-se num lugar vibrante de sons puros e fusões de arte nascida em outros centros urbanos europeus.

Nástio Mosquito é músico, performer, produtor, e criativo pela DZZZZ, ArtWork e Director Executivo da DZZZZ, Enterprises.

Sabia Mais:
Facebook
Página do Artista
ReverbNation

Festival Metro 54| 27 Ago. – 2 Set.
Arena Park
Amsterdão
https://www.facebook.com/Metro54

Contacto
Damiana de Windt (Produtora)
+31(0)20-4234948
damiana@metro54.nl

05.09.2012 | por herminiobovino | festival, kuduro, música angolana

Plataforma Internacional para Coreógrafos

7 out./Oct. | 17:00 |
Cineteatro Municipal João Mota

International Platform for Choreographers -
Programa 5 / 5th Program


Foto/photo: Carlos Mendes Pereira

JANAÍNA CASTRO BRASIL |BR
Cantando sobre meus ossos
Coreografia e interpretação: Janaína Castro
Sonoplastia: Carlos Mendes Pereira
Desenho de luz e Figurinos: Janaína Castro
Duração: 13’

ESTREIA / PREMIÈRE
A coragem (ou única opção) de mostrar-se tal como se é, assumindo que não há mais nada para ser visto, ou sentido, ou tocado. Em “Cantando sobre meus ossos”, a intérprete-criadora Janaína Castro passeia sobre questões sensoriais provindas do universo artístico de Clarice Lispector e Florbela Espanca, partindo da questão “Se fosse você, como seria e o que faria?”. O contato com a natureza instintiva destas duas artistas traz a inspiração necessária para o reencontro com a mulher selvagem que surge das suas obras como a observadora interna permanente.

JANAÍNA CASTRO
Licenciada em Dança e Movimento pela Universidade Anhembi Morumbi, SP/Brasil. Intérprete-criadora brasileira, atuou ao lado de grandes nomes da dança contemporânea e do teatro no seu país. Como professora e pesquisadora realiza cursos de formação em dança clássica, dança moderna e preparação corporal, sempre tendo como foco a valorização das experiências corporais pessoais e da busca de um movimento genuíno, que traga para a comunicação a essência do intérprete, do aluno, do artista. Atualmente é mestranda em Performance Artística/Dança na Faculdade de Motricidade Humana – UTL.

04.09.2012 | por herminiobovino | coreografia, teatro, teatro brasileiro

Príncipes de Néribi

Uma boa sátira sobre os estereotipos e a abordagem paternalista e ignorante de alguns portugueses para com os “africanos”. Quem já terá visto o programa da Catarina Furtado percebe que esta caricatura cai-lhe que nem uma luva. 

04.09.2012 | por martalanca | paternalismo, tv

Brasil: Fronteira Leste do colectivo tás a ver?

É com muita alegria que compartilhamos o mais novo trabalho do tás a ver?: o vídeo Brasil: Fronteira Leste, produzido para o programa Sala de Notícias do canal Futura. Assistam, comentem e divulguem!

Brasil: Fronteira Leste – africanos atravessam o Atlântico por vontade própria 

O Brasil está se tornando o novo “Eldorado” para quase 40 milhões de africanos que falam português. Com a crise econômica em Portugal e o crescimento do Brasil, o país tornou-se a principal referência para aqueles que falam a nossa língua, preenchendo o papel que pertencia ao colonizador e mudando a dinâmica da imigração entre países de língua portuguesa.

A cada ano, mais imigrantes de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe chegam ao Brasil, minimizando a distância entre os dois lado do Atlântico e reabrindo a nossa antiga “Fronteira Leste”.  Quem são estes novos africanos que estão desembarcando aqui? Qual a realidade que eles encontram no país que tem fama de receber bem os imigrantes?

Produção Executiva: Tás a ver?

Pesquisa, roteiro e direção : Fernanda Polacow e Juliana Borges

Edição e finalização: André Lion

Câmeras de externa: Luz Guerra, Pablo Hoffmann, Manuel Águas, Otávio Santana e João Nuno Pinto

04.09.2012 | por martalanca | África-Brasil

Mykki Blanco | Physical Therapy - LISBOA

Quinta, 6 de Setembro às 22h na ZDB

O conceito de androginia não é de todo uma novidade no mundo fértil da pop. De Bowie a Ariel Pink, a exteriorização física reforça a mensagem da expressão musical. No rap, pelo novidade que apresenta, a questão pode tomar outro relevo. Durante anos, o estilo de vida nesse meio foi estilizado e tornado cliché (até à exaustão). Um retrato que, desde logo, deixou pouco ou nenhum espaço para o surgimento de alguma excentricidade. Mykki Blanco surge então como uma das faces de uma jovem geração de rappers que procura agitar as águas . Algumas publicações mais mediáticas têm perdido algum tempo em redor de expressões limitadoras como queer rap, mas trata-se mais que isso. É a consciência de uma liberdade pessoal e criativa; um statement que já antes, e de forma menos explícita, tinha sido sugerido por Tyler, The Creator ou Lil B.

Em palco, Mykki é resultado da arte do transformismo mais puro, façanha que já lhe valeu destaque em revistas como a Vogue ou a Elle. Uma exaltação e devoção pelo feminino que recupera o espírito drag imortalizado por RuPaul ou Divine (diva do cineastra John Waters). Performer nato, autor de várias peças de teatro e ensaios, este performer de 24 anos acaba de editar o EP ‘Mykki Blanco & The Mutant Angels’, depois de uma prometedora mixtape que contou com a participação de gente como Teengirl Fantasy, Nguzunguzu, Gatekeeper, Brenmar ou Physical Therapy. Imprevisível, incisivo e genuíno, apregoa a crítica à atitude capitalista e mediática que os barões do rap genericamente tomaram. Em suma, uma das personagens mais vigorosas deste 2012, pela primeira vez por cá. É fácil adivinhar que ninguém ficará indiferente a esta passagem.

Noutras paisagens, não tão distantes quanto possam parecer, o comparsa Physical Therapy tem vindo a dominar discretamente as realidades paralelas da electrónica. Primeiro, através de serões épicos em alguns dos clubes mais fervilhantes em Nova Iorque; depois pela torrente de misturas e remisturas feitas com o coração e alma próprios de quem se fascina e gosta de fascinar. Seja isso aplicado ao r n’ b, à house, ao dubstep ou a qualquer êxito radiofónico de má fama. A extensão é imensa, dependendo mesmo da disposição momentânea. E porque, no fundo, Laurel Halo e Alicia Keys poderão conviver no mesmo set sem anomalias de maior. Em todo o caso, paira desde já a garantia de festividade apaziguadora, propícia a grandes despedidas de Verão. NA

03.09.2012 | por martalanca | andrógeno, mykki blanco, rap

A princesa turca e o santo cabôco

 

  • de Alexandra Gouvêa Dumas
  • Dois espectáculos de tradução carolíngia: o Auto de Floripes (Príncipe, São Tomé e Príncipe) e Luta de Mouros e Cristãos (Prado, Bahia, Brasil)

 

03.09.2012 | por martalanca | S.Tomé e Príncipe, tchiloli

Zimokad, de 18 a 29 Setembro no Centro Cultural Franco-Moçambicano, MAPUTO

ZIMOkAD - Zimbabwe Mozambique Cultural Art Dialogue reúne quatro artistas plásticos, Tapiwa Chapo e Charles Kamangwana, do Zimbabwe, e Butcheca e Titos Pelembe, de Moçambique, num momento de partilha e intercâmbio para a criação de uma exposição colectiva.
Tendo como ponto de partida o conceito de diálogo, a exposição, que estará patente no Centro Cultural Franco-Moçambicano de 18 a 29 de Setembro, será o resultado do encontro sob a forma de residência artística a ter lugar na ENAV - Escola Nacional de Artes Visuais de Maputo, de 3 a 15 de Setembro 2012.
///
ZIMOkAD - Zimbabwe Mozambique Cultural Art Dialogue brings together four artists, Tapiwa Chapo and Charles Kamangwana, from Zimbabwe, and Butcheca and Titos Pelembe from Mozambique, for a moment of sharing, dialogue and exchange to create a collective exhibition.
Taking as starting point the concept of dialogue, the exhibition will feature at Franco-Mozambican Cultural Centre from 18 to 29 September, which will be the outcome of the meeting and artistic residency taking place at ENAV - National School of Visual Arts in Maputo from 3 to 15 September 2012.

02.09.2012 | por franciscabagulho | arte contemporânea