Concurso de Fotografia: 'Portugal: Tradição e Modernidade'

Decorre até dia 31 de Maio o prazo para participação no Concurso de Fotografia ‘Portugal: Tradição e Modernidade’. Promovido pelo Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões na Universidade da Extremadura (Cáceres), o concurso foi criado no âmbito das Jornadas de Cultura Lusófona. 
Para mais informações consulte o regulamento do concurso aqui.

21.05.2012 | por joanapereira | concurso, cultura, fotografia, lusofonia, Portugal

Documentário Sandgrains LISBOA

A Associação caboverdeana e PONG convida a assistir o  documentário ” Sandgrains” (Grãos de Areia) seguido de um  jantar convívio.

21.05.2012 | por marialuz | cabo verde, documentário, pesca

Seminário Arts prophétiques en Afrique

Journées d’Études - Arts prophétiques en Afrique

24 e 25 de Maio |Sala C610|Edifício 2, Centro de Estudos Africanos (ISCTE-IUL), LISBOA

Organisées par Julien Bonhomme (École Normale Supérieure) et Ramon Sarró (Université d’Oxford et Instituto de Ciências Sociais, Lisboa)

A relação entre a arte e o profetismo, formas alternativas e complementares de imaginação, tem sido pouco estudada pela antropologia da religião.Porém, muitos artistas foram proféticos na sua obra, e muitos profetas foram artistas na sua forma de imaginar o futuro e até de materializar esta imaginação em textos, desenhos, ou até cidades. A interligação entre arte e profetismo é um lugar ideal para estudar o “trabalho do espírito” de que nos falava Lévi-Strauss e para estudar a interface entre o mundo da palavra e da mensagem e o mundo das imagens e das conexões não-verbais.

Numa viagem que decorre no Congo (região paradigmática da efervescência profética) no primeiro dia e além do Congo (África ocidental e diáspora) no segundo dia, e apoiando-nos na produção de imagens (quadros, filmes), analisaremos comparativamente a conexão entre arte e profetismo em África num seminário de dois dias financiado pelo projeto ANR “Création, Rituel, Mémoire” (Musée du quai Branly, Laboratoire d’anthropologie sociale). O seminário contará ainda com a presença de David Wabeladio Payi (doctor Honoris Causa pela Universidade de Kinshasa), ele próprio inventor por revelação divina de uma forma de escrita e de arte denominada “Mandombe”, muito utilizada no Congo e em Angola e que originou, por um lado, uma arte muito original, já adotada por vários artistas de Kinshasa, e por outro lado um alfabeto de grandes possibilidades aprendido e transmitido em centros de ensino em África e na diáspora.

Para mais informações: facebook.com/CentroEstudosAfricanos

21.05.2012 | por martacacador | Centro de Estudos Africanos, Estudos Africano, ISCTE, seminário

25 Maio| Dia de África: Quinteto Ricardo Pinto no Centro Cultural Malaposta

Quinteto Ricardo Pinto volta aos palcos com o seu estreante álbum Sintra Project, desta feita para um concerto agendado para 25 de MaioDia de África, às 21H45, na sala Café-Teatro do Centro Cultural Malaposta.
Cinco temas originais - compostos pelo músico português Ricardo Pinto, Trompetista ligado exclusivamente e há mais de uma década a projectos de Jazz e música portuguesa - são sonorizações em imagens que refletem a tão típica vila portuguesa de Sintra e os ambientes marcados por uma densidade única, reflexo de uma ligação íntima do autor à sua terra.

No Dia de ÁfricaRicardo Pinto, também ele intimamente ligado à criação de projectos que cruzam os universos portugueses e africanos – como os Yeti Project ou a Kumpania Algazarra, reúne o Quinteto com o seu nome para mais um concerto, estando também agendadas actuações no Out Jazz (22 Julho), na Volvo Ocean Race (05 de Junho) e no Rock in Rio (01 Junho, Palco Sunset com os Black Mamba & Tiago Betencourt).

Data | 25 de Maio de 2012

Local | Café-Teatro do Centro Cultural Malaposta

Hora | 21H45

Preço | 6€

Sítio online | http://fewgrecords.com

 

19.05.2012 | por joanapereira | Africa, música

20 domingo (In)continente com Dinis Costa – Guiné Bissau - BARTÔ, LISBOA

Natural de Cachéu sector de caió, filho da etnia mandjaco, depois radicado em Portugal. Depois de estudos resolveu dedicar-se à música. Trabalhando como reparador de calçados para financiar a carreira músical, principalmente o álbum de estreia “Nomi di Uru”. Toca viola para amigos, em bares, discotecas, festas e casamentos. A música é uma ferramenta onde exprime os seus sentimentos, alegrias e tristezas. Sem editora, e com a ajuda de Balafon Zé Augusto, do grande produtor Meno Júlio e do meu irmão gémeo Gime Costa, consegui ufinalmente pôr o álbum de estreia  Nomi di Uru  no mercado.

a partir das 22h no Zona Franca do Bartô (chapito) - costa do castelo, lisboa 

 

entrada livre

19.05.2012 | por martalanca | Dinis Costa, música guineense

“Luanda: a fábrica de música”

O documentário “Luanda: a fábrica de música” do cineasta angolano Kiluanje Liberdade, capta a realidade e a necessidade criativa do “faça você mesmo “ dos novos produtores e djs do Kuduro. Em estúdios precários, onde um velho gerador de energia alimenta computadores obsoletos, é feita a música que domina a noite luandense, e de onde é exportada para o mundo, causando furor nos lugares onde é tocada.

19.05.2012 | por martalanca | kuduro

PROGRAMA KIC – Kuduru International Conference - LUANDA

o Cine-Teatro Nacional 23 a 25 de maio, Luanda

ABERTURA

Dia 1  - 23.05.2012 – Sessão Solene 

10:00 – 11:30 –   Programação especial

Cocktail

Dia 1 – 23.05.2012 – Sessão de Trabalhos

14:30 Início das Sessões de Trabalho – Moderadora Stefanie Alisch

Marissa Moorman - Discurso de abertura da Sessão de Trabalhos da KIC 

Paínel 1 - Introdução à temática

15:00 Jó  Kindange - Kuduro, seu percurso histórico, contextualizações na sua auto-afirmação e perspectivas

Florent Mazzoleni - Breve história da música popular angolana: do compromisso político ao reconhecimento internacional

Jomo Fortunato - Origem e formação de um género musical

      Debate

Filme: “ Ritmos Urbanos” de Isilda Hurst

18:00 Balanço do Dia - Comissão organizadora

Dia 2 – 24.05.2012 -   “Caracterização intrínseca”

Paínel 2 - “Fogo no musseke” – Kuduro na dinámica entre periferia e centro

08:30 Manuel Sotero Caio e Paula Santana –

- A dança é conforme a música, mas aqui se toca a mudança: o kuduro angolano e os discursos em torno de uma produção musical jovem periférica

Abel Paxe - “Kuduro do gueto, sta bater, Kuduro da city eu quero ver”: Sou fã do Kuduro: Música, Socialização e reprodução de identidades

Debate

10: 00 Intervalo

Paínel 3 – “Kuduro e linguagem”

10:15 Rosa Manoel -   Áreas de incidência semântica da linguagem da música kuduro

Agnela Barros - Kuduro ou Kuduru? – Reflexões à volta da grafia

Abreu Paxe -      As estruturas do imaginário e o kuduro como texto cultural

Debate

12:00 Pausa para o almoço

Paínel 4 – “Amba kuduro, mamãe”  práticas performativas e tecnologia no kuduro

14:30 Inocêncio Oliveira e Sebastião Conda   – Notacão  de toques de kuduro

Alexandra Xano –  Pesquisa de kuduro no contexto de comunicacão da massa

Stefanie Alisch -    Carga na dança  kuduro – resultado da interação entre bailarin@ e camera 

Debate

16:00 Intervalo

Paínel 5 – Depoimentos e mensagens

16:15 Moderação da Comissão Organizadora

Filmes:   “Kuduro – surgimento e expansao” de  Bela Lemos

                                               “A Fábrica de Música” de Kiluanje Liberdade

18:00 Balanço do dia -  Comissão Organizadora

Dia 3 – 25.05.2012 -   “Kuduro na  sua relação com a África e o Mundo”

Paínel 6 - “De Paris para Luanda” - Kuduro como cultura glocal ?

08:30 Frederik Moehn - A INTERNACIONALIZAÇÃO DO KUDURO: A música angolana no Brasil contemporâneo

Marta Lança - as músicas urbanas dos jovens afro-descendentes na periferia de Lisboa e a questão lusófona

Garth Sheridam - Os processos sincréticos envolvidos em culturas musicais do kuduro

Debate

10:00 Intervalo

Paínel 7 – “Danca e pedagogia”

10:15 Ananya  Jahanara  KABIR - Autenticidade, Pedagogia e Danças de Salão dos PALOP na Europa

Violeta Gerviz e Edda Grunwald - O kuduro como meio de educação profissional

Josias Satumbo, I.O. e S.C. – A Importância do Kuduro no ensino de crianças e jovens

                               Debate

12:00 Pausa para o  almoço

Paínel 8 – “Estamos sempre a subir” kuduro, marketing e indústria musical

14:30 Benjamin Lebrave - Cultura e Indústria Angolanas no Mundo

Tokesse – Divulgacao intenacional do kuduro atraves de blogs

Coreon Dú – “I Love Kuduro”

Debate

Filme “Festa de Quintal”

Mesa redonda – Perguntas abertas e conclusões

16:15 Fórum com todos os conferencistas

18:00 Encerramento formal da conferência  -  programação especial

Cocktail

19.05.2012 | por martalanca | conferência, kuduro

Encontros do Rio Ciência, Desenvolvimento, Comunidade e Utopias em Tavira

Tavira 25 e 26 de maio | 8 e 9 de junho | 2012
projetorio.cvtavira.pt

O rio é a desculpa perfeita para lançar uma discussão ampla sobre Tavira. É o elemento chave, biofísico e simbólico, que articula passado e futuro, actividade económica com sabedoria popular e paisagem. Quase como uma peça arqueológica, o rio fala-nos das actividades que moldaram lentamente a paisagem e os hábitos das gentes, fala-nos da transformação das economias rurais e das novas dinâmicas da cidade de Tavira, fala-nos ainda, e sobretudo, de novas oportunidades, novas visões sobre o território e da necessidade de uma economia de novo tipo.

19.05.2012 | por martalanca | paisagem, rio, Tavira

2ª edição do ciclo 'Outros Cinemas Sexualidades'

Dia 18, 19 e 20 Maio Sessões 18h / 21:30h / 00h

Auditório Soror Mariana|Colecção B, Évora

Outros Cinemas Sexualidades | Marginalidades

Como representa  o cinema hoje as sexualidades? E as homossexualidades? E as transexualidades? Como são as práticas transgressoras representadas no cinema? Que papel tem o documentário na disseminação de temas e na manutenção de tabus? Como encaramos hoje o pornográfico, o obsceno e o erótico?

O ciclo Outros Cinemas: Sexualidades prolonga-se até ao fim de 2012 e traz, a cada 2 meses, uma paragem nas sexualidades que o cinema representa, cruzando o cinema de ficção e o documentário, a vídeo-arte, a performance e a documentação são o material privilegiado, a par de debates, encontros e propostas de formação/sensibilização de públicos.
Muitas das grandes liberdades discursivas sobre sexo e sexualidades, ocorridas durante o século XX, encontraram no cinema um meio privilegiado de expressão. Quase sempre marginais, mesmo quando no coração da indústria da imagem em movimento, as representações da sexualidade trazem ao cinema questões tão marcantes como a política do corpo, os regimes de censura ou os sistemas de valores ideológicos, religiosos e estéticos. É a partir dessas questões que apresentamos as 7 sessões de mais um ciclo dedicado às Sexualidades, desta vez para falar de marginalidades.

Para as sessões das 18h propomos a exploração do hedonismo futurista de Barbarella (1968), o filme de Vadim que valeu a Jane Fonda o rótulo de sex-symbol e quase lhe garantiu uma carreira em direcção muito diferente da que veio a percorrer e Cheezy explotation (2006), uma homenagem às formas de exploração das sexualidades como mecanismo atractor e publicitário (entre a sugestão de temas sexuais e as produções de série B com  que a indústria cinematográfica ia fazendo a máquina funcionar) com a exibição de trailers de filmes como Slaves in bondage, A taste of flesh ou Reform School girls, entre muitos outros de título mais ou menos apelativo e imagens medidamente ousadas.

Para as sessões das 21h30, propomos uma incursão no domínio das grandes inquietações sobre o papel da sexualidade no destino dos homens e mulheres de hoje (com Shortbus), ou na construção de uma acção política radical servida por um erotismo transgressor e subversivo (com O êxtase dos anjos, do mestre Wakamatsu).

Para as sessões das 24h reservámos os materiais mais transgressores. Sexta-feira, a sessão é de curtas. Entramos nelas pelo mundo inventado do desenho contundente e humorado de Phill Mulloy, passamos pela produção nacional,l que tem dado às sexualidades uma expressão renovada e criticamente informada, com filmes de Carlos Conceição e do premiado Gabriel Abrantes. Destaque para este último (A history of mutual respect), aclamado pela crítica como «pura energia trituradora. Devora décadas de cinema experimental - podemos lá pôr Kenneth Anger e Warhol (ou um discípulo como Gregg Araki) ou Werner Herzog - ou o discípulo Harmony Korine» (Vasco Câmara). Uma leitura politicamente ‘pouco correcta’, entre o formal e o pós-colonial. E terminamos a noite com o ambiente punk disruptivo e transgressor dos filmes de Richard Kern, lugar de explosão de convenções, de afirmação de marginalidades e de aprofundamento de uma poética cinematográfica corrosiva face à própria indústria. Filmados em Nova Iorque a partir da marginalidade assumida pelo autor, os filmes de Kern quase poderiam constituir-se em repertório de práticas sexuais desviantes: strap-on, domínio, bondage e muito mais como dinâmicas transgressoras numa poética (e política) da marginalidade expressa na e pela sexualidade.

Encerramos esta etapa no Domingo, com a exibição do documentário Dentro de garganta funda (de 1972), uma viagem através da censura e das reacções ao célebre filme pornográfico, evidenciando a hipocrisia da moral vigente nos EUA e o quanto a luta pela produção e exibição do filme tocava um limiar político que raramente se reconhece na pornografia (e a legitimava), situada por regra nos confins das marginalidades.

Com uma programação que promete andar à margem das escolhas mais formais, a 2ª etapa do ciclo Outros Cinemas Sexualidades abre de novo o grande palco das liberdades discursivas - porque ninguém quer fugir à transgressão.

Dia 18, sexta-feira

18h | Barbarella, a rainha da galáxia, Roger Vadim (1968) 94’

Barbarella é a personagem que nos transporta a um futuro distante (ano 40 000 d. C.) ao planeta Lythion numa aventura de sensualidade, erotismo e beleza. A personagem valeu a Jane Fonda o rótulo de sex-symbol e quase fez da desinibida (e quase nua) rainha da galáxia a rainha da sexplotation.

21h 30 | Shortbus, John Cameron Mitchell (2006) 98’ | Maiores de 16

Famoso por uma cena de sexo em grupo de contornos muito explícitos, o filme de Cameron Mitchell atravessa todas as vias da sexualidade contemporânea, com personagens nas encruzilhadas da sua (re)orientação sexual, os dilemas ou conflitos com tabus e preconceitos. Situado em Nova Iorque, as personagens de Shortbus, homosseuxuais e heterossexuais, descobrem pelo caminho as virtualidades políticas da condição polissexual.

00h | Curtas | Maiores de 16

6 curtas, 6, entre o humor corrosivo da animação de Mulloy e a marginalidade transgressora de Richard Kern, onde se reinventam papéis e as fantasias sexuais são levadas ao extremo. Pelo meio, dois filmes de jovens cineastas portugueses. Com Carne, entramos no universo da culpa e na perturbadora vivência religiosa que lhe dá corpo. Na curta de Gabriel Abrantes é a História que é filtrada pela perspectiva pós-colonial, é o formalismo dos actores que se inscreve em belíssimas imagens e nos dá um intenso dispositivo de (re)negociação do passado cinematográfico. Nesta leitura da sexualidade como instrumento de domínio colonial, ecoam ainda Sade e a linguagem quase matemática com que descreve as práticas sexuais.

The sex life of a chair, Phil Mulloy (1998) 7’

The history of the world, Phil Mulloy (1994) 6’

Carne, Carlos Conceição (2010) 20’

A history of mutual respect, Gabriel Abrantes (2010) 23’

Submit to me now! Richard Kern (1987) 18’ 37

The bitches, Richard Kern (1992) 9’

Dia 19, sábado

18h | Cheezy explotation (2006) 60’

E se visionássemos uma extensa colecção de trailers de filmes como Slaves In Bondage, Pin-Down Girl, She Shoulda Said No!, A Taste Of Flesh, Tomorrows Children, Rat Fink, Glenn Or Glenda, I Passed For White, Hitlers Captive Women, Covergirl Killer, Reform School Girls, Let Me Die A Woman, Satan In, High Heels e muitos mais, numa divertida aproximação a este universo?

21h 30 | O êxtase dos anjos, Kôji Wakamatsu (1967) 84’ | Maiores de 16

Situado nos anos 70,  este é um filme sobre políticas subversivas e o papel, nelas, da violência e da sexualidade, em busca de uma revolução radical… filmado por um dos grandes mestres do cinema japonês do séc. XX.

00h | Os anjos exterminadores, Jean-Claude Brisseau (2006) 100’ | Maiores de 16

Brisseau explora neste filme a condição do cineasta perante o erotismo, a sensualidade e o prazer. Uma sequência de prazer num casting desencadeia uma ideia de filme onde se vão multiplicar as ligações entre as actrizes-personagens e o cineasta…

Dia 20, domingo

18h | Dentro de garganta funda, Fenton Bailey e Randy Barbato (2005) 92’

Há 40 anos, o clássico Garganta funda lançou para o estrelato a jovem Linda Lovelace e ocasionou um escândalo de enormes proporções, com censuras e proibições de exibição em 23 estados americanos. Na época da luta pela libertação sexual e pela igualdade entre homens e mulheres, o filme teve consequências enormes para o debate cultural mais mobilizador a sociedade americana. Permanece um clássico e talvez o mais lucrativo de toda a historia do cinema.

  O êxtase dos anjos (1967)                                    Shortbus (2006)                                                                     

               

18.05.2012 | por martacacador | cinema, sexualidade