Homenagem a Baltazar Lopes da Silva

No âmbito da evocação da memória e da obra de proeminentes figuras da cultura e da história cabo-verdianas e por ocasião do 105º aniversário do Homenageado, a Associação Cabo-verdiana de Lisboa tem a honra e o prazer de convidá-lo (a) a assistir à conferência “Baltazar Lopes da Silva, Filólogo e Ensaísta em Linha Recta” a proferir pelo Professor Alberto Carvalho nas instalações da ACV (rua Duque de Palmela, nº 2, 8º andar), pelas 18,30 h do próximo dia 20 de Abril, sexta-feira.

18.04.2012 | por herminiobovino | Cabo-verde, filologia, homenagem

Emerging Platforms for Artistic Production in DRC, Angola, and Mozambique, Fall 2013

Critical Interventions Special Issue on: Emerging Platforms for Artistic Production in DRC, Angola, and Mozambique, Fall 2013.

Critical Interventions invites submissions for Emerging Platforms for Artistic Production in DRC, Angola, and Mozambique, an issue that examines recent developments in arts institutions, their
administrative infrastructures, and creative practices in the DRC, Angola and Mozambique. These countries’ political and cultural profiles and influences have changed dramatically with expanding
global demand for minerals and oil. Linguistically and geographically tied to older categorizations (i.e., Lusophone, Central, and Southern Africa), there are new alliances forming among these nations as well
as with ascending cultural players, like Brazil and China. As a result of these engagements, new artistic platforms are constantly emerging: archives, state-funded spaces, independent spaces and workshops, a shifting and expanding pool of global funds for exhibitions, museums, programs, and scholarly engagement.

This issue of Critical Interventions will explore the changing and evolving relationships between artists, the state, and the local and global art markets, and particularly recent scenarios of art platforms as extensions and articulations of state, private, and individual power. We invite contributions that consider the formation and activities of these networks across media in the visual and performative arts. We are also interested in the processes of formation and politics of new artistic networks, and curatorial and exhibition strategies. Writing and work by artists, curators,
scholars, activists and other observers, particularly those working on the continent, are sought.

We invite proposals to be submitted by 15 July 2012. The deadline for the final version of the paper is 30 January 2013. Proposal for articles should be no more than 400 words. Articles should be based on
original research, which is previously unpublished and may be up to 10,000 words inclusive of the bibliography and contain up to ten images. All rights for reproduction of images must be cleared in
advance and submitted along with the final draft of each article.

Editors
: Erin Haney and Drew Thompson
Proposals of no more than 400 words should be sent to:
Erin Haney erinlhaney@gmail.com and Drew Thompson thom2429@umn.edu.

Critical Interventions, a peer-reviewed journal, provides a forum for advanced research and writing on global African arts that investigates African and African Diaspora identities in the age of globalization,
as an arena for rethinking African art history and interrogating the value of African art/cultural knowledge in the global economy. The journal inaugurates a formal discourse on the aesthetics, politics and economics of African cultural patrimony as it affects African ownership of the intellectual property rights of its indigenous systems of knowledge and cultural practices.

H-AfrArts
H-Net Network for African Expressive Culture
E -Mail: H-AFRARTS@H-NET.MSU.EDU
web

18.04.2012 | por herminiobovino | african art, angola, DRC, mozambique

Feira do Livro de Maputo 2012

III Feira do Livro de Maputo - 2012, que decorrerá nos dias 20, 21 e 22 de Abril, na Feira Internacional de Maputo (FEIMA).

A referir que a Feira está enquadrada nas comemorações dos 125 anos da Cidade de Maputo e conta com a organização do Grupo Culturando, que é constituido pelos diretores dos Centros Culturais representados em Maputo, tais como: Britist Council, Centro Cultural Americano, Centro Cultural Brasil-Moçambique (CCBM), Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), Instituto Camões-Centro Cultural Português (IC-CCP), Instituto Cultural Moçambique-Alemanha (ICMA), bem como  representações culturais das Embaixadas da Bélgica, Espanha, Itália e Suíça. Conta igualmente, com o alto patrocínio do Conselho Municipal da Cidade de Maputo e do Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD) tendo como parceiro principal o Banco Comercial e de Investimentos (BCI).

Ao longo dos três dias da Feira, apresentar-se-á um programa paralelo com saraus de poesias, sessões de contadores de estórias, palestras, sessões de autógrafos, monólogos  e outras atividades ligadas à divulgação da literatura e do livro em geral, por ocasião ao Dia Mundial do Livro.

A III Feira do Livro em Maputo conta com a presença de escritores internacionais:

Nii Parkes, o poeta/escritor do Reino Unido;
Chris Mclvor, escritor Britanico, originário da Escócia;
Lúcia Rosa, Editora brasileira de Livros de Cartão;
Eduardo Assis Duarte, professor da  Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista da obra de Jorge Amado.

Desta forma, o Centro Cultural Brasil.Moçambique convida a todos acadêmicos, estudantes, escritores, literatas, amantes da leitura e o público em geral, a participarem na III Feira do Livro em Maputo.

Contacto:
Nuno Maia
Tel. | +258 82 641 7209 | +258 84 587 5824
mail: naturalmente@tvcabo.co.mz   ou nunomaia@tvcabo.co.mz
Av. Joaquim Chissano, 91, R/C.
Maputo - Mozambique

18.04.2012 | por herminiobovino | feira do livro maputo, Moçambique

Aula Aberta de Antropologia Urbana em homenagem a Gilberto Velho (1945-2012)

Sexta-feira, 20 de Abril, às 18.00h, no Auditório 2 do ISCTE-IUL (edifício 1 - antigo)

Convidam-se todos os interessados a participar de uma aula aberta em torno de Gilberto Velho, a quem a antropologia urbana tanto deve.

Vamos ouvi-lo, em filme, e conversar sobre a sua vida, a sua obra, a sua relação com Portugal com António Firmino da Costa, Cristiana Bastos, Graça Índias Cordeiro, Lígia Ferro, Luís Baptista, Joaquim Pais de Brito, Rosa Maria Perez, e todos os que se quiserem juntar a nós.

Com apenas 66 anos de idade, Gilberto Velho, um dos mais eminentes antropólogos sociais brasileiros faleceu de repente na sua casa em Ipanema, no Rio de Janeiro. Professor e decano do Programa de Pós Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Gilberto Velho foi pioneiro da antropologia urbana brasileira e deixa uma vasta obra publicada, para além de ter formado “uma imensa diáspora de ex-alunos que brilham não apenas nas melhores universidades do país como na televisão, no jornalismo e no mundo dos negócios” – como diz a mensagem publicada ontem no site da Associação Brasileira de Antropologia, da qual foi um dos presidentes.

As ciências sociais portuguesas e muito em particular a antropologia urbana estão de luto com o seu desaparecimento, pois Gilberto Velho contribuiu de forma única e incansável para o desenvolvimento e legitimação da antropologia urbana portuguesa, através de uma generosa e sistemática participação em conferências, júris, investigações, aulas, orientações, e em tantas outras actividades científicas e de divulgação, sobretudo no espaço do ISCTE-IUL, inspirando formas abertas de diálogo interdisciplinar, literário e artístico, no seio dos estudos urbanos. Ajudou, ainda, a criar uma rede de cientistas sociais em torno da sociologia e antropologia urbana, fomentando a circulação de investigadores, professores e jovens doutorandos, que em muito fortaleceram as ligações interuniversitárias aquém e além Atlântico. Conhecido pelo seu sentido de humor peculiar, parte intrínseca da sua perspicácia antropológica e da sua qualidade humana rara, Gilberto Velho perdurará na memória das ciências sociais portuguesas e continuará a ser um marco fundamental na aproximação Brasil Portugal em todos os sentidos.

18.04.2012 | por martalanca | gilberto velho

e o vencedor do BesPhoto é o moçambicano Mauro Pinto

O vencedor do Prémio BES Photo é o moçambicano Mauro Pinto, segundo escolha do júri entre os quatro finalistas que estiveram presentes na sessão desta terça-feira no Museu Coleção Berardo.
«Ainda não digeri esta vitória. Não estava à espera. Quero desfrutar do valor do prémio, não só monetário, mas a nível global, pela importância que tem», confessou o artista, citado pela LUSA.
Mauro Pinto, nascido em 1974 em Maputo, recebeu pela primeira vez este prémio, o mais importante na área da fotografia e que contempla o vencedor com o valor de 40 mil euros.
O moçambicano concorreu com 12 fotografias captadas no bairro da Mafalda, em Maputo, entre as quais retratam interiores de casas, paisagens, pessoas e ruas do local onde nasceu o futebolista Eusébio. 
Nesta 8ª edição do Prémio BES Photo, os outros finalistas eram Duarte Amaral Netto, de Portugal, Rosangela Rennó e o Coletivo Cia de Foto, ambos do Brasil.
Esta é uma iniciativa do Banco Espírito Santo e o prémio é organizado em parceria com o Museu Coleção Berardo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Pela primeira vez, o vencedor não é um artista português, sendo que no ano passado o galardão foi alargado a artistas de nacionalidade brasileira e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, os PALOP.

ver no Buala: 

Galeria do Mauro Pinto Portos de convergência - Maputo / Luanda 

reportagem sobre o bairro Mafalala 


18.04.2012 | por martalanca | fotografia moçambicana, Mauro Pinto

[RE]alphabetika, B.Leza, LISBOA

Mito Elias & Trio Majina apresentam [RE]alphabetika que tem como temática primordial a revisitação de vários espaços sonoros e poéticos em homenagem a Jorge Barbosa, Luís Morais, Horace Silver, Cesária Évora, Corsino Fortes, Boris Vian, Amílcar Cabral, Ruy Belo, Fernando Assis Pacheco, Alberto Pimenta e tantas outras fontes de sublimação que nos servem de farol. O objectivo deste evento é procurar realçar a beleza das palavras, dos gestos, das imagens e dos sons que cada escrito sugere, para que a poesia não fique estática e empoeirada nas estantes.
[RE]alphabetika - a palavra [RE]exercitada numa [RE]dimensão pluriforme e [RE]adequada à [RE]flexão que a crise nos [RE]impõe, neste mundo cada vez mais veloz, onde as nossas [RE]lações são cada vez mais ipodéticas, facebookianas e youtubeiras. Este [RE]exercício poético feito de [RE]talhos [RE]cruzando várias [RE]ferências, [RE]lembrando de que a loucura na arte não [RE]conhece fronteiras.

29 de Abril – 21:30 - Entrada = 3 €
B:Leza - R. Cintura do porto de Lisboa, Armazém B (Cais do Sodré)

17.04.2012 | por franciscabagulho | B.Leza, Mito Elias, poesia

"Faz escuro nos olhos" - Teatro

Faz escuro nos olhos | Rogério de Carvalho e Teatro Griot numa criação colectiva.
“Faz escuro nos nossos olhos; já não ouvíamos outros passos para além dos nossos. As mãos dele tapam o clarão da lâmpada. Faz escuro nos nossos olhos.”

“Faz escuro nos olhos” coloca no centro o teatro e a sua essência: o exprimir a vida. Conceitos como o de Família, Pátria, Guerra, Velhice, Infância, Pobreza, Dinheiro são transversais neta criação.

Data | 26, 27 e 28 de Abril de 2012
Local | Auditório do Institut Français du Portugal
Hora | 21H
Preço | 12€
facebook

16.04.2012 | por herminiobovino | teatro

As missões cinematográficas às colónias, na Cinemateca Portuguesa - LISBOA

19:00  Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema - Sala Dr. Félix Ribeiro

Sessão: As missões cinematográficas às colónias

Vários 46’

 

Guiné: Aspectos Industriais e Agricultura (Augusto Seara, 1929, 11’); Costume Primitivos dos Indígenas em Moçambique (Fernandes Thomaz, 1929, 12‘); Quedas do Dala - Angola (José César de Sá e António Antunes da Mata, 1930, 6’); Planalto de Huila (José César de Sá e António Antunes da Mata, 1931, 17’)

 

Entre 1929 e 1931, a Agência Geral das Colónias e os governadores das colónias portuguesas em África encomendaram a produção de vários filmes destinados a serem mostrados na “metrópole” e em várias exposições internacionais. Para o efeito, foram contratadas pequenas equipas de cinema, pomposamente baptizadas como “missões cinematográficas”. A primeira, dos Serviços Cinematográficos do Exército, foi liderada por Augusto Seara e visitou São Tomé e Príncipe e a Guiné. Os filmes ali rodados foram mostrados nas exposições internacionais de Sevilha, Anvers e Paris. Uma segunda equipa, constituída por António Antunes da Mata e César de Sá, rodou em Angola. Uma terceira equipa, liderada por Fernandes Thomaz, visitou Moçambique (com uma paragem em São Tomé e Príncipe, onde aceitou fazer um filme de encomenda para os proprietários de plantações de cacau). O filme rodado em Moçambique seria premiado na Exposição Colonial de Paris em 1931. A maior parte destes filmes foi depois retalhada em curtas-metragens que sofreram várias remontagens ao longo do tempo.

16.04.2012 | por martalanca | tempo coonial