Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP

Concurso aberto a artistas da CPLP

A Fundação PLMJ, instituída pela sociedade de advogados PLMJ – A.M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados e sedeada em Lisboa, apoia a arte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) através do desenvolvimento de uma colecção, da organização de exposições, da edição de livros e da realização de outros projectos. Neste âmbito, a Fundação PLMJ, em colaboração com o Instituto Camões, promove o Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP, com periodicidade anual, mediante o lançamento de um concurso aberto a artistas nascidos ou residentes na CPLP (excepto Portugal), nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Para concorrer ao Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP, os interessados deverão enviar uma obra em suporte DVD (duas cópias devidamente identificadas) para os Centros Culturais do Instituto Camões na CPLP até ao dia 15 de Abril de 2012, acompanhada da seguinte informação em suporte CD: título e data da obra; ficha técnica da obra; memória descritiva da obra; CV; morada, número de telefone e endereço electrónico. Os elementos constantes da candidatura (DVD e CD) não serão devolvidos aos concorrentes.

A Fundação PLMJ premiará uma obra com a respectiva aquisição no montante de 2.500 euros. A Fundação PLMJ compromete-se a apresentar essa obra na próxima exposição dedicada à arte da CPLP organizada pela Fundação PLMJ no seu espaço expositivo em Lisboa, bem como noutros projectos promovidos pela Fundação PLMJ.

A Fundação PLMJ notificará, por correio electrónico, o autor da obra premiada até ao dia 30 de Junho de 2012. A Fundação PLMJ reserva-se o direito de não atribuir o prémio se concluir pela inexistência de obras que preencham os requisitos de qualidade conformes com as exigências deste concurso. Das decisões da Fundação PLMJ não caberá recurso, sendo sempre e em qualquer circunstância definitivas.

Para esclarecimentos, contactar Ana Cristina Ramos ou Joaquim Caparica através dos endereços de correio electrónico anacristina.ramos@plmj.pt e jcaparica@instituto-camoes.pt ou dos telefones +351 210964103 e +351 213109145.

26.02.2012 | por martalanca | CPLP, videoarte

Não entendo e tenho medo de entender, de Rita Natálio no S. Luiz - LISBOA

Conversa com Rita Natálio, António Guerreiro, Julia Hansen, Daniel Ribeiro e Marta Lança a partir de Não entendo e tenho medo de entender, o mundo assusta-me com os seus planetas e baratas de Rita Natálio, por sua vez a partir de A Paixão segundo GH de Clarice Lispector e o Cinema Falado de Caetano Veloso

Teatro  S.Luiz às 17h

 

 

24.02.2012 | por martalanca | Clarice Lispector

HISTÓRIA, MEMÓRIA E VIOLÊNCIA NO SÉCULO XX 24 e 25 de Fevereiro de 2012

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
Sala Multiusos 3, Piso 4, Edifício I&D
INSTITUTO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
Linha de Investigação Poder, Cultura & Ideias
Coordenação de José Neves, Luís Trindade, Pedro Martins e Tiago Avó
Apoios: FCT | Institut Français | Instituto Cervantes | FCSH-UNL

com Javier Rodrigo Sanchez, António Monteiro Cardoso, Miguel Cardina, Fernando Ampudia de Haro, Tiago Avó, Luís Trindade, Fernando Rosas, Enzo Traverso, Maria Benedita-Basto, Manuela Ribeiro Sanches, Elisa Lopes da Silva e Manuel Deniz Silva. 

PROGRAMA
24 de Fevereiro
(sexta-feira)

10h15, abertura

10h30 | ESPANHA, VIOLÊNCIA E FASCISMO

Javier Rodrigo Sánchez (Universidad Autonoma de Barcelona)
A este lado del bisturí. Violencia y fascistización en la España sublevada.

11h30 | O SÉCULO XIX PORTUGUÊS

António Monteiro Cardoso (ESCS-IPL, CEHC/ISCTE-IUL)
Violência política em Portugal no século XIX. Memória e História.

15h00 | O ESTADO NOVO

Miguel Cardina (CES-UC e IHC-UNL)
Violência, testemunho e sociedade. Incómodos e silêncios em torno da memória da ditadura.

Fernando Ampudia de Haro (IHC-UNL)
Branquear e revisar: historiografia e política à volta do Estado Novo.

17h00 | A REVOLUÇÃO DE ABRIL
Tiago Avó (Birkbeck College, IHC-UNL)
O lugar do PREC – comemorativismo e memória mediática.

Luís Trindade (Birkbeck College, IHC-UNL)
A construção da memória em torno do 25 de Abril de 1974.

––
25 de Fevereiro
(sábado)

10h30 | O MUNDO DO SÉCULO XX

Fernando Rosas (FCSH/IHC-UNL)
Memória da violência e violência da memória.

Enzo Traverso (Université Jules Vernes Picardie)
L’âge de la Violence.

15h00 | IMPÉRIO E ANTICOLONIALISMO

Maria-Benedita Basto (Université Paris IV)
A política da História: dinâmicas emotivas das transmemórias na escrita do passado no presente em espaços (ex)imperiais.

Manuela Ribeiro Sanches (FLUL-CEC)
Nação, cultura e violência: (trans)nacionalismos na obra de Frantz Fanon e Amílcar Cabral.

E ÀS 18H30, NA CASA DA ACHADA – CENTRO MÁRIO DIONÍSIO, À MOURARIA, SERÁ LANÇADO O LIVRO “O PASSADO: MODOS DE USAR”, DA AUTORIA DE ENZO
TRAVERSO E PUBLICADO PELAS EDIÇÕES UNIPOP. DECORRERÁ UMA CONVERSA COM ENZO TRAVERSO, ELISA LOPES DA SILVA E MANUEL DENIZ SILVA.

Continuar a ler "HISTÓRIA, MEMÓRIA E VIOLÊNCIA NO SÉCULO XX 24 e 25 de Fevereiro de 2012"

19.02.2012 | por martalanca | história, império, memória

A TERRA DO PADRE

No próximo domingo há um filme documentário sobre a presença portuguesa em Malaca. Podem ter mais informação aqui

A TERRA DO PADRE

DOCUMENTÁRIO

Realização: JAMES JACINTO

Pesquisa e guião: SILVIE LAI

Produção: EFFICIENT PRODUCTIONS

17.02.2012 | por martalanca | Malaca

O LADO F DA CRISE - Festa Feminista

Sexta-feira, 9 de Março, 2012 * 21h30-03h30

Galeria Zé dos Bois I Rua da Barroca, nº 59, 1200-047 Lisboa
Para comemorar o 8 de Março – Dia Internacional das Mulheres, no tempo em que a crise e a austeridade ameaçam todos os direitos, os que temos e os que ainda queremos conquistar, decidimos contrariar o conformismo e o isolamento e festejar a luta feminista. Juntamos movimentos sociais e lutas comuns, afirmamos a solidariedade e agimos em conjunto. Propomos uma festa onde todas as pessoas tenham lugar, um espaço livre de opressões e preconceitos, no qual as mulheres são as protagonistas. O lado feminista da crise é o da festa e o da força da nossa resposta – ampliar o campo do possível, tomando o futuro nas nossas mãos.
NÃO QUEREMOS VOLTAR AO SÉC. XIX. As medidas de austeridade são apregoadas como a única resposta à crise, diminuindo drasticamente direitos e apoios sociais, reduzindo o valor do trabalho, das reformas e o investimento público, privatizando serviços públicos. A quem trabalha, mais pobre e mais frágil, é pedido que pague uma crise pela qual não é responsável. Esta estratégia, tornada mais brutal por imposição da troika e pelo governo das direitas, só traz recessão económica, desemprego e pobreza generalizada. O desemprego está nos 13,6% e mais de metade destas pessoas não tem acesso ao subsídio de desemprego. Há, então, cerca de 400 mil mulheres desempregadas e milhares sem qualquer fonte de rendimento.  A situação é difícil não só no plano da desigualdade mas também no plano das condições de possibilidade da emancipação das mulheres. Na sua maioria, votadas ao desemprego ou à precariedade laboral, sem protecção e apoio social, sem serviços públicos que assegurem os cuidados com as crianças e com as pessoas idosas, as mulheres vêem-se obrigadas a voltar para casa e aí permanecem aprisionadas a uma condição que volta a ter os contornos da dos séculos passados, porque a mesma estrutura sexista subsiste e continua a organizar a nossa sociedade estipulando os papéis sociais que cada pessoa deve ter. Estamos, de facto, a voltar atrás no tempo: as mulheres jovens dificilmente saem de casa e se tornam independentes, com menos direitos as mulheres trabalhadoras ficam mais vulneráveis em relação aos patrões e as desempregadas estão mais dependentes do apoio da família, porque do Estado pouca ajuda têm. Se a maioria das mulheres continua a ser mão-de-obra mais barata, a vida das mulheres imigrantes, em particular, é ainda mais austera porque subjugada também por uma cidadania diminuída, pela discriminação e pelo preconceito. Também o trabalho sexual não pode continuar a ser exercido sem direitos, nem protecção social. Actrizes, dançarinas ou prostitutas, as mulheres estão presentes na indústria do sexo e o seu trabalho tem urgentemente de ser reconhecido. A desigualdade, enraizada socialmente, alimenta-se da crise económica e o sexismo encontra aí um campo de reafirmação, tal como a ideologia da austeridade se torna mais forte quanto mais vulneráveis e oprimidas forem as mulheres, enquanto trabalhadoras e enquanto cidadãs. É preciso uma mobilização feminista contra a crise.

PELO DESEJO E PRAZER SEM CULPA. A sociedade moralista tem limitado a emancipação das mulheres também no que se refere à vivência da sua sexualidade, impedindo-as de manifestarem abertamente os seus desejos e experienciarem o prazer sem medos, culpas ou tabus. De facto, o prazer continua submetido aos critérios masculinos impostos. As mulheres devem poder amar quem, quando e como quiserem, fora de um modelo de família que as vê apenas como incubadoras, responsáveis pelo lar e pelo cuidado de terceiras pessoas. Poder decidir sobre o seu corpo e escolher livremente sobre a maternidade torna o direito ao aborto um bem fundamental - não aceitamos voltar atrás.  A IDENTIDADE E OS CORPOS SÃO NOSSOS! Ser mulher é a exigência ao direito universal pela autodeterminação, pela autodefinição, pela identidade, pela livre orientação sexual e pela livre expressão de todos os géneros. Hoje em dia, ainda é negado o direito à identidade e mesmo quando este é concedido, está dependente de decisões de “autoridade médica”, através de “tratamentos psiquiátricos” e demais mecanismos patriarcais de controlo e desumanização. É-lhes, assim, negada a capacidade de decisão sobre as suas vidas, os seus corpos e as suas identidades. Perante as mulheres transexuais a quem é pedido que provem ser mulheres, e perante os homens transexuais e demais pessoas transgénero e intersexo a quem é solicitado que sigam leis sociais, cuja condição de existência é o machismo, questionamo-nos: deverão as mulheres transexuais e transgénero representar a ideia de mulher perfeita? Rejeitamos todas as normas impostas por esta sociedade machista.

TODOS OS ESPAÇOS LIVRES DE OPRESSÃO JÁ! Os números da violência de género são um sinal muito forte de que o modo como nos organizamos, vivemos e relacionamos permanece alicerçado em relações de poder desiguais, regradas pelo machismo e pela violência. Em 2011, morreram 23 mulheres vítimas deste crime e houve mais de 31 mil queixas registadas. Sabe-se que, na Europa, uma mulher é vítima de violência doméstica a cada 48 horas. Estas vítimas precisam de apoio, a Justiça tem de funcionar e a sociedade tem de mudar. Para isso, a família, a casa ou as relações amorosas não podem ser prisões. Além disto, o problema do assédio sexual, assim como a violação por estranhos e o stalking (perseguição continuada e invasão do espaço de privacidade) permanecem nas ruas, nas escolas ou nos locais de trabalho, reflectindo uma sociedade ainda muito ancorada na ideia da mulher enquanto ser que está aí para cumprir o seu papel, ser vista e avaliada, tocada. Este sentimento de vulnerabilidade impede o exercício da liberdade e o usufruto do espaço público. É, portanto, uma forma de censura social e de limitação de movimento, de expressão. A isto não se pode chamar democracia.

OCUPAR TUDO! A desigualdade de género reveste-se muitas vezes sob a máscara da invisibilidade. Silenciadas e tornadas transparentes, as mulheres são votadas a um estatuto menor na sociedade, arredadas dos centros da participação, decisão e representação política e social. É uma realidade transversal a todos os espaços e sectores sociais e que ainda persiste. Além disso, a opressão de género, seja qual for a sua forma, torna-nos mais vulneráveis e por isso mais expostas ao julgamento público e aos modelos dominantes. Mas nós queremos decidir sobre as nossas vidas, em todos os seus aspectos, e, por isso, ocuparemos os movimentos, os sindicatos, as assembleias populares, as ruas, o parlamento. Este mundo também é nosso, e nós também o pensamos, estudamos, criamos. Ocupemos também os centros de investigação, os palcos, os museus, as conferências, as colunas de opinião, as galerias, as livrarias, os cinemas, as festas. Ocupemos todos os espaços da sociedade, das nossas vidas, desde os da representação aos da decisão, todos, sem excepções.
DIA 9 DE MARÇO, FESTA FEMINISTA – O LADO F DA CRISE.
ESTA FESTA TAMBÉM É TUA. CONTAMOS CONTIGO
Rede 8 de Março UMAR SOS Racismo ComuniDária Precários InflexíveisPanteras Rosa
Apoio: Médicos pela Escolha
contacto: rede8marco@gmail.com

17.02.2012 | por martalanca | feministas

Festa Soul Food (Festa de Carnaval da ataca - Associação de Tutores e Amigos da Criança Africana)

A ONGD ataca - Associação de Tutores e Amigos da Criança Africana -
está a organizar a festa Soul Food, uma Festa de Carnaval de
angariação de fundos, no próximo dia 17 de Fevereiro, a partir das
23h00, no Boulevard - Aliados.

Festa de Carnaval da ataca - Soul food
Sexta-feira, 17 de fevereiro, 23h00
Pré-venda (pulseiras) - souls
Local: Boulevard / avenida dos Aliados nº 62, Porto

Esta festa, num género de Funk/Reggae/Afrobeat/Dub conta com a presença de:
Dj Prof; Bob Figurante feat Ras Sidney e Stackhouse no microfone e Dj Bilan.

As pulseiras podem ser compradas previamente na sede social da ataca,
Com qualquer voluntário da ataca, com os promotores do evento, ou
através dos nº 967793406/915437589.

ONGD ataca - Associação de Tutores e Amigos da Criança Africana
Rua de Faria Guimarães, 842
4200-209 Porto

Web site: www.ataca.org
Blog: www.atacamz10.blogspot.com

16.02.2012 | por joanapires | ataca, Carnaval, festa

Colóquio Internacional Cabo Verde e Guiné Bissau: percursos do saber e da ciência

COLÓQUIO INTERNACIONAL CABO VERDE E GUINÉ BISSAU:
PERCURSOS DO SABER E DA CIÊNCIA
LISBOA, 21-23 DE Junho de 2012
ISCSP-UTL, Auditório Piso 0

O Colóquio Internacional Cabo Verde e Guiné-Bissau: Percursos do Saber e da Ciência resulta de uma parceria entre investigadores do Programa de Desenvolvimento Global do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) e do Centro de Administração e Políticas Públicas do Instituto de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-UTL) no quadro de programas de investigação em curso, e visa criar um fórum para investigadores das várias áreas do saber científico para apresentarem e partilharem estudos e resultados de projetos sobre Cabo Verde e a Guiné-Bissau.
Refletindo em simultâneo uma história partilhada imposta pela presença colonial Portuguesa e uma evolução diferenciada em função de condições específicas e percursos próprios, Cabo Verde e a Guiné-Bissau, são hoje uma referência fundamental no mundo Atlântico e na África Ocidental atestada pelo crescente número de trabalhos de investigação e de projetos de cooperação. Nesse sentido, este Colóquio pretende dar maior visibilidade à investigação que tem vindo a ser feita contribuindo para dinamizar o interesse por estes dois países e sublinhando o papel desempenhado pela investigação científica e pelo envolvimento direto no desenvolvimento e na cooperação.
Privilegiar-se-á uma abordagem comparativa e interdisciplinar que tenha em conta perspetivas históricas, antropológicas, sociológicas, culturais, económicas, políticas, biológicas e ambientais, que permita não só uma visão histórica e multidisciplinar em termos regionais e mundiais mas também em termos do reconhecimento da importância dos saberes e do conhecimento científico no contexto atual destas sociedades. Espera-se que através de uma análise histórica mais global e abrangente, seja possível uma melhor compreensão da situação presente destes dois países, ajudando a identificar dificuldades atuais e a cooperar na sua resolução.
Áreas temáticas propostas:
Ocupação, História colonial e Escravatura
Etnicidades, Sociedades crioulas e Diáspora
Colonialismo moderno, Descolonização e Período pós-colonial
Biodiversidade, Etnobotânica, Medicina tradicional
Gestão, Conservação e Uso Sustentável de Recursos Naturais
Práticas humanas, Alterações climáticas e Impactos ambientais
Saúde, Alimentação e Ambiente
Literatura, Cultura e Educação

Desenvolvimento e Cooperação (apresentação de projetos)
Comissão Organizadora

Ana Cristina Roque (IICT-IP)

Helena Sant’ana (CAPP / ISCSP-UTL)

Maria Manuel Romeiras (IICT-IP)

Maria Manuel Torrão (IICT-IP)

Philip Havik (IICT-IP)

Vítor Rosado Marques (IICT-IP)
Comissão Científica

Ana Cristina Roque (IICT-IP)

António Nóbrega (ISCSP-UTL)

Celeste Quintino (ISCSP-UTL)

Cristina Branquinho (CBA-FCUL)

Eduardo Leitão (IICT-IP)

Fernando Serra (ISCSP-UTL) 
José da Silva Horta (FLUL)

João Carlos Garcia (UP)

Leopoldo Amado (CES - UC)

Luís Catarino (JBT – IICT-IP)

Mamadú Jao (INEP – Guiné Bissau)

Maria Cristina Duarte (IICT)

Maria Emília Madeira Santos (IICT-IP)

Olga Silva (FFUL)

Pedro Borges Graça (ISCSP-UTL)

Vítor Rosado Marques (IICT-IP)

Wilson Trajano Filho (UB, Brasil)
Secretariado

Teresa Vilela (IICT) Lívia Ferrão (IICT) Carolina Barata (ISCSP-UTL) Suelen Tavares (ISCSP-UTL)
O Colóquio é aberto a todos os interessados, investigadores e público em geral. As propostas de comunicação deverão ser enviadas, sob forma de resumo, em português ou inglês, para coloquio.CVGB@gmail.com até 30 de Março de 2012, sendo os resultados da avaliação comunicados até 30 de Abril de 2012. As comunicações terão uma duração de 20 minutos e poderão ser apresentadas em português ou em inglês embora não seja possível a tradução simultânea.
Informações e normas para a apresentação de resumos em http://coloquiocvgb.wordpress.com/
A inscrição é obrigatória e gratuita, não sendo possível à organização custear despesas de deslocação e estadia.

 

International Conference on Cape Verde and Guinea Bissau: Paths of Knowledge and Science LISBON, 21-23 June 2012
ISCSP-UTL, Auditório Piso 0

The International Conference on Cape Verde and Guinea Bissau: Paths of Knowledge and Science, is the result of the collaboration between the Global Development Programme of the Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) and the Centro de Administração e Políticas Públicas of the Instituto de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-UTL) in Lisbon in the context of ongoing research projects, and aims to provide a platform for scholars from a wide range of disciplines to discuss their work on Cape Verde and Guinea Bissau.
Reflecting at the same time the shared history imposed by the Portuguese colonial presence, and the distinct evolution of the territories and their populations each with their own particular dynamics, Cape Verde and Guinea Bissau today constitute a fundamental reference for the Atlantic World and West Africa in view of the growing body of scientific knowledge and development projects. As a result, the International Conference intends to give greater visibility to research on these territories and societies, thereby contributing to boost the interest in the two countries and focus on the roles played by scientific research and international cooperation.
The International Conference will give priority to comparative and interdisciplinary approaches that take into account historical, anthropological, sociological, cultural, economic, political, biological and environmental perspectives, as well as local, regional and global aspects of these countries’ past and present. By recognizing the importance of indigenous and scientific knowledge, the meeting expects to contribute towards a better understanding of the present situation of these countries, help identify certain issues and problems and discuss possible solutions.
Proposed topics:

Occupation, Colonial History and Slavery Ethnicity, Creole Societies and Diaspora Modern Colonialism, Decolonization and Post-Colonial Development Biodiversity, Ethnobotany, Indigenous Medicine Management, Conservation and Sustainable Use of Natural Resources Climate Change, Human Intervention and Environmental Impact Health, Nutrition and Environment Literature, Culture and Education Development and Cooperation
Organising Committee

Ana Cristina Roque (IICT-IP)

Helena Sant’ana (CAPP / ISCSP-UTL)

Maria Manuel Romeiras (IICT-IP)

Maria Manuel Torrão (IICT-IP)

Philip Havik (IICT-IP)

Vítor Rosado Marques (IICT-IP)
Scientific Committee

Ana Cristina Roque (IICT-IP)
António Nóbrega (ISCSP-UTL) Celeste Quintino (ISCSP-UTL) Cristina Branquinho (CBA-FCUL) Eduardo Leitão (IICT-IP) Fernando Serra (ISCSP-UTL) José da Silva Horta (FLUL) João Carlos Garcia (UP) Leopoldo Amado (CES - UC) Luís Catarino (JBT – IICT) Mamadú Jao (INEP – Guiné Bissau) Maria Cristina Duarte (IICT-IP) Maria Emília Madeira Santos (IICT-IP) Olga Silva (FFUL) Pedro Borges Graça (ISCSP-UTL) Vítor Rosado Marques (IICT-IP) Wilson Trajano Filho (UB, Brasil)
Secretariat

Teresa Vilela (IICT-IP)

Lívia Ferrão (IICT-IP)

Carolina Barata (ISCSP-UTL)

Suelen Tavares (ISCSP-UTL)
The International Conference is open to all interested parties, researchers and the general public. Paper proposals should be submitted, in English or Portuguese, to the following e-mail address coloquio.CVGB@gmail.com. The deadline for the submission of abstracts is 30th March 2012; notifications of acceptance will be sent out by the 30th of April. Maximum allotted time for presentations is 20 mins.
Other information and rules of submission of paper proposals available at http://coloquiocvgb.wordpress.com/
Registration is obligatory and free; the organizers of the International Conference cannot provide funding for travel and accommodation expenses.

16.02.2012 | por joanapires | cabo verde, ciência, colóquio, Guiné Bissau, saber

Call for papers: Revista CADERNOS DE ESTUDOS AFRICANOS número temático - Afro-Portugal

Afro-Portugal
CALL FOR PAPERS
A revista Cadernos de Estudos Africanos pretende reunir num número temático artigos que contribuam para um retrato da presença africana na sociedade portuguesa. Parte-se de um entendimento lato desta presença, que abarca não apenas a população imigrante, natural ou proveniente de África, como também os seus descendentes que se identificam e/ou são identificados como africanos, afro-portugueses ou retornados, independentemente da nacionalidade. Propõe-se portanto conhecer uma população numerosa e heterogénea que, não obstante a diversidade interna do continente africano e a pluralidade de percursos de vida, pertenças étnicas e referências culturais, tem em comum um referente geográfico de origem ou de socialização, seja ela a realidade da chamada segunda geração de imigrantes ou a dos que trouxeram consigo experiências da passagem, mais ou menos breve, pelas ex-colónias. A origem ou a herança africana, ou a passagem por África, além de elementos biográficos significativos, são também marcadores de alteridade social e cultural, muitas vezes racializada.
Não é possível quantificar com rigor a população de que falamos. Cobre-a muito parcialmente o número de estrangeiros nacionais de países africanos que residem atualmente em Portugal, cerca de 120.000, na sua larga maioria provenientes dos PALOP (Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique), de acordo com dados do INE relativos a 2009. A maioria dos imigrantes africanos concentra-se na Área Metropolitana de Lisboa e trabalha em profissões pouco qualificadas. A migração laboral das ex-colónias portuguesas começou por volta de 1960. Bom número dos naturais destes cinco países e dos seus descendentes que se têm fixado em Portugal desde então possui nacionalidade portuguesa, e é por isso invisível nas estatísticas demográficas. Deste grupo, uma parte inclui-se também no contingente dos denominados retornados de África, que se estabeleceram em Portugal durante o processo de descolonização. Dos cerca de 500.000 retornados de então, 200.000 eram nascidos nas ex-colónias.
O denominador comum à população que se pretende retratar é o facto de a sua proveniência ou ascendência africana ser, ainda que de formas muito diferentes, um traço importante na definição da sua identidade dentro da sociedade portuguesa. Este denominador comum desmultiplica-se em categorizações étnicas e raciais distintas, que constituem, a par da estratificação social ou enredadas nela, fatores importantes de diferenciação identitária. Interessa conhecer o peso destes e doutros fatores na configuração dos vários grupos afro-portugueses. Interessa também saber em que medida as diferenças geracionais e de escolarização, as práticas familiares e formas diferenciadas de inserção na geografia do país, no mercado de trabalho nacional e em redes transnacionais, se articulam com a criação de fronteiras sociais e sentimentos de pertença grupal. Por último, interessa conhecer não só os grupos de afro-portugueses em si, mas também, recorrendo a um conceito de Mary Louise Pratt, as “zonas de contacto” em que coabitam na sociedade portuguesa e nas quais as respectivas diferenças, atravessadas por relações assimétricas de poder, se encontram, confrontam ou transformam.
http://cea.iscte.pt/
São bem-vindos artigos originais baseados em pesquisa recente que foquem diferentes temáticas relevantes (cidadania, educação, estilos de vida, etnicidade, identidade, família, género, mobilidade social, práticas culturais, racismo, religião, trabalho, transnacionalismo, etc.) e que espelhem a variedade de tradições disciplinares e metodológicas das ciências sociais (antropologia, ciência política, demografia, economia, geografia humana, sociologia, etc.).
São igualmente bem-vindas recensões de livros publicados nos últimos cinco anos que abordem a presença africana em Portugal ou noutros países.
Os artigos e as recensões (em português, inglês, francês ou espanhol) deverão respeitar as normas editoriais da revista, disponíveis em
http://cea.iscte.pt/wp-content/uploads/28JULHO-VPNormas_editoriais_CEA.p...
Após triagem inicial, os artigos e recensões recebidos serão submetidos a arbitragem científica por dois referees.
O prazo de entrega de manuscritos termina a 15 de maio de 2012.
Os manuscritos deverão ser enviados por correio eletrónico, em ficheiro Word, para ana.benard.costa@iscte.pt, joao.vasconcelos@ics.ul.pt e joao.carlos.dias@iscte.pt
Deverá também ser enviado um ficheiro separado no qual conste:
a) identificação do autor;
b) instituição a que pertence;
c) cargo ou função atual;
d) morada institucional;
e) endereço de email;
f) números de telefone e fax.

A revista Cadernos de Estudos Africanos está presentemente nas seguintes bases online:
Latindex | Repositório ISCTE-IUL | SciELO | Revues.org | Index Copernicus Internacional | SHERPA/RoMEU

Afro-Portugal
CALL FOR PAPERS
The journal Cadernos de Estudos Africanos seeks contributions for a thematic issue on the African presence in contemporary Portuguese society. We start from a broad understanding of this sizeable populace, comprising not only people born in Africa or those who have lived there but also their descendants who identify themselves as Africans, Afro-Portuguese or retornados, irrespective of their nationality. Our aim is thus to portray a large and heterogeneous population (regarding the countries they come from, and the diversity of life courses, ethnic loyalties and cultural references) that nonetheless shares Africa as a common geographical reference. These groups include, but are certainly not limited to, the so-called second generation of African immigrants and those who have returned from the former colonies. In the Portugal of today, a person’s African heritage, or a prolonged residence in Africa, tend to be significant biographical elements, in addition to being key markers of a social and cultural alterity that is often racialized.
It is hard to quantify accurately this Afro-Portuguese population. A part of it overlaps with the approximately 120,000 African nationals currently living in Portugal, most of whom come from the former Portuguese colonies of Cape Verde, Angola, Guinea-Bissau, São Tomé and Príncipe, and Mozambique (INE statistics, 2009). Most African immigrants live in the Lisbon Metropolitan Area and hold poorly remunerated jobs. Labour migration from the former colonies to Portugal started in the 1960s. A significant number of those who were born in these five countries and their descendants have Portuguese nationality, making this population “invisible” in demographic statistics. Many of them can be also included in the group of so-called retornados who settled in Portugal after 1974 during the decolonisation process in Africa. It is estimated that 200,000 out of the 300,000 of these retornados were born in the former colonies.
For the majority of those whom we are tentatively naming Afro-Portuguese, African roots or ancestry play a critical role in defining their identity within Portuguese society, even if in different ways. Ethnic and racial categorisations, together with social stratification, work as boundary markers that account for the heterogeneity of this population. The relevance that these and other factors have in shaping the disparate Afro-Portuguese groups is under scrutiny. Also under examination are the interrelations of social boundaries and belongingness with differences in age, education, family organisation, and place in the domestic labour market and in transnational networks. Finally, we aim to develop a deeper knowledge not only of Afro-Portuguese groups in and of themselves, but also, using Mary Louise Pratt’s concept, of the ‘contact zones’ they inhabit within Portuguese society and where their differences, marked by asymmetrical relations of power, are confronted or transformed.
http://cea.iscte.pt/
We welcome the submission of original papers on relevant topics (citizenship, cultural practices, education, ethnicity, identity, family, gender, labour, lifestyles, racism, religion, social mobility, transnationalism, etc.) based on recent research in the social sciences (anthropology, demography, economics, human geography, political science, sociology, etc.).
We also welcome reviews of books on the African presence in Portugal or in other countries published in the last five years.
Papers and book reviews may be written in Portuguese, English, French or Spanish and should follow the journal’s publishing guidelines, available at

http://cea.iscte.pt/wp-content/uploads/28JULHO-VPNormas_editoriais_CEA.p... .
After an initial screening, two referees will examine submitted papers and book reviews.
Manuscripts should be submitted by 15 May 2012.
Please email documents as Word files to ana.benard.costa@iscte.pt, joao.vasconcelos@ics.ul.pt and joao.carlos.dias@iscte.pt
A separate file should be included containing the following information:
a) identification of the author;
b) institutional affiliation;
c) current position;
d) institutional address;
e) email;
f) telephone and fax numbers.

Cadernos de Estudos Africanos can be found at:
Latindex | Repositório ISCTE-IUL | SciELO | Revues.org | Index Copernicus Internacional | SHERPA/RoMEU

16.02.2012 | por joanapires | cadernos de estudos africanos, call for papers

filme "Sambizanga" de Sarah Maldoror - integral no youtube

Domingos is a member of an African liberation movement, arrested by the Portuguese secret police, after bloody events in Angola. He does not betray his companions, but is beaten to death in prison, and not knowing he is dead, his wife goes from a prison station to another, trying in vain to know where he is…
Sambizanga is set during Angola’s struggle for liberation from Portuguese domination, and tells the story of Maria Xavier’s search for her husband, a worker, who has been imprisoned and tortured by the secret police. Focusing on her day-to-day existence during the struggle, Maria’s physical journey gradually also marks the awakening of her political consciousness.
Guadeloupean-born director Sarah Maldoror was married to one of the leaders of the Angolan struggle for independence and devoted her filmmaking career to raising international awareness of the African liberation struggles.
An ambitious film by a highly accomplished filmmaker, Sambizanga won the first prize at the 1972 Carthage Film Festival.

With: Domingos de Oliveira, Elisa Andrade, Jean M’Vondo, Dino Abelino, Benoît Moutsila, Talagongo, Lopes Rodrigues, Henriette Meya, Manuel Videira, Ana Wilson

Ler entrevista do Pedro Cardoso no Novo Jornal em Angola a Sarah Maldoror

15.02.2012 | por martalanca | cinema angolano, Sambizanga, Sarah Maldoror