Turbo Kingdom, exposição de Ihosvanny, LUANDA

Inauguração 21 Dezembro, SOSO arte contemporânea africana_ Luanda.

19.12.2011 | por franciscabagulho | Ihosvanny, Luanda, Soso

Tertúlia #5 BUALA 4ª feira, dia 21 às 21h “A quem serve a indústria da pobreza?”

projecção do Documentário Enjoy Poverty de Renzo Martens, seguido de debate sobre “A quem serve a indústria da pobreza?”

dia 21 às 21h no Bartô, Chapitô - LISBOA 


Este artista viajou até ao mais profundo Congo, em mais uma das suas guerras civis, a imensa ferida aberta de África, qual Conrad no Coração das Trevas. De câmara à mão, escarafunchou na indústria da luta contra a pobreza que a tantos beneficia: empresas que enriquecem à custa dos recursos que os pobres não podem reivindicar (o ouro e coltan para fabricar telemóveis), ong’s como grandes empregadores, os media que vendem essas imagens e os especialistas em resolução de conflitos. Sendo a vulnerabilidade dos africanos bastante rentável, Renzo lança um programa de emancipação como caricatura dessa mesma situação. Partindo da pergunta fundamental do filme: “a quem pertence a pobreza?”, cooperantes, ong’s, estudiosos, olhares críticos e viajados são convidados a desconstruir a indústria do desenvolvimento.

Num registo informal queremos problematizar a indústria do desenvolvimento de vários pontos de vista, discutindo, a partir da indignação que o filme provoca, o sentido e as estratégias de projectos concretos em África e países “periféricos”.

debate com Ulrich Schiefer, Manuel Bivar e Diogo Ferreira

Diogo Ferreira
Licenciado em Economia c/ especialização em Desenvolvimento e Cooperação Internacional,onde trabalhou a temática da ética na cooperação para o desenvolvimento e sistemas de cooperação internacional. Exerce actualmente o cargo de coordenador de Projectos no Instituto Marquês de Valle Flor e é consultor de organizações da sociedade civil do espaço CPLP. Experiência em consultoria e coordenação de projectos de cooperação nas áreas da segurança alimentar, educação, ambiente, desenvolvimento sustentável, cultura e património.

Manuel Bivar

Mestrado em Estudos Africanos, ISCTE, IUL. Desde 2008 tem vindo a fazer investigação na Guiné-Bissau sobre agricultura, floresta, posse da terra.

Ulrich Schiefer

Sociólogo e antropólogo; formação académica na Universidade de Münster, Alemanha.

Professor do Instituto Superior de Ciência do Trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL). Áreas de interesse: Estudos Africanos, Planeamento e Avaliação, Desenvolvimento Organizacional, Redes Inter-organizacionais. Consultor de organizações nacionais e internacionais

 


17.12.2011 | por martalanca | Cooperação, desenvolvimento, pobreza

FORA DE CAMPO mostra dois filmes de Celso Luccas e José Celso

Quarta-feira 14 de Dezembro 2011 | CARPE DIEM ARTE E PESQUISA | 17h00 | ENTRADA LIVRE

 

Dois filmes produzidos em plena ebulição social, realizados literalmente entre Portugal e Moçambique: a possibilidade de uma imagem para a mudança política que envolvia a revolução e a ascensão de lideranças socialistas. Com “O Parto” - o momento do golpe de Estado em Portugal e o nascimento de um país libertado da guerra colonial e de um longo período fascista – e “25” que narra a revolução que culminou com a Independência de Moçambique em 1975, a libertação da ocupação portuguesa e o nascimento da luta armada e da Frelimo.

Os dois realizadores brasileiros, Celso Luccas e José Celso documentam uma realidade imediata, mas a leitura política e ética do momento é revelada por uma vigorosa montagem de materiais oriundos dos arquivos da RTP, da Cinemateca Portuguesa e do Instituto Nacional de Cinema de Moçambique. Nessa utilização é possível desde logo entrever ambiguidades quanto aos múltiplos sentidos que ganha a revelação desse material, ao seu reconhecimento colectivo e à actualização das suas atribuições.

 

O Parto

de Celso Luccas & José Celso Martinez Corrêa, 32’

Rádio Televisão Portuguesa, 1975.


25 (vinte e cinco)

de Celso Luccas & José Celso Martinez Corrêa, 1h35’

Versão II - Instituto Nacional de Cinema de Moçambique (moz)/Oficina Samba (br)/ Institut National de l’Audiovisuel (fr),1975-1978.

Fora de Campo - Arquivo de Cinema de Moçambique é um projecto-instalação de Catarina Simão, apresentado no CARPE DIEM ARTE E PESQUISA

de 30 Novembro 2011 a 28 Janeiro 2012.

4ª - Sáb., 13h – 19h

O trabalho apresentado em Fora de Campo é uma reflexão sobre a natureza da percepção e da memória codificada através das imagens, documentos e dispositivos que os acolhem e organizam. Este trabalho implica um diálogo continuado com um arquivo em particular, o Arquivo Moçambicano de Cinema, localizado em Maputo. Através de um processo de acumulação de documentos, reproduz narrativas de diferentes formas de condição pós-colonial: desde a ideologia da Guerra Fria que produziu uma colecção de filmes revolucionários, passando pelo capitalismo global que procura agora a sua preservação, até à sua proposta situada, como fragmento de uma investigação pessoal.

Esta instalação é concebida como uma montagem de elementos numa sala de trabalho onde o esforço de pesquisa reverbera para além de uma apresentação formal. A partilha do seu método com a comunidade articula-se em torno de um programa de visitas comentadas e o agenciamento de encontros de proximidade com especialistas em história e ficção, assim como com responsáveis de arquivos circundantes.

 

Catarina Simão (n. 1972) vive em Lisboa. É arquitecta, artista e investigadora. Em 2009 iniciou o projecto em curso, Fora de Campo – Arquivo de Cinema de Moçambique. Desde então, o projecto tem sido apresentado em instituições artísticas e seminários em Lisboa, Porto, Maputo, Viena, Londres, Paris, Barcelona, Amesterdão, e também na Bienal Manifesta 8, em Múrcia. É autora de artigos e outras contribuições associadas ao tema do seu projecto, como imagem política, arquivo, pós-colonialismo e práticas artísticas centradas na primazia do processo.

 

Produção GHOST Associação

Em colaboração com o AFRICA.CONT

13.12.2011 | por joanapires | filmes, fora de campo

"XX Anos | 20 Imagens Com a Companhia de Dança Contemporânea de Angola" - Exposição de Fotografia de Rui Tavares

Quinta-Feira, Dia 15 de Dezembro - 18h00
No Espaço Elinga Teatro
Entrada Livre

O Movimento X e o Gabinete de Imagem e Divulgação da Companhia de Dança Contemporanea de Angola - CDC anunciam a abertura da Exposição de Fotografia “XX ANOS/20 IMAGENS com a Companhia de Dança Contemporânea de Angola”, de Rui Tavares, a ter lugar no próximo dia 15 de Dezembro pelas 18:30 no espaço Elinga Teatro.
Como tema principal desta exposição o artista, fotógrafo oficial da companhia, apresenta pela primeira vez ao publico o resultado de 20 anos de trabalho com a Companhia de Dança Contemporânea de Angola e a sua directora artística, a professora, coreografa e bailarina Ana Clara Guerra Marques.
A exposição terá como base imagens a preto e branco impressas directamente sobre alumínio e imagens a cores impressas directamente sobre acrílico translúcido. Em complemento haverá imagens em papel, tela, material gráfico e projecção de imagens e vídeo no espaço da exposição.
Os quadros, peças únicas assinadas por Rui Tavares, estarão à venda no local. A exposição estará em exibição até ao fim do corrente mês.

Biografia de Rui Tavares
Rui Tavares nasce em 1971, angolano, inicia-se na fotografia em Portugal em 1987. Em 1991, em Luanda, interessa-se pelas imagens de dança e no ano seguinte inicia a sua colaboração com o Conjunto Experimental de Dança, posteriormente designado Companhia de Dança Contemporânea de Angola (CDC), da qual é um dos membros fundadores.
Inicia assim o seu percurso como profissional nas áreas da fotografia e desenho gráfico. Responsabilizado pelo Gabinete de Imagem e Divulgação da CDC, encarrega-se igualmente de todo o material promocional e imagem desta companhia de dança angolana, a nível da imprensa. Desenvolve actividade similar junto do Instituto Nacional de Formação Artística e Cultural (INFAC), órgão do Ministério da Cultura de Angola. Neste Instituto exerce, a partir de 1995, a sua actividade como docente da Escola Nacional de Artes Plásticas, para a qual elabora o programa e introduz a disciplina curricular de fotografia. Todo o seu percurso ligado à fotografia de dança desenvolve-se junto da CDC enquanto mantem colaborações com as áreas da moda, publicidade, desenho gráfico e arquitectura.
Em 1998 tem o seu trabalho apresentado na revista francesa de artes plásticas Revue Noire, nº 29 e é incluído no ano seguinte no livro “Anthology of the African Photography”, ed. revue noire.
Em 2003 é editado o livro “ A Companhia de Dança Contemporânea de Angola”, do qual é responsável pela autoria gráfica e fotografia.
Efectua diversas exposições de fotografia em Angola, África do Sul, Brasil, EUA, Espanha, França, Mali, Namíbia e Portugal.
Na II Trienal de Artes de Luanda, em 2010, apresenta um trabalho individual elaborado para a ocasião.
Esta exposição insere-se ainda no âmbito da comemoração do 20º aniversário da Companhia de Dança Contemporânea de Angola e do 4º aniversário do Movimento X.

13.12.2011 | por joanapires | Companhia de dança contemporânea de Angola, movimento X, rui tavares

3ª Feira da Terra

Programa

Sexta-feira (16.12.11)

Tarde

17h: Abertura oficial – Discursos

Lançamento do CD de música Artistas que cantam “Kil ki di nos ten Balur”

Homenagem ao Tio Lúcio da Silva de Bolama

Promoção e venda na Feira da Terra

Animação cultural

Local: Bissau Velho

 

Sábado (17.12.11)

Manhã

9h: Debate radiofónico nas rádios nacionais.

Local: Rádio Bombolon & Rádio Jovem

10H: Conferência sobre: Importância da Gastronomia Tradicional na manutenção de hábitos alimentares e melhoria da qualidade de vida

Local: Barraca do CRET

Tarde

17h: Exposição e venda de produtos da terra

18h: Animação cultural

Local: Bissau-Velho

 

Domingo (18.12.11)

Manhã

9h: Debate radiofónico nas rádios comunitárias.

Local: Rádio Sol Mansi & RENARC

Tarde

17h: Exposição e venda de produtos da terra e doMar

17H: Lançamento da linha de produtos da Terra e do Mar da AMPC-Urok

17h15: Publicação dos estudos realizados na AMPC-Urok

18h: Animação cultural

Local: Bissau Velho

 

Segunda-feira (19.12.11)

Manhã

9h: Plaidoyer com os parlamentares

Local: Palácio Colinas de Boé

Tarde

17h: Inauguração da Exposição fotográfica intitulada “12 sítios do património natural e cultural da Guiné-Bissau”

Local: Centro Cultura Franco-Guineense

17h: Exposição e venda de produtos da terra

18h: Animação Teatral

Local: Bissau-Velho

 

Terça-feira (20.12.11)

Dia do Consumo Nacional

Tarde

11h: Encontro com os operadores económicos sobre:

Local: Tiniguena

13h: 2º Festival de Gastronomia “Guiné-Bissau - Terra Sabi”

Local: Cozinha da Terra

Manhã

17h: Exposição e venda de produtos da terra

18h: Entrega de prémios

18h: Animação cultural

Local: Bissau-Velho

13.12.2011 | por joanapires | feira da terra, Guiné Bissau

Sexta 16/12 tocatinas Aline Frazão - Lançamento do disco Clave Bantu I Zona Franca no Bartô I LISBOA

A cantora e compositora angolana Aline Frazão apresenta o seu primeiro disco, Clave Bantu. Produzido de forma independente é um disco sincero e cru, vestido de uma lírica delicada e crítica, sem perder de vista a riqueza rítmica que reflecte as suas influências atlânticas, num triângulo mestiço cuja base é o eixo Angola-Brasil. Dois talentosos músicos acompanham: o contrabaixista cubano Jose Manuel Díaz, que colabora nos arranjos de cada tema, e na bateria e percussão o galego Carlos Freire. Conta ainda com dois convidados especiais, o trombonista português Rúben da Luz e o guitarrista brasileiro Sérgio Tannus. O álbum inclui duas letras inéditas dos escritores angolanos José Eduardo Agualusa e Ondjaki. www.alinefrazao.com

ENTRADA: 4,50 Euros

12.12.2011 | por martalanca | Aline Frazão