Momentos de Luanda: Três Abordagens à Cidade, de 25 a 30 Nov., LUANDA

Exposição, debates e mesa redonda que apresentam os projectos Observatório da Chicala,Beyond Entropy Angola La Modernidad Ignorada. Os eventos realizam-se entre os dias 25 e 30 de Novembro de 2013 no anfiteatro do Departamento de Arquitectura.

Mais infos e programa aqui.

20.11.2013 | par franciscabagulho | arquitectura, Luanda, urbanismo

Beyond Entropy Angola

Documentário sobre a construção do primeiro Pavilhão da República de Angola na XIII Bienal de Arquitectura de Veneza 2012.


25.03.2013 | par franciscabagulho | arquitectura, Luanda, urbanismo

Luanda por Terra Água e Ar de Paulo Moreira _ Prémio Fernando Távora

Prémio Fernando Távora | Conferência do Vencedor da 7ª edição, Paulo Moreira | Lançamento da 8ª edição, 1 de Outubro de 2012, 2ª feira, 22:00
Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos


Após o final da guerra civil em Angola, em 2002, Luanda embarcou num processo irresistível de regeneração. As riquezas naturais do país atraíram um imenso investimento estrangeiro que, em consonância com a política de “progresso”, está a transformar irremediavelmente a ordem social e espacial da cidade.
Frequentemente, a estratégia oficial de planeamento parece desligada do contexto cultural e geográfico, pois tem ignorado a vitalidade dos territórios informais, preferindo substituí-los por modelos urbanísticos importados. Bairros inteiros são deslocados para as novas colónias de reassentamento, nas periferias, dando lugar a projetos de especulação imobiliária. 
Este filme propõe uma perspetiva de urbanidade diferente, mais inclusiva, percorrendo a topografia da cidade, por terra, água e ar. A partir de uma série de entrevistas a cidadãos comuns, moradores num dos bairros não-planeados mais centrais (e, por isso, em risco), apresenta-se a informalidade como uma possibilidade coerente, merecedora do seu lugar de direito no metabolismo de Luanda.
Os testemunhos apresentados apontam para um diálogo genuíno entre o bairro e a cidade (e o Mundo). Apontam para uma relação recíproca entre privado e coletivo, entre biografia e história. Desafiam o lugar-comum propulsor de uma “cidade global” (rica) rodeada por “bairros pobres” (desesperados). Luanda é muito mais complexa do que isso.

27.09.2012 | par franciscabagulho | Luanda, urbanismo

A Cumplicidade de Lisboa na Dubaização de Luanda, PORTO

Encontro do Grupo de História Global de Espaços
Primavera 2012: Aspirações Urbanas na Pós-Colonialidade
Moderador: Paulo Moreira (London Metropolitan University)
Quinta-feira, 23 de Fevereiro, 18h no Café Ceuta, Rua de Ceuta, 20 (à Praça de D. Filipa de Lencastre, no Porto).

13.02.2012 | par franciscabagulho | arquitectura, Luanda, urbanismo

A Chicala não é um bairro pequeno, livro de Paulo Moreira

“A Chicala não é um bairro pequeno” procura decifrar um dos musseques mais centrais de Luanda, como laboratório para uma reflexão mais alargada sobre o desenvolvimento pós-colonial da cidade. 

Lugares como a Chicala formam-se à margem de regulamentos, desobedecendo aos protocolos da indústria da construção – e o simples acto de tentar aprender com esses lugares torna este um projeto controverso. Usando de novo uma negação, diria que não é fácil trabalhar sobre temas como este em lugares como aquele. Mas espera-se que o livro contribua para uma re-avaliação gradual das qualidades e do carácter dos musseques. Há uma verdadeira solidariedade na concretude das suas estruturas sociais e espaciais que merece ser decifrada. Pode ser um tipo de cidade construído na sombra da conjuntura económica e da especulação imobiliária, mas funciona na mesma e deveria ser aceite. Afinal de contas, para que serve a cidade?

Paulo Moreira: Nasceu no Porto em 1980. Licenciou-se na FAUP em 2005. É investigador na London Metropolitan University desde 2010. Foi premiado com o Noel Hill Travel Award (American Institute of Architects – UK Chapter) e o Prize for Social Entrepreneurship (FASD), ambos em 2009.

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12.01.2012 | par franciscabagulho | Luanda, urbanismo

Imagens de África: Urbanidade, Representações e o "modo português, PORTO

Encontro do Grupo de História Global de Espaços
Moderador: Ricardo Cardoso (UC Berkeley)
Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, das 18h00-19h30
no Café Ceuta, Rua de Ceuta, 20 (à Praça de D. Filipa de Lencastre, no Porto)
“Éramos vagabundos numa terra pré-histórica, numa terra com ar de planeta desconhecido.” Lentamente penetrando O Coração das Trevas, “o vapor afadigava-se a percorrer um negro e incompreensível frémito.” Mas se os tripulantes do barco descrito por Joseph Conrad subiam o rio Congo “como fantasmas, secreta e maravilhosamente espantados como homens em perfeito juízo perante um animado tumulto de manicómio”, já os Portugueses caracterizados por Gilberto Freyre pareciam demonstrar especial “aptidão para a vida tropical.” Nesta sessão pretende-se discutir o modo como ao longo da história a imagem de África surge como antítese de civilização e modernidade, com especial atenção para as representações do espaço e das cidades Africanas. Discutirse-á ainda o caso português e a especificidade do pós-colonialismo de expressão portuguesa. 
O grupo junta doutorandos e docentes de uma variedade de disciplinas para discutir investigação sobre a história de espaços construídos, num âmbito cronológico e geográfico abrangente. O objectivo do grupo é possibilitar a intersecção e a interacção entre a história da arquitectura, a história da paisagem, o planeamento, a arqueologia, a geografia, a antropologia, os estudos culturais, e outros campos que explorem a formação do ambiente construído.
Para obter cópias das leituras ou para obter informação adicional, por favor escreva para historiadeespacos@gmail.com.

19.10.2011 | par franciscabagulho | Gilberto Freyre, Ricardo Cardoso, urbanismo

Urban Africa, uma viagem fotográfica por David Adjaye, LISBOA

 

Um dos mais reputados arquitectos da sua geração, David Adjaye sai da sua linha de trabalho habitual para fotografar e documentar as principais cidades africanas, como parte de um projecto contínuo de estudo sobre a construção e os padrões de urbanismo em África. Esta colecção de fotografias é uma procura pessoal, motivada pelo escasso conhecimento existente dos ambientes urbanos no continente africano. 

David Adjaye fotografou as características mais marcantes das principais cidades africanas, incluindo bairros suburbanos, urbanizações clandestinas e paisagens urbanas. 
A exposição é introduzida por uma representação gráfica do projecto. Mapas de África em grande escala, políticos e geográficos, mostram o continente africano sob diferentes prismas: as línguas, as bandeiras, as zonas geográficas, a densidade populacional, as fronteiras e as cidades capitais que David Adjaye visitou. As fotografias, em pequeno formato, são depois apresentadas num longo mural, agrupadas por tipologia, cidade e paisagem e oferecem uma visão abrangente de cada cidade, onde estão presentes edifícios civis, comerciais, religiosos e habitacionais. Estas cerca de duas mil fotografias revelam as cidades em si, e analisam os edifícios e os lugares que têm um eco especial nas preocupações de Adjaye, como arquitecto. O projecto integral e a dinâmica do trabalho são dados a conhecer através de uma série de projecções, em escala alargada, que inundam o espaço criando um traço de união na diversidade entre arquitectura, cultura e paisagem urbana. Tudo isto sob o pano de fundo de ritmos africanos, compostos especialmente para a exposição por Peter Adjaye (irmão de David).

Museu da Cidade _ Pavilhão Preto, de 25 Maio a 31 Julho.


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08.05.2011 | par franciscabagulho | africa.cont, arquitectura, cidades africanas, David Adjaye, urbanismo

Seminário “Compreender o ‘Espaço do Lar’ na cidade Africana - Maputo”

 

28 de Setembro de 2010, 14.00 – 17.30

No Centro de Estudos Africanos do ISCTE, em Lisboa

Este projecto interdisciplinar e longitudinal de investigação procurou compreender as formas emergentes de ‘urbanismo enquanto modo de vida’ nas cidades africanas de urbanização acelerada. 

Os investigadores apresentarão no Seminário as conclusões iniciais de duas das três linhas de pesquisa em torno das quais este projecto se estrutura: (i) estudo dos espaços edificados e habitacionais e das condições socioeconómicas dos agregados familiares, realizado em áreas representativas das zonas peri-urbanas da cidade de Maputo (ii) estudo aprofundado de carácter etnográfico, focalizado num conjunto de famílias seleccionadas da amostra total e que tem como objectivo investigar o ‘Espaço do Lar’ enquanto construção social.

Inscrições (até 15 de Setembro), morada e programa

AQUI

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“Understanding Home Space in the African city; the case of Maputo”,

28th September 2010, 14.00 -17.30, The Centre for African studies, ISCTE-IUL, Lisbon.

Through this, the international project seeks to understand the nature of emerging forms of ‘urbanism as a way of life’ in rapidly urbanizing cities in Africa, using Maputo as a detailed case study.

The researchers will present the initial conclusions of two of the three research areas that structure the project: (i) the longitudinal built environment and household socio-economic study for a representative section of the peri-urban areas of Maputo city and (ii) the in-depth ethnographic study of a smaller sample of households vis-à-vis the wider family and social construction of home.

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Arquivo BualaArquivo Buala

11.09.2010 | par martamestre | espaço, etnografia, Maputo, urbanismo