Imigrarte 2011

A Solidariedade Imigrante - Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes - convida-o/a a vir ao nosso encontro e a desfrutar de três dias de arte e cultura imigrante e portuguesa nas mais diversas áreas desde o cinema à música, passando pela dança, artes plásticas, fotografia, stand up comedy, malabarismo e muitas outras.
Com a presença record de quase 30 associações de imigrantes que oferecem o melhor da sua gastronomia e artesanato, contamos ainda com inúmeros workshops, debates, conferências e espaço infantil com animação constante para todas as crianças.
No recinto do local existirá ainda um gabinete com médico e enfermeiras para o rastreio de saúde gratuito a todos os imigrantes, oferecido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.  

28.09.2011 | par joanapires | dança, debate, fotografia, imigrarte, literatura, música, poesia

Private Z(oo)M - Tempo de Bichos - Celebrando a Poesia de Arménio Vieira

Mito Elias & Trio Majina apresentam Private Z(oo)M - Tempo de Bichos - Celebrando a Poesia de Arménio Vieira.

1 de Outubro 18:30 – Museu São Roque – Largo Trindade Coelho

Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.

Integrando a programação AFRICANDO (semana Africana no Museu São Roque em Lisboa)


27.09.2011 | par joanapires | africando, Arménio Vieira, poesia

Voo rasante, com poetas

21.06.2011 | par martalanca | poesia

Destaques do Festival Silêncio 2011

veja aqui o programa

08.06.2011 | par martalanca | festival silêncio, poesia, spoken words

Grandes lições- Programa Gulbenkian Próximo Futuro 2011

2011-06-17 09:30:00
Sexta, 17 Jun 2011
09:30
Aud.3
Entrada livre
Transmissão directa online: Link aqui

Achille Mbembe
Democracia e a Ética do Mutualismo. Apontamentos sobre a Experiência Sul-africana
Nasceu nos Camarões, em 1957, e é investigador em História e Política na University of the Witwatersrand (Joanesburgo, África do Sul). Faz parte da coordenação do The Johannesburg Workshop in Theory and Criticism (JWTC). Escreveu largamente sobre política, cultura e história africanas, sendo autor de múltiplas obras em francês, como “La Naissance du maquis dans le Sud-Cameroun” (1996). O seu livro “On the Postcolony” (2001) recebeu o Bill Venter/Altron Award, em 2006. A sua mais recente publicação é &ldquo! ;Sortir de la grande nuit. Essai sur l’Afrique décolonisée” (Paris, 2010).

Eucanãa Ferraz (Brasil)
Da poesia – o futuro em questão
Qual o futuro próximo da poesia? Estaríamos, enfim, assistindo hoje à sua morte, largamente anunciada por pensadores e poetas ao longo do século XX? Há quem julgue haver sinais de que estamos, ao contrário, distantes do fim ou do esgotamento da poesia. Longe de extremos, talvez fosse possível considerar politicamente a actuação contínua e renovada dos poetas, avaliando-a como estratégia de manutenção e/ou criação de espaços viáveis para a inteligência, a subjectividade e a imaginação num mundo largamente dominado pela imagem e pela circulação tão avassaladora quanto a crítica de mercadorias. Mas os poetas nos dias de hoje acreditam nisso? Acreditar nisso não seria uma ilusão a ser descartada?Foto do Cartaz do Programa Gulbenkian Próximo Futuro de 2009

Ler mais sobre a programação? Clique aqui.

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02.06.2011 | par ritadamasio | conferências, cultura, debate, economia mundial, poesia, transmissao online gulbenkian

Cidade aTravessa poesia dos lugares, LISBOA

Depois de um ano atravessando Rio de Janeiro e São Paulo, o evento mensal Cidade aTravessa: poesia dos lugares cruza o oceano e aporta em Lisboa. Nessa primeira edição portuguesa (décima primeira do evento), nômades portugueses e brasileiros como Ana Luisa Amaral, Antonio Cícero, João Gilberto Noll e Fernando Aguiar, o francês Henri Deluy, o italiano Enzo Minarelli, além de outros poetas vindos do México, Holanda e Reino Unido, se reúnem na Casa Fernando Pessoa durante dois dias para celebrar as várias maneiras de dizer poesia.  Com curadoria dos escritores brasileiros Márcio-André, Victor Paes e Ronaldo Ferrito, o evento surge com a necessidade de criar um núcleo móvel da palavra, unindo os movimentos de diversas partes do mundo e fazendo convergir as inúmeras vertentes poéticas atuais, em seu amplo aspecto de entendimento. Leituras, performances de poesia sonora, filmes que experimentam a palavra, poemas visuais, além de conferências instigantes e entrevistas abertas, levam ao público o que há de mais atual na poesia contemporânea. Tudo, claro, regado a absinto, bebida que se tornou símbolo do evento. Em 2011, o Cidade aTravessa acontecerá revezadamente nas cidades de Lisboa, Rio de Janeiro e São Paulo, sempre com transmissão ao vivo pelo website do evento: http://www.confrariadovento.com/cidadeatravessa.htm

 

12.05.2011 | par franciscabagulho | absinto, lisboa, performance, poesia, Rio de Janeiro, são paulo

O País de Akendenguê

“Algures em Conacri, conheço uma casa.
Quiçá o pilar de uma casa
E o coração de África
Batendo sobre um livro indestrutível.

Há quanto tempo amanhece a cidade …

Quantas noites meditou o combatente
sob as vigas do seu tecto!

…”
excerto de um poema a Amilcar Cabral no livro O País de Akendenguê de Conceição Lima

(sugestão de Margarida Paredes)

07.05.2011 | par martalanca | Conceição Lima, poesia

Oficina de poesia no Telhal, Sintra, com entrada livre

Oficina de Poesia na Casa de Saúde do Telhal (Sintra), com alguns residentes na instituição, que escrevem habitualmente poesia e participam, desde 2010, em encontros quinzenais de leitura e discussão em torno da poesia.

coordenação 

Tiago Ribeiro Patricio

 

 

A oficina terá entrada livre e irá decorrer no Sábado dia 30 de Abril em dois turnos, das 10h30 às 12h00 e das 14h00 às 15h30

19.04.2011 | par martalanca | poesia

Lançamento de livros de ONDJAKI, LUANDA

Quarta-feira, dia 23 na Associaçao Chá de Caxinde, pelas 17h
a Nzila e a Texto lançam os livros “O leão e o coelho saltitão
(literatura infantil) e “Dentro de mim faz Sul…” seguido de “Acto Sanguíneo” (poesia) de ONDJAKI

tragam as crianças e os mais-velhos também…

 

dez anos depois, resolvi inventar esta pequena celebração. numa edição «especial» (digamos assim…), junto o primeiro livro e o mais recente. ambos de poesia mas, sobretudo, ambos do mesmo universo de poesia.
(…)
o que, por agora, tinha para dizer deve estar nas páginas que se seguem. dez anos antes ou depois, há frases que nos vão resumindo – cicatrizam-se em nós (porque o mundo / assim como sou / não me basta). pensei também em dizer que, algures, entre estes dois livros, seguem longas linhas de uma sincera confissão. mas depois vi que isso seria uma redundância humana.”

 

Ondjaki

 Ondjaki nasceu em Luanda em 1977. Prosador. Às vezes poeta. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (Oxalá Cresçam Pitangas — Histórias de Luanda). É membro da União dos Escritores Angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco.

Recebeu uma Menção Honrosa no Prémio António Jacinto (Angola), com actu sanguíneu (poesia). E os seguintes prémios: 
Prémio Literário Sagrada Esperança 2004 (Angola), Prémio Literário António Paulouro 2004, com e se amanhã o medo (contos), Grande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco» C. M. de Vila Nova de Famalicão/APE 2007, com os da minha rua, o prémio Grinzane for African young writer (2008), e o Prémio FNLIJ (Brasil 2010) com AvóDezanove e o Segredo do Soviético (romance). 

18.03.2011 | par martalanca | literatura angolana, ondjaki, poesia

EU SOU ÁFRICA - 7º episódio CONCEIÇÃO DEUS LIMA - S.TOMÉ E PRÍNCIPE

SÁBADO, 19 de março, 19h, na RTP 2 

Jornalista e poeta, partiu várias vezes de São Tomé e Príncipe. Partiu para driblar os que queriam calar-lhe a voz incómoda nos jornais, na rádio e na televisão, partiu para se reconhecer como escritora, partiu para ser correspondente da BBC, em Londres. Mas em cada uma dessas partidas levou a ilha com ela. Regressada, continua a questionar passado e presente, num exercício de indagação e busca a que chama umas vezes jornalismo, outras poesia. A cidadania participativa, a educação e a cultura são os valores pelos quais a autora de O Útero da Casa, se bate, sempre. 

Marginal de São Tomé, fotografia de Marta Lança Marginal de São Tomé, fotografia de Marta Lança

O debate, para criar pluralidade nas perspectivas, é uma das armas que Conceição Deus Lima usa para combater os problemas do seu país. Pratica-o na cobertura das eleições legislativas de S.Tomé, em comícios e na televisão, com a coragem para fazer as perguntas difíceis e necessárias. Em Santana, onde nasceu e aprendeu com a avó a falar crioulo, a entender plantas e a escutar os mitos dos rios, mergulha nos rituais dos antepassados para nos levar à constante duplicidade da sua ilha mágica, paraíso e lugar de massacre, terra de senhores e de serviçais. Fala da euforia de 1975, quando se fizeram possíveis todos os sonhos, vontades e aspirações, impulsionados pelas leituras de Amilcar Cabral e Kwame Nkrumah e pelo visionarismo dos grandes poetas são-tomenses, com Alda Espírito Santo como figura tutelar. Crioulidade, África, ilha e arquipélago, são palavras sobre as quais São de Deus Lima pensa e escreve com frequência, como poeta e como jornalista. 

Ver:

 

16.03.2011 | par martalanca | Conceição Lima, jornalismo, poesia, S.Tomé

desfazer a partilha pré-estabelecida

9. MSV: A literatura, sobretudo a poesia, ocupa uma dimensão privilegiada na vida, na cultura, portuguesas. Os elos entre o lírico e a formação de seu país foram estudados por alguns pensadores como, por exemplo, Eduardo Lourenço. Como você percebe a vida presente da língua, da lírica portuguesas, especialmente quando relacionadas com as poéticas produzidas no Brasil e na África? O que mobiliza você, em particular, tendo-se em pauta a produção atual de poesia em português?

SRL: Há uma relação, que tem sido muito estudada, entre a construção das nacionalidades e a afirmação das línguas e literaturas nacionais. Portugal não é um caso único ou especial. O que é importante sublinhar é como, havendo uma literatura nacional que foi também instrumento de colonização, ela não o foi unicamente e, escapando aos propósitos oficiais de imposição de uma cultura como forma de subjugação, a literatura dos países colonizadores foi desviada (como elemento de um processo antropofágico) pelos povos colonizados para a criação de novas formas que desfaziam a partilha pré-estabelecida. Lembro como exemplo desse desfazer, e da relação singularização-universalização que o caracteriza, a obra extraordinária do escritor cabo-verdiano João Vário. Pela força da poesia e do pensamento, a escrita em português, seja em Portugal, no Brasil ou na África deixou de ser entendida como questão de nacionalidade, e só o é ao nível da permanência de alguns vestígios de vontade canonizadora, manifesta, por exemplo, nos prêmios literários. Os poetas são hoje mais desconhecidos e menos “prestigiados”. A poesia deixou de ter qualquer outro interesse que o de ser feita e lida por aqueles que estão de saída dos padrões culturais que tendem a reduzir tudo, até o próprio esbanjamento, à rentabilização. 

(…)

excerto de POESIA E TEORIA NA ERA DA INDIFERENÇA, entrevista a Silvina Rodrigues Lopes por Mauricio Salles Vasconcelos, em Sibila 

09.03.2011 | par martalanca | literatura, poesia

o pensólogo

08.03.2011 | par martalanca | angola, juventude, poesia

poeta angolano João Tala lança livro no Rio

18.10.2010 | par martalanca | João Tala, poesia

Todos temos nosso fado. Lula Pena

ELA CHAMA-SE LULA. Lula Pena. Descobriu o sentido do fado quando saiu de Portugal. Mas foi numa noite, antes de partir para Barcelona (Espanha), que num bar do Bairro Alto, em Lisboa, onde costumava actuar, resolveu experimentar cantar o “Barco Negro”. Lembram-se da canção imortalizada por Amália Rodrigues (1920-99) no filme Os Amantes do Tejo (1955, do diretor francês Henri Verneuil) -De manhã, que medo, que me achasses feia!/ Acordei, tremendo, deitada n’areia/ Mas logo os teus olhos disseram que não…-, com letra de David Mourão-Ferreira?

Lula cantou nessa noite e ficou com a breca no final da música. Na entrevista ao jornal português Público, em que contou esta história, disse que ficou com um sorriso que não conseguia desfazer. Assustou-se. Nessa noite, pensou que o fado é uma droga dura. Quando todos andavam à procura da nova Amália, Lula cantava fado nas ruas e uma vez quis conhecer a diva. Tinha umas coisas para lhe perguntar. Marcaram um encontro. Chegou o dia. Era uma quarta-feira, Lula lembra-se bem. Um dos músicos que devia ir com ela a esse encontro telefonou-lhe de manhã, ela acordou e achou que estava atrasada. Ele disse-lhe: “Amália morreu esta manhã” [6 de outubro de 1999].

No dia 12 de fevereiro de 2009, Caetano Veloso escreveu no seu blogue “Obra em Progresso”: “A cantora que mais me interessou nas últimas semanas foi Lula Pena. Uma portuguesa de voz grave e violão eletrificado que canta como um poeta”. Colocava um link para Lula a cantar no YouTube a “Rua do Capelão”, que é uma das 13 músicas do seu primeiro disco, Phados, que ela gravou em Bruxelas, em 1998.

Passaram-se 12 anos e só agora a portuguesa volta a editar um disco: Troubadour (Mbari) . Ela diz que “a respiração não é a mesma” ou que “a cabeça já não é a mesma”, e que o que os dois discos têm em comum é a sua voz (grave e invulgar), a guitarra acústica e a necessidade da palavra. Dividiu o seu disco em sete “actos” (um deles termina assim: “Meu amor?” “Sim, diz” “Já disse”.)

Os seus concertos são raros, num deles o seu coração batia tanto que ela não conseguia cantar. Nesse momento, só teve uma solução. Colocou o microfone no peito e todos ouviram as suas batidas. Fez-se silêncio e ela finalmente cantou.

Se querem ter uma sensação intrigante, ouçam Lula Pena. Ficarão arrepiados. Por Troubadour passam o fado, a bossa nova, a morna, o tango, a chanson e o flamenco.

Quando, há meses, Caetano esteve em Lisboa a fazer uma conferência na Casa Fernando Pessoa com (o poeta) Antonio Cicero houve um serão, como aquele que Amália fez para Vinicius de Moraes no final dos anos 60, em que Lula cantou para os dois brasileiros. As suas canções estão cheias de citações e alusões: “Partido Alto”, de Chico Buarque, mas também “Luna Tucumana”, de Atahualpa Yupanqui, e “A Noite do Meu Bem”, de Dolores Duran.

Ela está no Myspace (myspace.com/lulapena). Procurem-na.

ISABEL COUTINHO, Folha de S.Paulo, 29.08.2010

29.08.2010 | par martalanca | fado, Lula Pena, poesia

Portuguesia – Contra-antologia

Compilação de poemas é lançada junto com DVD. Objetivo da obra é explorar as possibilidades poéticas em língua portuguesa.

O poeta, pesquisador e escritor brasileiro Wilmar Silva foi o principal responsável pela compilação de poemas para o projeto Portuguesia – Contra-antologia. Este projeto possui a ousada proposta de reunir referências em poesia dos principais países de língua portuguesa.

Participam do livro e do DVD 101 poetas de Minas Gerais, Portugal, Guiné-Bissau e Cabo Verde. O livro, com 512 páginas, traz reflexões sobre as diferentes experiências de linguagem possíveis na atualidade. Todos os autores participam com cinco poemas cada um, além de interpretarem os próprios versos em performances registradas no DVD.

Esta é a primeira parte do projeto. A próxima etapa pretende abordar autores de todas as nações que falam português. Posteriormente, a iniciativa vai se voltar para a América hispânica. O objetivo maior desta pesquisa é encontrar a diversidade de vozes poéticas em diferentes países.

 

Portuguesia - Contra-Antologia
Editora Anome Livros
Livro com 485 poemas e DVD com 101 depoimentos

02.07.2010 | par martalanca | língua portuguesa, poesia