E se homens e mulheres tivessem as mesmas oportunidades?

Luanda, março 2022Luanda, março 2022

Em 2021, a Mosaiko - Instituto para a Cidadania lançou os dados da Pesquisa Social sobre Políticas Públicas Inclusivas numa Perspectiva de Género, enquadrada no projecto Promoção da Advocacia de Políticas Públicas Inclusivas em Angola (PAPPIA).

Embora seja perceptível os avanços quanto à garantia dos direitos femininos, existem ainda muitos obstáculos à participação plena e igualitária das mulheres na tomada de decisões. Segundo a pesquisa, as principais barreiras derivam de costumes e comportamentos sociais discriminatórios normalizados, difíceis de quantificar e de desconstruir.

LEIA O RELATÓRIO DA PESQUISA

Uma das formas de promover essas mudanças, é gerando debates na sociedade sobre a participação e voz das mulheres, e foi assim que chegamos a história de Bela e Paulo.

A Geração 80 concebeu, produziu e realizou do vídeo clipe da música “Bela”, uma das peças audiovisuais da campanha. Na sala de casa, dois irmãos discutem se homens e mulheres em Angola têm as mesmas oportunidades, se podem mesmo fazer as mesmas coisas. Paulo, que a princípio não vê diferenças, percebe do decorrer do vídeo que há realmente lugares, comuns até, em que mulheres nunca foram vistas.

Fotos Making OfFotos Making Of

Apesar de ter a mulher como protagonista, a peça tem como objetivo criar ferramentas para que os homens tenham consciência de suas vantagens, questionem-se em seus papéis e estejam juntos na luta por equidade de género em Angola. A música, feita exclusivamente para a campanha, tem letra da poetisa Elisângela Rita e música e voz de Paulo Flores.

FICHA TÉCNICA

Produção Executiva: Tchiloia Lara e Ngoi Salucombo
Realização: Ana Paula Lisboa
Direcção de Fotografia: Ery Claver
Ass. de Câmera e Som: Agostinho Alfredo
Direcção de Produção: Rossana David
Produção de Campo: Cynthia Perez
Direcção de Arte: Prudenciana Hach
Pós produção: João Ngangula
Atores principais: Irene A’mosi e Edmond Panda

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14.03.2022 | par Alícia Gaspar | angola, cidadania, geração 80, mosaiko, pesquisa social, políticas públicas inclusivas

Cantos do Sul n.º 49

NESTA EDIÇÃO “Áfricas, Jornalismos, Cidadanias” discute responsabilidade do jornalismo no mundo actual 

“Mulheres e desenvolvimento: Auto-emprego e auto-confiança” apresentado n’ODD’11 

Livro “Vozes de Nós” lançado no Huambo 

52 Histórias: em Junho discutem-se liberdades 

“ÁFRICAS, JORNALISMOS, CIDADANIAS” DISCUTE RESPONSABILIDADE DO JORNALISMO NO MUNDO ACTUAL
   A representação de África – ou das Áfricas – nos media europeus, os códigos de conduta que regulam o jornalismo actual e os novos desafios que se colocam aos jornalistas europeus e africanos foram algumas das questões-chave em discussão no debate informal “Conversa com Contextos: Áfricas, Jornalismos, Cidadanias”, organizado pela ACEP no âmbito da quarta edição de Os Dias do Desenvolvimento’11. À mesma mesa, para um debate que durou cerca de três horas, reuniram-se os jornalistas Adelino Gomes (Portugal), Agnelo Regalla (Guiné-Bissau) e Conceição Lima (S. Tomé e Príncipe) e ainda responsáveis de Organizações da Sociedade Civil Fátima Proença, directora da ACEP, e Negesse Pina, o primeiro africano a liderar uma associação académica portuguesa, em Aveiro. “O perigo da história única”, de Chimamanda Adichie, foi o ponto de partida para a discussão. As principais conclusões do debate serão incluídas na publicação final do projecto “Portugal e África: Melhor Cooperação, Melhor Desenvolvimento”, co-financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, cujo um dos temas-chave é o papel dos media e das organizações da sociedade civil na Cooperação e no Desenvolvimento. Veja fotos da iniciativa no Facebook da ACEP.

07.06.2011 | par martalanca | Africa, cidadania, jornalismo

Conversa com textos _ Áfricas, Jornalismos, Cidadanias, no ISCSP, Lisboa.

OS DIAS DO DESENVOlVIMENTO 16 DE MAiO | 16h30 àS 18h30 | ISCSP LISBOA - PÓLO DA AJUDA
do JORNALISMO Adelino Gomes (Portugal), Agnelo Regalla (Guiné-bissau)e Conceição lima (São Tomé e Príncipe) | da CIDADANIA Fátima Proença (Portugal) e Negesse Pina (São Tomé e Príncipe), entre outros.
Reconhecendo a responsabilidade do jornalismo e da cidadania nas transformações no mundo actual, e nas relações, muitas vezes assimétricas, entre Europa e África, a ACEP organizaum debate informal, em torno de preocupações comuns: desconstruir estereótipos, renunciar ao simplismo e à história única. Uma leitura da escritora nigeriana Chimamanda Adichie, projectada no início do debate, dará o mote à discussão sobre os diversos códigos de comunicação a partir de diferentes contextos, nomeadamente a representação de África – ou das Áfricas – na Europa e a ideia mediatizada da Europa no continente africano.O papel dos media e das organizações da sociedade civil na Cooperação e no Desenvolvimento é um dos temas-chave do projecto “Portugal e África: Melhor Cooperação, Melhor desenvolvimento”, co-financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento.

29.04.2011 | par franciscabagulho | cidadania, desenvolvimento, jornalismo