"We Send This"

Os Blacksea Não Maya, a crew que acaba de ver lançado o seu debute em nome próprio com o EP Calor no Frioo na Príncipe, fez um vídeo para uma das faixas do disco, 

19.12.2015 | par martalanca | Blacksea Não Maya

"Entre Pontes e Margens - Migrações"

O prazo para a entrega de candidaturas ao Prémio Miguel Portas 2016 com o tema “Entre Pontes e Margens - Migrações” foi prolongado até 31 de dezembro de 2015.

O Prémio é instituído pela Associação Cultural Miguel Portas (constituída por familiares e amigos do Miguel Portas), no sentido de continuar a celebrar o seu legado material e imaterial.

Pretende-se assim premiar iniciativas, atividades, obras ou projetos de âmbito cultural, social, artístico ou político, já realizados ou em curso, que decorram em Portugal e se integrem no tema proposto, que nesta 2ª edição é “ Entre Pontes e Margens - Migrações “.

Dada a pertinência e atualidade do tema, convidamo-lo a candidatar projetos que desenvolva nesta área e a divulgar junto dos seus associados, pessoas ou entidades suas conhecidas que sejam promotoras de projetos que se integrem na temática e que possam estar interessados em apresentar a sua candidatura ao Prémio.

Para concorrer os candidatos devem preencher a ficha de candidatura (formulário) disponível no site da Associação Miguel Portas (www.miguelportas.pt), e enviá-la após digitalização para o endereço eletrónico mp.premio@gmail.com , juntamente com todos os elementos adicionais que considerem necessário para completar a sua candidatura.

O Prémio: será atribuído um 1º Prémio com o valor de 5 000€ (cinco  mil euros) e duas menções honrosas com o valor de 1.500 € (mil e quinhentos euros) cada uma.

As candidaturas vencedoras do Prémio 2015-2016 serão divulgadas em abril/maio de 2016, numa sessão especialmente convocada para o efeito.

Os pedidos de esclarecimentos devem ser enviados para o e.mail: mp.premio@gmail.com ,

O Prémio Miguel Portas 2015-2016 tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

o ano passado o BUALA ganhou a Menção Honrosa. 

17.12.2015 | par martalanca | Prémio Miguel Portas

‘Mais um dia’ de Joaquim Horta

  • Depois de uma residência de criação de um mês no NEGÓCIO, estreia-se ‘Mais um dia’ , a mais recente criação de Joaquim Horta. 

    ‘Em 2012 perguntaram-me:

    – Se houver uma oportunidade de ires para Angola, aceitas?

    Eu aceitei.

    No verão de 75 perguntaram a Kapuściński:

    – Esta é a tua ultima oportunidade de ires para Angola, que dizes?

    Ele aceitou.’

    MAIS UM DIA é uma viagem a Angola, a de 1975 e a de 2013, entre o êxodo português, a independência e a grande onda de imigração de portugueses para Angola. O relato da minha viagem e de outras que li, que ouvi, que coleccionei sem grandes preocupações com a verdade, fascinado pela forma como Angola é um tema familiar, mesmo para quem nunca lá foi, e como as memórias podem “colorir” os factos. A memória tem uma relação curiosamente dúbia com a verdade.

    Este espectáculo/performance/documentário (não sei que nome dar) é o cruzar da minha experiência em Angola com a do Kapuściński, usando como base o seu livro –Mais Um Dia de Vida – Angola 1975.

    Ryszard Kapuściński é escritor e jornalista Polaco. Esteve em Angola no período conturbadíssimo entre o 25 de Abril de 1974 e a sua independência, em Novembro de 1975. O seu livro ‘Mais Um Dia de Vida – Angola 1975’ relata essa época, a saída dos Portugueses e a sangrenta guerra de guerrilha para decidir quem governará a nação libertada.

     foto de Joaquim Hortafoto de Joaquim Horta

    Criação e Interpretação: Joaquim Horta | A partir do livro: ‘Mais um dia de Vida – Angola 1975 de Ryszard Kapuściński | Espaço Cénico: Fernando Ribeiro | Desenho de Luz: Anaisa Guerreiro | Vídeo: Sérgio Graciano | Produção Executiva: Catarina FerreiraProdução: Truta | Co-Produção: Negócio/ZDB

    Joaquim Horta (Lisboa, 4 de Abril de 1974) é um actor português. Estudou Geografia e Planeamento Regional na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) acabando por ingressar na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa. Enquanto aluno da Universidade de Lisboa foi dirigido por Ávila Costa no teatro universitário. Em 1999 recebeu formação através do projecto da UNESCO Chair International Theatre Institute – International Workshops of Drama Schools, na Roménia.

    Trabalhou nas companhias Pogo Teatro, Companhia Absurda ou Depois da Uma…Teatro. Dirigido por Jorge Silva Melo interpretou integrou o elenco das peças A Queda do Egoísta Johan Fatzer (1998) e Na Selva das Cidades (1999), ambas do alemão Bertold Brecht.

    Criou e dirigiu o projecto Ruído (2000), participou e criou com João Meireles Mikado, um espectáculo baseado em textos de Álvaro Lapa, Alberto Cinza e William Burroughs (1999). Com Lúcia Sigalho na Companhia Sensurround, interpretou Dedicatórias (2000). Em 2001 esteve em cena no Teatro da Garagem Migalhas de um Deus Intratável, autoria e encenação de Carlos J. Pessoa. Em 2006, apresentou-se na Galeria Zé dos Bois com Da Felicidade.

    Actor regular em televisão, integrou o elenco dos telefilmes Só por Acaso de Rita Nunes (2003) e Cavaleiros de Água Doce de Tiago Guedes (2001) e destacou-se na ficção portuguesa através da participação em diversas novelas e séries. No cinema apareceu em António, Um Rapaz de Lisboa de Silva Melo em 1999, na curta-metragem de Gonçalo Galvão Teles Outro Lado do Arco-Íris (2004) e em Mouth to Mouth, co-produção internacional de Alison Murray(2004).

    Recentemente, fez parte do elenco da novela Mar Salgado (SIC), desempenhando o papel de Martim Vaz.

    Residência: de 9 de Novembro a 9 de  Dezembro de 2015

    Apresentações: De 9 a 19 de Dezembro – Quarta a Sábado às 21h30

    Entradas: 7,5€ Entrada estudantes em grupo: 5€

    reservas@zedosbois.org | Tel 213430205 | www.zedosbois.org

     

13.12.2015 | par martalanca | Joaquim Horta, kapuschinski, teatro, ‘Mais um dia’