Chamada de trabalhos aberta até 30 de março!

A Universidade Jean Piaget de Cabo Verde foi selecionada para a atribuição de uma subvenção ao abrigo do programa PARCOS de Apoio a Congressos e Seminários na área da Língua Portuguesa, promovido pelo IILP - Instituto Internacional de Língua Portuguesa.

A candidatura parte do Polo do Mindelo da nossa Universidade que, em parceria com o CHAM_ Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa estão a organizar o 1EILLAP_ 1º Encontro Internacional Lusófono de Literatura, Arquitetura e Património, e que se realizará nos dias 9 e 10 de maio no Centro Cultural do Mindelo. 

A subvenção para a qual fomos selecionados permitir-nos-á contar com o IILP enquanto nosso coorganizador e, com isso, promover uma Bolsa de Apoio à Participação no Encontro, a qual denominamos de BAP-IILP/EILLAP, cujos valores poderão oscilar entre os 150€ e os 250€, dependendo da quantidade de candidaturas à bolsa que recebermos e se se tratarão de participações nacionais ou internacionais.

BAP-IILP/EILLAP

150€ - 250€

Candidaturas até 5 de abril

através de eillap2024@gmail.com 

+info: https://novaresearch.unl.pt/en/activities/1º-eillapencontro-internacional-lusófono-de-literatura-arquitetur

27.03.2024 | par martalanca | cabo verde, Universidade Jean Piaget

50 anos do 25 de Abril / Mulheres, Literatura e Revolução e MULHERES RARAS

MULHERES, LITERATURA E REVOLUÇÃO
Nos 50 anos do 25 de Abril e com um país a virar à direita é preciso entendermos melhor a nossa história para que consigamos agir, não baixar os braços e fazer muito barulho. Nesse contexto organizei na Snob um novo curso que tenta entender, do ponto de vista das mulheres - quem na verdade viu a sua vida mudar radicalmente com a revolução - como se fez essa transição. Uma revolução que se fez num dia teve e tem ainda décadas de trabalho para fazer na consciência do potencial da nossa liberdade, empatia e respeito pelo outro. Em três sessões vamos pensar como se ensina um país a viver em liberdade através da literatura, do activismo, da acção social, dos movimentos espontâneos e organizados. Só entendendo o que se passou podemos fazer o tanto que ainda falta fazer.
15, 22 e 29 de Abril, segundas-feiras19h - 20h3050€Presencial na Snob, zoom ou em vídeo em qualquer altura.Inscrições e informações: mulheres.raras.info@gmail.com
https://www.rosaazevedo.com/post/em-abril-na-snob
MULHERES RARAS

O projecto MULHERES RARAS lança-se para fora de portas, mais precisamente para o Reguengo Grande nos arredores da Lourinhã. No fim-de-semana de 6 e 7 de Abril a nossa proposta é afastarmo-nos de todos para nos aproximarmos uns dos outros a falar de livros escritos por mulheres no séc XX, em Portugal. O fim-de-semana inclui o curso MULHERES RARAS, leituras autónomas, leituras orientadas, muitas conversas sobre livros e não só, e algum tempo livre. Inclui também duas noites numa casa charmosa e todas as refeições (que serão preparadas comunitariamente.)

DATAS
De 5 de Abril, 21h a 7 de Abril, 17h
Casal Serrano
https://www.booking.com/Share-QHJp1Zd

MULHERES RARAS

Nas publicações de referência da História da Literatura Portuguesa do séc. XX escasseiam mulheres. Por um lado podemos afirmar sem estar longe da verdade que as mulheres escreviam menos que os homens. Mas porquê? E será que se justifica que os nomes de mulheres ao longo da primeira metade do século se contem pelos dedos de uma mão? Neste curso vamos falar de uma cultura feminina, por oposição a uma escrita feminina, revelar o que se passou no século XX em Portugal, falar de escritoras, do meio onde elas tiveram de se afirmar, pensar em conjunto que fenómeno de apagamento foi este. E, acima de tudo, vamos devolver à literatura alguns destes livros e destas autoras.

https://www.rosaazevedo.com/post/mulheres-raras-fora-de-portas


 

25.03.2024 | par mariana | 25 de abril, 50 anos do 25 de abril, literatura, mulheres, mulheres raras, revolução

DJINTIS, 1º Festival Internacional de Artes Cénicas de Bissau

 

 

O DJINTIS, Festival Internacional de Artes Cénicas de Bissaudecorrerá nos próximos dias 27 a 31 março. A abertura oficial será a 27 de março, Dia Internacional do Teatro, com a leitura da mensagem internacional deste dia, e o seu término a 31 de março, contando com uma parad por uma das principais avenidas da capital.O DJINTIS oferecerá uma uma programação diversa, aberta a todos os públicos, com artistas e companhias de 8 países.

 

Este Festival, integrado no projeto Ur-GENTE, Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau, propõe-se contribuir para difundir a criação artística tradicional e contemporânea da Guiné-Bissau, e criar um espaço de visibilidade e de encontro com a cena artística internacional.

 

No dia 25 de março, será inaugurado o espaço Ur-GENTE, em Bissau, pelas 18h da tarde. O novo espaço é dotado de uma estrutura versátil e polivalente, com caraterísticas únicas no país. Com um foco especial nos domínios da criação, produção, formação e internacionalização artística, oferecerá uma programação cultural variada, para a Guiné-Bissau e a sua população.

 

www.vida.org.pt


 

25.03.2024 | par Nélida Brito | Artes-Cénicas, Bissau, DJINTIS, festival, Ur-GENTE

Seminário no INTE-md sobre Cesária Évora

 

2024-04-10 | 14h00 | NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Campolide (Lisboa) | Sala 208 - Piso 2 | Sala Zoom 
 
Entrada livre, presencial e online.
Neste seminário apresentarei o trabalho realizado no projeto Cesária Évora: documentação de percursos e discursos (CISE) que desenvolvi durante o ano de 2023. 
 
Qual o legado de Cesária Évora numa tradição musical cabo-verdiana predominantemente masculina? De que modo a sua ação abriu caminhos para outras mulheres e para outras cantoras? 
 
Estas foram as questões de partida para um projeto de 12 meses que teve como motivação um trajeto de investigação que iniciei em 2006 sobre música cabo-verdiana. Os conhecimentos que fui acumulando ao longo do meu percurso sobre as dinâmicas sociais e géneros musicais levou-me a compreender que a performance de música na diáspora é crucial para a construção de identidades, para a manutenção de laços afetivos e para o diálogo. Por outro lado, quando participei no projeto Skopeofonia (PTDC/CPCMMU/4500/2012), que tinha como principal objetivo mapear musicalmente um bairro cabo-verdiano em Lisboa (Kova M), testemunhei um ecossistema musical vibrante que incluía estúdios de gravação, mobilidade de músicos e, quase sempre, uma referência a Cesária Évora como símbolo feminino de liberdade, sucesso e independência. 
 
CISE é um projeto exploratório que também contribuiu para a sistematização e análise de dados relativos aos percursos e discursos de e sobre Cesária Évora. Uma vez que a produção académica sobre a artista é residual e, ainda, uma vez que os documentos relativos ao seu percurso se encontram dispersos em diferentes países e lugares estabeleci como objetivo a desfragmentação do arquivo e a construção de uma base de dados em acesso aberto que responda às diretivas da política europeia de ciência aberta. Neste seminário partilharei os principais desafios deste processo de criação de uma base de dados no Repositório de Dados de Investigação da Universidade de Aveiro (DUnAs). 

Ana Flávia Miguel | Etnomusicóloga e investigadora auxiliar na Universidade de Aveiro. Fez trabalho de campo em Portugal, Cabo Verde, França, Itália, Brasil, Moçambique e África do Sul. Os seus principais domínios de estudo são música cabo-verdiana, música e migração, música e pós-colonialismo, património cultural imaterial, arquivos digitais em música e práticas de investigação partilhada. Participou em diversos projetos de investigação como os projetos Skopeofonia, SOMA, Atlas, Libersound e CISE. Desde março de 2024 é diretora e editora da Revista Transcultural de Música da Sociedad de Etnomusicología (SIBE). É investigadora integrada no Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança e membro da comissão executiva, com o pelouro da internacionalização e cooperação, do Departamento de Comunicação e Artes da Universidade de Aveiro. 

25.03.2024 | par Nélida Brito | Cesaria Evora, legado, música, seminário

Ensaio Gráfico "Feminists in Progress", de Lauraine Meyer vê o mundo sob o prisma do feminismo alegre e inclusivo e com um toque de bom humor

Nas livrarias a 26 de março

O ensaio gráfico Feminists in Progress, de Lauraine Meyer vê o mundo sob o prisma do feminismo alegre e inclusivo e com um toque de bom humor.

Amargas, Peludas, Agressivas, Misândricas, Lésbicas, (ou pior ainda Solteiras). É muito difícil acabar com os clichés, quando o tema é o feminismo. Mas o que significa «ser feminista», hoje?

Em forma de ensaio gráfico colorido, divertido e descomplexado, este álbum convida-nos a desconstruir, uma após outra, normas e ideias pré-concebidas, para nos abrir os olhos a todes! Do sexismo comum ao movimento #MeToo, da carga mental ao consentimento, do Body Positive à reinvenção da heterossexualidade, passando pelo eco feminismo e pela sororidade, Lauraine Meyer procura revisitar alguns temas e conceitos fundamentais, no cerne do feminismo pós #Metoo.

Lauraine Meyer é ilustradora e diretora artística de publicidade. Acima de tudo, adora contar histórias, num estilo sempre divertido e animado. Apesar de uma aparente leveza, os seus desenhos e histórias convidam os seus leitores e as suas leitoras a pensar no mundo de hoje e a agir, cada qual à sua maneira. Ex-parisiense, Lauraine mora atualmente em Amsterdão. Feminists in Progress é o seu primeiro álbum.

Ficha do Livro:

Título: Feminists in Progress ISBN: 9789892359748 PVP C/ IVA: 22,90€

Contactos para a comunicação social:    

LeYa | ASA – Direção de Comunicação

Catarina Cruzeiro |T.  91 197 3359 | ccruzeiro@leya.com

 

22.03.2024 | par mariana | feminism, feminismo, feministas, Lauraine Meyer

1 PATO SELVAGEM (a nova criação de Miguel Maia/Cepa Torta)

É com grande entusiasmo que a Cepa Torta e o criador Miguel Maia anunciam a estreia de “1 Pato Selvagem”, uma reinvenção contemporânea do clássico de Henrik Ibsen. Este projeto desafiador promete oferecer uma experiência teatral inovadora, que coloca em questão a forma como os espectadores se conectam com a narrativa, abordando a dicotomia entre a representação realista e a amplificação artificial, tão presente na era das redes sociais. A encenação transformará o palco numa arena vibrante, povoada por ecrãs com imagens reflectindo parte da acção, onde 2 actores e 2 actrizes competirão com esses elementos para cativar o público.

Os ensaios começaram em Janeiro deste ano e a estreia ocorre a 4 de Abril no Teatro Ibérico, onde ficará em cena até dia 7 de Abril. Os bilhetes custam 10 euros ( com descontos aplicados) e estão à venda na ticketline.sapo.pt.

CEPA TORTA apresenta”1 PATO SELVAGEM” de Miguel Maia

4 a 7 Abril
Teatro Ibérico, Lisboa

Miguel Maia apresenta uma ousada reinterpretação do clássico de Ibsen, explorando os limites entre realidade e imagem no teatro contemporâneo

“Se antes procurávamos a verdade no palco, agora procuramos o quê?”

Inspirados pela verdade no teatro e pelo impacto que as redes sociais têm nos dias de hoje, Miguel Maia e a Cepa Torta preparam-se para estrear o novo espectáculo “1 Pato Selvagem”.

De 4 a 7 de Abril, no Teatro Ibérico, esta provocadora releitura de “O Pato Selvagem”, obra-prima de Henrik Ibsen, promete desafiar as fronteiras da criação e da vivência da obra teatral, mergulhando nas questões da identidade, da representação e da autenticidade.

Se na peça original o personagem principal tenta impôr a sua visão de honestidade revelando uma verdade que acaba causando destruição, nesta nova versão, a proposta é mergulhar, através dos complexos personagens de Ibsen e do uso inovador de tecnologia, num turbilhão de dúvidas e conflitos - tão próprios das redes sociais - desafiando os limites entre o real e o virtual.

Em palco, Cirila Bossuet, João Cachola, Sandra Pereira e Tiago Bôto, são os protagonistas que, juntamente com uma intrigante disposição cénica - em que elementos figurativos e abstractos se confundem para amplificar e distorcer a narrativa -, prometem uma experiência teatral e sensorial envolvente e desafiadora, onde o público é levado a questionar as suas próprias percepções.

Em “1 Pato Selvagem”, o encenador Miguel Maia joga mais uma vez a com a linguagem dramatúrgica dos textos clássicos, injectando-lhes uma dose expressiva de provocação e contemporaneidade, à semelhança do que já havia realizado com “O Barão” (2019) e, mais recentemente, “O Horla” (2022).

O processo de criação, iniciado em 2023, envolveu uma extensa pesquisa participativa, culminando numa sessão pública de reflexão e debate com a colaboração de Miguel Castro Caldas.

“1 Pato Selvagem” estreia a 4 de Abril no Teatro Ibérico. Até dia 6, as apresentações são às 21h00. Dia 7 de abril (dom.) sobe ao palco pelas 16h00.

Esta é mais uma fascinante e profundamente política proposta artística da Cepa Torta e de Miguel Maia que desafia as convenções e expande os horizontes do teatro contemporâneo, continuando a garantir o papel de ambos na vanguarda da produção nacional.

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INFORMAÇÃO SOBRE BILHETES

€10,00 - Bilhete normal
€7,50 - Bilhete para Profissionais do Espectáculo | >65 anos, reformados e desempregados | Grupos de + 5pax | Parceiros do TI;
€5,00 - Bilhete para <30 anos | pessoas com diversidade funcional (+ oferta do bilhete do acompanhante) | residentes da JF Beato;

Os bilhetes já à venda AQUI

 

22.03.2024 | par mariana | 1 pato selvagem, reinterpretação, teatro ibérico

CONVITE SAVE THE DATE YONAMINE

A Cristina Guerra Contemporary Art convida para a inauguração da nova exposição individual de Yonamine
“ETC - Extraction | Trade | Cashtration” dia 26 de Março às 22h.
A exposição conta com o texto de sala escrito por Alicia Knock, curadora no Centre Pompidou.

Cristina Guerra Contemporary Art invites you to the opening of Yonamine’s new solo exhibition “ETC - Extraction | Trade | Cashtration” on March 26th at 10pm.
The exhibition shares the gallery text written by Alicia Knock, curator at Centre Pompidou.

Rua Santo António à Estrela 33
1350-291 Lisboa

 

 

22.03.2024 | par mariana | convite, cristina guerra contemporary art, esposição individual, exhibition, yonamine

Fora de Jogo- festa de lançamento

 O site da Fora de Jogo já está a funcionar!

Agora podem adquirir os nossos livros e acompanhar as nossas atividades em https://www.foradejogo.org/

A apresentação pública da  Fora de Jogo terá lugar no próximo dia 4 de Abril, a partir das 18h30 na Casa do Comum (R. da Rosa 285, 1200-408 Lisboa).

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O programa é o seguinte:

18:30 - Apresentação da Editora e dos dois primeiros livros com:
- Nuno Domingos (Fora de Jogo)
Diogo Duarte (Autor de O Anarquismo e a Arte de Governar) e
- Gabriela Leal (Organizadora de [Re]encantar o mapa)

19:15 - Conversa “O ecossistema do livro em Portugal hoje: desafios em debate”  com a participação de:
- Fernando Ramalho (Tigre de Papel)
- Fernanda Teodoro (Livraria da Travessa) (a confirmar)

- Nuno Medeiros (Fora de Jogo)

- Miguel Ribeiro (Casa do Comum)

e moderação de Débora Dias (Fora de Jogo)

20:30 - Jantar de lançamento e festa

A entrada é livre. Apareçam! 

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Entretanto e até ao fim deste mês ainda é possível adquirir os nossos dois primeiros lançamentos aproveitando o desconto de pré-venda. Para isso, aceda ao site ou responda a este e-mail e receba as instruções.

Fora de Jogo é a editora da  Associação Cultural com o mesmo nome. Estamos focados na publicação de livros que exploram um conjunto de processos sociais, históricos,  políticos e culturais situados em diferentes geografias, temporalidades e escalas da realidade. Interessa-nos, particularmente, a publicação de investigações nas áreas da história e das ciências sociais, mas  igualmente de todos os géneros, da poesia ao romance, da fotografia à dramaturgia, que expandam este conhecimento e as perspetivas sobre o mesmo


22.03.2024 | par Nélida Brito | editora, fora de jogo, literatura, livros

Mulheres e Escravatura em África e na América: Uma Abordagem Comparativa

 

Nos dias 4 e 5 de julho (2024), acontecerá uma conferência internacional na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Organizada pela Eugénia Rodrigues e por Robson Costa, esta conferência tem como objetivo discutir as múltiplas faces da escravidão de mulheres e meninas na América e na África, numa pespectiva comparativa, regional ou local.  O evento contará com a presença das oradoras Adriana Dantas Reis e Mariana P. Candido.  


Para mais informações consultar: Centro de História da Universidade de Lisboa (ulisboa.pt)

 

21.03.2024 | par Nélida Brito | África-América, discussão, escravatura, FLUL, mulheres

Paulo Catrica expõe “PPP porosità, poética e política” no Porto

21 de março, às 19h00, na Sala de Exposições da Escola das Artes no Porto

Revelando o seu interesse particular pela ideia de “lugar comum”, o fotógrafo Paulo Catrica apresenta no próximo dia 21 de março, na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto, a exposição “PPP porosità, poética e política”. Com curadoria de Carlos Lobo, fotógrafo e professor da Escola das Artes, esta exposição tem a pretensão que o uso quotidiano, banalidade e monumentalidade, da paisagem, da arquitetura e do espaço público se podem revelar através das fotografias. A exposição estará patente ao público até 18 de abril.

Tendo por base a residência artística/encomenda do projeto Madonie. Paesagi 1973/2021. Fondo storico e nuove commitenze. “A exposição procura revisitar esta região da Sicília enquanto paradoxo entre a beleza extrema e a banalidade, onde a resiliência e a porosidade das paisagens e da arquitetura - históricas e contemporâneas -, são como resíduos de um corpo que resiste e revela as suas cicatrizes,” refere Carlos Lobo, docente da Escola das Artes e curador desta exposição, acrescentando “não como ruína, decadência ou abandono antes como matéria viva.”  Na expectativa de (re)criar um palimpsesto poético e político, que remete para a origem etimológica da palavra, do latim palimpsestos, e do grego palimpsêstos, como ‘raspado’ para escrever de novo.

Imperfeitas como um território de memórias estas fotografias ‘raconti’ revelam, como escreve Ferdinand Braudel no seu ‘O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico’, uma Sicília que não é uma mera ilha, mas sim um verdadeiro ‘continente’. Povoada por sicanos, elíminos e sículos a Sicília foi parcialmente ocupada, dominada ou disputada por Fenícios (séc IX a.C.), Gregos (século VIII a.C), Cartagineses (séculos V a III a.C), Romanos (séc. III  a.C. a séc. I), Vândalos (440-493), Ostrogodos (493-555), Bizantinos (535-1043), Árabes (827-1091), Normandos (1060-1194), Suábios (1185-1266), Aragoneses (1282-1513), Espanhóis (1513-1713), Piemonteses (1713-1718), Bourbônicos (1734-1860) e finalmente depois de 1860 unificada como parte de Itália.

Esta é a terceira de quatro exposições do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa em co-curadoria entre Lilia Schwarcz e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que decorrem até 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). A exposição de Paulo Catrica estará patente ao público entre 21 de março e 18 de abril.

20.03.2024 | par Nélida Brito | arte, exposição. fotografia, Paulo Catrica

“Vida Breve, Arte Longa” - Novo subprojecto do Cinéfilos & Literatus

O projecto Cinéfilos & Literatus, em parceria com KinoYetu e Goethe-Institut Angola, promove no dia 22 de Março, sexta-feira, a partir das 19h, no Hotel Globo, a sessão de abertura do seu mais novo subprojecto denominado “Vida Breve, Arte Longa”.
Na sua primeira edição exibir-se-à o documentário “Viver e Escrever em Trânsito: entre Angola e Portugal”, direção de Dóris Wieser, pesquisadora e professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Terminada a sessão haverá uma conversa em torno de questões levantadas no documentário, assim como do tema “Problematização de Temas Diaspóricos na Literatura, Cinema e Artes Visuais” e do subtema “Mulheres na Literatura: Angola e a Diáspora”.
À mesa de conversa na veste de painelistas estarão a ensaísta e crítica literária Edmira Cariango Manuel, a antropóloga e editora brasileira Mi Medrado e a copywriter Tchinguita Tchihuako, que, durante muito tempo, trabalhou como professora de Literatura.
Com a moderação da ensaísta e escritora Cíntia Gonçálves (Marquita 50), o evento conta com a participação especial do crítico literário e escritor Salvador Tito, a apresentação e curadoria é de André Gomes.
Viver e Escrever em Trânsito: Angola e Portugal, trata-se de uma coletânea de “entrevistas com escritoras e escritores cujas vidas têm transitado de diferentes maneiras e em diferentes épocas entre Angola e Portugal – Ana Paula Tavares, Aida Gomes, Kalaf Epalanga, Raquel Lima, Yara Monteiro, Zetho Cunha Gonçalves – este documentário apresenta narrativas de ruptura e de (re)conciliação através dos seus percursos biográficos e trânsitos geográficos, culturais e afetivos.”
“Vida Breve, Arte Longa” é um subprojecto do Cinéfilos & Literatus que consiste na projeção de filmes documentários sobre a vida e obra de artistas, escritores, cineastas, curadores, políticos e etc, visando discutir factos históricos dentro de vários contextos da história de arte contemporânea,  literatura, economia, música, cinema, artes visuais, política e da própria história em si.

19.03.2024 | par martalanca | cinefilos & Literatus, vida breve

"O Vale da Amoreira das Primeiras Coisas. Conversa com o escritor Bruno Vieira Amaral" - 22 March 2024, 19h00-21h00, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

The organizers of the seminar cycle “Memory, Culture and Citizenship in Post-Colonial Nations” are pleased to invite you to a conversation with Portuguese writer Bruno Vieira Amaral, author of the awarded book on Vale da Amoreira “As Primeiras Coisas” (2013).

The conversation will be conducted by Susana Araújo (FLUC, CECOMP FLUL).

The session will take place on 22 March, from 7pm to 9pm, at the Library of the School of Arts and Humanities, University of Lisbon (room B112.B) and will be held in Portuguese.

Morgane Delaunay

Docteure en Histoire Moderne et Contemporaine - Doutora em História Moderna e Contemporânea

Post-doc “Constellations of Memory: a multidirectional study of postcolonial migration and remembering”

 

PTDC/SOC-ANT/4292/2021

Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras

Universidade de Lisboa

 

Elsa Peralta 

elsa.peralta@campus.ul.pt

Investigadora Principal

Centro de Estudos Comparatistas

Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa

 

 

19.03.2024 | par Nélida Brito | cidadãos, cultura, FLUL, memórias, pós-colonial

Lançamento VERA MANTERO — MATÉRIAS. FORÇAS. IMAGINÁRIO, org. Ana Pais

Não sei até que ponto quem só olha para a dança tem acesso à dança,

 acesso àquilo que nos acontece quando se está «dentro» da dança.

 — Vera Mantero


As edições 
Orfeu Negro e a Casa do Comum convidam para o lançamento do livro VERA MANTERO — MATÉRIAS. FORÇAS. IMAGINÁRIO.

Na próxima quinta-feira, 21 de Março, às 19h, o encontro é na Casa do Comum.
A apresentação conta com a organizadora da obra, Ana Paiso filósofo José Gil e com a bailarina e performer Vera Mantero.

Contamos também convosco!

 

Org. Ana Pais

Autores
Ana Godinho | Ana Pais | Bojana Kunst  Daniel Tércio | Gil Mendo | João dos Santos Martins | Peter Pál Pelbart | Vera Mantero

Revisão

Guilherme Pires | Oficina Caixa Alta


1.ª Edição
Março 2023
144 pp | 15,1 x 18 cm | 17 €

EAN 9789899071827

VERA MANTEROcoreógrafa, bailarina, performer, está há mais de trinta anos na vanguarda da dança contemporânea. Estudou dança clássica com Anna Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989. Após um período de estudos em Nova Iorque, rompeu em definitivo com a dança clássica, afirmando-se como um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa. O seu trabalho como coreógrafa, iniciado em 1987, tem percorrido toda a Europa e países como Argentina, Uruguai, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Em 1999 fundou O Rumo do Fumo, estrutura de criação e produção artística que se singulariza pela experimentação, a qual continua a dirigir. Representou Portugal na 26.ª Bienal de São Paulo com Comer o Coração, criado em parceria com o escultor Rui Chafes, e recebeu o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura) e o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.

 

 

15.03.2024 | par Nélida Brito | Casa do Comum, livros, Vera Montero

Pérola Sem Rapariga | Centro Cultural Vila Flor

Pérola Sem Rapariga |

direção e encenação: Zia Soares

texto: Djaimilia Pereira de Almeida

Centro Cultural Vila Flor

Guimarães

23 Março, 21H30


Pérola Sem Rapariga inspira-se na leitura de Voyage of the Sable Venus and Other Poems de Robin Coste Lewis, e do arquivo fotográfico de Alberto Henschel. O espetáculo pensa a relação entre a superfície do corpo e aquilo que sobre ele somos capazes de dizer, entre legenda e imagem, entre a pele e o salvamento. O artista Kiluanji Kia Henda intervém no espaço da cena instalando prenúncios de apocalipse.

“A ideia é mergulhar na gargalhada e acordar do outro lado. Cair no riso como quem cai no sono e no sono como quem cai ao mar. Ou antes, rir como quem se ergue, tirar o pó dos joelhos dentro dos sonhos, erguer a cabeça dentro do abismo. Ou rir como quem se afoga. Renascer de um afogamento. Acordar da morte.

Duas mulheres que são uma andam por aqui entretidas a abrir o caminho sinuoso aonde levam as gargalhadas. Riem a bandeiras despregadas e, quando dão conta, estão em apuros, numa confusão da qual não sabem sair sozinhas.

Se há uma visão dominante, em Pérola Sem Rapariga, é que as gargalhadas das raparigas são perigosas. Parece que queremos que as mulheres posem sem rir porque temos medo do ritmo, da faca e do arco do riso — que faz tremer a terra e racha o fundo do mar.”


direção, encenação: Zia Soares

texto: Djaimilia Pereira de Almeida

interpretação: Filipa Bossuet, Sara Fonseca da Graça

artista visual: Kiluanji Kia Henda

instalação e figurinos: Neusa Trovoada

música e design de som: Xullaji

design de iluminação: Carolina Caramelo

assistência à encenação de movimento: Lucília Raimundo

vídeo promocional: António Castelo

coprodução: Sowing_arts, Teatro Nacional D. Maria II, apap – FEMINIST FUTURES (projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia)

apoio: Casa da Dança, Polo Cultural Gaivotas Boavista

duração: 1H

> 12

Espetáculo apresentado no âmbito da Odisseia Nacional, do Teatro Nacional D. Maria II

Fotografias: ©Filipe Ferreira

Imagens: https://we.tl/t-g3Fms9HCDI

Informação e reservas: https://www.ccvf.pt/detail-eventos/20240323-perola-sem-rapariga/

15.03.2024 | par Nélida Brito | espetáculo, odisseia nacional, podcast, Teatra

Jornadas pela Democracia Energética | 11 e 12 de maio 2024 | Inscrições abertas

Inscreve-te aqui: Jornadas pela democracia energetica (democracia-energetica.pt)

Nos dias 11 e 12 de maio, Lisboa será o palco das Jornadas pela Democracia Energética. Durante dois dias tornaremos o Liceu Camões num espaço livre e aberto, onde diferentes pessoas, coletivos, associações, cooperativas, movimentos e lutas sociais e ambientais se podem encontrar, conhecer e onde vamos debater sobre o futuro e a transição energética que queremos. Vamos delinear possíveis estratégias para deixar para trás o atual modelo energético centralizado, opaco, fóssil e capitalista, e imaginar um novo modelo 100% renovável, assente na ideia de energia como bem comum e direito universal; um modelo energético comunitário, público, socialmente justo e democrático. Vamos, acima de tudo, unir esforços para começar a construir esse modelo a partir dos cidadãos, das comunidades e dos municípios.
Vamos discutir os significados da Democracia Energética e como ela é essencial para responder à crise climática, social e ecológica. Mas também como operacionalizar uma gestão pública e comunitária do sistema energético e o papel dos municípios na transição. Vamos encorajar a criação de redes para a democracia energética, conhecer Comunidades de Energia Renovável, debater ações para erradicar a pobreza energética e desenhar modelos de mobilidade democrática. Vamos refletir sobre decrescimento e suficiência energética e visibilizar as lutas contra os grandes projetos extrativistas. Vamos ainda dar energia aos movimentos sociais, demonstrando que um modelo energético socialmente justo e democrático passa, necessariamente, pelo combate às desigualdades socioeconómicas, raciais, de género e no acesso à habitação. No meio de tudo isto, haverá ainda tempo para exposições, filmes, música e um mergulho no movimento SolarPunk.

Toda a informação em: Jornadas pela democracia energetica (democracia-energetica.pt)

 

14.03.2024 | par Nélida Brito | democracia energética, energia renovável, mobilidade democrática

Probing into Atmospheres of Urban (Dis)comfort. EGSC, 2024

To whom it may concern,

Please find below the call for papers for a thematic panel me and a few colleagues at ICS (Institute of Social Sciences - Lisbon) are organizing for this year’s European Geographies of Sexualities Conference, to be held in Brighton (UK) on the 2nd and 3rd of September, subordinated to the theme “Uncomfortable Spaces”.
Its title is Probing into atmospheres of urban (dis)comfort, and the deadline for individual paper submissions is on the 29th of March. You can find further details about the panel at the ebd of this e-mail. 
We are particularly interested in the sometimes convergent, sometimes contradictory relations between colonialism and cisheterosexism as concomitant systems of oppression, as they give shape to urban space; in the atmospheric and affective operation of various forms of exclusionary violence in urban life, and in insurrectionary and oppositional modes of inhabiting, surviving, and critiquing that violence.
You can find additional information on the conference (and on the panel itself), along with the paper submission form, on the conference’s official website: https://2024.egsconference.com/


Please feel free to forward this email to anyone who might be interested in this call - and thank you in advance for your time and attention! :)

All the best,
Salomé Honório(salome.honorio@ics.ul.pt)

 

10.03.2024 | par mariana | Conference, egsc 2024, european geographies of sexualities conference, ics, Probing into Atmospheres of Urban (Dis)comfort

É JÁ AMANHÃ | Na Escola das Artes | Rotas afro-atlânticas e a educação pelo artista visual Dalton Paula

Aula Aberta, a 7 de março, às 18h30, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto

Rotas afro-atlânticas e a educação pelo artista visual Dalton Paula no Porto

Artista procura reescrever a historiografia, incorporando toda uma cultura e herança afro-brasileira apagada dos registos oficiais

Uma casa-escola-ateliê dentro de um bosque na Goiânia, no Brasil. Dalton Paula, artista visual, criou o Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes que remete para “um paraíso imaginário na terra”, um “refúgio de beleza idílica e tranquilidade” e que tem a sua origem no livro “O Horizonte” (1933), do escritor britânico James Hilton. Numa aula aberta, organizada pela Escola das Artes, que se realiza a 7 de março, às 18h30, no Auditório Ilídio Pinho da Universidade Católica Portuguesa no Porto, Dalton Paula vai falar sobre a sua prática artística: a construção da sua poética através da referenciação de pessoas e espacialidades negras.

Ao longo do seu trabalho, Dalton Paula investiga o corpo negro na diáspora, explorando as relações entre imagem e poder. O artista procura reescrever a historiografia, incorporando toda uma cultura e herança afro-brasileira apagada dos registos oficiais. As suas obras, como “Rota do Tabaco” [2016] “Bamburrô” [2019] e “Rota do Algodão” [2022], abordam o Atlântico Negro com elementos que emergem do contexto das comunidades visitadas durante a investigação. Dalton Paula aborda as rotas relacionadas com a exploração de trabalhadores escravizados no Brasil colonial. Como desdobramento de todo o seu percurso na arte, criou o Sertão Negro Ateliê e Escola de Arte que surge a partir do desejo de criar novas rotas para jovens artistas.

Esses territórios quotidianamente reescrevem a história do Sertão, desse Sertão Negro, que define e também expande as fronteiras e se posiciona como centralidade. Numa área de mais de 960 metros quadrados, o Sertão Negro é composto por um espaço central com pé direito duplo. O ateliê possui um forno industrial para queima de cerâmica, porcelana e vidro; uma prensa de gravura e uma biblioteca com cerca de três mil livros. Na choupana são realizadas as aulas de capoeira angola, gravura e cerâmica; e ainda sessões do cineclube Maria Grampinho, cuja proposta curatorial destaca os cinemas negros, o que reitera as nuances educativas e pedagógicas do projeto. O Sertão Negro é um espaço de arte, de cocriação, no meio da floresta da Goiânia, no Brasil.

Esta conferência faz parte do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa com co-curadoria de Lilia Schwarcz (antropóloga e historiadora brasileira) e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA).


 

06.03.2024 | par mariana | artista visual, dalton paula, escola das artes, Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, rotas afro atlânticas e a educação

" A Flor do Buriti", de João Salaviza, Renée Nader Messora | 19 Março, 21h30, Cinemateca

A sessão de A FLOR DO BURITI será antecedida de um cocktail na esplanada da Cinemateca - 39 degraus, a partir das 19h30. 

05.03.2024 | par Nélida Brito | cinema, filme, João Salaviza, Renée Nader Messora

Católica e Serralves inauguram exposição “Travelogue” de Pedro Barateiro no Porto

Artista dá ainda a conhecer a sua performance ” Como Fazer uma Máscara”
No dia 29 de fevereiro, às 18:30, vai ser apresentada a instalação Travelogue (2006), de Pedro Barateiro, no campus Porto da Universidade Católica Portuguesa. Esta exposição, com curadoria deJoana Valsassina, é a quarta iniciativa organizada no âmbito da adesão da Universidade CatólicaPortuguesa ao corpo de Fundadores da Fundação de Serralves e integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves.

Pedro Barateiro encontra na investigação de arquivo e na criação de microficções, estratégias paradesmontar narrativas históricas e contemporâneas que continuam a sustentar a cultura hegemónicaocidental. Na obra Travelogue, o artista apresenta uma compilação de imagens retiradas de filmes depropaganda do Estado Novo, outrora exibidos no início de sessões de cinema enquanto reportagens quedocumentavam o crescimento de cidades e a criação de infraestruturas nas antigas colónias portuguesas, em Angola e Moçambique. A estrutura de projeção concebida por Barateiro reforça oanacronismo destas imagens, que revelam hoje, mais do que a construção de cidade, a edificação deuma ideologia.

A exposição “Mãos sobre a cidade” apresenta um conjunto de obras de artistas portugueses einternacionais representados na Coleção de Serralves que se debruçam sobre a realidade urbanacontemporânea, investigando processos de ordem física, económica, social e cultural que moldam a vidana cidade. Mãos sobre a cidade inclui também um núcleo expositivo que reúne obras de diversosartistas no campus de Lisboa, e a apresentação de obras dos artistas E. M. Melo e Castro e GordonMatta-Clark, nos Centros Regionais de Braga e Viseu.

No mesmo dia, 29 de fevereiro, Pedro Barateiro realizará uma performance, pelas 19h, no Auditório Ilídio Pinho. Denominada “Como Fazer uma Máscara / How to Make a Mask”, a obra assume a forma deum monólogo, acompanhado por um conjunto de imagens projetadas, onde a pessoa que lê o textotenta pensar a questão da máscara, através de dispositivos de linguagem e imagem e exemplos que vãoda história do teatro ocidental a testes de personalidade. O evento faz parte do ciclo “Não foi Cabral:revendo silêncios e omissões”, um programa com co-curadoria de Lilia Schwarcz (antropóloga ehistoriadora brasileira) e Nuno Crespo (diretor da Escola das Artes), que contempla uma agenda deconcertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 demaio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) ea Universidade de Princeton (EUA).

Mais informações: www.ucp.pt

29.02 — 24.06.24 Travelogue (2006) de Pedro Barateiro Curadoria: Joana Valsassina Universidade Católica Portuguesa - Porto Átrio do Edifício Central, R. de Diogo Botelho, Porto

Esta exposição integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves que tem porobjetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Mais informações: Inauguração e performance: Mãos sobre a cidade - Investigações artísticas nomeio urbano - PEDRO BARATEIRO | Universidade Católica Portuguesa - Porto (ucp.pt)
Pedro Barateiro Nasceu em 1979 em Almada. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou na Associação Maumaus em Lisboa eobteve o grau de mestre pela Academia de Arte de Malmö, na Suécia. Foi artista residente do ThePavillon – Palais de Tokyo em Paris e bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.Pedro Barateiro já teve exposições individuais no Museu de Serralves, Museu Coleção Berardo, Museude Arte Contemporânea de Vigo, entre outros. Participou na 29ª Bienal de São Paulo, 16ª Bienal deSydney ou 5ª Bienal de Berlim. Apresentou performances em Paris, Beirute, Zurique, Porto, Lisboa e SãoPaulo. Barateiro fundou e geriu, com um conjunto de artistas, o Parkour, um espaço ligado à Avenida211 em Lisboa. Em 2018, o artista fez parte da exposição coletiva O Estado das Coisas, inaugurada no Camões Berlim.

29.02.2024 | par mariana | exhibition, exposição, Pedro Barateiro, performance

"Mulheres do meu país" - Um filme de Raquel Freire

08 mar 2024 SEXTA, 16:30

Local Auditório 2 Fundação Calouste Gulbenkian

Entrada livre Sujeita à lotação do espaço

Exibição do filme seguida de conversa com a realizadora Raquel Freire e Rita M. Pestana, responsável pela montagem do filme

Vamos celebrar os múltiplos retratos de mulheres que fazem este país avançar todos os dias. Através da voz de cada uma destas mulheres conhecemos a riqueza das experiências vividas, que, juntas, nos dão um legado de confiança, justiça, perseverança, respeito e liberdade. 

São 14 histórias cruzadas, sobrepostas, contrastadas e colocadas em diálogo, são 14 testemunhos de vida, de resistência, de dignidade, que nos emocionam, interpelam, que ora nos provocam gargalhadas ora nos fazem engolir em seco. 

Em cada mulher, uma história onde se cruzam múltiplas opressões, em cada sujeito uma singularidade que é também a síntese de múltiplas determinações sociais. No seu conjunto, um retrato do país, das estruturas, das desigualdades, mas também da inteligência, da coragem, da emancipação, da luta pela felicidade.


28.02.2024 | par mariana | exibição de filme, Fundação Calouste Gulbenkian, mulheres, Raquel Freire, Rita M Pestana