Carlos Garaicoa: being urban I SÃO PAULO

To what extent can architecture be understood as a society’s “frame”? What roles does architecture play in a context of urbanization? How does it bend to eventual political, ideological or even social pressures? These are some of the questions that surround and structure the work of Carlos Garaicoa, a multidisciplinary Cuban artist whose work is being celebrated at  Porto Seguro Cultural Space from February 7 through May 6.
 
With Rodolfo de Athayde as curator, the exhibition Carlos Garaicoa: being urban brings together 8 works by the artist. Between installations, videos, photographs, scale models and drawings, the works present the creative journey of the author, for whom the city plays a fundamental role. The Cuban constructs a poetics in which to contrast social, economic and political issues that directly impact the formation of the subjectivities and knowledge of the contemporary world.

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31.01.2018 | by martalanca | carlos garaicoa

Now it is Light - Open Call Jovens Curadores 2016

Curadoria: Sofia Lemos I Amélie Bouvier, Ana Manso, Ana Mazzei, Andreia Santana, Bernard Lyot, Davide Zucco, Elias Heuninck, Ester Fleckner, Haris Epaminonda, Jeronimo Voss, Pedro A.H. Paixão

Now it is Light, com curadoria de Sofia Lemos, inaugura na Galeria Boavista no próximo dia 25 de janeiro às 18h30. Envolvendo práticas artísticas que abordam o “geocosmos” como um agente em movimento, a exposição reúne trabalhos dos artistas Amélie Bouvier, Ana Manso, Ana Mazzei, Andreia Santana, Bernard Lyot, Davide Zucco, Elias Heuninck, Ester Fleckner, Haris Epaminonda, Jeronimo Voss e Pedro A.H. Paixão, muitos deles mostrados pela primeira vez em Portugal.

Inspirada na demanda de um astrónomo convertido em geólogo mineiro por matéria radiante, esta exposição explora a ebulição cósmica através de uma trama política, científica e narrativa. Enquanto as efusões cósmicas são progressivamente mediadas sob a forma de bens e ativos, metais e minerais permanecem capturados em delimitações políticas e corporativas. E ainda assim, encrostados na superfície planetária como registros sedimentares, estes elementos evidenciam-se em diversas posições artísticas que os reclamam em contínua emergência. De título homónimo ao poema de 1955 de Frank O’Hara e de forma a evidenciar processos e manifestações, Now it is Light ficciona a luminescência do mundo enquanto substância narrativa para interrogar o pulsante encontro entre a observação astronómica e as economias de extração.

Esta exposição apresenta trabalhos de imagem em movimento, desenho, instalação e contribuições de arquivos científicos que investigam a luminosidade do mundo, ou as qualidades através das quais a luz se contrai, reflete, refrata, difrata ou atravessa sem afetação aparente a verticalidade do tempo “geocósmico”. Da perenidade do plano astronómico à acelerada cadência da extração de recursos, Now it is Light é um espaço de materializações inanimadas, de metais, minerais e estrelas cuja magnitude é apenas parcialmente apreendida.

Uma apresentação complementar de investigação curatorial e de materiais de arquivo reunirá referências de levantamentos astronómicos, geológicos e económicos que existem como ponto de partida desta exposição. Uma publicação a ser editada incluirá um ensaio visual de Coco Piccard, e um prefácio curatorial sob a forma de ensaio abordando a emergente inseparabilidade entre as contribuições artística e arquivística. Now it is Light é comissariada por Sofia Lemos, com o apoio da EGEAC – Galerias Municipais – Open Call para Jovens Curadores 2016.

Amélie Bouvier (1982, França) vive e trabalha em Bruxelas. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais: Museo Patio Herreriano, Valladolid; e Carpe Diem, Arte e Pesquisa, Lisboa; bem como em numerosas exposições coletivas: Plataforma Revólver, Lisboa; Verbeke Foundation, Kemzeke; 16ª Bienal Internacional de Arte de Cerveira; e 6ª Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe. Obteve os prémios: Hors d’OEuvre, ISELP; e Best Emerging Artist, Just Mad Fair. Bouvier é cofundadora do projeto de investigação “Uncertainty Scenarios” no EfRS Enough Room for Space, Bruxelas.

Ana Manso (1984, Portugal) vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais: art3, Valência; Museu de Serralves, Porto; Uma certa falta de coerência, Porto; bem como em numerosas exposições coletivas: Futura Centre for Contemporary Art, Praga; Ar Sólido, Lisboa; Palazzo Milio, Ficarra; Fondazione Rivolidue, Milão; Museo Di Capodimonte, Nápoles; Plataforma Revólver, Lisboa; Spike Island, Bristol; e Museu da Eletricidade da EDP, Lisboa.

Ana Mazzei (1979, Brasil) vive e trabalha em São Paulo. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais: Saludarte Foundation, Miami; Pivô, São Paulo; CCSP, Centro Cultural São Paulo; e La Maudite, Paris; bem como em numerosas exposições coletivas: Sesc_Videobrasil 20, São Paulo; CAC, Vilnius; 32ª Bienal de São Paulo; Sunday Painter, Londres; BFA Boatos, São Paulo; Fondación Rac, Madrid; Museu de Arte Brasileira/Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo, entre outros. Mazzei é docente no Istituto Europeo di Design São Paulo.

Andreia Santana (1991, Portugal) vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais no Museu de Serralves, Porto; bem como em numerosas exposições coletivas: Old School, Lisboa; MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa; Zaratan – Arte Contemporânea, Lisboa. Santana obteve o Prémio Revelação do Novo Banco, bem como as residências: Residency Unlimited, Nova Iorque; Panal 360, Buenos Aires; Mieszkanie Gepperta, Breslávia; e Gasworks – Triangle Network Hangar, Lisboa.

Bernard Lyot (1897-1952) foi um astrónomo francês que trabalhou no Observatório Meudon em Paris. Em 1939, utilizando o seu cornógrafo e filtros captou as primeiras imagens em movimento de proeminências solares e da coroa sem ser numa situação de eclipse total do sol. No mesmo ano foi eleito membro da Academia de Ciências e galardoado com a Medalha de Ouro da Real Sociedade de Astronomia em Inglaterra.

Davide Zucco (1981, Itália) vive e trabalha em Berlim. O seu trabalho foi apresentado em exposições individuais: NURTUREart, Nova Iorque; bem como em numerosas exposições coletivas: Fondazione Bevilacqua La Masa, Veneza; ARCOS, Benevento; State Institute of Sofia, Bulgária; Museo de la Ciudad de México, Cidade do México; Jaus, Los Angeles; e Katzen Arts Center, Washington, D.C. Zucco participou das residências: Lower Manhattan Cultural Council’s Process Space, Nova Iorque; ISCP, Nova Iorque; e Bevilacqua, La Masa, Veneza.

Elias Heuninck (1986, Bélgica) vive e trabalha em Ghent. O seu trabalho foi projetado no IFFR, International Film Festival Rotterdam; Beursschouwburg, Bruxelas; e iMAL, Bruxelas, entre outros. Desde 2015 Heuninck sustem uma colaboração com Sofia Lemos e numerosos investigadores e instituições artísticas e científicas em Bruxelas sobre o astrónomo belga Jean-Charles Houzeau de Lehaie. Os seus filmes são distribuídos por August Orst e Werktank.

Esther Fleckner (1983, Dinamarca) vive e trabalha em Berlim. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais: Malmö Konsthall; Overgaden Institute of Art, Copenhaga; bem como em numerosas exposições coletivas: Kunstnernes Hus, Oslo; KH7 Artspace, Aarhus; Schwules Museum, Berlim; LWL – Museum für Kunst und Kultur, Münster; National Art Museum of Ukraine, Kiev; Latvian Centre for Contemporary Art, Riga; e Dalian Art Museum, Liaoning Sheng, entre outros. Fleckner obteve o Art Brussels Solo Prize.

Haris Epaminonda (1980, Chipre) vive e trabalha em Berlim. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais: FRAC Île-de-France, Paris; Point Centre for Contemporary Art, Nicósia; Modern Art Oxford; Kunsthaus Zürich; e Museum of Modern Art, Nova Iorque, entre outros; bem como em numerosas exposições coletivas: Hammer Museum, Los Angeles; Fondazione Prada, Milão; Museu de Serralves, Porto; Hamburger Bahnhof, Berlim; e Kunsthalle Lissabon, Lisboa, entre outros. Epaminonda correpresentou Chipre na 52ª Bienal de Veneza e participou na dOCUMENTA 13.

Jeronimo Voss (1981, Alemanha) vive e trabalha em Frankfurt am Main. O seu trabalho tem sido exibido em exposições individuais: Stedelijk Museum Bureau Amsterdam; Bielefelder Kunstverein; e MMK Museum für Moderne Kunst Frankfurt am Main; bem como em numerosas exposições coletivas: FACT Liverpool; Clark House Initiative, Bombaim; Haus der Kulturen der Welt, Berlim; Fondazione Nicola Trussardi, Milão; e Secession, Viena, entre outros. Voss participou na dOCUMENTA 13 e é docente no Art Institute HGK FHNW Basel.

Pedro A. H. Paixão (1971, Angola) vive e trabalha em Milão. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais: Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Ar Sólido (com Catarina Dias), Lisboa; Museu do Dinheiro, Lisboa; bem como em numerosas exposições coletivas: Centro de Arte Manuel de Brito, Lisboa; Centro Internacional de Artes José de Guimarães, Guimarães; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; e Centro Cultural de Belém, Lisboa. Paixão é editor, tradutor e fundador do projeto editorial disciplina sem nome para a editora Documenta.

Sofia Lemos (1989, Portugal) vive e trabalha em Berlim e no Porto. Atualmente é curadora associada da Galeria Municipal do Porto, tendo recentemente trabalhado como investigadora associada na Haus der Kulturen der Welt, Berlim e como coordenadora do programa público da Contour Biennale of Moving Image 8. Anteriormente, coordenou projetos de investigação artística com o Massachusetts Institute of Technology e com o Max Plank Institute, e esteve envolvida na investigação e preparação de exposições e publicações em várias instituições, incluindo Museo de Arte Moderno de Buenos Aires; CCA Singapore; PRAXES, Berlim; The David Roberts Art Foundation, Londres; e MACBA, Barcelona. Lemos é cofundadora (com Alexandra Balona) de PROSPECTIONS for Art, Education and Knowledge Production, uma assembleia peripatética de investigação em artes visuais e performativas, e editora associada da publicação Drawing Room Confessions. Escreveu textos para vdrome, art-agenda, …ment, e Archis/Volume, entre outros.

No âmbito do Open Call Jovens Curadores lançado pela EGEAC - Galerias Municipais em 2016, com o objetivo de acolher, divulgar e apoiar a produção e pensamento artístico contemporâneo na cidade de Lisboa, e reforçar a importância dos jovens curadores como agentes de mediação junto das novas gerações de artistas, a Galeria Boavista acolhe os quatro projetos curatoriais vencedores. As participações anteriores envolveram Alejandro Alonso Diaz, Sara De Chiara e Inês Geraldes Cardoso. A edição final acolhe Sofia Lemos.

Galeria Boavista Rua da Boavista, 501200-066 Lisboa I
Inauguração: 25 janeiro 2018, 18h30 26 janeiro - 10 março 2018 I Terça a Sexta-feira, 10h-13h/14h-18h Sábado e Domingo, 14h-18h Entrada gratuita Organização GALERIAS MUNICIPAIS DE LISBOA/EGEAC

22.01.2018 | by martalanca | arte contemporânea, Now it is Light, Sofia Lemos

"Uma Ópera do Mundo", filme de Manthia Diawara

Estreia nacional do filme-ensaio Uma Ópera do Mundo de Manthia Diawara, produzido por Maumaus / Lumiar Cité, na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, 02/02/2018, e na Fundação de Serralves, no Porto, 03/02/2018.
O filme é baseado na ópera africana ” Bintou Were, a Sahel Opera”, uma narrativa do eterno drama da migração. A ópera filmada em Bamako em 2007, serve de espelho para Manthia Diawara construir uma história estética e reflexiva, através da música e da dança, sobre a atual crise dos refugiados e a tragédia intemporal da migração entre Sul e Norte, examinando a realidade dos encontros culturais através dos conceitos de mestiçagem e hibridismo. O sucesso e o limite da fusão das perspetivas africana e europeia são testados pelas interpretações entrelaçadas da ópera “Bintou Were, a Sahel Opera” com arquivos do passado e do presente relativos a imagens de migrações, com árias clássicas europeias e com entrevistas a intelectuais, artistas e ativistas sociais, europeus e africanos.

A sua estreia internacional aconteceu na documenta 14 (Atenas e Kassel), tendo sido posteriormente apresentado no ICA - Institute of Contemporary Arts (Londres), Centre Pompidou (Paris) e Serpentine Galleries (Londres), entre outros espaços e eventos dedicados à arte contemporânea. 

15.01.2018 | by martalanca | documenta 14, MANTHIA DIAWARA, Uma Ópera do Mundo

Portuguese-Speaking Africa Beyond Borders:

Comparative and Intercultural Approaches Dr Eleanor K. Jones (Univ. Southampton, e.k.jones@soton.ac.uk) Dr Emanuelle Santos (Univ. Birmingham, e.santos@bham.ac.uk)

In a global climate that has seen the language of internationalisation come to rely on the practice of isolationism, it is more important than ever for cultural scholarship and critique to look beyond borders of all kinds: national, political, affective, linguistic and disciplinary. The study of Portuguese-speaking cultures, and particularly those of Portuguese-speaking Africa, is no exception. While recent years have seen the study of Portuguese-speaking African cultures established as a legitimate field, work that puts these cultures into dialogue with those of the wider world remains limited, leaving research and teaching in the field largely confined to within the disciplinary borders of Portuguese Studies. With a view to both stimulating the development of such scholarly dialogue and locating the study of Portuguese-speaking Africa more firmly within African Studies, this stream seeks contributions that engage the cultures of Portuguese-speaking and/or Portuguese-writing Africa — including subcultures, communities and diasporas — with those outside of that remit, through comparative, intercultural or transnational approaches. We wish to look beyond disciplinary boundaries, and we thus encourage contributions from colleagues in all areas of the humanities, including the social sciences. Likewise, we are keen to hear not only from scholars who consider themselves part of the field of Portuguese-speaking African studies, but also from those who engage with the cultures of Portuguese-speaking Africa as a secondary or minor element of their research.

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09.01.2018 | by martalanca | Comparative and Intercultural Approaches

Migrant Dramaturgies Network

Happy to announce a new international research network in the area of theatre and migration.Migrant Dramaturgies Network is a platform for exchange and knowledge sharing between academics, theatre-makers and organisations involved in migrant theatre on various levels of artistic and cultural creation and development.
We aim to explore emerging dramaturgies of theatrical responses to migration in light of recent migration and shifts in global politics and economics. We wish to map new theatrical forms of migrant representation and identify their impacts on national theatre cultures in shaping the perception of non-European migrants and migrant cultures. 
As a collaborative venture, we are planning to facilitate research meetings, workshops and various outreach programmes together with international partner organisations and theatre-makers in order to bring together academic and practitioners’ perspectives and expand understanding on migration and theatre.
For more details on the network board and upcoming research meetings, please follow our microblog at: https://migrantdramaturgies.tumblr.com/
Dr Szabolcs Musca Research Fellow Centre for Theatre Research (CET) | University of Lisbon, Portugal: academia.edu/SzabolcsMusca

09.01.2018 | by martalanca | Migrant Dramaturgies Network