Viejo, solo y puto, do argentino Sergio Boris I LISBOA

Teatro Maria Matos, 28 A 30 NOVEMBRO - 21h30
Sergio Boris, figura incontornável do teatro argentino, estreia-se em Portugal (28 a 30 novembro no Teatro Maria Matos e 2 dezembro no Teatro Municipal do Porto) com Viejo, Solo y Puto, uma viagem aos confins da noite de Buenos Aires e à sua exuberante, mas duríssima, cena trans, reitera a atenção de Boris à vida nas margens da pobreza, da exclusão, da doença e da exploração. Na Argentina, manteve-se em cena por mais de seis temporadas consecutivas.

 

27.11.2017 | by martalanca | Sergio Boris, teatri argentino

Projeto Memoirs no Porto/Post/Doc 2017

29 Nov-3 Dez 2017 | Teatro Rivoli/FBAUP (Porto)

O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, através do projeto de investigação Memoirs: Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias (patrocinado pelo Concelho Europeu de Investigação), irá estar presente, pela segunda vez, no Festival Porto/Post/Doc. Na continuidade da parceria criada em 2016 a proposta de 2017 integrará uma programação com seis filmes e um fórum de debate dedicados aos temas memória e pós-memória, representações artísticas e arquivos.
Memoirs é um projeto europeu coordenado por Margarida Calafate Ribeiro, financiado pelo Conselho Europeu de Investigação, sediado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e conta com uma equipa interdisciplinar e internacional. O projeto estuda o impacto nas gerações seguintes das heranças do império e, em particular, dos momentos da fratura que, nos casos em estudo – Portugal, França e Bélgica – se caraterizam por insurreições, guerras, descolonizações, com grandes deslocações populacionais entre os territórios e grandes mudanças nos países.

Avó (Muidumbe), Raquel Shefer 2009Avó (Muidumbe), Raquel Shefer 2009Qual o impacto, na Europa atual, da transferência de memórias do fim do colonialismo para as gerações seguintes? Em que medida é que os artistas contemporâneos revisitam o passado colonial, os regimes totalitários e as suas heranças? O que é que os motiva a evocar acontecimentos que ocorreram na sua infância ou precederam o seu nascimento? Em que medida tais abordagens influenciam a construção das democracias em que cresceram? Em parceria com o Porto/Post/Doc, o Memoirs e o seu investigador e Programador Cultural, António Pinto Ribeiro, propõem uma programação que oferece um Foco de Filmes onde serão apresentados filmes de Ramón Lluís Bande, Raquel Schefer, Filipa César, José Miguel Ribeiro, Albertina Carri e Paz Encina.

O programa oferece ainda o Fórum do Real que acontecerá no dia 30 de novembro, na Aula Magna da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e que contará com três painéis: um sobre o arquivo, outro sobre a memória ditatorial, e um terceiro sobre a memória colonial. O Fórum será orientado por dois investigadores da equipa Memoirs, Margarida Calafate Ribeiro e António Sousa Ribeiro, e por Paulo Cunha. Entre os convidados estarão: Tiago Baptista (diretor do ANIM), Vicente Sanchez Biosca (investigador espanhol), Filipa César e José Miguel Ribeiro (realizadores), Jorge La Ferla (crítico cultural), Paulo Faria e Raquel Ribeiro (escritores), entre outros.

O Porto/Post/Doc 2017 contará com mais de 70 sessões de cinema e serão apresentados cerca de 100 filmes, 5 concertos, 7 festas, 4 aulas de cinema, 15 sessões para escolas, e vários fóruns e debates que promoverão conversas entre artistas, académicos e o público em geral. O festival ocupará quatro espaços do Porto: Teatro Municipal do Porto – Rivoli, Cinema Passos Manuel, a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e o Maus Hábitos – Espaço de Intervenção Cultural.

26.11.2017 | by martalanca | Porto/Post/Doc, Projeto Memoirs

“Explosão. Romance da Etnologia” I São Paulo

O Goethe-Institut São Paulo convida para a festa de lançamento de um dos livros seminais para compreensão do trabalho do poeta e etnólogo alemão Hubert Fichte, Explosão. Romance da Etnologia ganha tradução para o português de Marcelo Backes pela Editora Hedra. O lançamento é seguido de pocket show com o compositor e instrumentista Negro Leo e apresentação da cantora Linn da Quebrada, no dia 28 de novembro, às 19h30, no Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974 Pinheiros), com entrada franca.

Mestiço judeu na Alemanha nazista, protestante em orfanato católico e homossexual numa sociedade machista, Hubert Fichte corporificou a inadequação de sempre estar no tempo ou no lugar errado. Por isso, durante toda sua vida, sentiu na pele a violência das ideologias. Poeta maldito e cronista do underground literário dos anos 1960, depois de se tornar famoso com seu romance “Die Palette” (1968), decidiu gastar seu dinheiro viajando pelo mundo, seguindo as rotas da diáspora africana e escrevendo seu ciclo de romances sob o título “A História da Sensibilidade”. Entre 1969 e o fim de sua vida, Fichte viaja várias vezes pelo Brasil e torna-se conhecido ao expressar o saber antropológico a partir da literatura – arte denominada, pelo próprio autor, como etnopoesia. Fichte por várias vezes visitou a capital baiana nas décadas de 1970 e 80, onde pesquisou sobretudo as tradições afrodescendentes. Descreveu os altares do candomblé em seu colorido e sua plasticidade, em seu hibridismo e seu sincretismo. Isso o estimulava muito, e ele acabou entrando em uma espécie de rivalidade com o “papa” do candomblé em Salvador, o etnólogo francês Pierre Verger, que fazia suas pesquisas por lá com interesses semelhantes aos de Fichte. Percebido em sua maior parte como escritor polêmico, Hubert Fichte herdou ao mundo literário um dos maiores compêndios de pesquisa sobre rituais das religiões Iorubá. Uma “outra” poesia, uma “outra” etnografia, uma “outra” forma de jornalismo e comentário político; e uma magnífica obra por descobrir. Hubert Fichte ganha exposições de arte e edições de sua obra em diversos países. O projeto “Hubert Fichte: Amor e Etnologia”, concebido por Anselm Franke e Diedrich Diederichsen, lançado na Alemanha pela Haus der Kulturen der Welt (HKW) em parceria com o Goethe-Institut, leva o legado de Fichte às cidades que ele visitou e sobre as quais escrevia: Lisboa, Salvador, Rio de Janeiro, Dakar, Nova Iorque, Santiago do Chile, entre outras.

Sobre o Livro
“Explosão. Romance da Etnologia” é um dos romances centrais da “História da Sensibilidade”. O livro resume as viagens e andanças de Fichte pelo Brasil – Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, Recife, Belém, Manaus –, visitando terreiros, mães de santo, celebridades da antropologia, banheiros públicos, os “cinemões” da época – lugares de encontro gay –, ladeiras estreitas e praças escuras. No Brasil, ele tem sua primeira edição pela editora Hedra, com tradução do escritor, professor, tradutor e crítico literário Marcelo Backes.

Negro Leo
Compositor e instrumentista, tem oito discos lançados. Entre 2014 e 2015, lançou “Ilhas de Calor” e “Niños Heroes”, discos que lhe renderam resenhas no The New York Times, na revista Playboy norte-americana e o levaram a palcos prestigiados no mundo, como Cafe Oto e Counterflows Festival. Atuou como compositor da trilha sonora do filme “Intuito”, de Gregorio Gananian.

Linn da Quebrada
Artista multimídia e bixa travesty, Linn encontrou na música uma poderosa arma na luta pela quebra de paradigmas sexuais, de gênero e corpo. Em 2016, a artista se jogou na música com o hit “Enviadescer” e de lá pra cá não parou mais, incluindo aí a direção do experimento audiovisual “blasFêmea”, da música “Mulher” e a realização de uma campanha de financiamento coletivo para a produção de Pajubá, seu disco de estreia, lançado em Outubro de 2017. Nos shows, Linn da Quebrada é acompanhada pela produtora musical BadSista, a cantora e persona Jup do Bairro, o percussionista Valentino Valentino e o DJ Pininga.

24.11.2017 | by martalanca | afrodescendentes, etnologia, Hubert Fichte, Negro Leo

Cem anos que abalaram o Mundo: hipóteses emancipatórias

24 e 25 de novembro de 2017, 9h Faculdade de Economia da UC

Apresentação

O centenário da Revolução Russa serve de ocasião para o CES promover uma reflexão alargada sobre os caminhos emancipatórios que atravessaram o mundo no século XX e sobre as suas heranças, legados e limites. Enquanto lugar-símbolo das esperanças e dos impasses de um novo modelo socialista, 1917 constitui uma oportunidade analítica para pensar experiências e projetos que, na sua esteira e fora dela, foram construindo trajetórias alternativas ao capitalismo, ao colonialismo e ao patriarcado. Num tempo em que as hipóteses emancipatórias parecem pulverizadas, este encontro internacional procurará refletir criticamente sobre as mudanças ocorridas ao longo do século XX e sobre o lugar e a natureza dos imaginários de transformação social e libertação nos dias de hoje. 

Mesas

É tão difícil imaginar o fim do capitalismo como imaginar que o capitalismo não tenha fim?
Esta sessão transforma em pergunta uma constatação feita por Boaventura de Sousa Santos. A experiência soviética inscreveu as alternativas sistémicas ao capitalismo no campo das possibilidades. O colapso da União Soviética pareceu validar a ideia de que o capitalismo seria afinal o último estádio da evolução histórica. Praticamente sem freios e contrapesos, o desenvolvimento do capitalismo alimentou desde aí crises sem fim. A catástrofe ambiental eminente é naturalmente uma das mais importantes, mas não é a única. Torna-se de novo urgente pensar criticamente sobre o capitalismo e sobre outros ismos, esconjurando o espectro da barbárie.

Litografia 'Beat the Whites with the red wedge!' de El Lissitzky (1920)Litografia 'Beat the Whites with the red wedge!' de El Lissitzky (1920)

Adeus Lenine?
A história dos ideais socialistas é uma história feita de vitórias e derrotas, de esperanças e tragédias, de conquistas e de bloqueios. A evocação do nome do líder soviético - e do conhecido filme de Wolfgang Becker - permite-nos aqui equacionar as heranças políticas e ideológicas que a revolução russa pode suscitar, bem como reimaginar a possibilidade das hipóteses socialistas nos tempos de hoje.

Colonialismo, não passará?
As lutas anticoloniais têm outro nome que não pode ser esquecido: as lutas de libertação nacional. Este jogo de espelhos reflete os lugares de enunciação a partir dos quais se olham e se pensam essas dinâmicas de emancipação que foram decisivas para a história do século XX e para a reimaginação do mundo no nosso século. Nessas lutas de libertação nacional e nas independências que se lhe seguiram estão inscritas muitas das energias criadas e alimentadas pelos ideais do socialismo e da revolução russa. Contudo, hoje em dia, a pergunta sobre se o ciclo colonial já passou adquire novos sentidos face aos desenlaces pós-democráticos e neoliberais que invadem e povoam os horizontes políticos de uma boa parte da humanidade.

Pode a subalterna falar?
Ainda que os ideais emancipatórios propagados pela revolução russa e pelos seus legados tivessem dado atenção à subalternidade das mulheres nas várias esferas da vida, não conseguiram tornar irreversível um imaginário feminista capaz de romper com os múltiplos sexismos que continuam a permear as sociabilidades. Partindo da assunção de que as mulheres não são uma minoria entre outras que têm sido oprimidas e discriminadas, colocar a questão no feminino, tal como é feito, obriga-nos a uma atenção epistemológica sobre todos os sistemas de opressão. Neste sentido, esta é a abordagem feminista que propomos e que, qualquer revolução, de ontem ou de hoje, deveria assumir como sua.

Comissão organizadora
João Rodrigues, Miguel Cardina, Teresa Almeida Cravo e Teresa Cunha

Comissão científica
António Sousa Ribeiro, Boaventura de Sousa Santos, Carlos Fortuna, Catarina Martins, Diana Andringa, Elísio Estanque, Isabel Caldeira, José António Bandeirinha, José Manuel Mendes, José Reis, Licínia Simão, Manuel Carvalho da Silva, Maria Paula Meneses, Nuno Teles, Pedro Hespanha, Rui Bebiano, Sara Araújo, Silvia Rodríguez Maeso e Teresa Maneca Lima

Programa

23.11.2017 | by martalanca | CES, colóquio, Revolução Russa

Augusta Conchiglia Luttes de libération en Angola et enjeux géopolitiques.

Témoignage d’une journaliste et cinéaste dans la guérilla angolaise

Augusta Conchiglia, Moxico. Angola, 1968Augusta Conchiglia, Moxico. Angola, 1968

Quand lun, 20 novembre, 2017  18:30 Jusqu’à 20:00

Fondation Calouste Gulbenkian Paris, Salle de conférences 39 Boulevard de la Tour Maubourg, Paris 

Billets Entrée libre

En 1968, deux ans après l’ouverture du Front Est par le Mouvement populaire de libération de l’Angola, Augusta Conchiglia se rend sur les zones de guérilla et coréalise un documentaire sur la guerre anticoloniale pour la télévision italienne (RAI) dont une version longue sera projetée au festival panafricain d’Alger de 1969. Elle réalisera un deuxième documentaire en 1970. Sa conférence partira de ces expériences pour penser les enjeux géopolitiques de ces luttes.

Cycle d´études interdisciplinaires sur l’Afrique Lusophone, organisé par Maria-Benedita Basto, Agnès Levécot, Olinda Kleiman, Egídia Souto e Irene dos Santos, en partenariat avec l’université Paris Sorbonne/CRIMIC – Centre de recherche sur les mondes ibériques et ibéro-américains contemporains, l’université Sorbonne Nouvelle/CREPAL – Centre de recherches sur les pays lusophones et le Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).

20.11.2017 | by martalanca | Augusta Conchiglia, Luttes de libération, Maria-Benedita Basto

Caçando Histórias

Com nove anos de existência, o projeto itinerante Caçando Histórias promove espetáculos com atividades lúdicas e narrativas afro-brasileiras para o público infantil. A ideia vem de Kemla Baptista, pedagoga pernambucana que viveu um período no Rio de Janeiro. Kemla é uma equede, nome dado no candomblé ao posto de “zeladora dos orixás”.

As apresentações têm como objetivo difundir a cultura afro-brasileira. O trabalho permite que as crianças tenham contato com obras e contos clássicos de tradições de origem africana. A musicalidade também é desenvolvida por meio da inclusão de ritmos como o samba, o jongo e o maracatu. Após os espetáculos, acontecem atividades em grupos com base em técnicas de arte-terapia e ligadas à dança e expressão corporal.

O projeto começou entre as crianças de axé nas comunidades de terreiro no Rio de Janeiro. Hoje também ocorrem oficinas em escolas, organizações não-governamentais e espaços públicos. Kemla está agora em Pernambuco e nessa nova temporada propõe, por meio dos contos míticos, o encontro das tradições do candomblé Ketu com a tradição Nagô Egbá, tão forte no estado. O local que vai acolher a temporada é o Ilê Axé Orixalá Talabí, terreiro reconhecido como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), situado no município de Paulista, na região metropolitana de Recife.

17.11.2017 | by martalanca | Caçando Histórias, cultura afro-brasileira

Fazer pela Vida na Estação Seca

No âmbito da semana da Ciência e Tecnologia, o ICS-ULisboa promove a exibição do documentário Fazer pela Vida na Estação Seca (35’, Angola, Reino Unido, Portugal), com a presença da realizadora, Inês Ponte.

A sessão decorrerá na 3ª, 21 Novembro, pelas 18h, no Auditório Sedas Nunes (ICS-ULisboa). O filme será projectado com legendas em português.

Fazer pela Vida na Estação Seca é um documentário realizado no contexto de uma pesquisa de doutoramento em “Social Anthropology with Visual Media”, na Universidade de Manchester. Usando todas as fases de realização de um filme como método de pesquisa, o produto final retrata dois labores numa aldeia de montanha no Sul de Angola durante a estação seca: o usual fazer pela vida, e uma excepcional boneca, a pedido da realizadora.

 

 

16.11.2017 | by martalanca | angola, antropologia, Inês Ponte

“(Des)construção” de Mónica Anapaz, Companhia de Dança Contemporânea de Angola

A Companhia de Dança Contemporânea de Angola realiza este mês de Novembro uma digressão europeia, apresentando-se em Portugal e Espanha com a peça da sua última temporada, “(Des)construção” de Mónica Anapaz.

Sem recursos financeiros para honrar os convites, a direcção da CDC Angola envidou todos os esforços para compensar o trabalho investido pelos seus bailarinos e demais equipa, tendo a agradecer publicamente à TAAG Linhas Aéreas Angolanas, que assegurou as viagens para podermos deslocar-nos e ao banco BFA o apoio que permitirá o tempo de permanência desta companhia no estrangeiro.

Recordamos que esta companhia, à qual se deve a grande transformação do panorama da dança em Angola, foi fundada em 1991, é membro do Conselho Internacional da Dança da UNESCO, possui um historial de centenas de espectáculos apresentados em Angola e no exterior, com dezenas de obras originais e já actuou em diversos países em todos os continentes, sendo hoje a referência da dança cénica angolana no estrangeiro.

Cabe ainda referir que, passadas várias edições do mesmo, a CDC Angola foi contemplada este ano com o Prémio Nacional de Cultura e Artes na categoria Dança.

foto de Rui Tavaresfoto de Rui Tavares

Teatro Lethes | Novembro | Faro

Sexta, dia 17 - 19.00

Livro: Máscaras Cokwe: a linguagem coreográfica de Mwana Phwo e Cihongo

Sábado, dia 18 - 21h30

Domingo, dia 19 - 16h00

 

Segunda, dia 20 - 18.30H  

Bertrand Picoas Plaza | Lisboa  

Livro: Máscaras Cokwe: a linguagem coreográfica de Mwana Phwo e Cihongo

Teatro da Comuna | Novembro | Lisboa

Quinta, dia 23 - 21h30

Sexta, dia 24 - 21h30

Sábado, dia 25 - 21h30

Domingo, dia 26 - 17h00

13.11.2017 | by martalanca | Companhia de dança contemporânea de Angola

Unforgettable (you!)

Curated by Inês Valle I opening: 17.NOV | 6 pm17. I Nov. 017 - 19. Jan. 2018

This art Exhibition that focus on how tattoo art can have a impact in someone’s life. As a form of self confidence, identity, an exhibition will present multiple layers of understanding and reflecting about the subject, from modern sex slavery, tribal marks, auto confidence, tattoo&science…etc.

The famous Tattoo Artist Chaim Machlev (Israel) will present an unique video body mapping tattooed.
Joana Choumali (Ivory Coast) with the awarded photo project “Hââbré, the last generation” 
Chibuike Uzoma (Nigeria) with his series of self-portraits
Christophe Beauregard (France) showing for the 1st time in UK his series Pentimento, that was shown this year in Arles Photo Festival and will be at in Paris during Paris Photo.
Also for the 1st time, Survivor’s INK will disclose to the public their archive, that contains more than 100 photos of women that received a tattoo to cover the marks of being trafficked and Statements that reflect the impact of tattoo in their lives ,along to other documents.
Also for the 1st time inside of an Art Space the Documentary: Rebranded: how Survivors Ink is erasing the marks of the US sex trafficking industry “done by Almudena Toral, Annie Kelly and Claudine Spera for the Guardian. 
Projects that will disclose powerful and real stories of human trafficking survivors and how tattoo art can have a bigger purpose in someone’s skin. 
Also, on the 17th November: Survivor’s Ink and human trafficking survivors will be having a conversation at the gallery, disclosing what they do and how their work have been impacting peoples lives. Also the musician Scott McFarnon will perform the music “Crazy Heart” that is inspired in Jennifer’s life as a survivor of human trafficking. 
The Artists and Survivor’s INK will only be in London for 3 days, and I feel that is such an important theme, that unfortunately many people still aren’t aware, and  I would love to reach as many people as possible.

Muse, Christophe BeauregardMuse, Christophe BeauregardDarkness, Christophe BeauregardDarkness, Christophe Beauregard

13.11.2017 | by martalanca | Unforgettable (you!)

Residência ROOTS

O LAC trás de volta a Lagos ROOTS ROOTS é uma residência artística que aborda o tema da escravatura através de uma visão contemporânea, criando novas rotas e fluxos transculturais, através da reflexão da diversidade cultural dos países outrora colonizadores e colonizados e as suas influências na criação de uma miscigenação global e plural, questionando e identificando as raízes desse processo. Partindo da descoberta de um “cemitério” de antigos escravos – tratando-se na realidade de uma “lixeira” com 155 esqueletos amontoados uns sobre os outros no Vale da Gafaria – o LAC decidiu levar a cabo o projeto ROOTS, convidando artistas das artes plásticas, música, dança e performance para, em residência artística,desenvolverem um trabalho que tenha como ponto de partida a realidade esclavagista, sendo estes livres para desenvolverem o seu trabalho, individual ou coletivamente.Artistas Convidados: El Conguito (França), Kwame Sousa (S. Tomé ePríncipe), Mikko Angesleva (Finlândia), Valdemar Doria (S. Tomé ePríncipe), M-PeX (Portugal).

+ infos

09.11.2017 | by martalanca | Residência ROOTS