"Aprender a viver com o inimigo" de Pedro Neves Marques

A 19 de maio, o Museu Coleção Berardo inaugura a exposição “Aprender a viver com o inimigo” de Pedro Neves Marques, com curadoria de Pedro Lapa.”Pode a ficção científica ser uma ferramenta para olhar o colonialismo? E pensar o colonialismo em si mesmo enquanto ficção científica? Não é essa ficção, no fim de contas, também movida pela ambiguidade daquilo que é natural e daquilo que é humano?Esta exposição reúne um conjunto de novos filmes e peças de Pedro Neves Marques, uma paisagem enraizada no contexto da extração de recursos naturais no Brasil e na coexistência entre diferentes cosmologias, diferentes mundos: modernos, animistas, tecnofílicos.”A exposição fica patente até ao dia 17 de setembro de 2017.

28.04.2017 | by martalanca | Pedro Neves Marques

Questões indígenas: ecologia, terra e saberes ameríndios TMM

Conferencias, debates e filmes em torno das questões ameríndias no Brasil e países vizinhos com alguns dos mais importantes antropólogos e lideranças indígenas. Pensar em solidariedade com os indígenas na América do Sul enquanto conhecemos as suas culturas ou lutas políticas é o grande desafio que propomos neste programa. Éticas ou estéticas indígenas, a Terra como ser sensível e a expressão de potencialidades múltiplas de interação, a Amazónia e a Patagónia como espaço de resistência e confronto, mas também de proposição de formas de viver em conjunto que diferem do modo que ali tem sido imposto pelo projeto colonial serão parte deste diálogo. Ao pensarmos com os indígenas, veremos que a ideia antiga de que culturas, línguas ou sociedades minoritárias indígenas estão ou estiveram em vias de extinção são afinal expressão de ameaças que, ao tocarem um povo indígena, tocam um projeto de mundo sobre o qual iremos debater e no qual nós, Europeus, também estamos implicados.

curadoria: Liliana Coutinho com Susana de Matos Viegas ilustração: Pedro Lourenço

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28.04.2017 | by martalanca | ameríndias, antropólogos, Brasil, conferências, debates, filmes, índigenas, Teatro Maria Matos

EXPOSIÇÃO Racismo e Cidadania

De 6 de Maio a 3 de SetembroTodos os dias, das 10H00 às 19H00 (última entrada às 18h30) PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS 

A exposição tem por objetivo discutir a relação entre racismo e cidadania num espaço de seis séculos, de 1497 ao presente. A exposição vai estar centrada no caso português, embora abra janelas comparativas para a compreensão do racismo como preconceito relativo a descendência étnica combinado com ação discriminatória. No período considerado, ocorreram a expulsão de muçulmanos, a conversão forçada de judeus, o tráfico de escravos, a colonização de territórios em África, América e Ásia, a abolição da escravatura, a descolonização e o início de um processo inverso de imigração.

A exposição visa estimular o grande público a questionar o passado e o presente das relações entre povos, conjugando emigração com imigração, exclusão e integração, ausência de direitos e acesso à cidadania.

Com curadoria científica e investigação de Francisco Bethencourt(Portugal) 

SEMINÁRIO

RACISMO E CIDADANIA
FRANCISCO BETHENCOURT, JORGE VALA, TERESA BELEZA (PORTUGAL)
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
DIA 24 DE MAIO
QUARTA, ÀS 18H00

26.04.2017 | by martalanca | racismo

Testemunhos da Escravatura Memória africana

No século XV, Portugal iniciou aquilo a que podemos chamar de tráfico de escravos a nível mundial. Se é verdade que no nosso território se praticava a escravatura desde sempre, também é verdade que é nesta altura que se inicia o comércio em larga escala e o seu desvio para o Atlântico. Os negros, capturados e depois comprados em África, serviam às tradições escravistas da Europa, mas eram sobretudo mão de obra necessária para a exploração das riquezas dos novos mundos descobertos.

Portugal foi um país esclavagista por mais de quatro séculos. Os portugueses, conjuntamente com os ingleses, franceses, espanhóis, holandeses (e mais brasileiros e norte-americanos), dominaram o tráfico negreiro, transportando um número que se calcula de cerca de 10 a 12 milhões de africanos para a Europa e América. Alterando radicalmente o desenvolvimento futuro dessas regiões.

Lisboa foi o destino do primeiro carregamento de escravos, muito diminuto no início, mas símbolo do que se veio a tornar depois. Em 1441, chegam a Lisboa dois escravos, capturados a sul do Bojador, acontecimento descrito por Gomes Eanes de Zurara na Crónica dos Feitos da Guiné. O número de escravos negros rapidamente aumenta na cidade, passando a estar presentes em todas as casas, diferenciando-se ricos e pobres apenas pelo número de escravos que possuíam.

A presença dos negros em Lisboa e os testemunhos que a escravatura deixou na memória da cidade são o ponto de partida para este projeto desenvolvido pelo Gabinete de Estudos Olisiponenses, nascido de uma reflexão acerca do que são hoje as sociedades ibero-americanas, dos problemas e desafios que enfrentam.

A identificação de um conjunto de museus, arquivos, bibliotecas e de outras instituições da cidade de Lisboa e a existência de memórias e de património da escravatura, foram o ponto de partida para o convite a estes equipamentos para selecionarem, nas suas coleções, peças e/ou documentação que, de uma forma direta ou indireta, se pudessem relacionar com a escravatura negra.

Estes testemunhos e heranças recuperados, foram objeto de uma abordagem particular que fomentou uma variabilidade de leituras e reflexões relacionadas com o tema.

Mais de duas centenas de peças e documentos mostrados em pequenas exposições, ou destacados nas próprias exposições permanentes, ou ainda disponibilizados apenas em linha, permitem desvendar tópicos sobre o tráfico, o combate e abolição da escravatura, as questões económicas, as vivências e os quotidianos do escravo, o racismo, a legislação, tradições culturais e religiosas, ou ainda, entre outras matérias, olhar para a iconografia do africano. Um vasto património e uma parte da nossa História que se vai desvendando.

Com este projeto, que parte das representações do que a escravatura foi no passado, pretende-se contribuir para uma consciencialização dos equipamentos culturais, bem como contribuir para a construção de uma discussão do que, ainda no presente, significa a escravatura.

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25.04.2017 | by martalanca | escravatura, Memória africana, Testemunhos

The Parliament of Bodies, How does it feel to be a problem?

 

 Kassel April 27–29, 2017  

The Parliament of Bodies, the Public Programs of documenta 14, emerged from the experience of the so-called “long summer of migration” in Europe, revealing the simultaneous failure not only of modern representative democratic institutions but also of ethical practices of hospitality. The Parliament was in ruins. The real Parliament was on the streets, constituted by unrepresented and undocumented bodies resisting austerity measures and xenophobic policies.

The planet is going through a process of “counter-reform” that seeks to reinstall white-masculine supremacy and to undo the democratic achievements that the workers’ movements, the anti-colonial, indigenous, ecologist, feminist, sexual liberation, and anti-psychiatric movements have struggled to grant during the last two centuries. In this context, The Parliament of Bodies becomes a site of activism, alliance, and cooperation.

After eight months of activity in Athens, The Parliament of Bodies is gathering for the first time in Kassel calling for an anti-fascist, trans-feminist, and anti-racist coalition. The Parliament of Bodies takes W. E. B. Du Bois’s question “How does it feel to be a problem?” as a possible interpellation directed today at the “99 percent” of the planet, taking into consideration the process that African philosopher Achille Mbembé has called “becoming black of the world.” Whereas the modern colonial and patriarchal regime invented the “worker,” the “domestic woman,” the “black,” the “indigenous,” and the “homosexual,” today new government technologies are inventing new forms of subjection: from the criminalized Muslim to the undocumented migrant, from the precarious worker to the homeless, from the disabled to the sick as consumers of the industries of normalization to the sexualized worker, and the undocumented transsexual.

This performative gathering establishes no hierarchies between radically different knowledge, languages, and practices, between activism and performance, between theory and poetry, between art and politics: collectively, we experiment with the construction of a public space of visibility and enunciation. This is a gathering of those who have become a “problem” for today’s hegemonic discourse: we don’t share identities, we are bound by different forms of oppression, of displacement and dispossession more than by our skin color, our sex, gender, or sexuality. The Parliament of Bodies is not made of identities but of critical processes of disidentification.

(Paul B. Preciado)

iQhiya, The Portrait, 2016, Performance, photo Stathis Mamalakis iQhiya, The Portrait, 2016, Performance, photo Stathis Mamalakis

PROGRAM

Thursday April 27, 2017

FRIDERICIANUM

3 pm  Introduction by Adam Szymczyk and Paul B. Preciado
3:15 pm  Boris Buden, Fascism: A Crime in Search of Perpetrators
4 pm  iQhiya, Fresh off the Boat
4:45 pm  Ulrich Schneider, Facing History and Ourselves: Preserving Memory—Acting Today—Change for the Future
5:30 pm  Chto Delat, Here Me Burning
6 pm  Evelyn Taocheng Wang, Idle Chatter 2nd – Holzwege

7 pm  BREAK

8 pm  Dimitris Kousouris, Old and New Fascisms and Antifascisms
8:45 pm  Lerato Shadi, Dinonyane tse Pedi
9:15 pm  The Apatride Society of the Political Others (Max Jorge Hinderer Cruz, Nelli Kambouri, Margarita Tsomou), Integrated World Capitalism and the Ithagenia Condition: On Indigenous Knowledge in the European Crisis, Migration and Borders, the Coloniality of Contemporary Capitalism, and Self-Determined Otherness
10 pm  Zoe Mavroudi, The Witch Hunts of Athens: An Experiment for a New Europe
10:45 pm  Raúl de Nieves, La Mosca/The Fly

11:15 pm  BREAK

12:30 am  Adespotes Skiles, The Waltz of the Dirty Streets
1:30 am LOTIC

(Mattin, Unscheduled Interventions)

Friday April 28, 2017

FRIDERICIANUM

10 am–3 pm  Georgia Sagri, Attempt. Come
3 pm  Franco “Bifo” Berardi, Questions about the Double-Headed Monster That Is Destroying Life on the Planet, and How to Deal with It
3:45 pm  Grada Kilomba, Illusions
4:15 pm  Tatiana Roque, Back to the Closet! A Backlash Against Emerging Political Subjectivities
5 pm  Zülfukar Çetin, Bodily Autonomy of Refuged Sex Workers and the Moralization of the Sex of the Other
5:45 pm  María Galindo, Manifesto and How to Deal with the Feminist Insurrection

7 pm  BREAK

8 pm–10:30 pm ALLIANCES BETWEEN MINOR INSTITUTIONS
Stavros Stavrides, Emergent Common Spaces: Reinventing the Politics of Sharing
Anna Dević/WHW, From Partisan Exhibitions to Exhibitions of Partisanship
Gigi Argyropoulou, (Im)potential Resistances
Emanuele Braga, Beyond Work and Private Property, the Macao Experience as an Institution of the Commons
Maria Mitsopoulou and Mariza Avgeri, Clercking
Vasyl Cherepanyn, Thinking Under Attack: On the International Principles of Contemporary Antifascism
Olga Lafazani, Subverting the Borders Between Host and Hosted. The Everyday Life in City Plaza Project
Chto Delat (Dmitry Vilensky), To be a Dissident: Screening and Questioning

10:30 pm  BREAK

11:30 pm  Vaginal Davis, No One Leaves Delila
12:15 am  Boris Baltschun and Serge Baghdassarians, Backing Track
12:45 am  The Boy

(Mattin, Unscheduled Interventions)

Saturday April 29, 2017

FRIDERICIANUM

12 pm  Film screening, Aris ChatzistefanouFascism Inc, 2015, Greece, 73 min.   
 Directed by Aris Chatzistefanou, Greek with English/German subtitles

4 pm–6:30 pm ALLIANCES BETWEEN ANTIFASCIST MOVEMENTS FROM ATHENS AND KASSEL
Aris Chatzistefanou
Ayşe Güleç
Dimitris Kousouris
Thanassis Kampagiannis
Kassel postcolonial (Joshua Kwesi Aikins and Evelyn Wangui)
Forensic Architecture (Stefanos Lividis)
Magda Fyssa
Yannis Nifakos
The Society of Friends of Halit and The Initiative of 6th of April (Lilimor Kuht, Serdar Kazak, and Fritz Laszlo Weber)
Eleftheria Tompatzoglou
Natascha Sadr Haghighian
Niovi Zarampouka-Chatzimanou

7 pm  BREAK

8 pm   Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, An Alignment of Contested Bodies and Spaces: On Alterity, Asynchrony, and Heterogeneity
8:45 pm  Alfredo Jaar, It Is difficult
9:45 pm  Cecilia Vicuña, Breaking the Heart of Creation
10:30 pm  Schwabinggrad Ballett & Arrivati, Beyond Welcome

(Mattin, Unscheduled Interventions)

 

22.04.2017 | by martalanca | Documenta, Paul B. Preciado, The Parliament of Bodies

"AAH Room" Sarat Maharaj

 29.04. – 04.06.2017

29.04 | 16h00  Inauguração da exposição|17h00  Conferência: “The World Turned Upside Down: Art and Ethics in the Rise of the Stone Age South’, por Sarat Maharaj


Sarat Maharaj é um conceituado curador, historiador e teórico da arte que, desenvolvendo o seu trabalho entre Londres e Malmö, se dedica com particular enfâse à obra de Marcel Duchamp e de James Joyce. A ideia para o projeto “AAH Room” partiu de Sarat Maharaj, inspirando-se no modelo da sua sala de aulas quando estudava História da Arte numa universidade destinada a “negros de origem indiana” pelo regime do apartheid, em Salisbury Island (Durban, África do Sul), durante os anos de 1960. Na época, a sala revelava-se como um espaço híbrido, exibindo uma “pirâmide evolutiva” de artefactos, obras de arte e culturas que minava a insistência numa clara separação imposta pelo governo do apartheid.

Depois de uma primeira apresentação de “AAH Room” na Academia de Arte de Malmö (Suécia), foi desenvolvida uma nova versão para Lisboa, exibindo obras de arte de Pedro Barateiro, Harun Farocki, Ângela Ferreira, Renée Green, Allan Sekula e Heimo Zobernig, juntamente com artefactos e material documental de diferentes origens. Todos os objetos “equipam” a sala de aula de História da Arte de Sarat Maharaj, para metaforicamente a recriar no espaço Lumiar Cité, transformando uma sala do passado num contexto contemporâneo.

Um internalizado sistema eurocêntrico de classificação, organizando objetos por categorias ou compartimentos segregados, sugere universos paralelos e a sua exibição corporiza essa separação. No espaço Lumiar Cité interessa também perceber a que tipo de leituras e contraposições, provavelmente involuntárias, a que a exposição também se abre. A “AAH Room” torna-se mais híbrida, funcionando como espaço de exposição e, ao mesmo tempo, como sala de seminários, onde Sarat Maharaj, Ângela Ferreira e Manuela Ribeiro Sanches, entre outros, conduzem e discutem num cenário que convida a pensar: Como lidar com uma descolonização do conhecimento numa sociedade de amplo conhecimento, num mundo enciclopédico? Qual o proveito para a ideia de prática artística não como uma realista produção de conhecimento, mas o seu oposto – ignorância conhecedora enquanto método do “ignorantitis sapiens”?

Para mais informações, por favor contactar:

Carlos Alberto Carrilho | Tel + 351 21 352 11 55 | carlos.carrilho@maumaus.org | www.maumaus.org

Lumiar Cité, Rua Tomás del Negro, 8A

1750-105 Lisboa, Portugal

Terça a Domingo, 15h00 às 19h00 ou através de marcação

Carris: 798 paragem Rua Helena Vaz da Silva, 717 paragem Av. Carlos Paredes

Metro: Lumiar (saída Estrada da Torre)

 

 

21.04.2017 | by martalanca | Art and Ethics, Sarat Maharaj

Álbum de estreia de Nandele

Lançamento a 2 de Maio, no Centro Cultural Franco - Moçambicano 

Depois do aclamado Argolas Deliciosas, o beat maker e artista moçambicano Nandele lança o álbum Likumbi, onde explora “vértices, zonas obscuras que sempre existem”, como revelou numa entrevista.

O álbum cruza sonoridades diversas, influências do Trip hop ao Drum and bass, do
experimental ao Big beat, num percurso profissional de mais de 18 anos. Likumbi (ritos de iniciação no grupo étnico Makonde, em Mueda, de onde é originário o Nandele) é também, simbolicamente, uma iniciação na produção discográfica e uma emancipação numa trajectória que se foi impondo com singularidade no contexto moçambicano e regional. O álbum, que foi produzido nos últimos dois anos e será editado pela Kongoloti Records em Maputo, conta com os trabalhos de mistura e masterização de Grasspopers, participações de embrion e do sul-africano Dion Monti. Com doze faixas, a produção de Likumbi foi, como o ritual que designa, uma experiência com medos, hesitações e aprendizagem, e é também uma
sincera homenagem ao povo Makonde. Nandele diz ter “tido a certeza de que era este o caminho que seguiria ao fim de vários meses de dúvida”, não só pelos compassos que foi tomando como pela integração de elementos sonoros distintos em todo o processo. É, portanto, um álbum que oferece surpressa ao ouvinte,
da primeira à última faixa.
Likumbi, 2 de Maio, Centro Cultural Franco – Moçambicano, 19H30


Info: nandele.bandcamp.com

15.04.2017 | by martalanca | Moçambique, música, Nandele

Exposição "Visão Yanomani", de Claudia Andujar


“Visão Yanomami” é uma seleção do trabalho fotográfico de Claudia Andujar realizado entre os anos 70 e parte dos anos 80 do século XX.
A obra de Claudia Andujar sobre os Yanomami introduz questões da fotografia contemporânea dentro do espectro da iconografia dos povos indígenas no Brasil. A sua narrativa visual trouxe para os campos fotográficos predominantes (fotografia documental clássica, fotografia etnográfica e fotojornalismo) um olhar assumidamente pessoal, aliando intenções documentais a uma busca estética bastante apurada. Segundo a autora, a idiossincrasia da sua obra deve-se essencialmente à sua trajetória pessoal, pautada pela condição de minoria: “Sem dúvida, minha fotografia é marcada pelo meu passado. Um passado de guerra, um passado de minorias. Isso é algo que não só me preocupa, mas me perturba. É parte da minha vida. Me interesso muito pela questão da justiça e das minorias que estão tentando se afirmar no mundo, mas se deparam sempre com um dominador que procura apará-las. Mas existe também um outro lado, que é a estética, o equilíbrio, presentes nas minhas imagens. Nem sempre o lado social pode se juntar ao lado estético. Eu sofro por isso. Quando consigo juntar as duas coisas, me sinto aliviada.” (Andujar in Persichetti, 2000:15)
Curadoria Instituto Inhotim

Gozo, de Claudia Andujar.Gozo, de Claudia Andujar.
Exposição: 11 fevereiro › 15 abril 2017
Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico
Rua da Palma, 246
Segunda a sábado, das 10h às 19h_tel.218 844 060
https://www.facebook.com/arquivo.mun.lisboa

12.04.2017 | by marianapinho | Brasil, Claudia Andujar, fotografia, indígena, Visão Yanomani

Concerto Ninos du Brasil / Festa do Cinema Italiano

No dia 13 de abril, a 10ª edição da Festa do Cinema Italiano despede-se de Lisboa da melhor forma possível: a dançar! Depois da sessão de encerramento, com o filme “In Guerra per Amore”, apresentado por PIF (realizador do filme), o Cinema São Jorge abre as portas da Sala Manuel de Oliveira aos ritmos quentes do duo italiano Ninos du Brasil que, como o próprio nome indica, é fortemente inspirado pela música brasileira, assim como pela eletrónica e o punk. 
Tendo como base a percussão, os NINOS DU BRASIL assumem-se como uma guerra aberta à superficialidade e estupidez da música Pop, assim como a qualquer tipo de constrangimento na pista de dança. Envoltos em mistério, os seus concertos ao vivo são tão incendiários quanto lendários e o seu som, verdadeiramente particular, chamou a atenção de editoras de renome internacional como a DFA e a Hospital Productions.


ENTRADA LIVRE

mais informações, aqui.

12.04.2017 | by marianapinho | Cinema S. Jorge, Festa do Cinema Italiano, Ninos du Brasil