11ª MOSCA – Mostra Audiovisual de Cambuquira / 12 a 16 de julho de 2017 (Brasil)

Estão abertas até 12 de março as inscrições para a 11ª MOSCA – Mostra Audiovisual de Cambuquira. A 11ª edição da MOSCA acontecerá entre 12 e 16 de julho de 2017.
A Mostra Audiovisual de Cambuquira é uma mostra de filmes de curta-metragem que acontece na antiga sala de cinema de Cambuquira, cidade do Circuito das Águas no Sul de Minas. O antigo cinema permaneceu fechado por 20 anos e foi reaberto comoespaço cultural em 2001.A mostra que exibe também filmes internacionais, tem na produção brasileira de curtas-metragens o foco principal. O público participa elegendo por Júri Popular os melhores curtas da mostra nas categorias: MostraBrasil, Mostra Internacional, Mostra Infanto Juvenil (para curtas brasileiros e internacionais), e podem haver sessões temáticas, de acordo com a programação da edição, como a tradicional Sessão da MeiaNoite.
Além da exibição de curtas, a mostra conta com debates, oficinas, clubinho para crianças, Café da MOSCA eitinerâncias através do projeto MOSCA NA ESCOLA. A programação é gratuita.

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 12 DE MARÇO DE 2017
O regulamento e formulários estão disponíveis no site www.mostramosca.com.br.Podem ser inscritos filmes de qualquer categoria e gênero com duração máxima de 25 minutos.O caráter competitivo da 11ª MOSCA se dará apenas através do Júri Popular. Os espectadores poderão votarnos curtas ao final de cada sessão para escolher os premiados.

FILMES PREMIADOS PELO JÚRI POPULAR NA EDIÇÃO ANTERIOR – 10ª MOSCA (2015)
Melhor curta da Mostra Brasil - DO MEU LADO, Tarcísio Lara Puiati
2º lugar da Mostra Brasil - CAMA, MESA & BANHO, Pedro Paulo de Andrade
3º lugar da Mostra Brasil - MARIANE COM E, Fernando Sanches

Melhor curta da Mostra Internacional - BAILE DE FAMÍLIA | BAL DE FAMILLE, Stella di Tocco (França).
2º lugar da Mostra Internacional - CANÇÃO DE NINAR | PLANTER LES CHOUX, Karine Blanc (França).
3º lugar da Mostra Internacional - ISCAS E ANZÓIS | BAITS AND HOOKS, Luka Popadic (Sérvia).

Melhor curta da Mostra Infanto-Juvenil - A MOSCA | LA MOSCA, Marco Di Gerlando (Itália).
2º lugar da Mostra Infanto Juvenil - CHUVA, CHUVISCO, CHUVARADA, Thomas Larson (Brasil).
3º lugar da Mostra Infanto Juvenil - O BALÉ DA CHUVA, Henrique Faria (Brasil)

MOSTRAS PARALELAS
Melhor curta da Sessão da Meia Noite - O LABIRINTO DO FRENESI | EL LABERINTO DEL FRENESÍ,Raquel Quesada Giner (Espanha).

SERVIÇO11ª MOSCA – MOSTRA AUDIOVISUAL DE CAMBUQUIRADATA: 12 a 16 de julho de 2017
LOCAL: Av. Virgílio de Melo Franco, 481 – Cambuquira-MGREALIZAÇÃO: Antigo Cinema | Espaço Cultural Sinhá Prado
PROGRAMAÇÃO GRATUITA PARA PÚBLICO DE TODAS AS IDADES
CONTATO:info@mostramosca.com.br

27.02.2017 | by marianapinho | 11ª MOSCA – Mostra Audiovisual de Cambuquira, curta-metragem, júri popular

Colonialismo do Colonialismo: Um novo ciclo de cinema

2 de março / quinta-feira / 21h
Zona Franca dos Anjos (Rua de Moçambique, 52)

Colonialismo do Colonialismo:
Um novo Ciclo de Cinema na Zona Franca Nos Anjos desta vez focado no tema do Colonialismo e da “Descolonização”. O ciclo será composto por quatro filmes que decorrerão todas as quintas-feiras de Março.

O primeiro filme será “El Abrazo de la Serpiente” de Ciro Guerra, esta quinta-feira às 21h00. A cantina estará fechada para o evento mas teremos petiscos e bar aberto.

Entrada livre

Sinopse:
Theo (Jan Bijvoet) é um explorador alemão que, em 1909, procura a ajuda do xamã Karamakate (Nilbio Torres/Antonio Bolivar), o último sobrevivente conhecido da tribo dos Cohiuanos, para servir de guia no percurso do rio Amazonas. Gravemente doente, Theo busca a yakruna, uma planta sagrada com poderes curativos. Quase quatro décadas depois, o norte-americano Evans (Brionne Davis) lê os diários de Theo e resolve percorrer o mesmo trilho, de forma a descobrir e estudar a planta medicinal. Para isso, encontra-se com Karamakate. Durante todos estes anos, muita coisa mudou na paisagem amazónica e mais ainda no coração do velho índio…
Realizado pelo colombiano Ciro Guerra (“La Sombra del Caminante”, “Los Viajes del Viento”), um filme a preto e branco que se baseia nos diários de Theodor Koch-Grunberg (1872-1924), um explorador alemão que contribuiu para o estudo da mitologia, etnologia e antropologia dos povos indígenas da América do Sul (em particular dos Pemon, da Venezuela, e dos índios brasileiros da região da Amazónia). “O Abraço da Serpente” foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (Colombia).

27.02.2017 | by marianapinho | cinema, Ciro Guerra, colonialismo, Descolonização, El Abrazo de la Serpiente, zona franca dos anjos

Dupluvedupluvedupluve, de Mattia Denisse com Dois Dias edições

16 de Fevereiro (esta 5ª-feira), Bar Irreal, 19h30

Depois do lançamento do disco, do dardo, do anão e dos livros, Mattia Denisse e a Dois Dias edições lançam Dupluvedupluvedupluve, o website que abriga nas suas redes um dos tentáculos do projeto Duplo Vê. 
O lançamento concretiza-se no Bar Irreal, o espaço ideal para lançar um objeto «totalmente» virtual, no dia 16 de Fevereiro às 19h30. 
Bar Irreal
R. do Poço dos Negros 59

14.02.2017 | by martalanca | Dupluvedupluvedupluve, mattia denisse

Conferência // A ascensão da extrema-direita francesa e as memórias coloniais, por Benjamin Stora

10 de Fevereiro
18h | CIUL - Picoas Plaza

No próximo mês de Abril terão lugar em França as eleições presidenciais em que a disputa pelo Eliseu coloca pela primeira vez na linha da frente uma candidata da extrema-direita francesa. A centralidade da França na construção europeia, os atentados de que tem vindo a ser alvo e a contínua discussão no seu quotidiano sobre o social, o político e o religioso, convocam-nos para uma reflexão historicamente densa e aberta a novos paradigmas de pensamento e de interpretação. Benjamin Stora, historiador francês e atual presidente do conselho do Museu Nacional de História da Imigração (MNHI) – Palais de la Porte Dorée, em Paris, vem lançar esse desafio ao estabelecer as relações entre a ascensão da extrema-direita francesa e a herança colonial da República Francesa.

Nascido a 2 de dezembro de 1950 em Constantina, na Argélia, Benjamin Stora é Professor universitário, ensinou história do Magrebe contemporâneo (séculos XIX e XX), as guerras de descolonização e história da imigração magrebina para a Europa nas universidades de Paris 8, Paris 13 e no INALGO (Línguas Orientais, Paris).

Publicou cerca de trinta obras, entre as quais La gangrène et l’oublila mémoire de la guerre d’Algérie (1991), Le transfert d’une mémoire - De “l’Algérie française” au racisme anti-arabe (1999) e o livro-objeto Algérie 54-62. Lettres carnets et récits des Français et des Algériens dans la guerre (2010, Prémio Elle Documents). Recentemente publicou com o romancista Alexis Jenni (Prix Goncourt 2011), Les mémoires dangereuses (2016), obra onde retorna à relação entre a memória colonial e a ascensão da extrema-direita em França. Será precisamente esta temática que irá abordar na sua conferência, proferida em francês com tradução simultânea para português.

Benjamin Stora é convidado do Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra, através dos projetos europeus MEMOIRS – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias e CROME – Memórias Cruzadas, Políticas de Silêncio. As Guerras Coloniais e de Libertação em Tempos Pós-coloniais, financiados pelo European Reserach Council (ERC) e dirigidos respetivamente por Margarida Calafate Ribeiro e Miguel Cardina.

MEMOIRS estuda o impacto, na Europa de hoje, da transferência de memórias dos diferentes acontecimentos que conduziram ao final dos impérios de Portugal, França e Bélgica em África; CROME propõe-se analisar o modo como as guerras coloniais e de libertação têm sido recordadas, em Portugal e nas antigas colónias africanas, desde a queda do império e o advento das independências até aos dias de hoje.

Para mais informações ou obter o dossier de imprensa de Benjamin Stora:
Projeto MEMOIRS
Investigadora coordenadora | Margarida Calafate Ribeiro
memoirs@ces.uc.pt | |+ 351 239 855 570
margaridacr@ces.uc.pt

Projeto CROME
Investigador coordenador | Miguel Cardina
crome@ces.uc.pt | |+ 351 239 855 570
miguelcardina@ces.uc.pt

02.02.2017 | by marianapinho | Benjamin Stora, colonialismo, Europa, Extrema-direita, França, herança colonial, memória