Festival Músicas do Mundo 2016

O FMM Sines - Festival Músicas do Mundo é um festival de música realizado no concelho de Sines, Costa Alentejana, Portugal, todos os meses de julho. Organizado pela Câmara Municipal de Sines, é um festival de serviço público cultural povoado por espectadores-descobridores. Adotando “Música com espírito de aventura” como assinatura, define-se por uma programação exigente apresentada em cenários históricos e urbanos de grande beleza e autenticidade, próximos de uma costa com paisagem protegida. 

Castelo de Sines Castelo de Sines

ver programa 

21.07.2016 | by martalanca | Festival de Músicas do Mundo

Open call for curatorial proposals BIENALSUR

BIENALSUR has organized two open international contests for curatorial projects and artistic proposals to encourage the creation of projects that could not be conducted outside the exceptional setting of a biennial. In this regard, those proposals that intervene/interfere non-conventional sites, public urban spaces, etc. will be favored in order to build visual reference networks. The Biennial will thus become a milestone that signals the territory beyond conventional exhibition halls. The calls are open until August 31st, 2016.

What is BIENALSUR?

BIENALSUR is the 1st International Contemporary Art Biennial of South America. It takes place in 2016 and 2017. Next year, the main venues in Buenos Aires will be the Centro Cultural Kirchner, the MUNTREF and the Museo Nacional de Bellas Artes. Besides, this Biennial operates in collaboration with the cities of Tucumán, Córdoba, San Juan, Montevideo, Asunción, Bogotá, Lima, Sao Paulo, Santiago de Chile, Valparaíso, Rio de Janeiro, Quito, Cali, Berlin, Cotonou and Sydney, as well as other cities that will be incorporated later.

BIENALSUR is organized by the Universidad Nacional de Tres de Febrero.

Aníbal Jozami: General Director

Diana Wechsler: Curator and Conicet-UNTREF Researcher

More information and terms and conditions at www.bienalsur.org.

20.07.2016 | by martalanca | BIENALSUR

Open call for ideas for a web-series on migrations, development and human rightsOpen call for ideas for a web-series on migrations, development and human rights

The partners of the European project AMITIE CODE launch a call for ideas for the production of a web-series on migration, development and human rights.

The call is open to European independent audio-visual production companies, non governmental organisations and civil society ones, local organisations involved in decentralized cooperation and migrants integration, independent foundations.

The web series will be divided into 6 episodes to be filmed in the partner cities of Bologna (IT), Toulouse (FR), Hamburg (DE), Riga (LT), Loures – metropolitan area of Lisbon (PT), Seville/Andalusia (ES) and focused on:
1. The unequal relationships between developed and developing countries;
2. The global interdependency that causes every action (including individual consumer choices) to have an impact on developing and emerging countries;
3. The importance of Africa’s development for nowadays Europe;
4. The results of the development cooperation, and in particular of decentralised cooperation;
5. The migrations and the routes within Africa, Latin America and Asia, and from Africa, Latin America and Asia to Europe, with special attention towards the migration flows directly involving the partner cities;
6. The human rights standard and the impact of responsible consumption.

The selected idea/project will be awarded €65.000.

You can find further information on the call and the forms to participate on AMITIE CODE website www.amitiecode.eu
All forms and all the other requested material must be sent via certified e-mail to protocollogenerale@pec.comune.bologna.it  by the 1st of September 2016.

The partners of AMITIE CODE project are:

Municipality of Bologna (IT), GVC (IT), Emilia-Romagna Region (IT), FAMSI (ES), City of Loures (PT), Municipality of Reggio Emilia (IT), City of Toulouse (FR), Riga City Council (LV), University of Bologna (IT), CEI-IUL (PT), Sevilla Acoge Foundation (ES), ECCAR European Coalition of Cities Against Racism, Adult education college of Hambourg (DE), Latvian Centre for Human Rights (LV), Cittalia (IT).

17.07.2016 | by martalanca | development, human rights, migrations

JAMES "BLOOD" ULMER (EUA) Ciclo Mundos

15 Julho sexta - 21h30 | Teatro Trinda I Inatel 

Basta olhar para a história deste guitarrista de jazz para nos perguntarmos quantas vidas já não terá vivido. Nascido na Carolina do Sul em 1940, as cordas da sua guitarra acompanharam, a partir da década de 60, incontáveis bandas e artistas, do jazz ao R&B, do funk aos blues. Mas seria a sua ligação ao saxofonista Omette Coleman, que pela primeira vez integrou uma guitarra eléctrica na sua música, que o tornariam mítico. Ulmer desdenhou da segurança e do conforto de cada sucesso para mudar tudo. Aderiu ao método harmolódico de Ornette Coleman com o fito de ir mais além, estabelecendo uma nova forma de afinar o seu instrumento. Encheu o jazz de funk, de rock e mesmo de folk e até na cena norte-americana dos blues está a deixar marcas. Nenhum dos idiomas musicais da diáspora afro-americana sai incólume dos seus dedos: misturam-se, confundem-se e ficam profundamente renovados. É um gigante da música do século XX e deste início do XXI, independentemente de géneros e tendências.

14.07.2016 | by martalanca | Blues, Carolina do Sul, JAMES

ÂNGELA FERREIRA | Underground Cinemas & Towering Radios

21 Julho :: 18h30 - Inauguração

Underground Cinemas & Towering Radios reúne um conjunto de obras através das quais Ângela Ferreira (Moçambique, 1958) tem investigado, celebrado e problematizado as utopias descolonizadoras e revolucionárias do período eufórico de construção nacional em Moçambique, entre a independência em 1975 e o início da guerra civil em 1977. Na linha do pensamento de Frantz Fanon, Amílcar Cabral e Samora Machel, Ferreira examina o papel da cultura, nomeadamente do cinema e da rádio, na construção da nação e nas dinâmicas de colaboração internacionalista, em contexto de Guerra Fria e de luta anti-apartheid na África do Sul. Presta homenagem a este momento histórico através de uma prática investigativa e arquivística que recorre à escultura, ao vídeo, ao som, à fotografia, à serigrafia e ao desenho para revelar imagens e sons deste período que permanecem frequentemente esquecidos. As homenagens de Ferreira sob a forma de modelos e estudos para monumentos, normalmente incluindo várias versões, retêm uma qualidade de incompletude, abertura, mobilidade e desejo – mesmo quando se trata de instalações de grandes dimensões que passaram da experimentação do desenho e da maquete ao acabamento da escultura final. Estes arquivos e cartografias de revolução são monumentos em revolução (incompleta). A utopia moçambicana do período pós-independência, os seus esforços comunitários, internacionalistas e de bases para descolonizar a produção e a distribuição de imagens, e o impacto das suas ondas (de rádio) na luta anti-apartheid regressam dos seus futuros passados para indagar o presente. 

 

Underground Cinemas and Towering Radios gathers a set of works by means of which Ângela Ferreira (Mozambique, 1958) has been investigating, celebrating and problematizing the decolonizing and revolutionary utopias of the euphoric period of nation building in Mozambique, between the independence in 1975 and the beginning of the civil war in 1977. In line with the theories of Frantz Fanon, Amílcar Cabral and Samora Machel, Ferreira examines the role of culture, notably of cinema and radio, in the nation-building process and in the dynamics of internationalist collaboration, in a context of Cold War and of anti-apartheid struggle in South Africa. She pays homage to this historical moment by means of an investigative and archival practice undertaken through sculpture, video, sound, photography, serigraphy and drawing, in order to reveal images and sounds from this period, which often remain forgotten. Ferreira’s homages in the form of models and studies for monuments, usually including several versions, retain a quality of incompletion, openness, mobility and desire – even in the case of large installations, which have moved from the experimentation of drawings and maquetes towards the finish of the final sculpture. These archives and cartographies of revolution are monuments in (incomplete) revolution. The Mozambican post-independence utopia, its internationalist and grassroots communal efforts of decolonizing image production and distribution, and the impact of its (radio) waves on the anti-apartheid struggle return from their past futures to pose questions about (and to) the present.

 

13.07.2016 | by martalanca | ângela ferreira

Teatro GRIOT O lugar por onde a vaca passou

- Tu quem és?

- Que raça? 

O lugar por onde a vaca passou - a partir de Prometeu, Rascunhos e Agrilhoado - é uma produção do Teatro GRIOT com encenação de João Fiadeiro

O Teatro GRIOT convidou o coreógrafo João Fiadeiro, o artista visual Francisco Vidal e o designer de luz Eduardo Abdala para a criação de um espectáculo que procura o “território do meio, do intervalo e da suspensão...” (João Fiadeiro) como lugar de eleição, onde o espectador tem a sensação de ter entrado numa peça já em andamento e sem fim. Partindo de duas traduções distintas de “Prometeu Agrilhoado” de Ésquilo, especificamente do encontro com Prometeu, João Fiadeiro propõe-nos uma espécie de meta-diálogo entre traduções (entre tradutores), que se aproximam, se afastam e se cruzam, chegando mesmo a sobrepor-se de quando em quando.  Num deslocamento do foco, coloca-se o protagonismo na exilada vaca que se atravessa na vida do prisioneiro Prometeu.

- Pelo resto dos tempos

- Para sempre ficará entre os mortais

- os mortais contarão histórias acerca desta tua travessia.

- a grande fama da tua travessia.

- Ao lugar chamarão Bósforo

- Dela tirará o nome de Bósforo,

- por tua causa.

- a passagem da vaca.

- O lugar onde passou a vaca.

“Este teatro* não é bem um teatro*: é apenas uma ruína. Ruíram as palavras de uma língua que já ninguém fala e a que mesmo a mais escrupulosa erudição dos filólogos não mais voltará a dar inconsciente consciência de quem a falou; ruíram os textos corrompidos por copistas, corrompidos pela química, desfeitos para sempre; e se são ruínas sempre as palavras que noutra língua substituem as primeiras, é este teatro* ruína de uma ruína, corroído pelo tempo, pelas línguas, pela História.”  (Obra Completa de Ésquilo, Introdução Jorge Silva Melo)

*no original lê-se “livro”.

Data | De 20 a 31 de Julho’16 
Local | Teatro do Bairro
Morada | Rua Luz Soriano N.º 63 (Lisboa)
Hora | 21H30 (Qua. a Sáb.) 17H (Dom.)
Preço | 10€ (Normal) 7,50€ (C/desconto) 5€ ( +10 pax)
Reservas | 213 473 358 ou 913 211 263 (das 15H às 20H)
Encenação: João Fiadeiro;  Actores: Ana Rosa Mendes, Giovanni Lourenço, Margarida Bento, Matamba Joaquim; Cenografia: Francisco Vidal; Assistência a cenografia: Micael Costa; Design de luz: Eduardo Abdala; Figurinos: Inês Morgado; Sonoplastia: Carlos Neves; Fotografia: Magda Fernandes; Comunicação: UPF| Comunicação e Relações Públicas; Produção: Teatro GRIOT; Apoio à produção: Underground Railroad

13.07.2016 | by martalanca | Ésquilo, João Fiadeiro, teatro griot

Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas

33º Festival de Almada. Teatro-Estúdio António Assunção 

7 de Julho, às 19h30 // 8 de Julho, às 16h // 10 de Julho, às 15h

Construído a partir de uma intensa pesquisa ao longo de 4 anos, este projecto percorre mais de 80 anos da história de Portugal, centrando-se em três momentos/períodos cruciais: A Ditadura do Estado Novo, a Revolução do 25 de Abril de 1974, e o Processo Revolucionário que se lhe seguiu e a que alguns chamam PREC, enquanto outros chamam outras coisas mais depreciativas (mas ainda há quem se lembre dele com saudade). Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas questiona precisamente algumas das narrativas hegemónicas em circulação sobre estes acontecimentos, bem como algumas das contra-narrativas, algumas memórias consensuais construídas e replicadas e reescritas e revistas ao longo dos anos – contrapondo a isto uma ‘pequena memória’ – pessoal e privada – a partir de testemunhos de pessoas desconhecidas que viveram estes períodos e que, também elas, têm a sua história para contar.

Este espectáculo foi escrito e dirigido por Joana Craveiro, que o interpreta, em 5h de relatos, perplexidades e assombros vários.

fotografia de João Tuna.fotografia de João Tuna.
Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas esteve na lista dos melhores do ano 2014 dos jornais Expresso e Público e foi nomeado para melhor espectáculo do ano pela Sociedade Portuguesa de Autores. Recebeu o Prémio do Público do Festival de Almada.

Investigação, texto, direcção e interpretação: Joana Craveiro
Colaboração criativa e assistência: Rosinda Costa e Tânia Guerreiro
Figurinos: Ainhoa Vidal
Desenho de luz: João Cachulo
Produção: Cláudia Teixeira
Assistente de produção: Igor de Brito
Co-produção: Teatro do Vestido e Negócio/ZDB
Apoio: Citemor - Festival de Montemor-o-Velho e Festival Alkantara

Duração 5h (com refeição incluída)
No final de cada espectáculo haverá um debate com os espectadores.

Para mais informações, por favor consulte o site do Festival de Almada

05.07.2016 | by martalanca | 25 de abril, memória, Teatro do Vestido

Colonial Incarceration in the 20th Century: A Comparative Approach

The historiography on political incarceration during the modern colonial period from the late 19th century to the end of empire has demonstrated a remarkable dynamic over the last decades, in both theoretical and empirical terms. One of the best studied cases being South Africa and the establishment of the first political detention camps on African soil following the Boer War. Research on other European colonial contexts in British, French, Dutch, Belgian and Italian empires also revealed the frequent use of prison camps in Africa and Asia for the incarceration of members of opposition groups, persecuted in metropolitan and colonial contexts.

In the case of the Portuguese Third Empire, the incarceration of political prisoners was strongly identified with the metropolitan opposition to the Military Dictatorship and Estado Novo which created special prison camps for that purpose in the then colonies. The Tarrafal prison camp on the island of Santiago in the Cape Verde Islands, being the most notorious, was the subject of numerous international denunciations as the first Portuguese concentration camp. Although Africans from the Portuguese colonies were also imprisoned at Tarrafal, its association with metropolitan politics bestowed a strong symbolism and major visibility upon the camp. Except for a few recent studies, Portuguese historiography has mainly focused on metropolitan connections rather than colonial perspectives. Thus, the history of Portuguese colonial prisons in the 20th century remains largely unexplored. The growing historiography of colonial incarceration has tended to focus mainly on other Europeans empires in Africa and Asia.

The Institute of Contemporary History (IHC/NOVA University) and the Aljube Museum – Resistance and Freedom wish to mark the 80th anniversary of the inauguration of the Tarrafal prison camp in Cape Verde by organising a conference on the historiography of political incarceration in European colonies in the 20thcentury. The organizers welcome new research on the prisons and prisoner camps in former British, French, Dutch, Belgian, German and Portuguese colonial territories, as well as comparative and transnational perspectives on colonial incarceration in general. A selection of conference papers will be included in a special issue of an international peer reviewed journal. The International Conference will take place in Lisbon, 21-22-23 July 2016.

02.07.2016 | by claudiar | colonialism, international conference, tarrafal