Brasil by kristin capp

BRASIL is a photobook project that is the result of eight years of photographing culture, landscape, architecture and the visual magic I found in Rio de Janeiro, Sao Paulo and Salvador de Bahia. Made on analog film, the photographs are personal portraits that illuminate a fluid, syncopated, and complex contemporary Brazil, seen through the lens of my Rolleiflex camera.

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BACKGROUND  

I first traveled to Brazil to shoot stills for a documentary film on Capoeira in Salvador de Bahia. Moved by the energy of the African diaspora in Bahia, I was compelled to return to different regions of Brazil to shoot in both urban and rural locations. I lived in Rio de Janeiro and worked obsessively: photographing on back streets, on the beaches at night, and was especially drawn to the striking modernist architecture in Rio and Sao Paulo. A three-month artist residency at the Sacatar Foundation on the island of Itaparica in Bahia was a turning point in my life and work. I discovered that the work was expanding and would eventually take the form of a book.

THE WORK

After photographing for eight years in Brazil, the work is tightly edited and is ready to publish. Shot entirely on film with my Rolleiflex medium format camera, the silver prints made in the darkroom are already scanned, and the layout and design nearly complete. Selections of this work from Brazil have been exhibited at the National Art Gallery of Namibia, Windhoek; the Goethe Center in Salvador de Bahia, Brazil; the Bursa PhotoFestival, Turkey; Galerie Photo4, Paris, and Galeria Eduardo Fernandes, Sao Paulo. Many images in the book are in private and public collections in the United States, Brazil and in Europe.

 

30.09.2015 | by martalanca | Brasil, kristin capp, Photography

_ABOUT FOTO I Luanda

24 SETEMBRO

18h30 no Chá de Caxinde

Entrada Livre

O que é o _ABOUT FOTO ???
Vai ser uma serie Conversas Informais sobre a temática fotográfica, abertas ao publico em geral, fotógrafos, não fotógrafos, amantes da coisa fotográfica, simples apreciadores de fotografia ou não, com entrada gratuita em que o único objectivo é falar de FOTOGRAFIA.

Sessões mensais com dois convidados de mérito na área.

Os temas para esta primeira sessão _ABOUT FOTO:

A FOTOGRAFIA EM ANGOLA

  • Quem são os fotógrafos angolanos
  • As suas dificuldades
  • As suas limitações
  • A formação
  • As saídas profissionais

Os nossos convidados para a 1ª Edição do _ABOUT FOTO 24.SET são:

CARLOS LOUSADA FERNANDES, um dos fotógrafos mais antigos em actividade em Angola.

 

18.09.2015 | by martalanca | fotografia

Wole Soyinka e Léopold Senghor – Um Diálogo sobre a Negritude

um filme de Manthia Diawara
26.09 | 15h00 Inauguração e conferência no Lumiar Cité 27.09 - 08.11 | sessões às 15h00, 16h00, 17h00 e 18h00
Wole Soyinka Wole Soyinka Partindo de material de arquivo, o teórico e cineasta maliano Manthia Diawara organiza um diálogo imaginado entre Léopold Senghor, um dos fundadores do conceito de negritude, e Wole Soyinka, escritor nigeriano laureado com o Prémio Nobel da Literatura. O filme prova a relevância atual do conceito de negritude, confrontando o ponto de vista dos seus muitos críticos, não apenas para os processos de descolonização e independência das décadas de 1950 e 1960, mas também para a compreensão do nacionalismo nos contextos artísticos e políticos contemporâneos, a intolerância religiosa, o multiculturalismo, o êxodo africano e de outras populações do Sul, e as politicas migratórias xenófobas do Ocidente.

Coprodução: Goethe Institut / K’a Yéléma Productions (Paris) / Maumaus

Parceria: AFRICA. CONT / CML

Apoio: 
Institute of African American Affairs, New York University, EUA
INA – Institut national de l’audiovisuel, Paris, França
Johann Jacobs Museum, Zurique, Suíça 
Haus der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha
Cinema IDEAL

14.09.2015 | by martalanca | Wole Soyinka e Léopold Senghor – Um Diálogo sobre a Negritude

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa

Artistic Migrations In and Beyond Lisbon / Artist Talks

Curated by Ana Balona de Oliveira (CEC-FLUL/IHA-FCSH-UNL)

Conversa com Mário Macilau e Gabriela Salgado

Talk with Mário Macilau and Gabriela Salgado

15 Setembro, 19h / 15 September, 7pm HANGAR Centro de Investigação Artística

www.hangar.com.pt | +351 218 870 490

Mário Macilau’s ambitious path towards becoming a social documentary photographer began with a symbolically charged instance. At the age of fourteen, while walking down Vladimir Lenin Avenue in Maputo he shot his first image with a borrowed camera, capturing a woman selling cassava in a street market. From that site, marked by the name of a political leader whose revolution was imported to Africa, his personal utopia took him to travel the world as a professional photographer. The artist’s photographs, which unveil the human condition under the oppression of injustice and the hardship of poverty, have been exhibited internationally.

Gabriela Salgado

The photographic practice of Mário Macilau (Maputo, Mozambique, 1984) is a visual investigation focussing on identity, political, social and cultural issues. The main themes of his work have arisen from the combined experience of observation and memory of everyday surroundings in his home country, Mozambique. Often taking portraiture as a point of departure, Macilau has focussed on the way in which intimacy becomes the key to unlock a broader perspective or narrative, translated as the result of his working process. He has been investigating the complex realities of human labour and environmental conditions evolving over time, using his images as a form of visual confrontation with and a critical line of reflection on the real.

His work has been recognized by several awards (UNESCO-Aschberg for Visual Arts, Paris, 2015; AIR Award, Africa Centre, Cape Town & Fountainhead, Miami, 2015; VISA pour la Création, Institut Français, Paris, 2012; Crossing Point Residency, Les Rencontres d’Arles, 2012; Prix Pictet nomination, 2012; BES PHOTO nomination, 2011) and has been exhibited regularly in numerous solo and group exhibitions both in his home country and abroad. He was selected for participation in the 56th Venice Biennale, All the World’s Futures. His work has featured in leading art and photography publications and is included in several renowned collections worldwide. Mário Macilau participates in the artist residency programme ‘180° Artistas ao Sul’ at Hangar, Lisbon, in September 2015.

Gabriela Salgado is an Argentine-born curator based in London, where she obtained an MA in Curating Contemporary Art from the Royal College of Art. She has curated a large number of exhibitions and has lectured in over twenty countries. She specialized in Latin American art as Curator of the Collection of Latin American Art at Essex University, UECLAA (1999-2005) and was curator of Public Programmes at Tate Modern (2006-2011). She curated La Otra Bienal in Bogotá, Colombia (2013) and the 2nd Biennale of Thessaloniki, Greece (2009). She works internationally as curator and consultant and is currently directing a programme of exchanges between African and Latin American artists.

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa, organizado por Ana Balona de Oliveira, no âmbito de uma parceria entre o Centro de Estudos Comparatistas (CEC-FLUL/CITCOM/Deslocalizar a Europa/Cultura Visual, Migração e Globalização), o Instituto de História de Arte (IHA-FCSH-UNL/CASt) e o Hangar em Lisboa, é um ciclo de conversas com artistas, alguns dos quais em residência no Hangar no âmbito do programa de residências artísticas ‘180º Artistas ao Sul’, e outros convidados. Artistic Migrations In and Beyond Lisbon, organized by Ana Balona de Oliveira in a partnership between the Centre for Comparative Studies (CEC-FLUL/CITCOM/Dislocating Europe/Visual Culture, Migration and Globalization), the Institute for Art History (IHA-FCSH-UNL/CASt) and Hangar in Lisbon, is a series of conversations with artists, some of whom in residence at Hangar in the context of the artist residencies programme ‘180º Artistas ao Sul’, and other invited speakers.

 

13.09.2015 | by martalanca | Gabriela Salgado, Migrações Artísticas

Luanda e Maputo: o espaço urbano na literatura

Colóquio Internacional - 25 de Setembro, Sala 1, CES

Todas as cidades têm a sua história. Também assim Luanda e Maputo. Luanda, situada na costa atlântica, de influência arquitetónica e urbanística luso-brasileira. Maputo, situada à beira Índico, goza de outras influências que misturam África, Portugal e Índia com a matriz britânica, via a África do Sul. O mundo destas cidades é particularmente heterogéneo: nelas entrelaçam-se temporalidades, espacialidades e valores políticos. O arcaico convive com o moderno, o progresso com o tradicional e todas as épocas expressam e reclamam atenção histórica: a era pré-colonial, a ocupação costeira, o colonialismo moderno, a independência, a época pós-colonial. Esta mistura de temporalidades resultante da experiência de aportagem, seja comercial, seja depois aquela que conduziu ao colonialismo, à luta anti-colonial e à construção do Estado pós-colonial, tem um valor político na organização do espaço, nas relações de poder que aí são exibidas e nas sociabilidades que se geram. Considerando as imagens das cidades-capitais retratadas na literatura, percebemos a predominância de signos divergentes que jamais se anulariam deixando a História suspensa. Em Luanda, a Fortaleza de S. Miguel, as igrejas da cidade Alta ou as ruas da Baixa, ligadas ao comércio, abrem um rasgo histórico virado para um passado ligado ao colonialismo português, ao tráfico de escravos e ao comércio com o Brasil. Por outro lado, a contemplação dos musseques ou dos bairros de caniço em Maputo leva-nos para culturas locais que se organizaram em frentes de luta contra o colonialismo português e se comprometeram com a luta pela independência, como vemos exemplarmente na prosa de Luandino Vieira, António Cardoso, Costa Andrade e tantos outros em Angola, ou na poesia de José Craveirinha ou Noémia de Sousa em Moçambique.

O projeto que está na origem deste colóquio internacional – De São Paulo de Luanda a Luuanda, de Lourenço Marques a Maputo: capitais coloniais em tempos pós-coloniais- tem como objetivo geral a configuração e a análise das diferentes temporalidades acima evocadas e o seu reflexo e valor político no espaço urbano. Tendo em mente o conceito da cidade como texto e a de palimpsesto textual, traçamos os contornos da análise a fazer: a cidade/capital como espaço colonial; a cidade como espaço de resistência; a cidade como espaço fundador da nova nação.

Com a participação de especialistas portugueses e estrangeiros e vários estudantes de doutoramento do programa Patrimónios de Influência Portuguesa, este colóquio visa mostrar de forma intedisciplinar e dialogante o que se tem vindo a produzir cientificamente sobre estes espaços. Um agradecimento especial vai para o acompanhamento que nos foi dado pelo professor universitário e arquiteto moçambicano Júlio Carrilho e para o escritor angolano José Luandino Vieira.

PROGRAMA

10h00m – 10h45m: Abertura e apresentação do projeto

10h45m – 12h30m: 1ª Sessão

Presidência: Pires Laranjeira (FLUC)

Roberto Vecchi (Universidade de Bolonha)

Genius loci e a imprescritibilidade do mito: arquiteturas simbólicas em tramas urbanas pós-coloniais - Luanda e Maputo

Walter Rossa (DARQ-FCTUC/ CES)

Contos de duas cidades: património urbanístico e resiliência urbana

Margarida Calafate Ribeiro (CES)

Vozes literárias de Luanda e Maputo

Walter Rossa, Margarida Calafate Ribeiro e Nuno Gonçalves

A base de dados do projeto

14h00m - 16h00m: 2ª Sessão

Presidência: José Luandino Vieira

Sara Ventura da Cruz (DPIP-IIIUC/CES)

A construção de uma capital colonial: imagens da evolução urbana de Luanda (séculos XVI-XIX)

Phillip Rothwell (Universidade de Oxford)

A arquitetura do poder na representação da cidade de Luanda em Pepetela

Mónica Silva (DPIP-IIIUC/CES)

Vidas hipotecadas. Luanda pelas prisões

Júlia Garraio (CES)

Um corpo para fazer Luanda: reconfigurações da negra do interior na literatura angolana entre a segunda metade do século XIX e a guerra civil

16h15m-18h15m: 3ª Sessão

Presidência: Júlio Carrilho (FAPF, Universidade Eduardo Mondlane)

Nuno S. Gonçalves (DPIP-IIIUC/CES)

O espaço urbano da Mafalala: origem, evolução e caraterização

Francisco Noa (UniLurio)

Mafalala: memória de uma paisagem sociocultural

Fátima Mendonça (Universidade Eduardo Mondlane)

A poesia de José Craveirinha no roteiro poético da Mafalala

Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa

Considerações finais

13.09.2015 | by martalanca | literatura, Luanda, Maputo

"Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar"

  Apresentação de livro  
Orgs: Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa

24 de setembro de 2015, 18h00, Auditório 3, Fundação Calouste Gulbenkian | Lisboa

A apresentação do livro estará a cargo de Emílio Rui Vilar, Presidente do Conselho Geral da Universidade de Coimbra e membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, e de Alcir Pécora, Titular de Teoria Literária da UNICAMP.

O uso do plural no título deste livro, Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar, visa suscitar a pluralidade dos olhares sobre um objeto que resulta da composição de muitos outros. É, digamo-lo, a proclamação de um princípio multidimensional: não há um património com uma só origem, de um agente ou um grupo, que uma vez questionado dê sempre as mesmas respostas. Tudo depende do contexto a partir do qual se lança o olhar, sendo a influência portuguesa o operador comum que, com recurso à História, organiza e disciplina os limites, sem contudo os balizar. Influência nos diversos âmbitos e patamares da interculturalidade: formal e informal, administrativa ou espiritual, comercial ou migracional, colonial e pós-colonial.

Eis como, de forma muito sucinta, a problemática contemporânea do património nos apresenta dois desafios basilares: o reconhecimento de alteridades no seio de uma comunidade alargada e o desenvolvimento sustentável. No contexto do projeto que tem como eixo o programa de doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa, e de tudo quanto se tem vindo a constituir em seu redor, isso é material de fundação e inspiração.

in “Modos de Olhar”

Com organização de Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa , são autores nesta publicação, Ana Maria Mauad, António Sousa Ribeiro, Eduardo Lourenço, Francisco Bethencourt, Francisco Noa, Graça dos Santos, Helder Macedo, José Pessôa, Luísa Trindade, Luís Filipe Oliveira, Margarida Calafate Ribeiro, Maria Fernanda Bicalho, Miguel Bandeira Jerónimo, Mirian Tavares, Renata Araujo, Roberto Vecchi, Sandra Xavier, Sílvio Renato Jorge, Vera Marques Alves e Walter Rossa.

12.09.2015 | by martalanca | Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar

Da Descolonização ao Pós-Colonialismo: perspetivas pluridisciplinares

Call for papers - até 13 de setembro, 2015

De 1947 (independência da Índia) a 1990 (autodeterminação do Zimbabwe, 1980, e da Namíbia, 1990), chegou ao fim o que era normalmente descrito como o colonialismo moderno europeu na Ásia e em África. A vaga anticolonial varreu todo o planeta ao mesmo tempo que, nos anos do pós-2ª Guerra Mundial, as mudanças sociais e económicas sentidas no mundo ocidental produziram o Estado de bem-estar social, a cultura de massas e abriram caminho a uma nova etapa da globalização. O que parecia ser o triunfo da descolonização sobre a hegemonia ocidental, com toda a sua “energia, vitalidade e otimismo”, foi rapidamente absorvido pela “distribuição de poder no sistema mundial” (Lazarus, 2004). 
Este congresso está aberto a uma discussão multidisciplinar sobre : 
Diferentes processos económicos e políticos de descolonização (casos português, francês, britânico, holandês, belga, italiano, espanhol e sul-africano), assim como diferentes dimensões da “condição pós-colonial” (Baker et al., 1995; Young, 2012), incluindo: 
Fluxos demográficos migratórios e recomposição social em contextos de conflito anti-colonial e de descolonização formal 
A negociação de identidades nacionais em contextos pós-coloniais 
Relações Norte-Sul, uma avaliação crítica de programas de cooperação e respetivas doutrinas de desenvolvimento 
Usos coloniais e pós-coloniais do passado: memórias e representações dos conflitos e das transições 
Educação, Pós-Colonialismo e Globalização 
Descolonizações, literaturas e culturas 
Estamos, por isso, abertos à submissão de papers individuais, propostas de painéis e mesas redondas que incidam sobre qualquer um destes tópicos e linhas de investigação. 
REGRAS GERAIS 
INSCRIÇÕES 
Unidades de investigação associadas à organização: Instituto de História Contemporânea da FCSH/UNL (IHC/FCSH/UNL), Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE/FPCEUP), , Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) 

11.09.2015 | by martalanca | Descolonização, pós-colonialismo